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Enc%3a MODELOS DE PETIÇÕES INICIAIS

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Ação de Curatela-com pedido de antecipação de tutela- maria leticia.doc
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DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DE ALAGOAS
7ª COORDENADORIA REGIONAL – BACIA LEITEIRA
1ª DEFENSORIA PÚBLICA DE PALMEIRA DOS ÍNDIOS/AL
______________________________________________________________________
EXCELENTÍSSIMO JUIZ DE DIREITO DA ​______ VARA CÍVEL DA COMARCA DE PALMEIRA DOS ÍNDIOS-AL
	Nome completo, nacionalidade, estado civil, profissão, inscrito no RG sob o n. xxxxxxxx e CPF sob o n. xxx.xxx.xxx-xx, órgão emissor: xxxx, residente e domiciliado(a) (endereço completo), CEP: 57.600-000, telefone para contato: xxxxxxxxxxx, contato eletrônico xxxxxxxxxxxx, contato eletrônico inexistente, através da DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DE ALAGOAS, situada na Rua Domingos Roque da Costa, nº 45, São Luís, Palmeira dos Índios/AL, neste ato por conduto da Defensora Pública subscrita, vem, perante Vossa Excelência ajuizar a presente:
AÇÃO DE INTERDIÇÃO
COM PEDIDO DE CURATELA PROVISÓRIA
em face de mãe, a Sra. Nome completo, nacionalidade, estado civil, profissão, inscrito no RG sob o n. xxxxxxxx e CPF sob o n. xxx.xxx.xxx-xx, órgão emissor: xxxx, residente e domiciliado(a) (endereço completo), CEP: 57.600-000, telefone para contato: xxxxxxxxxxx, contato eletrônico xxxxxxxxxxxx, com base nos substratos fáticos e jurídicos a seguir delineados. 
I - DA GRATUIDADE JUDICIÁRIA
A requerente pugna pela concessão dos benefícios da assistência judiciária gratuita, preceituada na Lei nº 1.060/50, pois não dispõe de condições financeiras suficientes para arcar com as despesas processuais e honorários advocatícios, sem prejuízo do sustento próprio e de sua família, conforme atesta Declaração de Hipossuficiência anexa.
II - DOS FATOS 
A requerida, Nome completo, é portadora de Perda não especificada da visão (CID 10- H 54.7), Úlcera de decúbito (CID 10- L 89), Perda e atrofia muscular não classificadas em outra parte (CID 10 – M 62.5), Seqüelas de acidente vascular cerebral não especificado como hemorrágico ou isquêmico (CID 10 – I 69.4), Senilidade (CID 10 - R54). Atualmente encontra-se em acompanhamento domiciliar, acamada, sem condições de ausentar-se de casa, necessitando, portanto, de total assistência para o desempenho das funções mais básicas, estando visivelmente impossibilitado de praticar os atos regulares da vida civil, conforme Atestado Médico em anexo, subscrito pela Dra. Cinthya lucera Marinho, Médica, CRM/AL – 5936.
Registre-se que a Interditanda encontra-se sob os cuidados da requerente, que é sua filha, conforme documento em anexo, e é quem lhe provê a subsistência e os demais cuidados ordinários à sua sobrevivência.
Ressalte-se, inclusive, que a maior parte dos cuidados dispensados a ora interditanda é custeada pelos proventos de sua aposentadoria. No entanto, o INSS vem exigindo o Termo de Curatela, estando o benefício suscetível, portanto, de ser bloqueado a qualquer momento em prejuízo da interditanda. 
Dessa forma, e na tentativa de melhor cuidar dos interesses da Interditanda, recorre a Requerente ao Estado-Juiz para que o Judiciário, constatando a veracidade dos fatos declinados, decrete a interdição da promovida.
III- DOS FUNDAMENTOS JURÍDICOS
O Código Civil preceitua que “toda pessoa é capaz de direitos e deveres na ordem civil” (art.1º). Estes direitos estão relacionados à capacidade jurídica das pessoas enquanto sujeitos de direitos e deveres. 
Ao lado da capacidade jurídica subsiste a capacidade fática, que está atrelada ao exercício destes direitos. O Código Civil, então, prevê que a maioridade é fato jurídico suficiente para a aquisição da capacidade de fato (art. 5º do CC).
Ocorre, contudo, que existem situações que excepcionam esta regra geral, de tal sorte que, ademais da maioridade, não haverá capacidade para o exercício de determinados direitos, isto é, há incapacidade de exercício.
Com o advento do Estatuto da Pessoa com Deficiência (Lei n. 13.146/2015), o qual modificou os arts. 3º e 4º do Código Civil, deixou de existir a classificação de pessoa maior de idade absolutamente incapaz:
“Art. 3o  São absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil os menores de 16 (dezesseis) anos.  (Redação dada pela Lei nº 13.146, de 2015)  
I - (Revogado); (Redação dada pela Lei nº 13.146, de 2015)  
II - (Revogado); (Redação dada pela Lei nº 13.146, de 2015)  
III - (Revogado). (Redação dada pela Lei nº 13.146, de 2015) 
Art. 4o  São incapazes, relativamente a certos atos ou à maneira de os exercer: (Redação dada pela Lei nº 13.146, de 2015) 
I - os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos;
II - os ébrios habituais e os viciados em tóxico; (Redação dada pela Lei nº 13.146, de 2015)  
III - aqueles que, por causa transitória ou permanente, não puderem exprimir sua vontade;  (Redação dada pela Lei nº 13.146, de 2015)  (Vigência)
IV - os pródigos.”
Sendo assim, todas as pessoas com deficiência passam a ser, em regra, plenamente capazes para o direito civil, em atendimento aos Princípios da Inclusão Social e Dignidade da Pessoa Humana:
“Art. 1o  É instituída a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência), destinada a assegurar e a promover, em condições de igualdade, o exercício dos direitos e das liberdades fundamentais por pessoa com deficiência, visando à sua inclusão social e cidadania.”
Ainda quanto à inovação legislativa, o mesmo diploma traz o conceito de pessoa com deficiência (art. 2º) e reforça o “banimento” da total incapacidade (art. 6º):
“Art. 2o  Considera-se pessoa com deficiência aquela que tem impedimento de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, o qual, em interação com uma ou mais barreiras, pode obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas.”  
“Art. 6o  A deficiência não afeta a plena capacidade civil da pessoa, inclusive para:
I - casar-se e constituir união estável;
II - exercer direitos sexuais e reprodutivos;
III - exercer o direito de decidir sobre o número de filhos e de ter acesso a informações adequadas sobre reprodução e planejamento familiar;
IV - conservar sua fertilidade, sendo vedada a esterilização compulsória;
V - exercer o direito à família e à convivência familiar e comunitária; e
VI - exercer o direito à guarda, à tutela, à curatela e à adoção, como adotante ou adotando, em igualdade de oportunidades com as demais pessoas.”
No caso em apreço, conforme relatado anteriormente, a interditada é incapaz de administrar os seus bens e praticar os atos regulares da vida civil, haja vista os problemas psiquiátricos e físicos que apresenta. 
Diante do exposto, a Promovente pugna a concessão da curatela para que possa como representante legal da Interditanda, gerenciando os atos da vida civil deste, tal medida judicial pleiteada possibilitará sobrevivência digna a interditanda. 
 Por fim, ficará formalizada, também, no mundo jurídico, a responsabilidade da Sra. xxxxxxxxxxxxxxxxxxx (filha da requerida), quanto aos cuidados e representação dos atos da vida civil com relação a Interditanda. 
IV - DA ANTECIPAÇÃO DE TUTELA-CURATELA PROVISÓRIA
A antecipação dos efeitos da tutela pretendida encontra supedâneo no art. 273 da Lei Adjetiva Civil, podendo ser concedida sempre que existindo prova inequívoca dos fatos articulados como causa de pedir, o órgão judicante se convença da verossimilhança da alegação, bem como do fundado receio de dano irreparável ou de difícil reparação. Há, ainda, um terceiro requisito, que consiste na possibilidade de reversibilidade do provimento.
No caso em tela, entende a Defensoria Pública estarem presente os requisitos legais na íntegra. Com efeito, a verossimilhança do alegado pode ser claramente verificada através da Declaração Médica em anexo,
que atesta de forma cristalina as doenças das quais a ora interditanda é portadora. 
O perigo da demora, por sua vez, é evidente, diante do caráter alimentar da aposentadoria percebida pela interditanda, cuja quantia pode ser, a qualquer momento, bloqueada, em virtude da ausência do “Termo de Curatela”, comprometendo a sobrevivência da requerida, já que a renda é utilizada inteiramente para o seu sustento, sendo tal benefício indispensável para manutenção dos cuidados necessários à sua saúde. 
Por fim, não há qualquer obstáculo à reversibilidade da medida, vez que em qualquer momento do processo pode-se determinar a reversão da medida e a nomeação de outra pessoa para assumir o encargo da curadoria.
V - DOS PEDIDOS:
Diante do exposto, requer a DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DE ALAGOAS:
a concessão dos benefícios da assistência judiciária gratuita, uma vez que, a Requerente declara-se hipossuficiente na forma da lei, não podendo prover as custas processuais e honorários advocatícios, sem prejuízo do sustento próprio e de sua família;
a concessão da antecipação dos efeitos da tutela, declarando-se a incapacidade civil de xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx e deferindo-se a curatela provisória para sua filha, a Sra. xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx, a fim de possibilitar à requerente representá-la perante terceiros, inclusive, junto ao INSS e a qualquer agência bancária na defesa dos seus interesses; 
c) a citação da Interditanda, sendo-lhe oportunizada a impugnação do pedido de interdição ora pleiteado, caso queira, no prazo legal;
d) a intimação do representante do Ministério Público;
e) a nomeação de perito para a realização de exame médico-pericial no interditando e elaboração do respectivo laudo, decorrido o prazo estipulado pelo artigo 1.182, caput, do CPC, e caso Vossa Excelência entenda necessário; 
f) após os trâmites legais, a confirmação dos efeitos da tutela antecipada, para nomear a Autora CURADORA da incapaz xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx, ordenando-se ao oficial do Cartório de Registro Civil competente anotar às margens da Certidão de Nascimento do interditando as remissões recíprocas, na forma do parágrafo 1º, do Art. 107, da Lei nº 6.015/73, para que produza seus efeitos legais.
Protesta-se provar o alegado pelos documentos ora acostados e por todos os meios de prova admitidos em Direito, inclusive, através das declarações da Autora, caso se faça necessário.
Dá-se à causa o valor de R$ 937,00 (novecentos e trinta e sete reais), para efeitos fiscais. 
Nestes termos, 
Pede deferimento. 
Palmeira dos Índios/AL, 20 de fevereiro de 2017.
