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O Relatório Belmont, em 1978, enunciou os chamados princípios gerais da Bioética. Relativamente a esses 
princípios, é CORRETO afirmar: 
 
 
O princípio da beneficência está inserido no entendimento de que todos devem ter acesso igualitário a 
ações de saúde. 
 
A não-maleficência significa que a pessoa pode decidir não se submeter a tratamento desnecessário. 
 O princípio da justiça significa a ideia de que o médico não deve agir para causar lesão ao paciente. 
 
Havendo conflito entre os princípios, sempre prevalecerá a autonomia 
 Beneficência significa um agir, com base no Juramento de Hipócrates, buscando o melhor benefício com 
o menor risco. 
 
 
 
 
 2a Questão (Ref.: 201608867476) Fórum de Dúvidas (1 de 8) Saiba (0) 
 
3.) O principialismo rege os principais conceitos bioéticos, sendo este um conjunto de reflexões que postulam: 
 
 As diretrizes de condutas a serem tomadas em cada caso, sendo que cada princípio, cita-se: Autonomia, 
Justiça, Beneficência e Não-maleficência; deve ser amplamente discutido visando a melhor tomada 
decisão. 
 
Que o princípio da beneficência e o da não-maleficência regem os mesmos aspectos, sendo apenas um o 
reforço do outro, sem que haja condições e particularidades específicas que distinguam o real conceito de 
ambos. 
 Que o princípio da não-maleficência é pouco fundamentado, sendo este o menos preponderante dos 
princípios. 
 
Que cada sociedade deve reger seus próprios conceitos, baseados em referências sócio-demográficas, 
políticas, culturais e religiosas. 
 
Que a justiça deve sempre favorecer os mais preparados e dotados de capacidade de argumentação. 
 
 
 
 
 3a Questão (Ref.: 201608141643) Fórum de Dúvidas (1 de 8) Saiba (0) 
 
Muitas questões têm sido ojeto de polêmica, principalmente quando se fala de ações ou soluções éticas. Nesse 
sentido assinale a opção que melhor reflete a aplicação da ética na solução desses dilemas bioéticos: 
 
 
As inovações trazidas pela biotecnologia e pela biomedicina devem, num primeiro momento, ser alvo de 
considerações éticas. Mas, num segundo momento, é necessária a sua incursão pelo mundo da economia 
e da política, pois estes serão capazes de traçar moldes concretos do que seja 'mínimo ético' perseguido. 
 
As inovações trazidas pela biotecnologia e pela biomedicina devem ser alvo apenas de considerações 
éticas. 
 As inovações trazidas pela biotecnologia e pela biomedicina devem, num primeiro momento, ser alvo de 
onsiderações éticas. Mas, num segundo momento, é necessária a sua incursão pelo mundo do direito, 
pois este será capaz de traçar moldes concretos do que seja 'mínimo ético' perseguido 
 
As inovações trazidas pela biotecnologia e pela biomedicina não devem, num primeiro momento, ser alvo 
de considerações éticas, pois é necessária apenas a atuação do direito. 
 
A solução dos dilemas bioéticos dependem apenas de vontade política dos legisladores e não de 
princípios éticos sem normativade. 
 
 
 
 
 4a Questão (Ref.: 201608176195) Fórum de Dúvidas (8) Saiba (0) 
 
Desde quando o homem passou a ter poderes médicos sobre a vida humana, questionamos os seus limites. 
Esses limites são tema de estudo da ética e da moral e, como consequência, da própria Bioética. Nesse 
contexto, analise as proposições seguintes e, após, assinale a opção CORRETA: I - Encontramos no Juramento 
de Hipócrates, datado do século V a.C., indicações de como a conduta médica deveria se pautar. II - Os limites 
da ação humana, em especial na pesquisa com seres humanos, foram objeto de questionamento no julgamento 
realizado pelo Tribunal de Nuremberg. III - As novas tecnologias, devido a seu pioneirismo tecnológico e 
científico, não estão submetidas à ética. 
 
 
As proposições II e III estão corretas. 
 As proposições I e II estão corretas. 
 As proposições I e III estão corretas. 
 
Apenas a proposição II está correta. 
 
Apenas a proposição I está correta. 
 
 
 
 
 5a Questão (Ref.: 201608869183) Fórum de Dúvidas (8) Saiba (0) 
 
Os Testemunhas de Jeová são um caso prático de discussão bioética nas questões médicas. Os praticantes 
desta religião não autorizam a prática da transfusão de sangue por conceitos religiosos. Este direito contrasta 
com o Código de Ética Médico e os princípios do Ato Médico, contrapondo a vontade do enfermo e a necessidade 
deste procedimento terapêutico. De acordo com os princípios da bioética, qual a "principal" fundamentação que 
sustenta o indivíduo religioso para a não realização da transfusão, e qual fundamentação sustenta o Ato Médico 
para a realização do referido procedimento terapêutico, respectivamente? 
 
 Autonomia e Beneficência 
 Beneficência e não-maleficência 
 
Beneficência e Justiça 
 
Não-maleficência e Justiça 
 
Justiça e Não-maleficência 
 
 
 
 
 6a Questão (Ref.: 201608174932) Fórum de Dúvidas (8) Saiba (0) 
 
A forma como as discussões bioéticas são tratadas difere muito entre os países, pois há, também, a influência 
da cultura e de questões sociais. Assim, podemos identificar algumas diferenças marcantes entre os sistemas 
europeu, anglo-americano e latino. No contexto, assinale a alternativa que corresponde ao sistema latino. 
 
 O modelo latino-americano privilegia a justiça, a equidade e a solidariedade, sem desconsiderar a 
vontade do paciente. 
 O modelo latino-americano foi dominante nos primórdios da Bioética. Contudo, vem sofrendo 
forte influência europeia, asiática e norte-americana. 
 
Não há um modelo latino, apenas o norte-americano. 
 
Privilegia mais a fundamentação. 
 
É acusado de conferir uma parcela demasiadamente extensa de autonomia ao paciente. 
 
 
 
 
 7a Questão (Ref.: 201608174934) Fórum de Dúvidas (8) Saiba (0) 
 
Várias tentativas foram realizadas no sentido de dar-se normatividade a lguns procedimentos bioéticos. Nesse 
sentido , o Diploma normativo que melhor se aplica à preocupação com a maipulação do patrimônio genético 
humano é: 
 
 
Declaração Universal dos Direitos Humanos das Gerações Futuras. 
 Código de Nuremberg. 
 Declaração Universal do Genoma Humano (UNESCO). 
 
Carta de São Francisco (ONU). 
 
Juramento de Hipócrates. 
 
 
 
 
 8a Questão (Ref.: 201608174929) Fórum de Dúvidas (8) Saiba (0) 
 
A partir de experimentos realizados com seres humanos, sobretudo durante a II Guerra Mundial, percebeu-se a 
necessidade de definir-se condutas básicas na realização dessas experiências. Mas, só apenas em 1978 foi 
elaborado um documento que continha esses procedimentos, o Relatório Belmont. Sobre o tema, é CORRETO o 
que se afirma em: 
 
 
O consentimento informado, nesses casos, seria dispensado em caso da pesquisa ser feita com 
incapazes. 
 Não seria admitida a realização de pesquisas com seres humanos sem que houvesse o devido 
consentimento informado. 
 Atualmente, em função dos avanços legislativos, os princípios gerais da Bioética não têm 
aplicação no Brasil. 
 
No Brasil, apesar da adoção dos princípios, sempre prevalecerá a vontade como elemento 
decisivo para a realização da pesquisa, independentemente de qualquer outro fator. 
 
Apesar de depender do caso concreto, a lei pode autorizar a realização de pesquisas com seres 
humanos, contra a vontade do indivíduo, por entender que não há violação de nenhum princípio 
bioético. 
Pela primeira vez, cientistas brasileiros poderão remunerar mulheres por entrega de óvulos para pesquisa. 
Considerando o ordenamento jurídico brasileiro, essa prática seria permitida? 
 
 
Sim, desde que haja o consentimento livre e esclarecido do marido ou companheiro. 
 Não, pois não há possibilidade de remuneração por entrega de material biológico, em razão do 
princípio da solidariedade e da não-comercialização 
 
Sim, não havendo a necessidade de consentimento livre e esclarecido, somente um termo de 
autorização. 
 Sim, desde que haja consentimento livre e esclarecido. 
 
Sim, pois há autorização expressa na legislação.2a Questão (Ref.: 201608877448) Fórum de Dúvidas (0) Saiba (0) 
 
O racismo, assim como a injúria racial são considerados crime sendo passíveis de punição de âmbito legal, 
estando embasados na Constituição Brasileira nas leis 2.848 e 7.716 do Código Penal. Também são atitudes 
passíveis de discussões bioéticas, uma vez que ferem seus princípios em relação aos descriminados das formas 
mais diversas, dependendo de cada caso de injúria ou ato racista. Qual dos princípios bioéticos podemos 
considerar como o primeiramente infringido ou lesado quando tratamos de atos de racismo e injúria racial? 
 
