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Biodireito: Fontes, Princípios e Questões Éticas

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EMENTA
1. Conceito e Nascimento do Biodireito. 
 	1.1. As Fontes Imediatas do Biodireito (Bioética e Biogenética). 
 	1.2. Os Elementos da Bioética. 
 	1.3. Princípios Fundantes (Beneficência, Não Maleficência, Autonomia e Justiça). 
 	1.4. Critério da Alteridade. 
2. Biodireito e a Tecnologia. 
 	2.1. Bioética, Biodireito e Humanismo Jurídico. 
 	2.2. Dignidade e Paradigma da Ordem Jurídica do Estado Democrático de Direito. 
 	2.3. Dilemas Éticos da Medicina Preditiva. 
3. Novos Paradigmas para o Microbiodireito. 
 	3.1. Microbioética Questões Ético-Jurídicas. 
 	3.2. Proteção à Vida Humana. 
 	3.3. Fontes do Biodireito. 
 	3.4. Bioética como Fonte Imediata. 
 	3.5. Biogenética como Segunda Fonte Imediata. 
 	3.6. Inviolabilidade Constitucional do Direito à Vida. 
 	3.7. Tutela Civil e Penal da Vida Humana. 
 	3.8. Princípio do Primado da Vida Humana. 
 	3.9. Direito ao Nascimento. 
 	3.10. Direito de Nascer. 
4. Aborto e Abortamento. 
 	4.1. Problemática Ético-Jurídica do Aborto. 
 	4.2. Abortamento. Conceito e Classificação. 
 	4.3. Incriminação da Prática Abortiva ao Longo da História do Direito. 
 	4.4. Abortamento Criminoso. 
 	4.4. Aborto Legal. 
 	4.6. A Questão da Anencefalia. 
5. Reprodução Humana Artificial e a Questão Populacional. 
 	5.1. Direito Reprodutivo-Sexual, Direito à Descendência e o Planejamento Familiar como Parâmetros da Política Populacional. 
 	5.2. Liberdade Sexual e Escolha de Métodos Anticoncepcionais. 
 	5.3. Esterilização Humana Artificial. 
 	5.4. Eugenia, Esterilização Terapêutica, Cosmetológica, por Motivo Econômico Social e Voluntário. 
6. AIDS e o Direito. 
 	6.1. Controle da Higidez do Sangue. 
 	6.2. Questões Ético-Jurídicas Suscitadas pela AIDS. 
 	6.3. Proteção Jurídica da Dignidade dos Portadores do Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV) e dos Doentes da Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS). 
 	6.4. Transfusão de Sangue: Responsabilidade. 
 	6.5. A Recusa da Aceitação da Transfusão de Sangue e o Princípio da Autonomia da Vontade. 
7. Biodireito e Questões da Estética Humana. 
 	7.1. Cirurgia Plástica ou Reparadora e Cirurgia Estética ou Cosmetológica e a Questão da Obrigação de Meio e de Resultado do Médico. 
 	7.2. Adequação do Sexo do Intersexual e do Transexual. 
 	7.3. Problemas Jurídicos Decorrentes da Mudança de Sexo. 
8. Transplante de Órgãos e Tecidos Humanos. 
 	8.1. Direito ao Uso de Partes Separadas do Próprio Corpo ou Alheio. 
 	8.2. Importância dos Transplantes de Órgãos e Tecidos. 
 	8.3. Legislação Brasileira e Transplantes. 
 	8.4. Aspectos Polêmicos da Lei nº 9.434/1997, Regulamentada pelo Decreto nº 2.268/1997 e Alterada pela Lei nº 10.211/2001. 
9. Direito à Morte Digna. Direitos do Paciente. Eutanásia, Distanásia, Ortotanásia e Mistanásia. 10. Experiência com Seres Humanos. 
 	10.1. Tribunal de Nüremberg. 
 	10.2. Engenharia Genética.
 	10.3. Clonagem. Patentes de Material Genético. 
11. Relação Médico-Paciente. Consentimento Livre e Esclarecido. Escolas de Sigilo Profissional. 12. Reprodução Humana Assistida. 