BRUNA RAFAELA CAVALCANTE PAIS DE LIMA
DEFENSORA PÚBLICA
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INICIAIS.PARTILHA DE BENS.LUZANIRA MARIA BEZERRA DA SILVA.doc
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7ª COORDENADORIA REGIONAL- BACIA LEITEIRA
1ª DEFENSORIA DE PALMEIRA DOS ÍNDIOS
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EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ DE DIREITO DA 3ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE PALMEIRA DOS ÍNDIOS – AL 
Distribuição por dependência
Processo nº: 0700744-23.2016.8.02.0046
LUZANIRA MARIA BEZERRA DA SILVA, brasileira, divorciada, professora, portadora do RG sob nº 1.482.564 SSP/AL, inscrita no CPF sob nº 042.461.494-46, residente e domiciliada na Rua João Ambrósio, n. 139, Centro, Estrela de Alagoas/AL, telefone para contato:(82)98187-7424, contato eletrônico inexistente, representada pela DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DE ALAGOAS, situada na Rua Domingos Roque da Costa, nº 45, São Luis, nesta cidade, neste ato por conduto da Defensora Pública subscrita, vem, perante Vossa Excelência, propor a presente: 
AÇÃO DE SOBREPARTILHA DE DIVÓRCIO
em face de JOAQUIM JOSÉ MENDES FILHO, brasileiro, pedreiro, residente e domiciliado na Rua Taquarana, n. 42, Canaã, CEP: 57.080-040, Maceió/AL, com fundamento nas razões fáticas e jurídicas a seguir delineadas.
I – DA GRATUIDADE JUDICIÁRIA
A requerente pugna pela concessão dos benefícios da assistência judiciária gratuita, com esteio nos arts. 98 e seguintes do CPC e art. 5.º, LXXIV, da Carta Magna, pois não dispõe de condições financeiras suficientes para arcar com as despesas processuais e honorários advocatícios, conforme atesta Declaração de Hipossuficiência assinada pela representante legal de sua genitora (em anexo).
Ressalte-se que a aludida gratuidade abrange os emolumentos devidos a notários ou registradores em decorrência da prática de registro, averbação ou qualquer outro ato notarial necessário à efetivação de decisão judicial ou à continuidade do processo judicial, nos termos do art. 98, IX do NCPC. 
II – DOS FATOS 
As partes casaram-se em 11 (onze) de Junho de 2002, sob o Regime da Comunhão Parcial de Bens, ajuizada Ação de Divórcio Litigioso, que tramitou nessa 3ª Vara Cível da Comarca de Palmeira dos Índios/AL (Autos nº: 0700744-23.2016.8.02.0046), foi proferida por esse Juízo Sentença que decretou o divórcio do casal, ocorre que a parte autora deixou de declarar que havia bens constituídos durante a constância do matrimônio e como seria a devida partilha dos bens.
Ocorre que, a parte autora afirma possuir bens comuns constituídos durante a constância do casamento com o Sr. JOAQUIM JOSÉ MENDES FILHO. Dessa forma, a requerente procurou a Defensoria Pública munida dos documentos em anexo, os quais demonstram a existência dos bens a serem partilhados, quais sejam: 
01 (uma) casa, localizada na Rua Taquarana, n. 42, Lote 03, Q. 24, Bairro: Canaã, Maceió/AL, avaliada em R$ 100.000,00(Cem mil reais);
01(um) carro, da marca Fiat/Punto Essence, ano 2012, avaliado em R$ 30.000,00(trinta mil reais); 
A autora procurou há alguns dias o requerido para que se fizesse a referida partilha amigavelmente, contudo o requerido negou veementemente qualquer possibilidade de acordo, daí a razão da propositura da presente ação.
III- DO DIREITO
O direito da requerente encontra respaldo legal no art. 669, I, do NCPC que prescreve, in verbis: 
“Art. 669. São sujeitos à sobrepartilha os bens:
I - sonegados;”
Consideram-se como sonegados os bens que foram omitidos durante a a cão de divórcio, deixando de ocorrer a devida partilha, como decorreu no caso em tela. Destarte, é possível, a posterior partilha de bens pertencentes ao casal, ainda que o divórcio já tenha sido decretado e a partilha de outros bens já tenha sido realizada. 
Nesse mesmo sentido têm decidido os Tribunais, inclusive o Superior Tribunal de Justiça, conforme os julgados que seguem.
CIVIL. SEPARAÇÃO JUDICIAL. BENS SONEGADOS. SOBREPARTILHA. Os bens sonegados na separação judicial sujeitam-se à sobrepartilha; se a finalidade visada é a de integrar no patrimônio comum bens que nela deixaram de ser arrolados, não há necessidade de anular a partilha. Recurso especial não conhecido. (STJ - REsp: 770709 SC 2005/0125855-4, Relator: Ministro ARI PARGENDLER, Data de Julgamento: 20/05/2008, T3 - TERCEIRA TURMA, Data de Publicação: DJ 20.06.2008 p. 1) (grifos nossos)
APELAÇÃO - SOBREPARTILHA - BENS SONEGADOS -Cabível a sobrepartilha de bens sonegados por ocasião da partilha feita na separação do casal - Incidência do art. 1.040, inciso I, do CPC- Caso não existam mais os numerários nas contas e aplicações indicadas na inicial o apelante pagará à apelada a importância correspondente, na exata proporção de seu direito - Litigância de má-fé afastada - RECURSO IMPROVIDO. (TJ-SP - APL: 9172503352004826 SP 9172503-35.2004.8.26.0000, Relator: Gilberto de Souza Moreira, Data de Julgamento: 26/10/2011, 7ª Câmara de Direito Privado, Data de Publicação: 22/11/2011) (grifos nossos).
IV- DOS PEDIDOS:
Ante ao exposto, requer-se:
a concessão da GRATUIDADE JUDICIÁRIA, nos termos do art. 98 e seguintes do Código de Processo Civil, especialmente no tocante aos emolumentos devidos a notários ou registradores em decorrência da prática de registro, averbação ou qualquer outro ato notarial necessário à
efetivação de decisão judicial ou à continuidade do processo judicial, por ser a parte autora hipossuficiente economicamente, na forma da lei;
a CITAÇÃO do requerido no endereço supracitado para, querendo, apresentar defesa, no prazo legal; 
o julgamento PROCEDENTE do pedido para efetuar a partilha dos bens supra mencionados, que foram sonegados por ocasião do divórcio;
o desarquivamento dos autos nº: 0700744-23.2016.8.02.0046 e o processamento da presente ação por dependência.
seja condenada a parte ré nos ônus da sucumbência, bem como ao pagamento de verbas sucumbências decorrentes de atuação institucional da Defensoria Pública (VSDAI), a serem depositadas no FUNDEPAL (Agência 2735, Op. 006, Conta 54-0, Caixa Econômica Federal).
V- DAS PROVAS
A requerente pretende provar o alegado através dos documentos ora acostados, protestando desde já por outros meios de prova em Direito admitidos, caso se faça necessário.
Atribui-se à causa o valor de R$ 130.000,00 (cento e trinta reais).
 
 Nestes termos,
Pede deferimento.
Palmeira dos Índios/AL, 01 de janeiro de 2017.
BRUNA RAFAELA CAVALCANTE PAIS DE LIMA
Defensora Pública
GRACE ANE NUNES DE LIMA
Estagiária da DPE/AL
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INICIAL. Alimentos. DANIEL FERNANDO DA SILVA SANTOS.docx
DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DE ALAGOAS
7ª Coordenadoria Regional – Bacia Leiteira
1ª Defensoria de Palmeira dos Índios
_______________________________________________________________________________
EXMO. SR. DR. JUIZ DE DIREITO DA ____ VARA DA COMARCA DE PALMEIRA DOS INDIOS/AL.
DANIEL FERNANDO DA SILVA SANTOS, brasileiro, nascido em 26 de outubro de 2001, menor púbere, neste ato representado por sua genitora, LAUDICE VIANA DOS SANTOS, brasileira, solteira, vendedora, inscrita no CPF/MF sob o n. 012.983.594-30, portadora do RG sob o n. 3.023.706-8 SSP/SE, Telefone para contato: (82) 99984-2683, residente e domiciliada na Rua Sebastião Ferreira (em frente ao posto de saúde), n. 395 CS, Bairro: Palmeira de Fora, CEP: 57608-050, Palmeira dos Índios/AL, contato eletrônico inexistente, por intermédio da DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DE ALAGOAS, neste ato por conduto da Defensora Pública subscritora, vem, perante Vossa Excelência, com fulcro nos arts. 1694 e seguintes da lei substantiva civil e lei nº 5.478/68, ajuizar a presente
AÇÃO DE ALIMENTOS COM A CONCESSÃO DA TUTELA DE URGÊNCIA
em face de JOSÉ QUITÉRIO DA SILVA, brasileiro, residente e domiciliado na Rua Pedro Tenório Raposo, n. 22, Quadra S, CEP:578.20-000, Murici/AL, telefone para contato: (82)99980-96509(irmã), (82)99311-5875(requerido), filho de Cícero Francisco da Silva e Benedita Maria da Conceição, com base nos motivos de fato e de direito a seguir expostos.
DA GRATUIDADE JUDICIÁRIA
Inicialmente, o requerente afirma não ter condições financeiras de arcar com os encargos processuais e honorários advocatícios, conforme atesta a Declaração de Hipossuficiência em anexo, razão pela qual pugna pela concessão dos benefícios da assistência judiciária gratuita. Dessa forma, requer o benefício da assistência jurídica gratuita, preceituado no art. 5.º, LXXIV, da Carta Magna, na Lei n° 1.060/1950 e art. 98 e sgs. do NCPC.
Ressalte-se que a aludida gratuidade abrange os emolumentos devidos a notários ou registradores em decorrência da prática de registro, averbação ou qualquer outro ato notarial necessário à efetivação de decisão judicial ou à continuidade do processo judicial, nos termos do art. 98, IX do NCPC. 
DOS FATOS E FUNDAMENTOS JURÍDICOS
O autor é filho de LAUDICE VIANA DOS SANTOS e JOSÉ QUITÉRIO DA SILVA, conforme se observa na cópia anexa da Certidão de Nascimento.
Os genitores conviveram em união estável por aproximadamente 2 (dois) anos e 6(seis) meses e estão separados há 12(doze) anos. A genitora do autor procurou uma solução pacífica com o demandado, a respeito da pensão alimentícia do menor, porém este não apresentou interesse sobre o caso, não restando alternativa senão a de procurar o Poder Judiciário para dirimir o conflito.
O requerido exerce a função de peão de fazenda, porém a genitora do menor não sabe informar o valor dos rendimentos mensais do mesmo.
Como se sabe, a obrigação alimentar decorre do poder familiar, e encontra respaldo na lei. Nos termos do art. 1.566, IV, do Código Civil, compete aos genitores à obrigação do sustento dos filhos durante a menoridade. No mesmo trilhar, disciplina o Estatuto da Criança e do Adolescente, em seu art. 22, quando atribui aos pais o dever de sustento, guarda e educação dos filhos menores.