 
Nenhuma das alternativas está correta. 
 Justiça 
 
Não-maleficência 
 
Beneficência 
 Autonomia 
 
 
 
 
 3a Questão (Ref.: 201608232239) Fórum de Dúvidas (0) Saiba (0) 
 
Na construção do que se denomina ¿Biodireito¿, que para alguns autores é um novo ramo do Direito, 
encontraremos normas que se apresentam no âmbito dos direitos da personalidade, dos direitos fundamentais e 
humanos. Nesse contexto é possível afirmar: 
 
 
Que o Biodireito não foi formado contemplando os aspectos bioéticos relacionados às condutas dos 
profissionais das áreas de biociências. 
 O Biodireito, enquanto ramo autônomo, não considera os chamados biodireitos fundamentais como 
base de sua formação. 
 
Que a formação de um Biodireito não depende de abordagens relativas aos demais ramos do direito. 
 
Que o Biodireito não contempla direitos não positivados na Constituição da República. 
 Que os direitos da personalidade têm por objeto os atributos físicos, psíquicos e morais da pessoa em 
si e em suas projeções sociais, e são trabalhados no âmbito do Direito Civil. 
 
 
 
 
 4a Questão (Ref.: 201608141638) Fórum de Dúvidas (0) Saiba (0) 
 
Considerando que os direitos da personalidade são caracterizados como intransmissíveis, marque a afirmação 
VERDADEIRA: 
 
 
A doação de órgãos intervivos não é considerada um caso de transmissibilidade de poderes vinculados 
aos direitos da personalidade. 
 Apenas o direito à imagem é considerado caso de transmissibilidade de poderes vinculados aos direitos 
da personalidade. 
 Em alguns casos, pode-se admitir a transmissibilidade de poderes vinculados a determinados direitos da 
personalidade 
 
São sempre transmissíveis. 
 
A regra da intransmissibilidade não admite nenhuma exceção. 
 
 
 
 
 5a Questão (Ref.: 201608232343) Fórum de Dúvidas (0) Saiba (0) 
 
A Constituição Federal elenca, entre os direitos fundamentais, o direito à vida. Podemos conceber que a 
proteção conferida ao direito à vida é a de não a ter interrompida por ato de outrem. Assim, é correto: 
 
 
A proteção do estado, no que concerne à vida humana, tem como principal elemento de justificativa a 
tutela patrimonial dele decorrente. 
 A tutela penal do direito à vida não abrange o infanticídio. 
 
A tutela legal que dá efetividade ao direito à vida não é aplicada ao nascituro, apenas ao nascido com 
vida. 
 
Mesmo não sendo enquadrado entre os chamados direitos fundamentais, o direito à vida é amparado 
pelo Código Penal. 
 Na forma da Pacto de San José, do qual o Brasil é signatário, Toda pessoa tem o direito de que se 
respeite sua vida. Esse direito deve ser protegido pela lei e, em geral, desde o momento da concepção 
 
 
 
 
 6a Questão (Ref.: 201608232346) Fórum de Dúvidas (0) Saiba (0) 
 
Após ser consultado por um médico, Mévio é informado, oralmente, que tem dores localizadas e que o 
tratamento recomendado é a medicação que prescreveu na receita. Saindo do consultório, Mévio compra os 
remédios a passa a tomá-los conforme prescrito. Pode-se dizer que a conduta de Mévio caracteriza: 
 
 
Uma violação ao princípio do consentimento informado e beneficência. 
 O consentimento informado que, no caso, deu-se tacitamente. 
 A consagração do princípio da justiça. 
 
Uma violação apenas ao princípio da beneficência. 
 
Apenas a presença da autonomia da vontade. 
 
 
 
 
 7a Questão (Ref.: 201608892960) Fórum de Dúvidas (0) Saiba (0) 
 
A Constituição Federal de 1988, em seu artigo 5º, respalda a liberdade das pesquisas científicas, porém, esta 
ainda deve possuir restrições e limitações. Prova disto está embasada na própria Constituição, como por 
exemplo o que fundamenta o Decreto 55.91\05 que regulamenta a Lei 11.105 de 2005 sobre organismos 
geneticamente modificados. Apenas uma afirmativa abaixo NÃO FUNDAMENTA a motivação de haver controle 
regimentar legal nas pesquisas, principalmente com seres humanos, animais, e que envolvam o meio ambiente. 
Assinale-a. 
 
 
Devido aos valores constitucionais da pessoa. 
 Devidos aos bens jurídicos de um cidadão, como a integridade física e psíquica. 
 
Devido ao direito fundamental de cada indivíduo, como a vida. 
 Para garantir os valores pagos àqueles que doam órgãos. 
 
Respeito à dignidade humana. 
 
 
 
 
 8a Questão (Ref.: 201608176197) Fórum de Dúvidas (0) Saiba (0) 
 
A liberdade de pesquisa está prevista no inciso IX do art. 5º da CRFB. No contexto dessa liberdade 
constitucional: 
 
 Na hipótese de conflito entre esse direito e outros, como o direito à vida e à integridade física, deve-se 
aplicar a técnica da ponderação. Além disso, deve-se frisar que a liberdade de pesquisa não pode levar à 
¿coisificação¿ do ser humano . 
 Entende-se que o direito à liberdade de pesquisa não entra em conflito com nenhum outro direito 
fundamental. 
 
Para dar efetividade a esse direito, é necessário afastar o princípio da autonomia da vontade. 
 
Mesmo para aqueles que entendam haver a possibilidade de conflito com outras disposições 
constitucionais, este é solucionado a favor da pesquisa, pois esse direito é superior aos demais, por visar 
a saúde das pessoas. 
 
A doutrina, sem exceção, entende que a liberdade de pesquisa não pode ser limitada. 
Com relação à antecipação terapêutica do parto, tomada em cotejo com o direito à vida, é correto o que se 
afirma em: 
 
 O direito ao corpo não pode ser usado como argumento para a prática indiscriminada do aborto. Este só 
poderia ser legalmente realizado na forma prevista no próprio ordenamento jurídico. 
 Segundo o posicionamento do STF, só se admite a antecipação do parto nas hipóteses de estupro. 
 
Não há qualquer indicação no ordenamento jurídico brasileiro permitindo o aborto, pois entende-se que 
este contraria o princípio fundamental do direito à vida. 
 
Na hipótese, a partir da ponderação de interesses, o direito ao corpo é prevalente sobre o direito à vida. 
 
No julgamento da ADPF 54, o STF vetou qualquer possibilidade de antecipação terapêutica do paro de 
feto anencefálico. 
 
 
 
 
 2a Questão (Ref.: 201608175461) Fórum de Dúvidas (0) Saiba (0) 
 
A questão relacionada aos fetos anencefálicos é tema importante e, inclusive, grando debates no próprio 
judiciário, inclusive no STF. Considerando a questão, no âmbito dos Biodireitos: 
 
 
Dentre as medidas adotadas, está a de incluir no Código Penal um tipo penal específico para punir com 
maior rigor o aborto de anencéfalo. 
 As intervenções do Judiciário, em questões como esta, não caracterizam o fenômeno da judicialização 
das discussões bioéticas. 
 O Ministério da Saúde homologou resolução do Plenário do Conselho Nacional de Saúde, na qual se 
atribui ao próprio ministério a responsabilidade de promover ações que visem à prevenção de 
anencefalia. 
 
Não sendo considerado pessoa, não há preocupação jurídica com a questão da gravidez de feto 
anencéfalo. 
 
Não há, na resolução do Ministério da Saúde, previsão de distribuição de ácido fólico, apenas prevê o 
acompanhamento clínico da gravidez. 
 
 
 
 
 3a Questão (Ref.: 201608175456) Fórum de Dúvidas (0) Saiba (0) 
 
O direito á vida, diante de sua importância , é enumerado como um Biodireito fundamental. Com relação à 
efetivação do direito à vida: 
 
 O nascituro, mesmo ainda não tendo nascido com vida, já é considerado titulardo direito à vida. 
 Não há uma tutela jurídica no que se refere a proteção ao direito à vida do nascituro. 
 
A lei dá o mesmo tratamento jurídico, inclusive com a tutela exata do mesmo tipo penal, à proteção à 
vida da criança e do adolescente e do embrião pré-implantatório. 
 
O Código Penal tipifica como homicídio a destruição de embrião extracorpóreo. 
 
A lei dá o mesmo tratamento jurídico à tutela do direito à vida do nascituro e do embrião extracorpóreo. 
 
 
 
 
 4a Questão (Ref.: 201608161591) Fórum de Dúvidas (0) Saiba (0) 
 
Considerando que os direitos da personalidade são caracterizados como intransmissíveis, marque a afirmação 
VERDADEIRA: 
 
 
Apenas o direito à imagem é considerado caso de transmissibilidade de poderes vinculados aos direitos 
da personalidade. 
 A doação de órgãos inter vivos não é considerada um caso de transmissibilidade de poderes vinculados 
aos direitos da personalidade. 
 A regra da intransmissibilidade admite exceção. 
 
em qualquer hipótese pode haver a comercialização de órgão de doares vivos. 
 
