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Análise de Investimento Página � PAGE �5�
�
	
	 *ADMINISTRAÇÃO – CONTÁBEIS*
	
	Campus MACAÉ
	
	Disciplina
	ANÁLISE DE INVESTIMENTO
	
	Período:
	6º
	Turno: NOITE
	Alunos
	
	Professor:
	 CARLOS ALBERTO PORTO
	 Data: FEV 18
** CONTEXTUALIZAÇÃO **
Atualmente, no mundo globalizado em que vivemos, o planejamento é condição básica para o sucesso de qualquer organização e a administração financeira adquiriu uma enorme importância, principalmente pela rapidez da velocidade das informações.
O surgimento de novos conceitos, instrumentos e produtos financeiros que, em virtude do avanço tecnológico se tornaram acessíveis aos gestores e operadores financeiros dos mercados internacionais, nos fez disporem de um grande capital de conhecimento no campo das finanças empresariais o que torna aos nossos administradores e intervenientes nos mercados de capitais a possibilidade de maximizar, ou de racionalizar, a sua forma de atuação.
Através da contabilidade que nos permite desenvolver uma análise econômica e financeira e obter informações por extração de indicadores econômicos e financeiros, compreendendo e interpretando assim, a linguagem dos negócios materializados nas demonstrações contábeis e com isso maximizando os processos de planejamento, risco, controle e tomada de decisão.
** EMENTA **
Introdução à Ciência das Finanças. A lógica do Ambiente Financeiro nos negócios. Visão Geral da Administração Financeira. Tomada de Decisão e racionalização em Finanças. 
Compreendendo as Demonstrações Financeiras. Estrutura de Capital: Administração Financeira a Curto Prazo; Financiamentos a Longo Prazo e a maximização do capital.
Ferramentas de Análise para Investimento: Fluxo de Caixa; "Payback"; Valor Presente Líquido (NPV); Taxa Interna de Retorno (IRR); Extensões ao Perfil dos Métodos do VPL-NPV e RIR-IRR; Avaliação do Índice de Lucratividade (IL) e % de Lucratividade.
Indicadores e Análise de Desempenho Econômico e Financeiro: EBITDA - NOPATEVA. Gestão do Fluxo de Caixa. Risco e Retorno. Teoria do Portfólio. Precificação de Ativos.
** OBJETIVOS GERAIS **
O estudo da disciplina dará ao aluno capacidade de entender o papel do administrador financeiro e compreender as ferramentas utilizadas para tomada de decisão de investimento, assim, como as formas de riscos de investimento e financiamento da organização, como também da avaliação dos riscos sistemáticos envolvidos.
** OBJETIVOS GERAIS E ESPECÍFICOS **
( Compreender a importância das demonstrações financeiras como estrutura de análise 
 para extração de informações. ( Gerenciar o capital de giro de uma empresa. 
( Identificar as fontes e os custos de financiamento de capital próprio e de terceiros. ( Compreender os tipos de riscos de investimento para a organização.
** CONTEÚDO PROGRAMÁTICO **
INTRODUÇÃO – SENSIBILIZAÇÃO PARA NIVELAMENTO 
É IMPORTANTE QUE OS ALUNOS NESSE MOMENTO INICIAL, COMPREENDA A IMPORTÂNCIA
DE ESTUDAR, DIARIAMENTE, UTILIZANDO OS PLANOS DE AULA E DESENVOLVENDO AS ATIVIDADES PROPOSTAS PELO MATERIAL DIDÁTICO APRESENTADO A CADA AULA.
SERÁ DIFERENCIAL PARA O DESENVOLVIMENTO DOS CONTEÚDOS, A APLICAÇÃO DE METODOLOGIAS INERENTES À EDUCAÇÃO POR COMPETÊNCIAS (CONHECIMENTOS, HABILIDADES, ATITUDES E VALORES), BEM COMO AS TECNOLOGIAS E INOVAÇÕES 
INTRÍNSECAS À ÁREA DA EDUCAÇÃO E A EXIGÊNCIA DO COMPETITIVO 
MERCADO PROFISSIONAL SUPER SELETIVO E GLOBALIZADO.