13. Macrobiodireito. 
 	13.1. Crise Ambiental e Ecodesenvolvimento. 
 	13.2. Constitucionalismo Ecológico e Direito Ambiental. 
 	13.3. Biodiversidade e Preservação de Ecossistemas. 
 	13.4. Flora e Fauna, Uma Visão do Biodireito. 
 	13.5. Estrutura dos Sistemas de Sobrevivência da Espécie Humana. 
 	13.6. Meio Ambiente e Preservação da Biodiversidade dos Ecossistemas.
10/02/2017 – Ementa e Introdução
1) Biodireito
 	1.1) Conceito: 
 	1.2) As Fontes Imediatas do Biodireito: como sabemos, o ser humano sempre tenta desvendar os mistérios da vida, desde da antiguidade através de mitos e ritos e até os tempos atuais, através da tecnologia. Temos duas fontes imediatas sendo a Biogenética (que é o estudo das características hereditárias do indivíduo que visa o melhoramento da espécie) e a Bioética (é uma nova ciência que se preocupa em evitar uma possível desumanização nos procedimentos de laboratório, como nos procedimentos da Biogenética). 
 	1.3) Princípios Fundantes: 
 			1.3.1) Beneficência: refere-se à obrigação ética de maximizar o benefício e minimizar o prejuízo. O profissional deve ter a maior convicção e informação técnica possíveis que assegurem ser o ato médico benéfico ao paciente (ação que faz o bem).
 			1.3.2) Não Maleficência: estabelece que a ação do médico sempre deve causar o menor prejuízo ou agravos à saúde do paciente (ação que não faz o mal).
 			1.3.3) Autonomia: os indivíduos capacitados devem deliberar sobre suas escolhas pessoais, devam ser tratados com respeito pela sua capacidade de decisão. As pessoas têm o direito de decidir sobre as questões relacionadas ao seu corpo e à sua vida. Quaisquer atos médicos devem ser autorizados pelo paciente
 			1.3.4) Justiça: estabelece como condição fundamental a equidade: obrigação ética de tratar cada indivíduo conforme o que é moralmente correto e adequado, de dar a cada um o que lhe é devido. O médico deve atuar com imparcialidade, evitando ao máximo que aspectos sociais, culturais, religiosos, financeiros ou outros interfiram na relação médico-paciente
 	1.4) Critério da Alteridade: A palavra alteridade, que tem o prefixo alter do latim possui o significado de se colocar no lugar do outro na relação interpessoal, com consideração, valorização, identificação e dialogar com o outro. Inicialmente o termo alteridade parte do pressuposto básico de que todo o homem social interage e interdepende de outros indivíduos. O fundamental princípio da alteridade significa que a pessoa é o alicerce de toda reflexão e de toda prática bioética. Portanto, a alteridade significa o respeito pelo outro, trata-se de aprender a conviver com as diferenças, buscando equilíbrio entre os diversos pontos de vista.
É, assim, que se dá a alteridade e, por isso, ela permite não só a fundamentação, mas, também, a estruturação e a articulação dos conteúdos da Bioética.
17/02/2017 – Não teve aula
20/02/2017 – Reposição de Aula
2) Novos Paradigmas para o Microbiodireito. 
 	3.1. Microbioética Questões Ético-Jurídicas. 
 	3.2. Proteção à Vida Humana. 
 	3.3. Fontes do Biodireito. 
 	
 
 	
24/02/2017
3.4. Bioética como Fonte Imediata. 
 	3.5. Biogenética como Segunda Fonte Imediata. 
 	3.6. Inviolabilidade Constitucional do Direito à Vida.
	3.7) Tutela do Direito a Vida
 	 	 3.7.1) Teoria Natalista: diz que só têm direitos quando a pessoa nasce. Ela anula os direitos fundamentais do nascituro. Já não é mais usada, porque ela diz que só conta com o nascimento com vida. O inicio do artigo diz do nascimento com vida, mas, dá para observar que em seguida há um “MAS”, o que indica que a mais aceita é a Concepcionista, há direitos para quem nasceu ainda. Os civilistas preferem considerar essa teoria, como Silvio Venosa.
 Art. 2º A personalidade civil da pessoa começa do nascimento com vida; mas a lei põe a salvo, desde a concepção, os direitos do nascituro.
		3.7.2) Teoria da Personalidade Condicional: determinados direitos só se adquirem com o nascimento com vida. Os direitos que só consideram com o nascimento com vida, como os direitos patrimoniais. Bem parecida com a natalista, e está mais ligada a uma teoria patrimonialista. Também não é muito aceita, pois só considera no nascimento com vida. Ela tem uma condição suspensiva, para que ocorra um evento, é necessário que certa coisa aconteça (nascimento com vida).
 	 	2.7.3) Teoria Concepcionista: se divide em dois direitos da personalidade: material (direitos patrimoniais) e formal (imagem, nome, honra, vida). Os direitos formais são destinados desde o nascituro até o natimorto. Já os direitos materiais, somente ao que nasce. Essa é a mais válida, basta que ele exista dentro da barriga da mãe, para ser válido. Silmara Juny Chinellato defende essa tese, que diz que até os que não nasceram tem direitos, como dano moral (caso da Wanessa Camargo e o bebê que não havia nascido), alimentos gravídios, seguro DPVAT.