Em nenhuma hipótese, pode-se admitir a transmissibilidade de poderes vinculados a determinados 
direitos da personalidade. 
 
 
 
 
 5a Questão (Ref.: 201608141645) Fórum de Dúvidas (0) Saiba (0) 
 
Já é possível detectar se o embrião tem alguma alteração cromossômica e até se é menino ou menina, antes 
mesmo de ele ir parar na barriga da mamãe. Parece mágica, mas é ciência mesmo. Analise a possibilidade de 
intervenção médica na definição do sexo sde uma criança, tendo como ponto de partida a posição adotada pelo 
Conselho Federal de Medicina e a aplicação dos princípios bioéticos. 
 
 
Todas estão incorretas. 
 
O CFM apenas permitiria essa prática com autorização expressa dos pais, diante de consentimento 
informado. 
 Há vedação expressa em Resolução do CFM, excepcionalizando os casos em que se admite a 
escolha do sexo para evitar a ocorrência de doença geneticamente transmissível em razão do 
gênero. 
 
Não há qualquer restrição legal ou principiológica à manipulação genética,. amapardo no princípio 
da autonomia da vontade. 
 
Há vedação expressa , em Resolução do CFM, à escolha do sexo, entendendo-se que tal prática 
viola a dignidade da pessoa humana. 
 
 
 
 
 6a Questão (Ref.: 201608175464) Fórum de Dúvidas (0) Saiba (0) 
 
O artigo 2º. do Código Civil de 2002 estabelece que ¿a personalidade civil da pessoa começa do nascimento com 
vida; mas a lei põe a salvo, desde a concepção, os direitos do nascituro¿. O conceito e a natureza jurídica do 
nascituro são questões controvertidas, o que originou diversas correntes relativas ao início da personalidade. 
Sobre o tema: 
 
 
Não existe uma preocupação jurídica em definir o momento em que a pessoa humana adquire 
personalidade civil, pois não há relevância material envolvida. 
 
O STF já manifestou o entendimento, inclusive através de súmula vinculante, de que o Brasil 
adota a teoria natalista, inclusive para efeito do direito à vida. 
 Segundo a teoria natalista, o nascituro já seria titular de direitos patrimoniais desde a concepção. 
 A jurisprudência vem se formando para considerar o entendimento do art. 2º do CC como 
natalista, para efeito da tutela de direitos patrimoniais. 
 
A jurisprudência pacificou o entendimento de que o art. 2º do CC deve ser interpretado como 
concepcionista se a tutela recair sobre direitos da personalidade. 
 
 
 
 
 7a Questão (Ref.: 201608232254) Fórum de Dúvidas (0) Saiba (0) 
 
Várias são as posições relativas à definição do momento em que a pessoa natural adquire sua personalidade. 
Com relação a essas teorias é correto o que se afirma em: 
 
 
O entendimento expressamente definido no Código Civil é de que a ordem jurídica pátria adotou a teoria 
concepcionista, mesmo em se tratando de direitos patrimoniais. 
 
O STF já manifestou que o direito brasileiro adotou a teoria genético-desenvolvimentista , relativamente 
ao início da personalidade, quando da formação do embrião. 
 Alguns autores entendem que a matéria, como disciplinada no Código Civil, deveria ser entendida como 
natalista para efeito de direitos patrimoniais e concepcionista para efeito da tutela de direitos da 
personalidade. 
 
A questão do início da personalidade não tem relevância para o Biodireito, pois é pacífico o entendimento 
de que o Código Civil já regulou o tema ao adotar expressamente a teoria da nidação. 
 
A partir de uma abordagem pragmática, é pacífico o entendimento da adoção da teoria natalista para a 
tutela dos direitos personalíssimos e a da nidação para efeitos patrimoniais. 
 
 
 
 
 8a Questão (Ref.: 201608175459) Fórum de Dúvidas (0) Saiba (0) 
 
Após a realização de prodecimento de reprodução medicamente assistida, constatou-se a exist~encia de 8 
embriões excedentários. Considerando-se a tutela da vida humana, esses embriões: 
 
 
O STF extendeu os direitos da personalidade, na ADI 3510, a esses embriões e, portanto, não 
poderiam ser objeto de comércio. 
 
Por não serem considerados pessoas pelo STF, o casal pode comercializá-los para centros de 
pesquisa com células-tronco, desde que não seja a preço vil. 
 Apesar de reconhecer que esses embriões não seriam pessoas humanas, o STF entendeu que 
não podem ser objeto de disposição onerosa. 
 
Não há nenhuma vedação legal à comercialização de tecido humano e, sendo esses embriões 
considerados objetos, poderiam ser vendidos ou doados. 
 
Os mesmo só poderiam ser descartados e não poderiam ser doados , mesmo que essa fosse a 
vontade do casal. 
"A técnica consistiu na retirada de uma célula, que contém toda a carga genética, da mama de uma ovelha 
adulta, sem a ocorrência de cruzamento ou mesmo de inseminação artificial." O enunciado faz referência a uma 
determinada técnica de clonagem que é: 
 
 Transferência nuclear. 
 Injeção intra-tubária de gametas 
 
Divisão nuclear. 
 
Injeção citoplasmática. 
 
Fertilização heteróloga. 
 
 
 
 
 2a Questão (Ref.: 201608176198) Fórum de Dúvidas (0) Saiba (0) 
 
No que se refere ao tema: clonagem humana, analise as proposições apresentadas a seguir e, após, assianle a 
alternativa correta. I- O Brasil admite expressamente a clonagem reprodutiva, com fins misericordiosos; II - a 
clonagem, não ocorre a fecundação do óvulo pelo espermatozoide, pois o indivíduo é criado a partir da célula 
somática do indivíduo original, e, portanto, com a mesma carga genética. III - Trata-se de um processo de 
reprodução assexuada, com a obtenção de indivíduos geneticamente idênticos, como ocorre com os gêmeos 
univitelinos, que são ¿clones naturais¿. 
 
 
Apenas a proposição II está correta. 
 Apenas a proposição III está correta. 
 
As proposições I e II estão corretas. 
 
Apenas a proposição I está correta. 
 As proposições II e III estão corretas. 
 
 
 
 
 3a Questão (Ref.: 201608176199) Fórum de Dúvidas (0) Saiba (0) 
 
Uma das técnicas utilizadas pelos cientistas para clonar seres vivos é a chamada transferência nuclear, que foi 
aplicada na geração da ovelha Dolly. Sobre o tema é correto: 
 
 A técnica consistiu na retirada de uma célula, que contém toda a carga genética, da mama de uma 
ovelha adulta, sem a ocorrência de cruzamento ou mesmo de inseminação artificial. 
 
A questão da clonagem só merece a atenção da Bioética se envolver a clonagem terapêutica. 
 No Brasil, esse procemineto não seria permitido, pois há vedação expressa à clonagem de qualquer 
ser vivo. 
 
O entendimento consensual é o de que o procedimento realizado para gerar Dolly é de clonagem 
terapêutica. 
 
Tal procedimento não foi considerado como sendo clonagem reprodutiva. 
 
 
 
 
 4a Questão (Ref.: 201608175720) Fórum de Dúvidas (0) Saiba (0) 
 
A clonagem de seres humanos é um tema bastante polêmico e controverso, desperta acirrados debates, tanto 
no meio científico quanto no jurídico. Relativamente ao tema: 
 
 
Enquanto a clonagem reprodutivaé aceita em alguns países, há vedação total à clonagem terapêutica. 
 
Tendo objetivos das técnicas serem diferentes, na clonagem reprodutiva há a formação de um embrião 
¿clone¿ para sua realização, enquanto que, na terapêutica, não há a produção do embrião clone. 
 Apesar das polêmicas, a clonagem humana ainda não foi objeto da atenção da Bioética nem do legislador 
brasileiro, havendo um vazio normativo sobre a questão. 
 
No Brasil, a legislação permite a clonagem terapêutica, enquanto a reprodutiva é expressamente vedada. 
 A clonagem reprodutiva visa produzir a cópia de uma pessoa viva ou morta, com o objetivo de 
reprodução, ou seja, de transferir o clone para um ventre materno e dar continuidade ao processo de 
gestação, nascimento etc. 
 
 
 
 
 5a Questão (Ref.: 201608141713) Fórum de Dúvidas (0) Saiba (0) 
 
A Lei 11.105/05 se posiciona a respeito da clonagem: 
 
 
Todas estão incorretas. 
 A lei 11.105/2005 permite a utilização de embriões humanos excedentes das técnicas de reprodução 
assistida para pesquisa e terapia com células-tronco embrionárias 
 A lei 11.105/2005 não permite a prática das técnicas de reprodução assistida. 
 