O DESENVOLVIMENTO DO PROGRAMA TERÁ COMO ENFOQUE PRINCIPAL A MOTIVAÇÃO 
PARA A CURIOSIDADE, ACEITAÇÃO DO NOVO, ANÁLISE CRÍTICA E PRÁTICA DE ATUAÇÃO 
DO ALUNO EM EXERCÍCIOS, CASOS E PESQUISA DE CONTEÚDOS CONTEXTUALIDOS
UNIDADE DE INTRODUÇÃO E SENSIBILIZAÇÃO – Pag. 3-20:
-CONCEITOS INICIAIS, CONSIDERAÇÕES, EVOLUÇÃO E SENSIBILIZAÇÃO-
UNIDADE I - Sínteses da Administração Financeira - 21-43. 
1.1 - Introdução às Finanças. 
1.2 - Visão Geral da Evolução das Finanças das Empresas. 
1.3 - As Novas Responsabilidades da Administração Financeira.
1.4 - A Administração Financeira e o Objetivo da Empresa. 
1.5 - A Dinâmica das Decisões Financeiras. 
1.6 - A Empresa e suas relações de Conflitos.
1.7 - Relações com a Contabilidade, a Economia e o Mercado.
1.8 - Modalidades de Organização da Empresa e os Aspectos Tributários.
 
UNIDADE II – Ferramentas de Análise para Investimentos - 44-64. 
2.1 - A Ótica do Valor do Dinheiro no Tempo.
2.2 - Fluxo de Caixa e suas particularidades. 
2.3 - O Payback e suas Avaliações. 
2.4 - A Taxa Média de Retorno.
2.5 - O Valor Atual Líquido. 
2.6 - A Precificação, o Custo Real e o Mark-Up. 
UNIDADE III – Ambiente Financeiro Brasileiro - 65-82.
3.1 - Intermediações Financeiras. 
3.2 - Sistema Financeiro Nacional. 
3.3 - Valores Mobiliários e as Bolsas de Valores.
3.4 - Mercado de Ações e Opções.
3.5 - Avaliação de Obrigações e Ações. 
3.6 – Ações. Operações, características e classificação.
3.7 - A Fórmula de Crescimento Constante e lucros e dividendos futuros.
UNIDADE IV – Compreendendo as Demonstrações Financeiras - - .
4.1 - Administração Financeira a Curto Prazo. 
4.2 - O Capital Circulante Líquido e o Capital de giro.
4.3 - Ciclo Operacional e Ciclo Financeiro (Caixa).
4.4 - Financiamentos a Longo Prazo 
4.5 - O Capital e sua Estrutura. O Custo e Criação de Valor. 
4.7 - O Custo de Capital Próprio, de Terceiros e Ponderado-WACC.
UNIDADE V – Ferramentas Avançadas para Análise de Investimentos - - . 
5.1 - Relevância dos Fluxos de Caixa nas Decisões de Investimentos.
5.2 - A taxa Mínima de Atratatividade.
5.3 - Valor Presente Líquido (NPV) com HP 12C. 
5.4 - Taxa Interna de Retorno (IRR) com HP 12C. 
5.5 - O Índice de Lucratividade (IL).
5.6 - Extensões ao Perfil dos Métodos do NPV e IRR. 
UNIDADE VI - Gestão de Valores a Receber, Estoques e Indicadores de Análise 
 de Desempenho Econômico e Financeiro – - . 
6.1 - Gestão de Valores a Receber, Estoques 
6.2 - Alavancagem Total. Operacional, Econômica e Financeira.
6.3 - Gestão do Fluxo de Caixa. 
6.4 - EBITDA. 6.5 - NOPAT. 6.6 - EVA. 