Assim, ante a natureza indispensável, irrenunciável e imprescindível da verba alimentar, requer-se a V.Exa. sejam fixados alimentos provisórios na proporção de 23% (vinte e três por cento) do salário mínimo vigente, gerando, assim, para a criança uma pensão alimentícia no valor aproximado de R$ 215,00 (duzentos e quinze reais), a serem pagos todo dia 10 de cada mês, mediante depósito em conta bancária pertencente à genitora do menor, qual seja: Caixa Econômica Federal AG: 0057, OP: 013, C:00032565-4, Conta Poupança.
Bem como, em relação a medicamentos, roupas, matérias escolares e quaisquer outras necessidades básicas do menor, deverão ser divididas em partes iguais para os genitores da criança
DOS REQUERIMENTOS
Ante o exposto, requer: 
a) o benefício da Assistência Judiciária Gratuita nos termos do artigo 4º da Lei nº 1.060/50 e artigo 5º, inciso LXXIV da Constituição Federal;
b) o deferimento, desde logo, dos ALIMENTOS PROVISÓRIOS ao se despachar a presente peça, no montante correspondente ao percentual 23% (vinte e três por cento) do salário mínimo vigente (observadas às devidas atualizações), o que perfaz, atualmente, a quantia de R$ 215,00 (duzentos e quinze reais), a serem pagos todo dia 10 de cada mês, mediante deposito em conta bancaria pertencente à genitora do menor, qual seja: Caixa Econômica Federal AG: 0057, OP: 013, C:00032565-4,Conta Poupança; Bem como, em relação a medicamentos, roupas, matérias escolares e quaisquer outras necessidades básicas do menor, deverão ser divididas em partes iguais para os genitores da criança
 c) a intimação do representante do Ministério Público, como fiscal da ordem jurídica;
d) a CITAÇÃO do requerido, no endereço supra, para contestar os pedidos, processando-se o feito pelo rito ordinário;
e) ao final, seja julgado PROCEDENTE o presente pedido, com o reconhecimento da obrigação legal de sustento do requerido e a sua consequente condenação em verba alimentar no mesmo valor determinado nos alimentos provisórios, em caráter definitivo;
f) A condenação do requerido nos ônus da sucumbência, ou seja, custas processuais e honorários advocatícios, a serem depositados no FUNDEPAL, conta nº 54-0, Ag. 2735, Op. 006, da Caixa Econômica Federal.
DAS PROVAS
Protesta provar suas alegações com os documentos acostados, com a oitiva de testemunhas, que comparecerão independentemente de intimação, depoimento pessoal do réu e todas as demais provas em direito admitidas.
DO VALOR DA CAUSA
Dá-se à causa o valor de R$ 2.580,00 (dois mil quinhentos e oitenta reais).
Nestes termos, 
p. deferimento.
Palmeira dos Índios/AL, 1 de janeiro de 2017
BRUNA RAFAELA CAVALCANTE PAIS DE LIMA
Defensora Pública
GRACE ANE NUNES DE LIMA
Estagiária da DPE/AL
Defensoria Pública de Palmeira dos Índios
Rua Domingos Roque da Costa, nº 45, São Luis, Palmeira dos Índios/AL
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INICIAL. Alvará Judicial - MARGARIDA BARBOSA DE LIMA.doc
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DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DE ALAGOAS
7ª Coordenadoria Regional – Bacia Leiteira
1ª Defensoria Pública de Palmeira dos Índios/AL
_______________________________________________________________
EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ DE DIREITO DA ___ VARA CÍVEL DA COMARCA DE PALMEIRA DOS ÍNDIOS – AL
MARGARIDA BARBOSA DE LIMA, brasileira, viúva, aposentada, portadora do RG sob nº 374286 SEDS/AL, inscrita no CPF sob nº 352.149.884-00, residente e domiciliada na Avenida Vinte de Agosto, nº 243, São Cristovão, CEP: 57.601-150, contato eletrônico inexistente, Palmeira dos Índios/AL, telefone para contato (82) 9 9961-0151, através da DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DE ALAGOAS, neste ato representada pela Defensora Pública que esta subscreve, vem, com fulcro no art. arts. 719 e sgs. do CPC c/c a Lei nº 6.858/80, perante V.Exa., requerer a expedição de 
ALVARÁ JUDICIAL
com base nos motivos de fato e fundamentos jurídicos a seguir expressos: 
I- DA GRATUIDADE JUDICIÁRIA
A requerente é hipossuficiente, não possuindo condições financeiras para arcar com os encargos decorrentes do processo, conforme declarações anexas. Dessa forma, requerem o benefício da assistência jurídica gratuita, preceituado no art. 5.º, LXXIV, da Carta Magna, na Lei n° 1.060/1950 e art. 98 e sgs. do CPC.
Ressalte-se que a aludida gratuidade abrange os emolumentos devidos a notários ou registradores em decorrência da prática de registro, averbação ou qualquer outro ato notarial necessário à efetivação de decisão judicial ou à continuidade do processo judicial, nos termos do art. 98, IX do CPC. 
II- DOS FATOS
A requerente é genitora do Sr. JEOVANE BARBOSA DE LIMA, falecido em 02 de março de 2017, no Hospital Regional Santa Rita localizado na Avenida Deputado Medeiros Neto, n. 76, São Cristovão, nesta Cidade, com causa mortis "falência cardio respiratória, choque cardiogêncio, hipoglicemia, hiperglicemia, etilista crônico, hepatopatia", conforme Certidão de Óbito em anexo. 
De acordo com Declaração emitida pelo INSS, em anexo, não consta dependente habilitado à pensão por morte do falecido JEOVANE BARBOSA DE LIMA, uma vez que o de cujus não teve filhos, fato este que pode ser comprovado através de testemunhas oportunamente arroladas, caso se faça necessário. 
Dessa forma, após o falecimento de JEOVANE BARBOSA DE LIMA, a requerente foi informada de que havia em nome de seu filho saldos retidos na CAIXA ECONÔMICA FEDERAL, ao procurar a agência, a requerente foi informada de que o valor só poderia ser liberado mediante alvará judicial, motivo pelo qual procurou a Defensoria Pública. Além do mais, o de cujus possuía conta bancária na Agência do Banco Bradesco nesta cidade, podendo ter deixado saldo retido, cópia dos cartões bancários em anexo.
É importante ressaltar que, a requerente declara que o de cujus não possuía outros herdeiros e nem outros bens. Registre-se que o genitor do de cujus, o Sr. GERALDO FERREIRA DE LIMA, faleceu em 7 de abril de 2009, conforme cópia da Certidão de Óbito em anexo, sendo assim, cumpre salientar que a Autora é a única herdeira do Sr. JEOVANE BARBOSA DE LIMA.
Por fim, segue em anexo Termo de Compromisso subscrito pela autora, através do qual a mesma se compromete a repassar o respectivo quinhão hereditário aos herdeiros eventualmente existentes. 
III- FUNDAMENTO JURÍDICO
No caso em apreço, imprescindível o manejo da presente ação judicial com vistas ao levantamento dos valores residuais remanescentes.
Isso porque nos termos da Lei nº 6.858/80, é possível o levantamento, por meio de alvará judicial, dos resíduos salariais ou outra importância não recebidos pelo seu titular. São legitimados os dependentes habilitados perante a Previdência Social e, na sua falta, os sucessores previstos na lei civil. Vejamos:
Art. 1º - Os valores devidos pelos empregadores aos empregados e os montantes das contas individuais do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço e do Fundo de Participação PIS-PASEP, não recebidos em vida pelos respectivos titulares, serão pagos, em quotas iguais, aos dependentes habilitados perante a Previdência Social ou na forma da legislação específica dos servidores civis e militares, e, na sua falta, aos sucessores previstos na lei civil, indicados em alvará judicial, independentemente de inventário ou arrolamento.
Assim sendo, demonstrada a condição de herdeira, faz jus a Autora ao valores retidos.
IV - DOS PEDIDOS
Ante o exposto, requer:
A concessão da GRATUIDADE JUDICIÁRIA, nos termos do art. 98 e seguintes do Código de Processo Civil, especialmente no tocante aos emolumentos devidos a notários ou registradores em decorrência da prática de registro, averbação ou qualquer outro ato notarial necessário à efetivação de decisão judicial ou à continuidade do processo judicial, por ser a parte autora hipossuficiente economicamente, na forma da lei;
A intimação do Ministério Público se Vossa Excelência entender necessário, porquanto não existem interesses de incapazes;
que seja expedido oficio à Caixa Econômica Federal e ao Banco Bradesco para que informe o valor deixado nas contas bancárias em nome do de cujus, com as devidas atualizações monetárias;
que seja julgado procedente o pedido, para determinar a expedição do competente ALVARÁ JUDICIAL, autorizando a requerente a realizar o levantamento, junto à Caixa Econômica Federal e ao Bradesco, dos valores contido na contas em nome do falecido. 
V- DAS PROVAS
A requerente pretende provar suas alegações com os documentos acostados e por meio de todas as demais provas em direito admitidas. 
VI- DO VALOR DA CAUSA
Dá-se à causa o valor de R$ 937,00 (novecentos e trinta e sete reais).
Nestes termos,
Pede deferimento.
Palmeira dos Índios/AL, 24 de março de 2017
BRUNA RAFAELA CAVALCANTE PAIS DE LIMA
Defensora Pública
MARIA CÍCERA BEZERRA DOS SANTOS
Assessora da DPE/AL
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INICIAL. AUTORIZAÇÃO PARA VIAGEM. FAGNER.docx
7ª COORDENADORIA REGIONAL – BACIA LEITEIRA
1ª DEFENSORIA DE PALMEIRA DOS ÍNDIOS
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 1ª VARA CÍVEL - INFÂNCIA E JUVENTUDE - DA COMARCA DE PALMEIRA DOS ÍNDIOS – AL
MARIA BEATRIZ VIANA OLIVEIRA, menor, brasileira, nascida na cidade de Palmeira dos Índios/AL, no dia 17 de Janeiro de 2007, neste ato representada por seu genitor, FAGNER ROCHA DE OLIVEIRA, brasileiro, divorciado, operador de máquinas, portador do RG sob o nº 2057472 SSP/AL, inscrito no CPF sob nº 052.406.784-80, telefone:(82) 999444022, residente e domiciliado na Rua Castelo Branco, n° 135, Vila Maria, Palmeira dos Índios/AL, (próximo ao 10º Batalhão de polícia Militar), contato eletrônico: fagnerrocha_fro@hotmail.com, Palmeira dos Índios/AL, vem, através da DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DEALAGOAS, à presença de V. Exa.,REQUERER AUTORIZAÇÃO JUDICIAL PARAVIAGEM AO ESTADO DE SÃO PAULO, com fulcro no artigo 83, da lei nº 8069/90.