A clonagem reprodutiva vem sendo admitida em alguns países 
 
A clonagem reprodutiva, permitida pelo direito brasileiro, objetiva, a partir da criação de um clone, obter 
as células-tronco embrionárias com o objetivo de produzir tecidos ou órgão para transplante. 
 
 
 
 
 6a Questão (Ref.: 201608141656) Fórum de Dúvidas (0) Saiba (0) 
 
Relativamente à possibilidade de clonagem do ser humano, é CORRETO: 
 
 
A clonagem reprodutiva é permitida na maioria dos países. 
 
Na clonagem reprodutiva, não há a produção de uma cópia de uma pessoa viva ou morta, com o objetivo 
de reprodução. 
 Em razão dos objetivos das técnicas serem diferentes, não haverá a formação de um embrião clone para 
a realização das clonagens reprodutiva e terapêutica. 
 A clonagem reprodutiva é proibida na maioria dos países, pois trata-se de técnica de baixa eficiência, 
levando a inúmeras má-formações, abortos e envelhecimento precoce 
 
Todas estão corretas. 
 
 
 
 
 7a Questão (Ref.: 201608196028) Fórum de Dúvidas (0) Saiba (0) 
 
ENADE 2012 
Assunto de enorme importância neste novo milênio é o que diz respeito ao rápido desenvolvimento das ciências 
biomédicas, com destaque para as questões referentes à genética e, particularmente, à sua relação com o 
Direito Penal. O avanço do conhecimento científico e de suas aplicações técnicas, ao mesmo tempo em que 
suscita novas esperanças à coletividade, preocupa os indivíduos, dados os possíveis riscos e abusos decorrentes 
de uma ¿livre¿ investigação científica das ciências que tratam da vida. Nesse sentido, a Lei n.º 11.105/2005 
define como crime as manipulações realizadas com o fim de reproduzir um ser humano biologicamente idêntico 
a outro. Destacam-se, ainda, os seguintes documentos legais: a Constituição Federal do Brasil, que, em seu 
artigo 5.º, inciso IX, garante a liberdade de expressão da atividade intelectual, artística e científica, bem como a 
liberdade de comunicação, independentemente de censura ou licença, e a Lei n.º 11.105/2005, que, em seu 
artigo 26, prevê pena de reclusão de dois a cinco anos, além de pagamento de multa, para os responsáveis por 
clonagem humana. Com base no contexto descrito acima, avalie as seguintes asserções e a relação proposta 
entre elas. 
I. A tipificação penal da clonagem humana revela a preocupação do legislador quanto à tutela de bens jurídico-
penais supraindividuais, tal como a intangibilidade do patrimônio genético humano. 
PORQUE II. 
Sob a ótica de uma concepção científica, a pesquisa com clonagem de seres humanos tem respaldo jurídico, 
pois é positiva para o progresso científico da humanidade e constitui direito fundamental. A respeito dessas 
asserções, assinale a opção correta. 
 
 
A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira. 
 As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa da I. 
 
As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa da I. 
 
As asserções I e II são proposições falsas. 
 A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa. 
 
 
 
 
 8a Questão (Ref.: 201608733586) Fórum de Dúvidas (0) Saiba (0) 
 
A clonagem visa a duplicação da carga genética de um ser. O processo pode ser considerado como um método 
reprodutivo. Na clonagem, não ocorre a fecundação do óvulo pelo espermatozoide, pois o indivíduo é criado a 
partir da célula somática do indivíduo original, e, portanto, com a mesma carga genética. Assim considerando o 
enunciado, é correto afirmar: 
 
 
No Brasil, apenas a clonagem terapêutica é proibida. 
 
As técnicas de clonagem humana são de domínio público e amplamente aceitas pela 
legislação do país. 
 A Bioética não tem nenhuma preocupação com os valores éticos e morais envolvidos 
nesses procedimentos. 
 Trata-se de um processo de reprodução com a obtenção de indivíduos geneticamente 
idênticos, como ocorre com os gêmeos univitelinos, que são ¿clones naturais¿. 
 
A clonagem é um processo de reprodução sexuada, que resulta da fusão do gameta 
masculino e feminino. 
 
 
No que diz respeito à natureza estática da identidade pessoal, tradicionalmente, a pessoa humana podia ser 
identificada: 
 
 
Pelo nome, que estabelece sua posição na família e na sociedade. 
 
Pela filiação, que a individualiza como cidadã. 
 Pelo estado, que a individualiza como pessoa. 
 
Pelo vínculo familiar, que estabelece sua relação com a política. 
 Pelo domicílio, que é o lugar de onde irradiam os efeitos jurídicos de seus atos. 
 
 
 
 
 2a Questão (Ref.: 201608141721) Fórum de Dúvidas (0) Saiba (0) 
 
O direito brasileiro admite a prova genética? 
 
 
Sim. A prova pode ser colhida sem o consentimento do investigado 
 
Admite-se apenas nas questões de natureza penal. 
 Sim. A análise do DNA, como meio de prova, é admitida pelo CPC quando a realização de prova pericial 
depender de conhecimento técnico ou científico, não existindo qualquer outro dispositivo que a torne 
obrigatória. - 
 
Não. A análise do DNA, como meio de prova, não é admitida pelo CPC . 
 
Não, em razão da vedação prevista na lei sobre o genoma humano 
 
 
 
 
 3a Questão (Ref.: 201608142050) Fórum de Dúvidas (0) Saiba (0) 
 
Considerando a legislação em vigor, é CORRETO afirmar sobre a tuela das células-tronco embrionárias: 
 
 
A lei de biossegurança permite a utilização de embriões considerados inviáveis para pesquisa e terapia 
com células- tronco embrionárias desde que haja consentimento do médico responsável pelo centro de 
reprodução assistida 
 
A lei não exige o consentimento do médico nem dois pais. 
 
A lei de biossegurança não permite a utilização de células- tronco de cordão umbilical em pesquisas 
científicas. 
 A lei de biossegurança permite a utilização de embriões, armazenados por 1 ano e considerados inviáveis 
para pesquisa e terapia com células- tronco embrionárias. 
 A lei de biossegurança permite a utilização de embriões considerados inviáveis para pesquisa e terapia 
com células- tronco embrionárias. 
 
 
 
 
 4a Questão (Ref.: 201608176201) Fórum de Dúvidas (0) Saiba (0) 
 
Em 1990, criado por cientistas americanos, surgiu o projeto Genoma Humano. Sua finalidade foi identificar, até 
o ano de 2005, cada um dos 100 mil genes através de um processo chamado mapeamento genético humano. 
Sobre o tema, analise as proposições abaixo e, após, assinale a opção correta: I - As pesquisas que envolvem o 
genoma humano não estão submetidas aos princípios bioéticos, pois não se destinam a uso prático. II - Esse 
mapeamento consiste em registrar cada um dos genes do cromossomo, determinando a ordem dos nucleotídeos 
e sua função. III - certos tipos de obesidades, o diabetes, a hipertensão e doenças genéticas poderiam ser 
curadasa partir do resultado dessas pesquisas. 
 
 
As proposições I e III estão corretas. 
 As proposições II e III estão corretas. 
 Apenas a proposição III está correta. 
 
Apenas a proposição I está correta. 
 
Apenas a proposição II está correta. 
 
 
 
 
 5a Questão (Ref.: 201608175434) Fórum de Dúvidas (0) Saiba (0) 
 
Quais os princípios em conflito na condução coercitiva ao exame de DNA? 
 
 
Princípio do duplo efeito, da paternidade responsável, da não-maleficência e da justiça. 
 Preservação da dignidade humana, da intimidade, da intangibilidade do corpo humano, do império da lei, 
da paternidade responsável e o direito de conhecer a sua origem biológica. 
 
Solidariedade, beneficência, justiça e precaução. 
 
Princípio da anterioridade da lei e da autonomia. 
 
Não há conflito entre princípios 
 
 
 
 
 6a Questão (Ref.: 201608175733) Fórum de Dúvidas (0) Saiba (0) 
 
No que diz respeito à natureza estática da identidade pessoal, tradicionalmente, a pessoa humana podia ser 
identificada de diversas formas; entretanto, em função dos novos avanços biotecnológicos, outra forma foi 
agregada a esse conjunto; essa nova forma é: 
 
 
O domicílio do indívíduo. 
 
A fotografia. 
 
O status social da pessoa. 
 O progresso científico agregou mais um elemento para a identificação do ser humano: o DNA 
 
As impressões digitais. 
 
 
 
 
 7a Questão (Ref.: 201608175731) Fórum de Dúvidas (0) Saiba (0) 
 
Os cientistas do projeto Genoma Humano chegaram à conclusão que as diferenças físicas entre as pessoas 
foram marcadamente construídas ao longo dos milhares de anos, pelo processo de seleção natural e regidas 
pelas condições climáticas e ambientais das diferentes regiões do mundo. A partir dessa pesquisa, pode-se 
concluir que: 
 
 Esse tipo de pesquisa, apesar de subordinada aos princípios bioéticos, não é subordinada ao princípio 
do respeito à dignidade da pessoa humana. 
 
