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Deformação dúctil

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Deformação Dúctil x Rúptil
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Deformação
Toda operação que conduz a uma mudança de posição, de forma (strain) ou de volume de um corpo
Reversível = elástica
	Não produz estruturas
Irreversível
	1) O esforço aplicado supera a resistência da rocha, levando à sua ruptura = deformação rúptil, descontínua 
	Estruturas: juntas e falhas
	Temperatura e pressão relativamente baixas (condições não-metamórficas)
	2) O esforço aplicado supera a resistência da rocha, provocando uma deformação permanente = deformação plástica, contínua
	Temperaturas baixas a elevadas, dependendo do material (> 250ºC em muitos casos)
	3) O material se deforma por menor que seja o esforço aplicado = deformação viscosa ou plástica, contínua
	Sólidos a temperatura elevada e líquidos
	Estruturas dúcteis em rochas (2, 3): dobras, foliações, zonas de cisalhamento.
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Componentes da deformação
Rotação
Translação
Distorção (strain)
Dilatação
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Deformação Dúctil Homogênea e Heterogênea
Quando a quantidade de deformação é igual em todas as partes de um corpo, a deformação é homogênea = linhas originalmente paralelas permanecerem paralelas após a deformação. 
Se a intensidade de deformação varia de um ponto a outro, a deformação é heterogênea = linhas paralelas no estado inicial não são mais paralelas no estado final e linhas retas podem tornar-se curvas.
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Elipsoide de Deformação (strain)
Se a deformação é homogênea, uma esfera imaginária contida no interior de um corpo será convertida em um elipsoide, designado elipsoide de deformação, com eixos X (ou l1), Y (ou l2) e Z (ou l3), denominados estiramentos principais. Por convenção, X > Y > Z.
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Deformação dúctil heterogênea (dobra) e deformação rúptil (falha)
Deformação dúctil homogênea. Por quê?
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Deformação progressiva
processo de acumulação da deformação com o decorrer do tempo
A deformação incremental corresponde a uma deformação infinitamente pequena, enquanto a deformação finita corresponde à deformação acumulada durante certo período de tempo 
Elipse de deformação
finita
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Strain finito x trajetória
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Deformação progressiva coaxial e não-coaxial
Quando os eixos dos elipsóides de deformação finita sucessivos permanecem paralelos a deformação é dita coaxial; caso eles rotacionem, a deformação é não-coaxial. Se o eixo intermediário não muda de comprimento com o decorrer do processo deformacional, a deformação é dita plana, ou seja, ocorre apenas em duas dimensões. 
Cisalhamento puro = deformação progressiva plana coaxial
Cisalhamento simples = deformação progressiva plana não-coaxial.
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Cisalhamento simples x cisalhamento puro
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Comportamento de linhas em cisalhamento puro e simples
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Cisalhamento puro e eixos principais de esforços
X // s3
Y // s2
Z // s1
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Cisalhamento simples e eixos principais de esforços
O ângulo entre os eixos principais de esforços e os eixos da elipse de deformação finita variam no decorrer da deformação. 
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Medidas da deformação 
A deformação pode ser mensurada pela medição da variação do comprimento de linhas ou do valor angular entre elas. 
Extensão ou Elongação
Elongação quadrática
Estiramento
Deformação cisalhante
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Diagrama de Flinn
Este diagrama é construído plotando-se a razão X/Y versus a razão Y/Z. O parâmetro k = (X/Y-1)/(Y/Z-1) divide o diagrama em dois domínios principais. 
uma esfera plota nas coordenadas (1,1),
k = 0 se Y = X,
k =  se Z = Y
k = 1 se Y = XZ).
 Para k entre 0 e 1, o elipsóide de deformação é oblato e a deformação é dita por achatamento. Para k=1, o comprimento do eixo intermediário é constante e, portanto, a deformação é plana. Se k >1, o elipsóide tem forma prolata e a deformação é em constricção. Pontos cada vez mais afastados da origem representam deformações cada vez mais intensas. Isto é mensurado pelo parâmetro D
 D2 =(X/Y-1)2 + (Y/Z-1)2.
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Diagrama de Ramsey 
Outra maneira de representar a forma de elipsoides de deformação é o diagrama de Ramsey, onde os eixos são os logaritimos das razões X/Y e Y/Z e o parâmetro K é dado por K = ln(X/Y)/ln(Y/Z) Neste diagrama, uma esfera plota nas coordenadas (0,0), mas como no diagrama de Flinn
K = 0 se Y = X,
K =  se Z = Y
K = 1 se Y = XZ).
 Pontos cada vez mais afastados da origem representam deformações cada vez mais intensas. Isto é mensurado pelo parâmetro D
D2 = [ln(X/Y)]2 + [ln(Y/Z)]2
	
 Geologicamente, deformação por achatamento (elipsóides oblatos) produz rochas com uma foliação muito melhor que lineação (tectonitos S), enquanto deformação por constricção (elipsóides prolatos) produz rochas com lineação bem desenvolvida e uma fraca foliação (tectonitos L). Rochas com boa foliação e lineação são chamados de tectonitos SL ou LS.
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Tectonitos S, L e SL
Tectonito LS (Parelhas, RN)
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Análise de strain – Método Rf-f

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