UNIDADE VII - Risco e Retorno - - . 
7.1 - Conceito e Tipos de Retornos e Riscos.
7.2 - Teoria do Portfólio. 
7.3 - Medidas de Dispersão. Variância e Desvio Padrão. 
7.4 - Retorno Esperado e Beta de Carteiras. 
7.5 - O Modelo CAPM. 
BIBLIOGRAFIA BÁSICA E COMPLEMENTAR
ASSAF NETO, Alexandre. Valuation: métricas de valor & avaliação de empresas. 2ª ed. São Paulo: Atlas, 2017. 
FREZATTI, F. Orçamento empresarial: planejamento e controle empresarial. 6ª. ed. São Paulo: Atlas, 2015. 
HOJI, M. Administração financeira na prática: educação financeira corporativa e gestão financeira pessoal. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2014
ASSAF NETO, A. Finanças corporativas e valor. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2014.
ROSS, Stephen A; WESTERFIELD, Randolph W; JORDAN, Bradford D. Princípios de administração financeira. São Paulo: Atlas, 2010.
 GITMAN, Lawrence, J. Princípios de Administração Financeira. Tradução Jacob Ancelevics; Francisco, José dos Santos Braga. 7. ed. São Paulo: Harbra, 2010. 
 CAIXE. Administração financeira. Daniel Caixe. Rio de Janeiro : SESES, 2015.
 DUARTE, Marcos. Gestão de Riscos para Fundo Investimento - São Paulo P. Hall – 2005.
 CAMLOFFSKI, Rodrigo. Análise de investimentos e viabilidade financeira das empresas. 1ª ed. São Paulo: Atlas, 2014.
 SOUZA, Acilon Batista de. Currso de administração financeira e orçamento: princípios e aplicações. 1ª ed. São Paulo: Atlas, 2014.
 SOUZA, Alceu.; CLEMENTE, Ademir. Decisões financeiras e análise de investimentos: fundamentos, técnicas e aplicações. 6ª ed. São Paulo: Atlas, 2008
 “APOSTILHA DA ESTÁCIO –MATERIAL DE APOIO AO CONTEÚDO DO SEMESTRE”
** ANÁLISE DE INVESTIMENTO ( 1ª AULA **
** CONSIDERAÇÕES IMPORTANTES **
O CONHECIMENTO E A APLICAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA, NA AVALIAÇÃO DOS NEGÓCIOS, PRINCIPALMENTE COM A VISÃO DO LONGO PRAZO, É UMA IMPRESCINDÍVEL FERRAMENTA PARA O AUMENTO DA COMPETITIVIDADE DO GESTOR E DA GARANTIA DA QUALIDADE NAS DECISÕES NO MERCADO ATUAL.
LEMBRAMOS MAIS UMA VEZ QUE É UM FORTE DIFERENCIAL PARA A EMPREGABILIDADE ATUAL DO ADMINISTRADOR E CONTADOR.
O DESENVOLVIMENTO DO PROGRAMA TERÁ COMO ENFOQUE PRINCIPAL A MOTIVAÇÃO PARA A CURIOSIDADE, ACEITAÇÃO DO NOVO, ANÁLISE CRÍTICA E PRÁTICA DE ATUAÇÃO DO ALUNO EM EXERCÍCIOS DE NEGOCIAÇÃO NA BOVESPA, CASOS E PESQUISA.
CONTINUAMOS COM O MÉTODO DE APRENDIZAGEM PELA COMPETÊNCIA (C.H.A - P.N.L), COM O USO DE TESTES DE APLICAÇÃO NO MERCADO, PARA DESENVOLVER A APLICAÇÃO DAS TÉCNICAS FINANCEIRAS, 
O QUE FACILITARÁ SOBREMANEIRA A ASSIMILAÇÃO, ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DOS ALUNOS.