O tema não é subordinado à aplicação dos princípios gerais da bioética, por não envolver intervenção 
na vida humana. 
 
Diante do vazio normativo relativo aos temas em bioética, há total liberdade de pesquisa com 
genoma no Brasil, não havendo nenhuma restrição legal ou principiológica. 
 
Esse tipo de pesquisa não é bem visto na comunidade científica, pois há entendimento que os 
resultados da pesquisa não dão nenhuma contribuição na melhoria dos diagnósticos e na cura de 
doenças. 
 As diferenças genéticas entre dois indivíduos não chega a 1%. Portanto, não existem raças humanas, 
e sim, uma única raça humana. 
 
 
 
 
 8a Questão (Ref.: 201608141724) Fórum de Dúvidas (0) Saiba (0) 
 
No que respeita à condução coercitiva ao exame de DNA nas ações de investigação de 
paternidade/maternidade, é correto afirmar, 
 
 
É totalmente vedada em lei, 
 Há precedente jurisprudencial do STF protegendo o direito à 
integridade física do investigado em detrimento da proteção 
do direito de conhecer à ascendência genética. 
 Há precedente jurisprudencial do STF permitindo a sua 
utilização em todos os casos 
 
Há precedente jurisprudencial do STF protegendo o direito à 
integridade física do investigado, permitindo somente nos 
casos de investigação de paternidade 
 
Há precedente jurisprudencial do STF protegendo o direito à 
integridade física do investigado, permitindo somente nos 
casos de investigação criminal. 
 
É CORRETO afirmar acerca da atuação do Estado 
em sede de direitos reprodutivos: 
 
 
 
 
Não há permissão infraconstitucional para políticas públicas de atendimento pré-
natal. 
 
 
Não há previsão no texto constitucional de qualquer ação educativa por parte do 
Estado no que respeita ao direito ao planejamento familiar. 
 
 Não há permissão constitucional para políticas públicas de controle de natalidade 
 
 
Não há previsão infraconstitucional de qualquer ação educativa por parte do Estado 
no que respeita ao direito ao planejamento familiar. 
 
 Todas estão incorretas 
 
 
 
 
2. 
 
 
Sobre planejamento familiar, à luz do ordenamento jurídico brasileiro, é CORRETO 
afirmar: 
 
 
 
 
Não há previsão infraconstitucional para ações educativa por parte do Estado no que 
respeita ao direito ao planejamento familiar. 
 
 
Para o exercício do direito ao planejamento familiar, serão oferecidos todos os 
métodos e técnicas de concepção e contracepção em fase de teste. 
 
 Todas estão incorretas. 
 
 
A lei de planejamento familiar contemplou, entre as práticas previstas para 
viabilizar o projeto parental, o acesso às técnicas de reprodução assistida. 
 
 
Para o exercício do direito ao planejamento familiar, serão oferecidos todos os 
métodos e técnicas de concepção e contracepção cientificamente aceitos e que não 
coloquem em risco a vida e a saúde das pessoas, garantida a liberdade de opção. 
Tal prescrição poderá ocorrer indepentemente de acompanhamento clínico. 
 
 
 
 
3. 
 
 
Verificamos que a Lei 9.263/1996 contemplou, entre as práticas previstas para viabilizar 
o projeto parental, o acesso às técnicas de reprodução assistida. O método de concepção 
tradicional fora alterado pelo desenvolvimento das técnicas de reprodução assistida. 
Sobre essas técnicas, é CORRETO afirmar. 
 
 
 
 O seu uso é proibido pela legislação específica. 
 
 
Apenas pessoas casadas têm direito ao acesso público às técnicas de reprodução 
assistida. 
 
 Nas técnicas invasivas, ocorre a fertilização no interior do organismo materno. 
 
 
As técnicas de fertilização in vitro só podem ser utilizadas no caso de infertilidade 
masculina. 
 
 Nas técnicas invasivas, ocorre a fertilização em laboratório. 
 
 
 
 
4. 
 
 
O tema do direito ao planejamento familiar está inserido na discussão sobre os direitos 
sexuais e reprodutivos, que comportam o acesso a serviços de saúde, educação e 
informação. Sobre esses direitos, é correto afirmar: 
 
 
 
 
O Biodireito não abrange esses direitos, pois há um vazio normativo sobre esses 
direitos. 
 
 
As medidas contraceptivas, como pílulas e preservativos, não estão dentro do 
âmbito de abrangência dos direitos sexuais e reprodutivos. 
 
 
O planejamento familiar permite ao Estado realizar, em pessoas de baixa renda, 
procedimentos de esterilização, mesmo contra a vontade da pessoa. 
 
 
Não há previsão, na Constituição brasileira, de nenhum direito sexual ou 
reprodutivo. 
 
 
Por ser reconhecido como direito fundado na Constituição, a pessoa pode ter acesso 
à saúde pública, inclusive, para realização de procedimentos de reprodução 
assistida. 
 
 
 
 
5. 
 
 
Verificamos que a Lei 9.263/1996 contemplou, entre as práticas previstas para viabilizar 
o projeto parental, o acesso às técnicas de reprodução assistida. O método de concepção 
tradicional fora alterado pelo desenvolvimento das técnicas de reprodução assistida. Tais 
técnicas trouxeram diversos benefícios, mas por outro lado, levantaram sérios 
questionamentos. Sobre o enunciado, assinale a alternativa correta: 
 
 
 
 A fertilização in vitro é expressamente vedada pela Lei 11105/05. 
 
 
Há vedação expressa na ordem jurídica brasileira à utilização das técnicas de 
reprodução assistida por mulheres com mais de 40 anos. 
 
 A reprodução assistida só pode ser legalmente efetuada para casais casados. 
 
 
A reprodução assistida, mesmo não tendo regulamentação legal, é uma forma de se 
garantiar os direitos reprodutivos. 
 
 
Não integra o planejamento familiar, conforme disposição constitucional, a 
fertilização in vitro como forma de satisfazer o direito à prole. 
 
 
 
 
6. 
 
 
O tema do direito ao planejamento familiar está inserido na discussão sobre os direitos 
sexuais e reprodutivos, que comportam o acesso a serviços de saúde, educação e 
informação. Sobre o enunciado, é correto afirmar: 
 
 
 
 
O direito de não ter filhos não se coaduna no rol de direitos e autonomia 
reprodutiva. 
 
 Não há previsão constitucional relativamente ao planejamento familiar. 
 
 
Quandose fala em autonomia reprodutiva, deve-se considerar o direito de ter ou 
não ter filhos. 
 
 
No que se refere à autonomia reprodutiva, o Estado só se obriga a atuar 
relativamente a medidas contraceptivas. 
 
 
Os direitos reprodutivos e a autonomia reprodutiva não estão inseridos no rol dos 
direitos fundamentais. 
 
 
 
 
7. 
 
 
Considerando-se as disposições do Conselho Federal de Medicina sobre reprodução 
assistida, indique qual a alternativa apresenta uma vedação expressa aos médicos: 
 
 
 
 
É possível selecionar o sexo, desde que seja para evitar doença geneticamente 
transmissível em função do gênero. 
 
 As técnicas só podem ser usadas se a clonagem for terapêutica. 
 
 O CFM veda a fertilização in vitro, admitindo apenas a inseminação artificial. 
 
 É permitida, em qualquer situação, a escolha das características físicas da pessoa. 
 
 As técnicas podem ser utlizadas para a clonagem reprodutiva. 
 
 
 
 
8. 
 
 
A utilização das técnicas de reprodução assistida, no Brasil, não estão reguladas por 
norma estatal; assim, na omissão legislativa, O Conselho Federal de Medicina acaba 
indicando normas deontológicas a serem seguidas pelos médicos. Analise o caso 
apresentado a seguir e , após, assinale a alternativa correta: " Venus e Afrodite decidem 
ter um filho por fertilização artificial e pedem ao médico para definir o sexo da criança." 
 
 
 
 
O CFM se 
omite com 
relação ao 
caso narrado. 
 
 
O CFM só 
autoriza a 
escolha do 
sexo para 
evitar o 
nascimento de 
pessoa com 
doença 
geneticamente 
transmissível 
em função do 
sexo. 
 
 
A Resolução 
do Conselho 
Federal de 
Medicina que 
trata do tema 
não permite, 
em nenhuma 
hipótese, a 
escolha de 
características 
genéticas. 
 
 
Não há 
qualquer 
vedação ao 
fato de duas 
mulheres 
terem acesso 
à reprodução 
assistida, nem 
para que seja 
escolhido o 
sexo da 
criança. 
 
 
O 
procedimento 
é vedado em 
função de não 
ser um casal 
casado. 
1. 
 