A autora pretende viajar para o Estado de São Paulo, do seu genitor ou de qualquer ascendente ou colateral maior, sendo acompanhada por um responsável da empresa aérea AVIANCA BRAZIL, para visitar sua genitora, GILMARA VIANA DE SOUZA, brasileira, divorciada, residente e domiciliada na Rua Luiz Belle, Prédio 265, apartamento 42-B, Itapevi/SP.
A viagem de ida está marcada para o dia 24 de dezembro de 2016 e a volta para o dia 05 de fevereiro de 2017, conforme cópia das passagens aéreas em anexo.
Seguem anexados os documentos de identificação da menor e de seus genitores, bem como, a Declaração de Hipossuficiência do representante legal da menor.
Ante o exposto, requer autorização desse Juízo para realização da viagem acima especificada.
Atribui-se à causa o valor de R$ 880,00 (oitocentos e oitenta reais).
Nestes termos, 
pede deferimento.
Palmeira dos Índios/AL, 18 de Novembro de 2016.
BRUNA RAFAELA CAVALCANTE PAIS DE LIMA
DEFENSORA PÚBLICA
JOSÉ EDUARDO MEDEIROS TORRES
ESTAGIÁRIO DA DPE/AL
INICIAL. Divórcio Litigioso.MANOEL LUNGA DE MACEDO FILHO.docx
7ª COORDENADORIA
REGIONAL – BACIA LEITEIRA
1ª DEFENSORIA DE PALMEIRA DOS ÍNDIOS
EXCELENTISSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA ____ VARA CÍVEL DA COMARCA DE PALMEIRA DOS ÍNDIOS/AL
MANOEL LUNGA DE MACEDO FILHO, brasileiro, casado, servente de pedreiro, portador do RG nº 672026 SEDS/AL e inscrito no CPF sob o n. 215.886.514-87, residente e domiciliado na Rua Severino Cordeiro de Souza (próximo ao mercado do Geraldo), n.67, Bairro: Vila Maria, CEP: 57.607-620, Palmeira dos Índios/AL, contato eletrônico inexistente, contato telefônico: (82)99939-3996, através da DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DE ALAGOAS, neste ato por conduto da Defensora Pública, adiante firmada, vem, perante Vossa Excelência, com fundamento no art. 226, §6º, da Constituição Federal, alterado pela EC nº 66/2010, propor a presente:
AÇÃO DE DIVÓRCIO LITIGIOSO
Em face de FRANCISCA BARROS DE MACEDO, brasileira, filiação: Manoel Barros Carneiro e Josefa Quitéria Carneiros, residente e domiciliada em local incerto e não sabido, com base nos motivos de fato e fundamentos jurídicos a seguir expressos:
DA GRATUIDADE JUDICIÁRIA
Inicialmente, o requerente afirma não ter condições financeiras de arcar com os encargos processuais e honorários advocatícios, conforme atesta a Declaração de Hipossuficiência em anexo, razão pela qual pugna pela concessão dos benefícios da assistência judiciária gratuita. Dessa forma, requer o benefício da assistência jurídica gratuita, preceituado no art. 5.º, LXXIV, da Carta Magna, na Lei n° 1.060/1950 e art. 98 e sgs. do NCPC.
Ressalte-se que a aludida gratuidade abrange os emolumentos devidos a notários ou registradores em decorrência da prática de registro, averbação ou qualquer outro ato notarial necessário à efetivação de decisão judicial ou à continuidade do processo judicial, nos termos do art. 98, IX do NCPC. 
DOS FATOS
O requerente contraiu matrimônio com a requerida em 23/11/1976, pelo Regime de Comunhão legal de bens, como se verifica na cópia da Certidão de Casamento em anexo. O casal encontra-se separado de fato a aproximadamente 32 (trinta e dois) anos, não havendo interesse na manutenção da sociedade conjugal. 
Registre-se que na constância do matrimonio, o casal teve filhos, contudo todos já atingiram a maioridade. Ademais, o autor afirma que as partes não constituíram patrimônio comum. 
Nesse passo, convém frisar as novas disposições atinentes ao divórcio, inauguradas com a Emenda Constitucional n.º 66, de 14 de julho de 2010, que flexibilizou sobremaneira seus requisitos. Atualmente, para a concessão do divórcio basta a vontade de ambos ou de um dos cônjuges, pois não há mais prazo mínimo a ser provado para a sua obtenção. 
A decretação do divórcio, portanto, pode ser efetuada a qualquer tempo e independe do lapso temporal de convivência do casal ou mesmo da cessação dessa situação. 
 DOS PEDIDOS
Ante o exposto, requer: 
a) o deferimento do pedido de gratuidade da justiça, nos termos da Declaração em anexo, com fulcro no art. 5.º, LXXIV, da Carta Magna, na Lei n° 1.060/1950 e art. 98 e sgs. do NCPC;
b) a CITAÇÃO da Requerida, em endereço a ser obtido através do sistema de busca SIEL e/ou envio de ofícios ao INSS (CNIS- Cadastro Nacional de Informações Sociais) e às empresas de telefonia móvel (TIM, VIVO, OI e CLARO), considerando que tais empresas só costumam responder as requisições judiciais; caso não logrado êxito na localização da requerida, que seja citada através de edital para, querendo, responder, a presente ação, sob pena de revelia e confissão quanto à matéria de fato; nos termos do art. 695 do NCPC, ressaltando que "o mandado de citação conterá apenas os dados necessários à audiência e deverá estar desacompanhado de cópia da petição inicial, assegurado ao réu o direito de examinar seu conteúdo a qualquer tempo" (parágrafo 1º do art. 695 do NCPC);;
d) que seja julgado procedente o pedido para decretar o divórcio do casal, nos termos acima expostos, dissolvendo-se, assim, o vínculo matrimonial;
e) após os trâmites legais, digne-se promover as diligências necessárias, junto ao Cartório de Registro Civil e Notas Distrito De Canafístula, Palmeira dos Índios/AL, à averbação da sentença que decretou o divórcio no registro de casamento de n. 105, às fls. 88, do livro B-01, para que produza seus efeitos legais, fazendo constar na sentença a gratuidade estabelecida no art. 98, IX, do NCPC;
f) seja condenada a requerida ao pagamento das custas processuais, honorários advocatícios e demais cominações legais, a serem depositados no FUNDEPAL, conta n° 54-0, Ag. 2735, Op.006, da CAIXA ECONÔMICA FEDERAL;
DAS PROVAS
Protesta provar suas alegações com os documentos acostados, notadamente a Certidão de Casamento, e todas as demais provas em direito admitidas.
DO VALOR DA CAUSA
Dá-se à causa o valor estimado de R$ 937,00 (novecentos e trinta e sete reais).
Nestes termos, 
p. deferimento.
Palmeira dos Índios, 5 de fevereiro de 2017.
BRUNA RAFAELA CAVALCANTE PAIS DE LIMA
Defensora Pública
GRACE ANE NUNES DE LIMA
Estagiária da DPE/AL
INICIAL. Execução de Alimentos.CARLOS GABRIEL E MARIA GABRIELA FAUSTINO.doc
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DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DE ALAGOAS
7ª COORDENADORIA REGIONAL – BACIA LEITEIRA
1ª DEFENSORIA DE PALMEIRA DOS ÍNDIOS/AL
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA ______ VARA CIVEL DA COMARCA DE PALMEIRA DOS ÍNDIOS/AL
CARLOS GABRIEL FAUSTINO DA SILVA, brasileiro, nascido aos 16 de julho de 2010 e MARIA GABRIELA FAUSTINO DA SILVA, brasileira, nascida aos 10 de outubro de 2011, ambos menores impúberes, neste ato representados por sua genitora a Sra. NADJA SANTOS FAUSTINO, brasileira, solteira, doméstica, portadora do RG sob o n. 10.174.340 SDS/PE e no CPF sob o n. 018.279.274-96, residente e domiciliada na Rua Francisco Manoel Pinto, (próximo a Fundanor), n. 75, Bairro: Ribeira, CEP: 57.602-740, Palmeira dos Índios/AL, endereço eletrônico inexistente, telefones para contato: (82) 99670-8155/ (82) 99997-4852, sob o patrocínio da Defensoria Pública do Estado de Alagoas, por conduto da Defensora Pública adiante firmada, constituída na forma do art. 128, XI, da Lei Complementar Federal no 80/94, com fulcro nos arts. 911, e seguintes do CPC, vêm, respeitosamente perante Vossa Excelência, propor a presente: 
AÇÃO DE EXECUÇÃO DE ALIMENTOS
em face de AUGUSTO CÉSAR DA SILVA, brasileiro, solteiro, desempregado, portador do RG sob o n. 3315152-0 SSP/AL e inscrito no CPF sob o n. 065.009.724-65, residente e domiciliado na Rua Dom Armando Lombard, n. 515, Tenório Cavalcante, (Maçonaria), Palmeira dos Índios/AL, contato eletrônico inexistente, contato telefônico inexistente, filho de Maria Aparecida da Silva, pelos motivos que passa a expor e requerer:
I - ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA
Inicialmente, a requerente afirma não ter condições financeiras de arcar com os encargos processuais e honorários advocatícios, conforme atesta a Declaração de Hipossuficiência em anexo, razão pela qual pugna pela concessão dos benefícios da assistência judiciária gratuita. Dessa forma, requer o benefício da assistência jurídica gratuita, preceituado no art. 5.º, LXXIV, da Carta Magna, na Lei n° 1.060/1950 e art. 98 e sgs. do NCPC.
Ressalte-se que a aludida gratuidade abrange os emolumentos devidos a notários ou registradores em decorrência da prática de registro, averbação ou qualquer outro ato notarial necessário à efetivação de decisão judicial ou à continuidade do processo judicial, nos termos do art. 98, IX do NCPC.
II - DA AUSÊNCIA DO PEDIDO DE DISTRIBUIÇÃO POR DEPENDÊNCIA
Considerando que o acordo, objeto da presente execução foi referendado pela Defensoria Pública de Palmeira dos Índios/AL, e não em uma das Varas Cíveis da Comarca Palmeira dos Índios/AL, não há como requerer distribuição por dependência, devendo a ação ser distribuída através de sorteio.
Nesse sentido:
“Art. 516. O cumprimento da sentença efetuar-se-á perante:
Parágrafo único.  Nas hipóteses dos incisos II e III, o exequente poderá optar pelo juízo do atual domicílio do executado, pelo juízo do local onde se encontrem os bens sujeitos à execução ou pelo juízo do local onde deva ser executada a obrigação de fazer ou de não fazer, casos em que a remessa dos autos do processo será solicitada ao juízo de origem.”