 	3.8) Principio primado da Vida Humana:assegura que a vida tem prioridade sobre qualquer coisa, prevalecendo assim, sobre todos os outros princípios ou normas do ordenamento jurídico. Nesse sentido, é pertinente dizer que quando houver qualquer tipo de conflito entre os dois direitos, deve ser preservado o primado direito mais importante. Essa perspectiva expressa bem como o Direito, a partir de suas concepções fundamentais, atua decisivamente nas questões que são consideradas relevantes em cada etapa do desenvolvimento da vida do ser humano. Cabe salientar que o ser humano não pode dispor de sua própria vida, pois ele não vive para si, mas sim, para cumprir uma função na sociedade, sendo então, ineficaz qualquer manifestação de vontade que possa por em risco esse direito. Ademais, qualquer projeto de lei que vise interromper ou excluir esse direito será tido como inconstitucional, não sendo se quer suscetível de emenda, nos termos do art. 60, § 4º da Constituição Federal.
03/03/2017
10/03/2017
 	4.5) Classificação de Aborto
 	 	- Auto Aborto: quando a mulher toma algumas atitudes para poder abortar.
 	 	- Aborto provocado por terceiro com consentimento da gestante: quando a mulher vai até uma clinica e pede para alguém realizar o aborto para ela.
 	 	- Aborto Peritencional: não sabe que a pessoa está grávida e faz algo sem querer que leva ao aborto, ou seja, não há intenção de provocar o aborto. Alguns doutrinadores classificam como doloso com resultado culposo.
4.6) Tipos de Aborto
 	 	- Terapêutico: para salvar a vida da mãe.
 	 	- Sentimental: caso de estupro, onde a mãe não quer um filho do estuprador.
 	 	- Eugênico: o Estado não tem recursos financeiros para amparar a criança que irá nascer com aquela doença, como no caso do Zika Vírus.
5) Reprodução Humana Artificial e a Questão Populacional. 
 	Direito Reprodutivo-Sexual:
 	Direito da Concepção: se tinha um casal de Síndrome de Down, não poderiam ter um relacionamento afetivo normal, e isso gera discussão, porque por causa da deficiência não deixavam o casal ter filhos. Mas por isso, hoje há o Direito da Concepção, ou seja, o Estado não pode decidir se o casal terá uma vida sexual ou não.
 	Direito à Descendência: 
 	Planejamento Familiar como Parâmetros da Política Populacional: só lembrando o que é o planejamento familiar.
 	§ 7º Fundado nos princípios da dignidade da pessoa humana e da paternidade responsável, o planejamento familiar é livre decisão do casal, competindo ao Estado propiciar recursos educacionais e científicos para o exercício desse direito, vedada qualquer forma coercitiva por parte de instituições oficiais ou privadas.
Liberdade Sexual e Escolha de Métodos Anticoncepcionais. 
Esterilização Humana Artificial. 
Eugenia 
Esterilização Terapêutica, 
Esterilização Cosmetológica por Motivo Econômico Social e Voluntário: quem não se permite a ficar gravida porque se preocupa com a beleza, então porque não quer ficar gravida, se esteriliza.
Esterilização por Motivo Econômico Social:
Esterilização Voluntária devido ao Planejamento Familiar: 
17/03/2017
Violência Obstétrica
Pegar um caso interessantes para necessariamente expor e apresentar na sala.
AIDS: é uma sigla em inglês, ele é o vírus da imunodeficiência humana, ataca o sistema imunológico responsável por defender o organismo de doenças. Ter o vírus HIV é diferente de ter a doença AIDS.
AIDS e o DIREITO:
Controle da higidez do sangue:
 	- Clinica Médica e Hematologista: responsabilidade civil, se não for realizado testes para verificar a existência de vírus. 
 	- Rede Pública: responsabilidade do Estado.
Tipos de Exame: os teste de HIV são realizados pela Fundação Oswaldo Cruz.
Questões Ético-Jurídicas a respeito da AIDS:
 	- Não precisa dizer que uma criança tem AIDS quando chegar na escola;
 	- Não precisa dizer que tem AIDS quando chega no trabalho;
Fica na escolha da pessoa se ela quer falar ou não que tem AIDS. 
Transfusão de Sangue – Testemunha de Jeová
 	- Adequação
 	- Necessidade
 	- Proporcionalidade em Sentido Estrito

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