 
Ao se considerar que a ordem natural do processo de procriação está 
baseada na transmissão das informações genéticas de geração em geração 
e por mais que o vínculo biológico, hoje, não seja elemento exclusivo e 
definidor do vínculo da filiação, não se deve desconsiderar que esse liame 
genético inter-geracional constitui elemento da própria identidade da 
pessoa humana, eis que definidor de sua historicidade pessoal. O 
enunciado pode ser utilizado para justificar: 
 
 
 
 
O vínculo biológico deixou de ser considerado fator para a definição do vínculo de 
filiação. 
 
 
Que a identidade biológica é a única variável considerada no processo de definição 
do vínculo de filiação. 
 
 
O direito de conhecer a identidade biológica, como atributo fundamental da 
personalidade, deve prevalecer sobre o direito ao anonimato. 
 
 
O direito de conhecer a ascendência biológica não justifica a violação do direito ao 
anonimato. 
 
 
O fato de não se considerar nenhuma outra forma de definição de vínculo de filiação 
que não seja aquela definida pelo exame de DNA. 
 
 
 
 
2. 
 
 
Um dos temas polêmicos envolvidos na utilização das técnicas de reprodução humana 
medicamente assistida é a questão da fertilização post mortem. Considerando o 
enunciado, é correto afirmar: 
 
 
 
 
Não é possível efetuar essa fertilização, pois a lei determina que os gametas 
criopreservados devem ser destruídos após a morte do doador. 
 
 
É ponto expressamente definido no Código Civil que os nascidos por fertilização post 
mortem não têm direitos sucessórios. 
 
 No caso não se vislumbra qualquer polêmica envolvendo a sucessão. 
 
 No Brasil, a fertilização post mortem é expressamente vedada pelo Código Civil. 
 
 
Não há vedação expressa, assim, nos casos de utilização dessas técnicas, devem 
ser observados os princípios bioéticos. 
 
 
 
 
3. 
 
 
Mévio, após assinar consentimento informado concordando com procedimento de 
fertilização in vitro heteróloga em sua esposa, pensa melhor e pretende desistir de ter 
filho por este método, preferindo a adoção. Nessa hipótese: 
 
 
 
 A desistência dependerá exclusivamente da aceitação do médico e da mulher. 
 
 A desistência só poderia ser feita após a sentença de adoção. 
 
 Mevio poderia desistir até o momento que antecede o início da gravidez. 
 
 
Não há mais possibilidade de desistência após a assinatura do termo de 
consentimento informado. 
 
 
Com base no princípio da autonomia da vontade, Mevio pode desistir em qualquer 
momento antes do nascimento. 
 
 
 
 
4. 
 
 
Apesar de ser uma prática médica realizada no Brasil, cabe, neste momento, analisar a 
validade do pacto de gestação de substituição realizado entre o casal e aquela que irá 
gestar seu filho. Sobre o tema, o procedimento só poderá ser feito se: 
 
 
 
 Com autorização judicial. 
 
 Houver consentimento informado por parte dos envolvidos. 
 
 O procedimento não pode ser realizado enquanto houver omissão legislativa. 
 
 Com autorização expressa do Conselho Regional de Medicina. 
 
 Se o casal for casado e a mãe substituta ainda não tenha filhos. 
 
 
 
 
5. 
 
 
Os novos avanços da medicina permitiram o surgimento de situações, até então 
impensáveis - uma mulher dar à luz filho genético de outra mulher. Sobre a gestação de 
substituição, é CORRETO o que se afirma em: 
 
 
 
 
A matéria é regulada apenas por Resolução do Conselho Federal de Medicina; 
inexistindo, até o momento, lei específica sobre o tema. 
 
 
A lei permite, em situações específicas, que a mãe substituta possa celebrar 
contrato oneroso de aluguel de útero. 
 
 O código civil proíbe expressamente o procedimento de gestação de substituição. 
 
 
O procedimento só seria eticamente aceito se não houver parentesco entre a 
doadora do óvulo e a mãe substituta. 
 
 
A lei de planejamento familiar prevê expressamente as regras que devem ser 
observadas nesse tipo de procedimento específico. 
 
 
 
 
6. 
 
 
A reprodução assistida envolve uma série de procedimentos técnicos. Relativamente a 
esses procedimentos assinale a alternativa CORRETA: 
 
 
 
 
A lei de planejamento familiar apresenta uma vedação expressa à utilização de 
embriões congelados doados por terceiro; 
 
 
Não é permitida a utilização da inseminação artificial em mulheres com idade 
superior a 30 anos. 
 
 A doação de óvulo só pode ser feita a parente em linha reta. 
 
 
Não há vedação legal à doação de gametas, seja de óvulo ou de esperma para 
formação de banco. 
 
 
O Conselho Federal de Medicina não aborda a questão quando a matéria recai sobre 
fertilização extracorpórea. 
 
 
 
 
7. 
 
 
Relativamente à fixação da paternidade, o direito sempre se pautou pela presunção 
relativa. Há, no Código Civil, alguma hipótese de presunção absoluta de paternidade? 
 
 
 
 Não, pois não há previsão legal. 
 
 Não; a paternidade sempre poderá ser ilidida, em juízo, por prova inequívoca. 
 
 Sim, na hipótese de reprodução heteróloga, com consentimento do marido 
 
 Sim, na hipótese de reprodução homóloga, com consentimento do marido 
 
 Sim, nas hipóteses previstas na constituição. 
 
 
 
 
8. 
 
 
O recurso aos procedimentos de reprodução assistida, faz surgir uma questão relativa à 
garantia do anonimato do doador de gametas. Sobre esse tema: 
 
 
 
 
Não existe 
nenhuma 
possibilidade 
de se revelar a 
identidade 
desse doador, 
mesmo que 
haja uma 
necessidade 
médica, como 
por exemplo 
encontrar um 
doador de 
medula 
compatível. 
 
 
Há vedação 
expressa ao 
anonimato do 
doador de 
sêmem, sendo 
obrigatória a 
revelação de 
sua identidade 
no momento 
em que a 
pessoa 
nascida dessa 
técnica fizer 
18 anos. 
 
 
Revelada a 
identidade do 
doador 
anônimo, cria-
se 
imediatamente 
um vínculo de 
paternidade 
entre o doador 
e a pessoa 
gerada com 
seu material 
genético. 
 
 
O acesso a 
essa 
informação 
pode ser feito 
simplesmente 
por 
requerimento 
escrito ao 
banco de 
sêmem, por 
forçado 
direito do 
consumidor. 
 
 
Projeto de lei, 
ora em 
tramitação no 
Congresso 
Nacional, 
pretende 
garantir o 
direito da 
criança gerada 
nessa situação 
ter acesso à 
sua identidade 
genética. 
 
São princípios que justificam a cirurgia e a alteração do registro civil de 
paciente transexual operado: 
 
 
 
 Consentimento informado e autonomia. 
 
 Autonomia e consentimento informado 
 
 dignidade e autonomia. 
 
 Beneficência e dignidade da pessoa humana 
 
 Beneficência e autonomia 
 
 
 
 
2. 
 
 
Há possibilidade de mutabilidade do registro civil de um transexual redesignado? 
 
 
 
 A modificação do nome é automática. 
 
 Após o primeiro registro, não é mais possível alterar a certidão de nascimento. 
 
 A doutrina é unânime em considerar impossível a mutabilidade do registro 
 
 
A jurisprudência, atualmente, vem assegurando a mutabilidade do registro nestes 
casos. 
 
 Existe previsão legal expressa vedando a mutabilidade em caso de redesignação. 
 
 
 
 
3. 
 
 
A questão da transexualidade é bastante complexa e, ainda assim, não há uma legislação 
específica para tratar a matéria que, atualmente, é disciplinada apenas por Resolução do 
Conselho Federal de Medicina. No contexto, assinale a alternativa que represente 
corretamente a posição do CFM sobre o tema: 
 
 
 
 
O CFM determina que as cirurgias de reversão não podem ser realizadas em 
hospitais universitários, apenas se forem de universidades privadas. 
 
 
Há exigência de diagnóstico prévio, a partir de acompanhamento de equipe 
multidisciplinar. 
 
 De acordo com a resolução, a cirurgia só pode ser realizada em maiores de 18 anos. 
 
 A lei de planejamento familiar regula os procedimentos necessários à cirurgia. 
 
 
O CFM só autoriza a cirurgia em homens, uma vez que ainda não é possível fazer a 
reversão mulher/homem. 
 
 
 
 
4. 
 
 
É um conceito complexo, composto por elementos conscientes e inconscientes, altamente 
associados ao sexo a que se pertence e às características estabelecidas pela estrutura 
social a cada gênero. Assim, a ideia de gênero não é um constructo mental unitário, pois 
grande número de diferentes componentes, estruturados em diversas épocas do 
desenvolvimento e advindos de várias influências, formarão a composição final do que se 
convencionou chamar de "identidade de gênero". Partindo do enunciado, a 
transexualidade: 
 
 
 
 é gênero , com o nome correto de travesti. 
 
 Não pode ser considerada um gênero, mas um mero desvio social. 
 
 Confunde-se com o homossexual. 
 
 Não é considerada a nível de gênero, mas apenas uma questão de travestismo. 
 