III - DOS FATOS
No dia 17 de Abril de 2013, foi realizado perante a Defensoria Pública de Palmeira dos Índios/AL, um Acordo perfazendo os requisitos de Título Executivo Judicial, nos termos do art. 784, do Novo Código de Processo Civil, ao qual o executado comprometeu-se que forneceria a título de alimentos aos exeqüentes o percentual 15% (quinze por cento) do salário mínimo vigente, que correspondia na época á quantia de R$ 101,70 (cento e um reais e setenta centavos) mensais, até o dia 30 de cada mês. O genitor comprometeu-se também, a contribuir com 50% do valor do material escolar dos menores.
Ocorre que o Genitor dos menores nunca pagou a pensão alimentícia e demais obrigações acordadas, estando inadimplente desde o mês de maio de 2013 até a presente data. Bem como, não cumpriu com a contribuição de 50% no valor dos matérias escolares dos menores durante todos esses anos. Deste modo, a Genitora vem arcando exclusivamente com o sustento de seus filhos.
Tendo em vista a resistência voluntária do Executado em cumprir a obrigação assumida, não restou a Exequente alternativa senão procurar o Poder Judiciário para ver integralmente satisfeito o seu crédito, utilizando-se, inclusive, do procedimento especial da execução de obrigação de alimentos, insculpido nos artigos. 528 do CPC.
IV - DO DIREITO
O processo de execução tem por natureza a satisfação do crédito, consubstanciado em um título (judicial ou extrajudicial). Essa é a premissa básica. Para frisar e destacar: para se promover uma execução forçada, faz-se necessário a existência de um título.
Nesse sentido, observa Wambier: 
“Há, então, dois tipos distintos de atividade jurisdicional: A cognitiva (ou de conhecimento) e a executória (ou executiva). A primeira é prevalentemente intelectual: o juiz investiga os fatos ocorridos anteriormente e define qual a norma que está incidindo no caso concreto. Enfim, é uma atividade lógica, e não material, a segunda é provavelmente material: busca-se um resultado prático, fisicamente concreto”.
Com o advento do Novo Código de Processo Civil, o rito para a execução de alimentos outorgados em sede de decisão judicial, tornou-se mais célere e eficaz, por meio do cumprimento de sentença. Essa é a inteligência do art.528 do referido diploma legal, com todas suas particularidades:
"Art. 528. No cumprimento de sentença que condene ao pagamento de prestação alimentícia ou de decisão interlocutória que fixe alimentos, o juiz, a requerimento do exequente, mandará intimar o executado pessoalmente para, em 3 (três) dias, pagar o débito, provar que o fez ou justificar a impossibilidade de efetuá-lo.
	§ 1o Caso o executado, no prazo referido no caput, não efetue o pagamento, não prove que o efetuou ou não apresente justificativa da impossibilidade de efetuá-lo, o juiz mandará protestar o pronunciamento.
	§ 2o Somente a comprovação de fato que gere a impossibilidade absoluta de pagar justificará o inadimplemento.
	§ 3o Se o executado não pagar ou se a justificativa apresentada não for aceita, o juiz, além de mandar protestar o pronunciamento judicial na forma do § 1o, decretar-lhe-á a prisão pelo prazo de 1 (um) a 3 (três) meses.
	§ 4o A prisão será cumprida em regime fechado, devendo o preso ficar separado dos presos comuns.
	§ 5o O cumprimento da pena não exime o executado do pagamento das prestações vencidas e vincendas.
	§ 6o Paga a prestação alimentícia, o juiz suspenderá o cumprimento da ordem de prisão.
	§ 7o O débito alimentar que autoriza a prisão civil do alimentante é o que compreende até as 3 (três) prestações anteriores ao ajuizamento da execução e as que se vencerem no curso do processo.
	§ 8o O exequente pode optar por promover o cumprimento da sentença ou decisão desde logo, nos termos do disposto neste Livro, Título II, Capítulo III, caso em que não será admissível a prisão do executado, e, recaindo a penhora em dinheiro, a concessão de efeito suspensivo à impugnação não obsta a que o exequente levante mensalmente a importância da prestação.
Desta forma, a parte autora apresenta o montante que compreende o débito alimentar, referente aos meses de agosto, setembro e outubro de 2016, que corresponde ao valor de R$ 399,96 (trezentos e noventa e nove reais e noventa e seis centavos), conforme demonstra tabela abaixo:
PLANILHA “A”
		Mês
		Ano
		Prestação
		Valor Pago
		Valor Devido
		Juros (1%a.m)
		Agosto
		2016
		R$ 132,00
		R$ 0,00
		R$ 132,00
		R$ 2,64
		Setembro
		2016
		R$ 132,00
		R$ 0,00
		R$ 132,00
		R$ 1,32
		Outubro
		2016
		R$ 132,00
		R$ 0,00
		R$ 132,00
		-
		
		Valor Total = 
R$ 396,00
		Valor Total= 
R$ 3,96
		Valor total devido+ juros: R$ 399,96 (trezentos e noventa e nove reais e noventa e seis centavos)
Ressaltou a legislação também que o Magistrado, em caso do devedor não efetuar o pagamento, não prove que o efetuou ou não apresente justificativa da impossibilidade de efetuá-lo, já determinará de ofício protestar sua decisão, impondo acertadamente mais uma medida restritiva ao devedor inadimplente, além da medida coercitiva da prisão civil.
Diante do exposto, a parte demandante, vem requerer que no prazo legal de 03 (três) dias a contar da sua intimação, o demandado efetue o pagamento do débito total acima descriminado, com as devidas atualizações, provar que já o fez, ou justificar a impossibilidade de fazê-lo, sob pena de ser decretada sua prisão civil, ex vi do art. 528, § 3º, da lei adjetiva civil, advertindo-o de que o cumprimento da pena não o exime do pagamento das prestações vencidas e vincendas.
DAS PRESTAÇÕES REMANESCENTES
Quanto às prestações pretéritas aos três últimos meses, a cobrança deve prosseguir nos termos dos artigos 528, §1º e 530 e 831 e seguintes do Código de Processo Civil, podendo realizar o protesto do pronunciamento judicial e a penhora dos bens do devedor, suficientes à satisfação do débito das prestações vencidas. 
Pois bem.
Estando o requerido inadimplente desde maio de 2013, o débito a ser executado com a penhora dos bens, corresponde ao valor de R$ 5.397,84 (cinco mil trezentos e noventa e sete reais e oitenta e quatro centavos), sendo demonstrado em tabela abaixo:
TABELA “B”
		Mês
		Ano
		Prestação
		Valor pago
		Valor devido
		Juros (1% a.m.)
		Maio
		2013
		R$ 101,70
		R$ 0,00
		R$ 101,70
		R$ 41,69
		Junho
		2013
		R$ 101,70
		R$ 0,00
		R$ 101,70
		R$ 40,68
		Julho
		2013
		R$ 101,70
		R$ 0,00
		R$ 101,70
		R$ 39,66
		Agosto
		2013
		R$ 101,70
		R$ 0,00
		R$ 101,70
		R$ 38,64
		Setembro
		2013
		R$ 101,70
		R$ 0,00
		R$ 101,70
		R$ 37,62
		Outubro
		2013
		R$ 101,70
		R$ 0,00
		R$ 101,70
		R$ 36,61
		Novembro
		2013
		R$ 101,70
		R$ 0,00
		R$ 101,70
		R$ 35,59
		Dezembro
		2013
		R$ 101,70
		R$ 0,00
		R$ 101,70
		R$ 34,57
		Janeiro
		2014
		R$ 108,60
		R$ 0,00
		R$ 108,60
		R$ 35,83
		Fevereiro
		2014
		R$ 108,60
		R$ 0,00
		R$ 108,60
		R$ 34,75
		Março
		2014
		R$ 108,60
		R$ 0,00
		R$ 108,60
		R$ 33,66
		Abril
		2014
		R$ 108,60
		R$ 0,00
		R$ 108,60
		R$ 32,58
		Maio
		2014
		R$ 108,60
		R$ 0,00
		R$ 108,60
		R$ 31,49
		Junho
		2014
		R$ 108,60
		R$ 0,00
		R$ 108,60
		R$ 30,40
Julho
		2014
		R$ 108,60
		R$ 0,00
		R$ 108,60
		R$ 29,32
		Agosto
		2014
		R$ 108,60
		R$ 0,00
		R$ 108,60
		R$ 28,23
		Setembro
		2014
		R$ 108,60
		R$ 0,00
		R$ 108,60
		R$ 27,15
		Outubro
		2014
		R$ 108,60
		R$ 0,00
		R$ 108,60
		R$ 26,06
		Novembro
		2014
		R$ 108,60
		R$ 0,00
		R$ 108,60
		R$ 24,97
		Dezembro
		2014
		R$ 108,60
		R$ 0,00
		R$ 108,60
		R$ 23,89
		Janeiro
		2015
		R$ 118,20
		R$ 0,00
		R$ 118,20
		R$ 24,82
		Fevereiro
		2015
		R$ 118,20
		R$ 0,00
		R$ 118,20
		R$ 23,64
		Março
		2015
		R$ 118,20
		R$ 0,00
		R$ 118,20
		R$ 22,45
		Abril
		2015
		R$ 118,20
		R$ 0,00
		R$ 118,20
		R$ 21,27
		Maio
		2015
		R$ 118,20
		R$ 0,00
		R$ 118,20
		R$ 20,09
		Junho
		2015
		R$ 118,20
		R$ 0,00
		R$ 118,20
		R$ 18,91
		Julho
		2015
		R$ 118,20
		R$ 0,00
		R$ 118,20
		R$ 17,73
		Agosto
		2015
		R$ 118,20
		R$ 0,00
		R$ 118,20
		R$ 16,54
		Setembro
		2015
		R$ 118,20
		R$ 0,00
		R$ 118,20
		R$ 15,36
		Outubro
		2015
		R$ 118,20
		R$ 0,00
		R$ 118,20
		R$ 14,18
		Novembro
		2015
		R$ 118,20
		R$ 0,00
		R$ 118,20
		R$ 13,00
		Dezembro
		2015
		R$ 118,20
		R$ 0,00
		R$ 118,20
		R$ 11,82
		Janeiro
		2016
		R$ 132,00
		R$ 0,00
		R$ 132,00
		R$ 11,88
		Fevereiro
		2016
		R$ 132,00
		R$ 0,00
		R$ 132,00
		R$ 10,56
		Março
		2016
		R$ 132,00
		R$ 0,00
		R$ 132,00
		R$ 9,24
		Abril
		2016
		R$ 132,00
		R$ 0,00
		R$ 132,00
		R$ 7,92
		Maio
		2016
		R$ 132,00
		R$ 0,00
		R$ 132,00
		R$ 6,60
		Junho
		2016
		R$ 132,00
		R$ 0,00
		R$ 132,00
		R$ 5,28
		Julho
		2016
		R$ 132,00
		R$ 0,00
		R$ 132,00
		R$ 3,96
		
		Valor total =R$4.459,20
		Valor total= R$ 938.64
		Valor total devido+ juros: R$ 5.397,84 (cinco mil trezentos e noventa e sete reais e oitenta e quatro centavos)
DO TOTAL DEVIDO
É certo que o cumprimento da pena de prisão não exime o devedor do pagamento das prestações vencidas ou vincendas. Deste modo, se o devedor de alimentos não pagar ou se a justificativa apresentada não for aceita, o mesmo restará devedor do integral valor dos alimentos, que corresponde às prestações vencidas ou vincendas.