É DE SUBSTÂNCIAL IMPORTÂNCIA A PRESENÇA, LEITURA DE MATERIAL AUXILIAR, PARTICIPAÇÃO E ACOMPANHAMENTO NAS ATIVIDADES PARA A PERFEITA COMPREENSÃO DOS CONTEÚDOS E OBJETIVOS, ESTABELECIDOS PELO PROGRAMA DA DISCIPLINA.
Aprender mediante a “reflexão” e não apenas como depósito de informações no cérebro. 
NOSSO CONTRATO PEDAGÓGICO:
Parceria;
Manter a Ordem nas Aulas;
Telefone Celular no Silencioso;
Atenção Quanto a Frequência em Sala de Aula;
Participação, Entrega de Trabalhos e Cooperação nas Atividades serão consideradas um Diferencial.
TURMA !!! BOA NOITE E FELIZ CONVIVÊNCIA... 
 “ IN GOD WE TRUST ”
** INTRODUÇÃO - OBJETIVOS – AVALIAÇÃO **
“ EXPOSIÇÃO DIALOGADA, VIDEOS, PROJEÇÕES E APLICAÇÃO DE TESTES ”
1) APRESENTAÇÃO DO PROGRAMA, DESENVOLVIMENTO E AVALIAÇÃO.
OBJETIVO E CONCEITUAÇÃO DA GESTÃO FINANCEIRA EM CURTO E LONGO PRAZO E SUA RELAÇÃO COM OS NEGÓCIOS.
CAMPO DE APLICAÇÃO DA DISCIPLINA E ABRANGÊNCIA.
A INTERDISCIPLINARIDADE E RELAÇÃO COM AS DEMAIS DISCIPLINAS. 
OS CUSTOS DO NÃO CONHECIMENTO DAS TÉCNICAS E FERRAMENTAS DE ANÁLISE NA ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA NAS ORGANIZAÇÕES.
NIVELAMENTO DE INFORMAÇÕES E AS EXPECTATIVAS PARA O SEMESTRE.
SENSIBILIZAÇÃO PARA O MERCADO FINANCEIRO E DE CAPITAIS.
APLICAÇÃO DE EXERCÍCIOS E TESTES DO MERCADO FINANCEIRO E BOVESPA-BM&F. 
AS AÇÕES E O VALOR DO DINHEIRO NO TEMPO E A IMPORTÂNCIA DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA. 
EXERCITANDO A VISÃO DA CAPITALIZAÇÃO E DESCAPITALIZAÇÃO DA EMPRESA E O RESULTADO. 
CONCEITOS SOBRE A LÓGICA E APLICAÇÃO DAS FINANÇAS - 10 LIÇÕES.
SITES: www.bovespa.com.br. www.bacen.gov.br. www.somatematica.com.br. 
A AVALIAÇÃO da aprendizagem tem como princípio o desenvolvimento de competências, da capacidade de construir conhecimentos técnicos, tecnológicos e gerenciais, a partir das necessidades observadas na prática social e profissional. Utilizando-se de critérios claramente explicitados, são avaliados os conhecimentos e o modo como os alunos fazem uso deles. 
Isso permite, quando necessário, uma reorientação no processo de formação dos alunos, com atividades de apoio, de forma a permitir o suprimento de suas dificuldades. Outro aspecto relevante é o princípio de auto avaliação como instrumento que favorece o exercício de análise crítica, de percepção do crescimento do aluno, permitindo a aquisição de uma autonomia intelectual e uma visão real de sua própria formação.
AVALIAÇÃO: AV.1 = 8,0 + 2,0 (TRABALHOS) = 10,0 Pontos
AV.2 e AV. 3 = CONTEÚDO TOTAL = 10,0 Pontos
** REFLEXÃO PARA SENSIBILIZAÇÃO DA DISCIPLINA **
Investimento é o desembolso que se faz no presente, visando gerar um fluxo de benefícios futuros. Comumente o horizonte de expectativa deste benefício é superior a um ano.