 
Em função das novas considerações sobre os diversos tipos de gêneros, é 
considerado uma forma de sexo psicossocial. 
 
 
 
 
5. 
 
 
A temática da transexualidade merece a atenção da Bioética e, também, do Biodireito. 
Com relação aos efeitos jurídicos que envolvem a questão: 
 
 
 
 
Transexuais são indivíduos que possuem uma inadequação entre o sexo físico e o 
psíquico, não tendo perfeita correspondência entre a genitália interna e externa de 
um único sexo. 
 
 
O Código Civil, expressamente, dispõe sobre os requisitos para a caracterização 
jurídica do transexual. 
 
 
A matéria só tem relevância jurídica se houver a tipificação da discriminação por 
homofobia, já que o transexual é, necessariamente, homossexual. 
 
 
A legislação específica determina que há impedimento legal ao casamento de 
pessoa transexual. 
 
 
Não há relevância jurídica na matéria, uma vez que a condição social e a forma 
como ela se veste na sociedade, é irrelevante para a ordem jurídica. 
 
 
 
 
6. 
 
 
A alteração do registro civil de transexual operado nos remete a algumas consequências 
jurídicas. Nessa hipótese, é correto: 
 
 
 
 
Caso o transexual tenha realizado a cirurgia após o casamento, a doutrina aponta 
como solução, de lege ferenda, que o juiz deve deferir a alteração do nome e 
decretar o divórcio, dissolvendo o matrimônio. 
 
 
Após a alteração do registro, é obrigatório que na certidão nova e nos demais 
documentos seja transcrita a palavra "transexual". 
 
 
A modificação do registro civil só poderia ser autorizada pelo juiz caso o requerente 
seja solteiro. 
 
 Não há permissão legal para o casamento de transexuais. 
 
 
A alteração se dá mediante simples petição ao cartório do registro civil, bastando 
apenas a comprovação dada pelo médico. 
 
 
 
 
7. 
 
 
O direito à saúde pode ser considerado fundamento para a imposição ao SUS de cirurgia 
de redesiganção sexual? 
 
 
 
 A matéria não pertence ao âmbito do direito à saúde. 
 
 Não há qualquer fundamento constitucional para imposição. 
 
 
Sim.Um dos argumentos é o de que o direito à saúde é direito fundamental, dotado 
de eficácia e aplicabilidade imediatas, apto a produzir direitos e deveres nas 
relações dos poderes públicos entre si e diante dos cidadãos. 
 
 
A Constituição Federal veda expressamente a realização de cirurgia de redesignação 
sexual pelo SUS 
 
 Há apenas fundamentos constitucionais contrários à imposição. 
 
 
 
 
8. 
 
 
Transexuais são indivíduos que possuem uma inadequação entre o sexo físico e o 
psíquico, não tendo perfeita correspondência entre a genitália interna e externa de um 
único sexo. Ou seja, não se sentem como seu sexo físico, respondendo psicologicamente 
aos estímulos do sexo oposto. A Bioética também se preocupa com tema, abordando as 
questões éticas envolvidas: 
 
 
 
 
Para a Bioética, 
não há 
transexualismo, 
pois trata-se de 
mero desvio de 
comportamento 
social. 
 
 
Um dos 
biodireitos 
fundamentais 
envolvidos é a 
dignidade da 
pessoa 
humana, como 
fundamento 
para a 
redesignação 
sexual. 
 
 
Por tratar-se 
de, segundo a 
classificação 
CID, uma 
doença, o CFM 
retira do 
paciente a 
autonomia para 
decidir pela 
cirurgia de 
reversão, que é 
feita de forma 
compulsória. 
 
 
O assunto não 
se enquadra 
nas definições 
e conceitos 
biojurídicos no 
que se refere à 
um critério de 
dedignação 
psicossocial. 
 
 
Para efeito dos 
procedimentos 
envolvidos, não 
se exige a 
presença dos 
princípios, 
dispensada a 
obrigatoriedade 
do 
consentimento 
informado para 
a efetivação da 
cirurgia. 
 
A tutela jurídica sobre a disposição do corpo e partes do corpo para efeito da 
doação e transplante de órgãos dispõe que: 
 
 
 
 A doação de órgão duplo, por doador, menor, depende de autorização judicial. 
 
 
Menor só pode ser doador a partir dos 16 anos e, ainda assim, não sendo de medula 
óssea, depende de autorização expressa dos pais. 
 
 
É necessária a prévia disposição em testamento, público ou privado, da 
manifestação da vontade da pessoa ser doadora de órgãos, para efeitos post-
mortem. 
 
 
Quem estabelece os critérios que caracterizam a morte cerebral é resolução do 
Conselho federal de Medicina. 
 
 
Há vedação constitucional à doação intervivos, por ofensa à dignidade da pessoa 
humana. 
 
 
 
 
2. 
 
 
A doação e transplante de órgãos, por sua relevância quanto às ações de saúde, mercê a 
atenção da bioética. Com relação aos princípios e direitos envolvidos, assinale a 
alternativa que reflete os princípios aplicáveis à vedação da onerosidade da doação e a 
necessidade de consentimento para a cirurgia de transplante. 
 
 
 
 Consentimento informado e autonomia 
 
 Dignidade da pessoa humana e autonomia 
 
 Autonomia e Justiça. 
 
 autonomia e autonomia 
 
 Autonomia e beneficência. 
 
 
 
 
3. 
 
 
No caso da doação intervivos, O doador deverá realizar os testes de triagem para 
diagnóstico de infecção e infestação exigidos para a triagem de sangue para doação 
(artigo 2º) e a doação não deverá trazer riscos ou danos ao doador. Além desses, são 
requisitos para a doação intervivos: 
 
 
 
 Autorização judicial. 
 
 Ter autorização do CFM e do CRM. 
 
 
Ter mais de 10 anos de idade e autorização dos pais, sendo esta dispensada em 
caso de doação de parte do fígado.Não é possível doar partes de órgãos, apenas de órgãos duplos. 
 
 Além da capacidade civil, manifestar expressamente o consentimento informado. 
 
 
 
 
4. 
 
 
Considerado um direito da personalidade, o direito ao corpo deve ser respeitado em sua 
integralidade. Contudo, o próprio ordenamento jurídico autoriza atos de disposição do 
corpo humano, fundados nos princípios da autonomia, da beneficência, da não-
maleficência e justiça; em especial, no que se refere à doação e transplante de órgãos. 
No contexto: 
 
 
 
 
Todos os que tiverem morte encefálica são necessariamente doadores de órgãos, 
mesmo sem autorização da família. 
 
 A doação onerosa só é permitida nos casos de doação intervivos. 
 
 
O NÃO doador que não se manifestar quanto a isso em vida e fazer constar do 
documento de identidade, será considerado doador presumido. 
 
 
A doação post mortem dependerá da autorização do cônjuge ou parente, maior de 
idade, obedecida a linha sucessória, reta ou colateral, até o segundo grau inclusive, 
firmada em documento subscrito por duas testemunhas presentes à verificação da 
morte. 
 
 
Excepcionalmente, a família do doador morto pode cobrar dinheiro ou estabelecer 
condições econômicas, para doar os órgãos do falecido. 
 
 
 
 
5. 
 
 
Considerado um direito da personalidade, o direito ao corpo deve ser respeitado em sua 
integralidade. Contudo, o próprio ordenamento jurídico autoriza atos de disposição do 
corpo humano, fundados nos princípios da autonomia, da beneficência, da não 
maleficência e justiça. Considerando o texto enunciado, é correto o que se afirma em: 
 
 
 
 
A ordem jurídica brasileira veda expressamente a disposição de órgão e tecidos 
humanos por ato inter vivos. 
 
 
Em caso de falecimento, a doação só poderá ser consumada se o de cujus tiver 
manifestado expressamente, em vida, a sua condição de doador. 
 
 
A atual lei que disciplina a matéria adota o sistema de doação presumida de órgãos 
e tecidos humanos. 
 
 
Há previsão constitucional sobre a disposição do corpo, mas é expressamente 
vedada qualquer tipo de comercialização de órgãos e tecidos humanos. 
 
 Não se admite, em hipótese alguma, a doação feita por menor de 18 anos. 
 
 
 
 
6. 
 
 
A atual lei que regula a doação e transplante de órgãos e tecidos humanos permite que 
esta se faça por ato inter vivos. Nesse contexto, assinale a opção correta: 
 
 
 
 
Nessa modalidade de doação, o doador não tem permissão legal para escolher o 
receptor do órgão ou tecido doado. 
 
 
Nesse caso, a doação pode ser contratada pelas partes, devendo constar do termo 
os valores em reais relativos à disposição de órgão ou tecido. 
 
 
A fixação dos valores está definida em anexo de portaria específica do Ministério da 
Saúde e, tem no pulmão o maior valor que pode ser pago pelo receptor. 
 
 
A legislação permite a realização de doação intervivos de órgãos duplos, como o 
rim, o pulmão, o fígado e o pâncreas. 
 