Portanto, ocorrendo quaisquer das hipóteses supramencionadas, o valor do débito a ser protestado será a soma dos valores descritos na tabela A e tabela B, que implica no montante de R$ 5.797,80 (cinco mil setecentos e noventa e sete reais e oitenta centavos). 
V – DOS REQUERIMENTOS
Ante ao exposto, requer-se:
a concessão dos benefícios da assistência judiciária gratuita, preceituada pela Lei nº 1.060/50 e no art. 98 do CPC/2015, tendo em vista que o requerente não dispõe de condições financeiras suficientes para arcar com as despesas processuais e honorários advocatícios, sem prejuízo do sustento próprio e de sua família, conforme atesta a Declaração de Hipossuficiência anexa;
a intimação do requerido, no endereço supracitado, para que, efetue o pagamento dos débitos referentes:
 b.1 - ao montante que importa a tabela A, no prazo de 3 (três) dias, nos moldes do artigo 528 do CPC de 2015, no valor de R$ 399,96 (trezentos e noventa e nove reais e noventa e seis centavos), que corresponde aos meses de agosto, setembro e outubro de 2016, bem como as parcelas que se vencerem durante o trâmite do processo, ou prove que já o fez, ou justifique a impossibilidade de fazê-lo, sob pena de prisão civil e sem prejuízos ao protesto do pronunciamento judicial, advertindo-o de que o cumprimento da pena não o exime do pagamento das prestações vencidas e vincenda;
b.2 - outrossim, que o feito prossiga nos termos do art. 530, do CPC de 2015, com relação ao débito alimentar descrito na tabela B, com a penhora de bens do requerido, suficientes à satisfação do débito supra mencionado e o protesto do pronunciamento judicial, bem como na hipótese de acolhimento da justificativa de impossibilidade de pagamento. 
c) a inclusão do nome do requerido nos cadastros de inadimplentes, mediante protesto do título em cartório de notas ou outro equivalente;
d) havendo proposta de parcelamento do débito pelo requerido, requer-se que seja observado o disposto no art. 529, § 3º, do CPC de 2015;
e) a intervenção do representante do Ministério Público;
f) que seja, ao final, condenado o executado ao pagamento do total do débito devidamente atualizado, custas processuais, honorários advocatícios e demais cominações legais, a serem depositados no FUNDEPAL, conta nº 54-0, Ag. 2735, Op. 006, da Caixa Econômica Federal;
g) a observância das prerrogativas funcionais dos membros da Defensoria Pública, em especial, a concessão em dobro dos prazos processuais, intimação pessoal com vistas dos autos e prescindibilidade da apresentação de procuração.
Dando-se à causa o valor de R$ 5.797,80 (cinco mil setecentos e noventa e sete reais e oitenta centavos). 
Nestes termos,
p. deferimento.
Palmeira dos Índios, 10 de novembro de 2016. 
BRUNA RAFAELA CAVALCANTE PAIS DE LIMA
Defensora Pública
MARIA CÍCERA BEZERRA DOS SANTOS
Assessora da DPE/AL
GRACE ANE NUNES DE LIMA
Estagiária da DPE/AL
INICIAL. Oferta de Alimentos..DANIEL.docx
7ª COORDENADORIA REGIONAL – BACIA LEITEIRA
1ª DEFENSORIA DE PALMEIRA DOS ÍNDIOS
EXMO. SR. DR. JUIZ DE DIREITO DA ____ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE PALMEIRA DOS ÍNDIOS-AL.
DANIEL SANTOS DA SILVA, brasileiro, solteiro, ajudante de Padeiro, inscrito no CPF sob nº 072.238.394-06, portador do RG de nº 3138688-1 SCJDS/AL, residente e domiciliado na Rua Marujo Ferreira de Castro (próximo a igreja Maranata), nº 123, Bairro: Ribeira, Palmeira dos Índios- AL, telefone para contato:(82) 99916-9785, contato eletrônico inexistente, hipossuficiente, conforme prova a Declaração de Hipossuficiência anexa, através da Defensoria Pública do Estado de Alagoas, situada na Rua Domingos Roque da Costa, n 45, São Luís, Palmeira dos Índios/AL, neste ato por conduto da Defensora Pública, adiante firmada, vem, com fulcro no art. 24, da Lei nº 5.478/68, perante V.Exa., ajuizar a presente
AÇÃO DE OFERTA DE ALIMENTOS
em face de sua filha YNARA DANIELA MATOS CUNHA SANTOS, brasileira, nascida em 11 de fevereiro de 2014, menor impúbere, representada por sua genitora YNAIARA MATOS CUNHA FERREIRA, brasileira, solteira, residente e domiciliada na Rua Getúlio Vargas, nº 51, Condomínio Narciso Torres (próximo ao Gomes Bebidas), Bairro: Vila Maria, Palmeira dos Índios/AL,contato eletrônico inexistente, contato telefônico: (82) 99936-4718 e (82) 3421-3064, consubstanciada nos fatos e fundamentos jurídicos a seguir expressos:
DA GRATUIDADE JUDICIÁRIA
O Requerente é hipossuficiente, não possui condições financeiras para arcar com os encargos decorrentes do processo, conforme Declaração anexa. Dessa forma, requer o benefício da assistência jurídica gratuita, preceituado no art. 5.º, LXXIV, da Carta Magna, na Lei n° 1.060/1950 e art. 98 e sgs. do NCPC.
Ressalte-se que a aludida gratuidade abrange os emolumentos devidos a notários ou registradores em decorrência da prática de registro, averbação ou qualquer outro ato notarial necessário à efetivação de decisão judicial ou à continuidade do processo judicial, nos termos do art. 98, IX do NCPC. 
DOS FATOS E DOS FUNDAMENTOS JURÍDICOS
A menor YNARA DANIELA MATOS CUNHA SANTOS, nascida em 11/02/2014 é filha de DANIEL SANTOS DA SILVA e YNAIARA MATOS CUNHA FERREIRA, como demonstra á cópia da Certidão de Nascimento anexa.
O autor atualmente encontra-se trabalhando,
exercendo a função de ajudante de padeiro e auferi renda mensal de um salário mínimo. O genitor vem contribuindo com a quantia de R$150,00 (cento e cinqüenta reais) quinzenalmente, para auxiliar os custos na manutenção diária da menor, depositado na conta da genitora da criança. 
O autor deseja cumprir com a sua obrigação decorrente do poder familiar, expressando judicialmente a sua vontade de prestar alimentos à parte ré, tomando a iniciativa de vir a Juízo, a fim de que seja, de logo, arbitrada, liminarmente, pensão alimentícia para a menor, no percentual correspondente ao percentual de 30% (trinta por cento) do salário mínimo vigente, gerando, assim, para a criança uma pensão alimentícia no valor de R$ 264,00 (duzentos e sessenta e quatro reais), devendo ser depositado na conta de titularidade da genitora, a qual saber:Caixa Econômica Federal,AG 0057, OP 013, Conta:n. 00005925-3, todo dia 25 de cada mês.
Estabelece o Art. 24 da Lei nº 5.478/68: 
“A parte responsável pelo sustento da família, e que deixar a residência comum por motivo, que não necessitará declarar, poderá tomar a iniciativa de comunicar ao juízo os rendimentos de que dispõe e de pedir a citação do credor, para comparecer à audiência de conciliação e julgamento destinada à fixação dos alimentos a que está obrigado.”
Portanto, a parte autora, por meio desta ação, visa regularizar pensão alimentícia em favor de sua filha, oferecendo valor compatível com suas possibilidades e que supre as necessidades da parte ré, atendendo ao binômio necessidade/possibilidade.
Ademais, diante do princípio constitucional da igualdade, insculpido no art. 5º, I, da Constituição Federal, os homens e as mulheres são iguais em direitos e obrigações, tendo, portanto, ambos os pais o dever de manter a menor, dividindo-se as despesas igualmente.
Quanto à guarda da criança, o autor concorda que está continue sendo exercida de forma unilateral pela genitora, enquanto ao seu direito de visita/convivência, deverá ser acordado entre em partes em sede de audiência preliminar.
II -DOS PEDIDOS
Concessão da GRATUIDADE JUDICIÁRIA, nos termos do art. 98 e seguintes do Código de Processo Civil, especialmente no tocante aos emolumentos devidos a notários ou registradores em decorrência da prática de registro, averbação ou qualquer outro ato notarial necessário à efetivação de decisão judicial ou à continuidade do processo judicial, por ser a parte autora hipossuficiente economicamente, na forma da lei;
a fixação, EM SEDE LIMINAR, de ALIMENTOS a serem pagos pela parte autora à parte ré no valor equivalente ao percentual de 30% (trinta por cento) do salário mínimo vigente, com pagamento mediante depósito na conta bancaria de titularidade da genitora da criança, a saber:Caixa Econômica Federal, AG 0057, OP 013, Conta: n. 00005925-3, todo dia 25 de cada mês.
A CITAÇÃO da requerida, no endereço supra, para comparecer à audiência de mediação e conciliação, nos termos do art. 695 do NCPC, ressaltando que "o mandado de citação conterá apenas os dados necessários à audiência e deverá estar desacompanhado de cópia da petição inicial, assegurado ao réu o direito de examinar seu conteúdo a qualquer tempo" (parágrafo 1º do art. 695 do NCPC);
c) a intimação do membro do Ministério Público;
d) a procedência do pedido, fixando-se ALIMENTOS DEFINITIVOS a serem pagos pela parte autora à parte ré no mesmo valor/proporção, tempo e forma arbitrados liminarmente;
e) a condenação, ainda, da parte ré ao pagamento das custas processuais, honorários advocatícios e demais cominações legais a serem depositados no FUNDEPAL, conta nº 54-0, Ag. 2735, Op. 006, da Caixa Econômica Federal;
III- DA PROVA
A parte autora prova suas alegações com os documentos acostados, com o depoimento pessoal da parte ré ou de seu representante legal, sob pena de confissão.
IV- DO VALOR
Dá-se à causa o valor de R$ 3.168,00 (três mil cento e sessenta e oito reais).
Nestes termos, 
pede deferimento.
Palmeira dos Índios, 06 de novembro de 2016.