A lógica básica de análise de investimentos é a de que somente se justificam sacrifícios presentes se houver perspectivas de recebimentos de benefícios futuros suficientes para atender as expectativas de quem está realizando o investimento. 
Atualmente as técnicas de análise de investimentos estão sendo também utilizadas para avaliação do valor de empresas, de unidades de negócios e até mesmo para decisão sobre a realização de investimentos de aporte de capital. Mas estas mesmas técnicas também são úteis nas operações de curto prazo, como nas decisões rotineiras sobre compras. 
Mas o grande campo de aplicação das técnicas de análise de investimentos ainda está bastante associado ao processo de geração de indicadores, utilizados principalmente para realizar a decisão e seleção da melhor alternativa em um conjunto de investimentos possíveis, sendo que mais recentemente, a técnica tem ganhado bastante uso na avaliação de impacto desses investimentos no EVA (Economic Value Added) de empresas ou unidades de negócios. 
A decisão de realizar o investimento do capital que a organização tem disponível é parte de um processo que envolve a geração e avaliação de diversos cenários e possibilidades. Depois de relacionadas todas as alternativas tecnicamente viáveis é que se analisam quais delas são as mais atrativas financeiramente, bem como a expectativa de retornos sobre o valor investido. 
Esta expectativa é conhecida como Fluxo Esperado de Benefícios Futuros (CFj), que pode ser obtido através de estimativas de valores prováveis, para os cenários previstos. Ou seja, deve ser obtido em termos de distribuição de probabilidades.
Essas atividades desenvolvidas em nossa vida pessoal, em nosso lar, em nossa profissão, na empresa que trabalhamos em nossos estudos ou como membro da sociedade requerem conhecimentos de Administração Financeira, que é a lógica do desenvolvimento da nossa disciplina, os quais irão nos ajudar a obter sucesso em tudo o que fazemos.
Uma organização é um sistema humano, social e cultural, que, através de colaboração das pessoas entre si (cooperação), recursos, normas estabelecidas e divisão de tarefas, realizam atividades com o objetivo de alcançar objetivos comuns (compartilhados).
Uma empresa é uma organização capaz de produzir e ofertar produtos (bens ou serviços) que possam satisfazer às necessidades e desejos das pessoas, e com isto alcançar seus objetivos, sua sobrevivência perene e sua sustentabilidade. Em outras palavras, uma empresa cria riqueza e existe para atender aos interesses da sociedade e do pais.
Todos nós praticamos um pouco de Administração Financeira. Hoje as diversas atividades de natureza repetitiva e sistemática que caracterizavam a gestão financeira sofreram fortes influencias externa ao ambiente da administração (macro ambiente), tornando as finanças mais instrumentalizadas a operar no contexto de conflito entre riscos e retorno.
Nos dias atuais, a área financeira passou de uma postura mais conservadora e de absoluta aceitação dos fatos para uma posição bem mais questionadora e reveladora 
dos fenômenos financeiros e suas variáveis para os resultados.
Planejar, avaliar investimentos e contratar financiamentos requer profundos conhecimentos das técnicas de Administração Financeira. Finanças é Vital para a vida.
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA – PRIMEIRA VISÃO
 A disciplina que trata dos assuntos relacionados a administração das finanças de organizações.
Nível Macro: Finanças é o campo de estudo de instituições financeiras e mercados financeiros e como funcionam dentro do sistema financeiro, no Brasil, quanto no mercado internacional.
Nível Micro: as finanças são o estudo do planejamento financeiro, da gestão de ativos e da captação de fundos por empresas e instituições financeiras.
ﻣ O termo finanças pode ser definido como “a arte e a ciência de administrar o dinheiro”.
Finanças, diz respeito ao processo, às instituições, aos mercados e aos instrumentos envolvidos na transferência de dinheiro entre pessoas, empresas e órgãos governamentais.