 
Em situações excepcionais, a lei admite a doação, mesmo que essa acarrete, 
necessariamente, a morte do doador. 
 
 
 
 
7. 
 
 
A lei 10211/2001 estabelece a disciplina jurídica relativamente à doação e transplante de 
órgãos e tecidos humanos. Sobre as disposições legais sobre a matéria, assinale a 
alternativa correta. 
 
 
 
 
A lei não estabelece regras para disposição do corpo de pessoas mortas não-
identificadas. 
 
 A lei não estabelece requisitos para a doação intervivos. 
 
 
A lei permite a doação, intervivos, de doador menor, desde que especificamente 
para medula óssea. 
 
 A lei exige que para a doação intervivos, o doador seja maior de 24 anos. 
 
 
A lei 102211/01 efetuou pequenas modificações na lei anterior, mas manteve o 
sistema de doação presumida. 
 
 
 
 
8. 
 
 
A doação de órgãos, sangue, medula óssea e tecidos é regulada pela Lei 9.434, de 4 de 
fevereiro de 1997, que foi alterada parcialmente pela Lei 10.211, de 23 de março de 
2001. Assim, há disposições legais que devem ser observadas quando se trata de doação 
e transplante de órgãos e tecidos humanos. De acordo com a lei: 
 
 
 
 
No caso de 
morto não 
identificado, 
seus órgãos só 
poderão ser 
transplantados 
para quem 
consentir 
expressamente, 
assumindo o 
risco. 
 
 
Em face da 
doação 
presumida, 
fixada na lei, a 
pessoa que não 
deseja ser 
doadora post 
mortem deverá 
fazer constar o 
termo "NÃO 
DOADOR" em 
seus 
documentos de 
identidade. 
 
 
Há vedação 
expressa à 
doação 
intervivos. 
 
 
Menor de 
idade, com 
autorização dos 
pais ou 
responsáveis, 
pode ser 
doadora 
intervivo, 
apenas de 
medula óssea. 
 
 
A constatação 
do óbito é o 
único requisito 
necessário à 
doação post 
mortem. 
 
1. 
 
 
Sobre a questão relativa ao fim da vida humana, a Bioética tem como 
conceitos: 
 
 
 
 O Brasil veda expressamente a prática da ortotanásia. 
 
 Eutanásia voluntária é aquela feita a pedido do próprio paciente. 
 
 
Distanásia é o ato praticado pelo médico ao desligar os aparelhos que sustentam a 
vida de paciente em coma. 
 
 Ortotanásia é o mesmo que distanásia. 
 
 
Mistanásia é o ato de deixar que o processo da morte diante de sua inevitabilidade, 
se concretize, não havendo nem prolongamento, nem abreviação. 
 
 
 
 
2. 
 
 
Ramón Sampedro, tetraplégico por 29 anos, solicitou à Justiça espanhola o direito de 
morrer, por não mais suportar viver. Caso houvesse sido concedida a autorização e a 
morte fosse causada por injeção letal dada por um médico, estaríamos diante: 
 
 
 
 De uma hipótese de eutanásia ativa voluntária. 
 
 Da caracterização de uma eutanásia passiva involuntária. 
 
 Da chamada ortotanásia. 
 
 Da figura do suicídio assistido. 
 
 De um quadro que caracteriza o conceito de distanásia ativa voluntária. 
 
 
 
 
3. 
 
 
Atualmente há uma discussão interessante sobre a possibilidade de se reformar a lei 
penal e, de alguma forma, não penalizar o agente que praticasse eutanásia. Nesse 
sentido há, inclusive, projeto de lei em tramitação no Congresso Nacional, permitindo: 
 
 
 
 
Considerar a eutanásia ativa involuntária um crime de menor potencial ofensivo, a 
ser julgado no JECrim. 
 
 
Ao próprio médico praticar a eutanásia ativa involuntária, sem qualquer 
penalização. 
 
 
Ao juiz, conceder o perdão judicial em casos de eutanásia passiva voluntária, 
cometida contra parente próximo, com fins misericordiosos. 
 
 
Ao juiz considerar a eutanásia passiva voluntária uma agravante da conduta de 
homicídio. 
 
 Considerar a distanásia equiparada a homicídio doloso. 
 
 
 
 
4. 
 
 
O paciente tem autonomia para consentir sobre o abreviamento ou prolongamento do 
processo da morte? O médico tem a obrigação de utilizar todos os recursos mesmo 
diante de um paciente terminal? Esses são alguns questionamentos sobre o polêmico 
debate que até hoje divide opiniões. Sobre esses questionamentos é possível afirmar: 
 
 
 
 
A ordem de não reanimar, dada pelo paciente ou por seus familiares, é vista pela 
doutrina com bons olhos, pois impede que um paciente terminal seja levado a sofrer 
tratamentos inúteis. 
 
 
O médico tem, por força das regras do CFM, o dever de sempre empregar medidas 
terapêuticas que caracterizam a eutanásia passiva involuntária. 
 
 
O médico, em qualquer situação, deve fazer valer o princípio da autonomia da 
vontade e acatar a decisão do paciente. 
 
 
A ordem de não reanimar, dada pelo paciente ou por seus familiares, é vista pela 
doutrina com bons olhos, pois impede que um paciente terminal seja levado a sofrer 
tratamentos inúteis, mas, na atual interpretação da lei penal, é considerada crime 
de omissão de socorro. 
 
 
A atual legislação sobre o tema confere plena autonomia à família do paciente para 
requerer a prática da eutanásia passiva. 
 
 
 
 
5. 
 
 
De acordo com o atual sistema jurídico brasileiro, o que ocorreria no caso de um médico, 
sem que houvesse pedido do paciente, mas com motivação piedosa, desligasseos 
aparelhos que mantinham esse paciente vivo? 
 
 
 
 A conduta seria atípica. 
 
 
Poderia haver o enquadramento como homicídio privilegiado, diante de situação que 
caracteriza a eutanásia passiva voluntária com finalidade misericordiosa. 
 
 
Devido à prática da mistanásia, seria indiciado por homicídio doloso duplamente 
qualificado. 
 
 
Por ser eutanásia ativa involuntária, a lei defiria essa conduta como homicídio 
simples. 
 
 
Tal situação não encontra nenhuma previsão na legislação penal, apenas no Código 
de Ética Médica. 
 
 
 
 
6. 
 
 
Relativamente às questões penais envolvidas nos procedimentos de eutanásia: 
 
 
 
 
Há vedação expressa na lei penal à prática da ortotanásia, sendo esta, inclusive, 
uma qualificadora do homicídio. 
 
 A eutanásia passiva involuntária é tipificada apenas como lesão corporal. 
 
 A eutanásia, independente de seu tipo, não é penalmente considerada. 
 
 A passiva voluntária não é tratada penalmente como crime. 
 
 
No Brasil, o suicídio assistido tem tipificação penal, auxílio material ou moral a 
suicídio. 
 
 
 
 
7. 
 
 
Diante da possibilidade de se abreviar medicamente o processo da morte ou prolongar 
artificialmente o momento da morte, inúmeros questionamentos se apresentam na busca 
de limites para a ação humana. Tais questionamentos envolvem uma série de conceitos. 
Bobre esses conceitos, é correto afirmar: 
 
 
 
 
A distanásia é o ato praticado por terceiros, com o auxílio de terceiros ou do 
médico. Seu objetivo é a antecipação terapêutica da morte de paciente em estado 
de terminalidade. 
 
 
Ortotanásia é o ato de deixar que o processo da morte, diante de sua 
inevitabilidade, se concretize, não havendo nem prolongamento, nem abreviação. 
 
 
A eutanásia passiva é também conhecida como obstinação terapêutica ou futilidade 
médica. 
 
 
A eutanásia ativa é o ato praticado pelo próprio paciente, com o auxílio de terceiros 
ou do médico. Esta prática é permitida em países como a Holanda e a Suíça. No 
Brasil, o artigo 122 do Código Penal tipifica tal conduta como crime. 
 
 
O suicídio assistido é o ato praticado por terceiros com vistas a dar uma morte 
misericordiosa ao paciente em estado terminal. 
 
 
 
 
8. 
 
 
Tício, em situação de terminalidade e submetido a tratamento extremo e doloroso, 
requer ao médico que "desligue" os aparelhos, para que possa morrer em paz. A situação 
descrita: 
 
 
 
 Trata-se de distanásia e teria como justificativa ética o princípio da justiça. 
 
 
Corresponde a eutanásia ativa involuntária e teria como justificativa o princípio 
terapêutico. 
 
 
Corresponde ao conceito de eutanásia passiva voluntária, e teria como justificativa 
ética o direito de morrer com dignidade. 
 
 
Não caracteriza eutanásia, mas suicídio assistido e teria como justificativa o direito 
do médico aplicar o princípio da não-maleficência. 
 
 
Corresponde ao conceito de mistanásia, e teria como justificativa ética, a autonomia 
da vontade do médico.

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