BRUNA RAFAELA CAVALCANTE PAIS DE LIMA
Defensora Pública
GRACE ANE NUNES DE LIMA
Estagiária da DPE/AL
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DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DE ALAGOAS
Rua Domingos Roque da Costa, n. 45, São Luís
Palmeira dos Índios/AL
INICIAL. RETIFICAÇÃO DE REGISTRO. FABIANA.docx
7ª Coordenadoria Regional- Bacia Leiteira
1ª Defensoria Pública de Alagoas/AL
1
EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ DE DIREITO DA 	
COMARCA DE PALMEIRA DOS ÍNDIOS – AL
VARA CÍVEL DA
ARNALDO HERCULANO VIEIRA, brasileiro, menor púbere, nascido no dia 06 de janeiro de 2000, assistido por sua genitora FABIANA FERREIRA DA SILVA, brasileira, solteira, vendedora, portadora do RG sob o n. 3511305-7 SEDS/AL, inscrita no CPF/MF sob o n. 088.663.694-97, residentes e domiciliados na Rua José de Barros Moura, n.18, Graciliano Ramos, n. 18, Palmeira dos Índios/AL, contato eletrônico inexistente, telefone: (82) 99960-7712, representados pela DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DE ALAGOAS, situada na Rua Domingos Roque da Costa, nº 45, São Luiz, Palmeira dos Índios/AL, neste ato por conduto da Defensora Pública que esta subscreve, vem, perante Vossa Excelência, propor a presente AÇÃO DE RETIFICAÇÃO DE REGISTRO DE NASCIMENTO, consubstanciada nas razões fáticas e jurídicas a seguir delineadas.
I – DA GRATUIDADE JUDICIÁRIA
A parte requerente é hipossuficiente, não possuindo condições financeiras para arcar com os encargos processuais e honorários advocatícios, conforme declaração anexa. Dessa forma, requer o benefício da assistência jurídica gratuita, preceituado no art. 5.º, LXXIV, da Carta Magna art. 98 e sgs. do CPC.
Ressalte-se que a aludida gratuidade abrange os emolumentos devidos a notários ou registradores em decorrência da prática de registro, averbação ou qualquer outro ato notarial
necessário à efetivação de decisão judicial ou à continuidade do processo judicial, nos termos do art. 98, IX do CPC.
II – DOS FATOS
O requerente é filho do Sr. EDNALDO HERCULANO VIEIRA e da Sra. FABIANA FERREIRA DA SILVA, sendo seus avós paternos LUIZ HERCULANO VIEIRA e GENILDA HERCULANO VIEIRA e avó materno FRANCISCA FERREIRA DA SILVA.
Ocorre que o Cartório de Registro Civil e Notas de Palmeira dos Índios/AL, de titularidade da Sra. Luciana Ribeiro dos Anjos Amorim Costa, lavrou a aludida "Certidão de Nascimento" de forma equivocada, eis que fez constar no documento o nome da genitora do Requerente como “FABIANA MAMÉDIA DA SILVA”, onde o correto seria: “FABIANA FERREIRA DA SILVA”, posto que o sobrenome de sua genitora é FERREIRA e não Mamédia, bem como, o nome de sua avó materna consta como “IGNORADOS”, quando na verdade deveria constar o nome da Sra. “FRANCISCA FERREIRA DA SILVA”, conforme se verifica através dos documentos pessoais de sua genitora, bem como, da Certidão de Nascimento de sua irmã Beatriz colacionados em anexo.
III- DO DIREITO
A Lei nº 6.015, de 31/12/1973, em seus artigos 109 e seguintes, dispõe sobre a possibilidade de retificação dos registros que porventura venham maculados de erros. Desta feita, é patente o Direito que assiste o Requerente de ver o seu Registro de Nascimento retificado, sendo imperioso concluir-se pela procedência do pedido. Assim vejamos:
Art. 109. Quem pretender que se restaure, supra ou retifique assentamento no Registro Civil, requererá, em petição fundamentada e instruída com documentos ou com indicação de testemunhas, que o Juiz o ordene, ouvido o órgão do Ministério Público e os interessados, no prazo de cinco dias, que correrá em cartório.
§ 5º Se houver de ser cumprido em jurisdição diversa, o mandado será remetido, por ofício, ao Juiz sob cuja jurisdição estiver o cartório do Registro Civil e, com o seu "cumpra-se", executar-se-á. (destacamos).
IV–
DOS REQUERIMENTOS
Ante o exposto, requer-se:
a) a concessão dos benefícios da assistência judiciária gratuita, preceituada pela Lei nº 1.060/50, tendo em vista que o requerente não dispõe de condições financeiras suficientes para arcar com as despesas processuais e honorários advocatícios, conforme Declaração de Hipossuficiência em anexo, com fulcro no art. 98, e seguintes, do CPC;
b) a intimação do Ministério Público;
c) a procedência da ação para que seja reconhecido o erro material constante no Registro de A-63, às folhas 47, nº 72391 e, por conseguinte, seja determinada a retificação da Certidão de Nascimento do menor, passando a constar o nome correto da genitora do requerente, qual seja: FABIANA FERREIRA DA SILVA, bem como, seja inserido o nome de sua avó materna, FRANCISCA FERREIRA DA SILVA.
V – DA PROVA
Pretende-se provar as alegações através de todas provas admitidas em Direito. Dá-se à causa o valor de R$ 880,00 (oitocentos e oitenta reais).
Nestes termos, p. deferimento.
Palmeira dos Índios/AL, 16 de agosto de 2016.
BRUNA RAFAELA CAVALCANTE PAIS DE LIMA
DEFENSORA PÚBLICA
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INICIAL. Suprimento de Óbito. LUIZA BELINDO DA SILVA.docx
7ª COORDENADORIA REGIONAL – BACIA LEITEIRA
1ª DEFENSORIA DE PALMEIRA DOS ÍNDIOS
________________________________________________________________________________________________________________________
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA ___ VARA CÍVEL DA COMARCA DE PALMEIRA DOS ÍNDIOS – AL
LUIZA BELINDO DA SILVA, brasileira, solteira, agricultora, portadora do RG sob o n. 1.263.354 SSP/AL e inscrita no CPF sob o n. 291.134.498-77, contato eletrônico inexistente, residente e domiciliada no Conjunto Ceci Cunha (depois do Bar do Paulista), n. 11, Conjunto, Estrela de Alagoas/AL, telefone: (82) 98176-6775, devidamente representada pela DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DE ALAGOAS, situada na Rua Domingos Roque da Costa, nº 45, São Luís, nesta cidade, neste ato por conduto da Defensora Pública subscritora, vem perante Vossa Excelência, propor a presente 
AÇÃO DE SUPRIMENTO DE REGISTRO DE ÓBITO
consubstanciada nas razões fáticas e jurídicas a seguir delineadas.
I – DA GRATUIDADE JUDICIÁRIA
A Requerente é hipossuficiente, não possui condições financeiras para arcar com os encargos decorrentes do processo, conforme Declaração anexa. Dessa forma, requer o benefício da assistência jurídica gratuita, preceituado no art. 5.º, LXXIV, da Carta Magna, na Lei n° 1.060/1950 e art. 98 e sgs. do NCPC.
Ressalte-se que a aludida gratuidade abrange os emolumentos devidos a notários ou registradores em decorrência da prática de registro, averbação ou qualquer outro ato notarial necessário à efetivação de decisão judicial ou à continuidade do processo judicial, nos termos do art. 98, IX do NCPC.
II – DOS FATOS E DO DIREITO
A requerente é filha de JOSÉ SERVINO DA SILVA, brasileiro, casado, nascido em 27 de Setembro de 1943, inscrito no CPF sob o n. 776.691.184-15, conforme se verifica da análise da documentação inclusa.
Ocorre que, no dia 07 de Novembro de 2016 ás 18:30 h, em sua residência localizada no Sítio Impueiras, SN, Zona Rural, Estrela de Alagoas/AL, faleceu o Sr. JOSÉ SERVINO DA SILVA, com 73 (setenta e três) anos de idade, filho de Alcina Luiz da Silva, tendo como “causa mortis” Parada Cardiorrespiratória e Insuficiência Cardíaca, conforme Declaração de Óbito acostada aos autos, expedida pela Dra. Lilian Maria de Araújo, CRM – AL 6875.
 A requerente informa que JOSÉ SERVINO DA SILVA era casado, e que a autora é filha única do de cujus, além do mais, o mesmo não deixou bens a partilhar.
Registre-se que, a autora deixou de declarar o óbito de seu pai ao Oficial do Cartório de Registro Civil, dentro do prazo legal, por desconhecimento da legislação acerca da matéria, razão por que vem socorrer-se do Poder Judiciário para que expeça mandado que autorize a declaração de óbito do falecido.
A requerente, à época do falecimento de seu pai, entrou em um avançado estado de choque. Assim, devido ao elevado abalo emocional que passou e por ignorar a exigência do prazo definido em lei, acreditou que não havia mais nenhum procedimento a ser realizado de imediato. Isto fez com que não providenciasse o Registro do Óbito no prazo legal.
Sendo assim, tendo em vista que a requerente não realizou o registro de óbito de seu pai o Sr. JOSÉ SERVINO DA SILVA, dentro do prazo legal, estabelecido pelo artigo 78 da lei 6.015 de 1973, a via correta para a presente demanda é o procedimento de jurisdição voluntária.
Segundo Luiz Guilherme Marinoni:
Os “procedimentos especiais de jurisdição voluntária”, por sua vez, não se destinam a viabilizar a solução de conflitos de interesses, mas sim a tratar de situações que, embora não envolvendo conflitos, possuem uma repercussão social tal que levam o Código de Processo Civil a submetê-las à jurisdição. (MARINONI, 2007, p. 145)
			Tratando-se da declaração de óbito, são obrigados a fazê-la as pessoas que constam no rol do artigo 79 da lei 6.015 de 1973: 
“Art. 79. São obrigados a fazer declaração de óbitos
        1°) o chefe de família, a respeito de sua mulher, filhos, hóspedes, agregados e fâmulos;
        2º) a viúva, a respeito de seu marido, e de cada uma das pessoas indicadas no número antecedente;
        3°) o filho, a respeito do pai ou da mãe; o irmão, a respeito dos irmãos e demais pessoas de casa, indicadas no nº 1; o parente mais próximo maior e presente; (...)
Tendo em vista a ordem expressa no artigo acima, a autora tem legitimidade para propor a presente ação, visto que é filha do de cujus. 
Fundamentando isso, o jurista Humberto Theodoro Júnior (2007) diz que os direitos indisponíveis “não podem ser renunciados pelo autor”, por exemplo, aqueles “inerentes ao estado das pessoas e os relativos a alimentos, verbi gratia”.
Entrementes, a legislação garante a requerente o direito de buscar esse assentamento tardio:
"Art. 109. Quem pretender que se restaure, supra ou retifique assentamento no Registro Civil, requererá, em petição fundamentada e instruída com documentos ou com indicação de testemunhas, que o juiz o ordene, ouvido o órgão do Ministério Público e os interessados, no prazo de 5 (cinco) dias, que correrá em cartório."
III – DOS REQUERIMENTOS
Ante o exposto, requer-se:
a) a concessão dos benefícios da assistência judiciária gratuita, tendo em vista que a requerente não dispõe de condições financeiras suficientes para arcar com as despesas processuais e honorários advocatícios, sem prejuízo do sustento próprio e de sua família, conforme atesta a Declaração de Hipossuficiência anexa;
b) a intimação do Ministério Público;
c) que seja julgado PROCEDENTE o pedido e, após cumpridas as formalidades legais, seja determinada a expedição do competente mandado ao Cartório de Registro Civil das Pessoas Naturais da Cidade de Estrela de Alagoas, para que proceda a lavratura do óbito de JOSÉ SERVINO DA SILVA, com os dados supra informados;
d) a observância das prerrogativas funcionais dos membros da Defensoria Pública, especialmente, a contagem do prazo em dobro, intimação pessoal com vistas dos autos e prescindibilidade de apresentação de procuração.
IV – DA PROVA
A requerente pretende provar suas alegações com os documentos acostados, oitiva de testemunhas, caso de faça necessário, e demais provas admitidas em direito.
V – DO VALOR DA CAUSA
Atribui-se à causa o valor de R$ 937,00 (novecentos e trinta e sete reais), para efeitos fiscais.
Nestes termos,
Pede deferimento.
Palmeira dos Índios/AL, 01 de janeiro de 2017.
Bruna Rafaela Cavalcante Pais de Lima
Defensora Pública
Grace Ane Nunes de Lima
Estagiária da DPE/AL
INICIAL. Suprimento de Óbito. MARIA DE FÁTIMA DA SILVA.docx
7ª COORDENADORIA REGIONAL – BACIA LEITEIRA
1ª DEFENSORIA DE PALMEIRA DOS ÍNDIOS
________________________________________________________________________________________________________________________
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA ___ VARA CÍVEL DA COMARCA DE PALMEIRA DOS ÍNDIOS – AL
MARIA DE FÁTIMA DA SILVA, brasileira, solteira, aposentada, portadora do RG sob o n. 972.632 SSP/AL e inscrita no CPF sob o n. 739.869.254-49, contato eletrônico inexistente, residente e domiciliada na Rua Bráulio Montenegro (próximo ao Mercado Triângulo), n. 527, Bairro: Vila Maria, CEP: 57.607-520, Palmeira dos Índios/AL, telefone: (82) 99651-8548, devidamente representada pela DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DE ALAGOAS, situada na Rua Domingos Roque da Costa, nº 45, São Luís, nesta cidade, neste ato por conduto da Defensora Pública subscritora, vem perante Vossa Excelência, propor a presente 
AÇÃO DE SUPRIMENTO DE REGISTRO DE ÓBITO
consubstanciada nas razões fáticas e jurídicas a seguir delineadas.
I – DA GRATUIDADE JUDICIÁRIA
A Requerente é hipossuficiente, não possui condições financeiras para arcar com os encargos decorrentes do processo, conforme Declaração anexa. Dessa forma, requer o benefício da assistência jurídica gratuita, preceituado no art. 5.º, LXXIV, da Carta Magna, na Lei n° 1.060/1950 e art. 98 e sgs. do NCPC.
Ressalte-se que a aludida gratuidade abrange os emolumentos devidos a notários ou registradores em decorrência da prática de registro, averbação ou qualquer outro ato notarial necessário à efetivação de decisão judicial ou à continuidade do processo judicial, nos termos do art. 98, IX do NCPC.
II – DOS FATOS E DO DIREITO
A requerente é filha de JOÃO RAYMUNDO DA SILVA, brasileiro, casado, nascido em 08 de Fevereiro de 1915, inscrito no RG sob o n. 259.149 SSP/AL e no CPF sob o n. 483.233.814-53 e MARIA JOSÉ DA SILVA brasileira, casada, nascida em 14 de Agosto de 1918, conforme se verifica da análise das documentações inclusas.
Ocorre que, no dia 28 de Dezembro de 2004, faleceu o Sr. JOÃO RAYMUNDO DA SILVA, com 90 (noventa) anos de idade, tendo como “causa mortis” um AVC (Acidente Vascular Cerebral) e no dia 21 de Agosto de 2004, faleceu a Sra. MARIA JOSÉ DA SILVA, com 89 anos de idade, tendo como “causa mortis” problemas de saúde devido a idade avançada, ambos faleceram em seu próprio domicilio, residência onde moravam juntos, localizada na Rua Bráulio Montenegro, n.527, Bairro: Vila Maria, neste município.
A requerente informa que os falecidos eram casados e deixaram 14 (quatorze) filhos. Bem como, deixaram bens a serem partilhados, quais sejam: uma casa, localizada Rua Bráulio Montenegro, n.527, Bairro: Vila Maria, neste município, endereço em que faleceram os “de cujus” e 2(duas) tarefas de Terra, localizadas no Povoado Impueiras, Zona Rural, Município de Estrela de Alagoas/AL.
A autora deixou de declarar os óbitos dos falecidos ao Oficial do Cartório de Registro Civil, dentro do prazo legal, por desconhecimento da legislação acerca da matéria, razão por que vem socorrer-se do Poder Judiciário para que expeça mandado que autorize a emissão das declarações de óbito dos falecidos.
A requerente, à época do falecimento de seus pais, entrou em um avançado estado de choque. Assim, a interessada, devido ao elevado abalo emocional e por ignorar a exigência do prazo definido em lei, acreditou que não havia mais nenhum procedimento a ser realizado de imediato. Isto fez com que não providenciasse o Registro do Óbito no prazo legal.
Sendo assim, tendo em vista que a requerente não realizou o Registro de Óbito de seus pais, a saber, o Sr. JOÃO RAYMUNDO DA SILVA e a Sra. MARIA JOSÉ DA SILVA, dentro do prazo legal, estabelecido pelo artigo 78 da lei 6.015 de 1973, a via correta para a presente demanda é o procedimento de jurisdição voluntária.
Segundo Luiz Guilherme Marinoni:
Os “procedimentos especiais de jurisdição voluntária”, por sua vez, não se destinam a viabilizar a solução de conflitos de interesses, mas sim a tratar de situações que, embora não envolvendo conflitos, possuem uma repercussão social tal que levam o Código de Processo Civil a submetê-las à jurisdição. (MARINONI, 2007, p. 145)
Tratando-se da declaração de óbito, são obrigados a fazê-la as pessoas que constam no rol do artigo 79 da lei 6.015 de 1973: 
“Art. 79. São obrigados a fazer declaração de óbitos
        1°) o chefe de família, a respeito de sua mulher, filhos, hóspedes, agregados e fâmulos;
        2º) a viúva, a respeito de seu marido, e de cada uma das pessoas indicadas no número antecedente;
        3°) o filho, a respeito do pai ou da mãe; o irmão, a respeito dos irmãos e demais pessoas de casa, indicadas no nº 1; o parente mais próximo maior e presente; (...)
Tendo em vista a ordem expressa no artigo acima, a autora tem legitimidade para propor a presente ação, visto que é filha dos de cujus. 
Fundamentando isso, o jurista Humberto Theodoro Júnior (2007) diz que os direitos indisponíveis “não podem ser renunciados pelo autor”, por exemplo, aqueles “inerentes ao estado das pessoas e os relativos a alimentos, verbi gratia”.
Entrementes, a legislação garante a requerente o direito de buscar esse assentamento tardio:
"Art. 109. Quem pretender que se restaure, supra ou retifique assentamento no Registro Civil, requererá, em petição fundamentada e instruída com documentos ou com indicação de testemunhas, que o juiz o ordene, ouvido o órgão do Ministério Público e os interessados, no prazo de 5 (cinco) dias, que correrá em cartório."
III – DOS REQUERIMENTOS
Ante o exposto, requer-se:
a) a concessão dos benefícios da assistência judiciária gratuita, tendo em vista que a requerente não dispõe de condições financeiras suficientes para arcar com as despesas processuais e honorários advocatícios, sem prejuízo do sustento próprio e de sua família, conforme atesta a Declaração de Hipossuficiência anexa;
b) a intimação do Ministério Público;
c) que seja julgado PROCEDENTE o pedido e, após cumpridas as formalidades legais, seja determinada a expedição do competente mandado ao Cartório de Registro Civil das Pessoas Naturais desta Comarca, para que proceda a lavratura dos óbitos de JOÃO RAYMUNDO DA SILVA e de MARIA JOSÉ DA SILVA com os dados supra informados;
d) a observância das prerrogativas funcionais dos membros da Defensoria Pública, especialmente, a contagem do prazo em dobro, intimação pessoal com vistas dos autos e prescindibilidade de apresentação de procuração.
IV – DA PROVA
A requerente pretende provar suas alegações com os documentos acostados, oitiva de testemunhas, caso de faça necessário, e demais provas admitidas em direito.
V – DO VALOR DA CAUSA
Atribui-se à causa o valor de R$ 937,00 (novecentos e trinta e sete reais), para efeitos fiscais.
Nestes termos,
Pede deferimento.
Palmeira dos Índios/AL, 1 de janeiro de 2017.
Bruna Rafaela Cavalcante Pais de Lima
Defensora Pública
Grace Ane Nunes de Lima
Estagiária da DPE/AL
ROL DE TESTEMUNHAS:
JOSÉ MOURA DE ARAÚJO, brasileiro, coveiro, inscrito no CPF/MF sob o n° 483.224.904-53 e RG sob o n.869.188 SSP/AL, residente e domiciliado no Povoado Impueiras, SN, Zona Rural, Estrela de Alagoas/AL, contato eletrônico inexistente, telefone para contato inexistente.
LOURDES CORDEIRO DE ARAÚJO, brasileira, inscrita no CPF/MF sob o n° 859.535.474-04 e RG sob o n. 441.497 SSP/AL, residente e domiciliada no Povoado Lagoa do Mato, SN, Povoado, Palmeira dos Índios/AL, contato eletrônico inexistente, telefone para contato inexistente.
LUIZ AMANCIO DA SILVA, brasileiro, coveiro, inscrito no CPF/MF sob o n° 054.001.094-46 e RG sob o n. 2002002019102 SSP/AL, residente e domiciliado no Povoado Gavião, SN, Povoado, Palmeira dos Índios/AL, contato eletrônico inexistente, telefone para contato inexistente.
INICIAL.Ação de Obrigação de Fazer-Saúde-JOSEMIR SEVERO.doc
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DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DE ALAGOAS
7ª COORDENADORIA REGIONAL – BACIA LEITEIRA
1ª DEFENSORIA PÚBLICA DE PALMEIRA DOS ÍNDIOS/AL
EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ DE DIREITO DA ____ VARA CÍVEL

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