•A administração financeira diz respeito às atribuições dos Adm. Financeiros nas empresas. Está ligada a três itens importantes dos recursos financeiros: Segurança,Rentabilidade e Liquidez.
•Os administradores financeiros são responsáveis pela gestão dos negócios financeiros de organizações de todos os tipos- financeiras ou não, abertas ou fechadas, grandes ou pequenas, com ou sem fins lucrativos.
•Os administradores financeiros estão mais ativamente envolvidos com o desenvolvimento de estratégias empresariais e a melhoria de sua posição competitiva e do retorno dos investimentos.
	Resumo do Ciclo das Finanças	
 
Tomada de Decisão
O Administrador Financeiro precisa olhar além das demonstrações financeiras da sua companhia para perceber problemas que estão surgindo ou existem. 
Os deveres do executivo financeiro diferem dos do Contador, pois este se dedica basicamente, a coleta e apresentação de dados financeiros. O executivo financeiro avalia as demonstrações do Contador, desenvolve dados adicionais e toma decisões com base em análises subsequentes. 
O papel do Contador é prover dados que sejam desenvolvidos e interpretados com facilidade, sobre operações passadas, presentes e futuras da empresa. O Administrador Financeiro usa estes dados, seja em sua forma bruta, seja depois de fazer certos ajustes e análises, como um importante insumo ao processo de tomada de decisão financeira. Obviamente, isto não quer dizer que os Contadores jamais tomem decisões e que os Administradores Financeiros jamais coletem dados; a ênfase básica da Contabilidade e Administração Financeira é sobre as funções que indicamos. 
Alguns acreditam que o objetivo dos proprietários é sempre a maximização do lucro; outros creem que é a maximização da riqueza. 
A maximização da riqueza é a abordagem preferida por cinco razões básicas: 
considera (1) o retorno realizável do proprietário, (2) uma perspectiva a longo prazo, (3) a época de ocorrência dos retornos, (4) risco e (5) a distribuição dos retornos.
O Retorno Realizável do Proprietário. O Proprietário de uma ação possivelmente espera receber seu retorno sob a forma de pagamentos periódicos de dividendos, ou através de valorizações no preço da ação, ou ambos. O preço de mercado de uma ação reflete um valor de dividendos futuros esperados bem como de dividendos correntes; a riqueza do acionista (proprietário) na empresa em qualquer instante é medida pelo preço de mercado de suas ações. 
Se um acionista numa empresa desejar liquidar sua participação, irá vender a ação ao preço vigente no mercado ou bem próximo a este. Uma vez que o preço de mercado da ação, e não os lucros, é que reflete a riqueza do proprietário numa empresa, num dado momento, a meta do Administrador Financeiro deve ser maximizar essa riqueza. 
•A crescente globalização aumentou a complexidade da função do administrador financeiro, exigindo que ele seja capaz de gerenciar fluxos de caixa em diferentes moedas e protegê-los dos riscos que decorrem naturalmente das transações internacionais.
Ela esta diretamente ligada a administração, economia e a contabilidade além de ser uma ferramenta ou técnica utilizada para controlar da forma mais eficaz possível, no que diz respeito à concessão de crédito para clientes, planejamento, análise de investimentos . 
Tal área da gestão, pode ser considerada como o “sangue” ou a gasolina da empresa que possibilita o funcionamento de forma correta, sistêmica e sinérgica, passando o “oxigênio” ou vida para os outros setores sendo preciso circular constantemente, possibilitando a realização das atividades necessárias, objetivando o lucro, maximização dos investimentos, mas acima de tudo, o controle eficaz da entrada e saída de recursos financeiros, podendo ser em forma de investimentos, empréstimos entre outros, mas sempre visionando a viabilidade dos negócios, que proporcionem não somente o crescimento mas o desenvolvimento e estabilização. 
É por falta de informações financeiras precisas para o controle e planejamento financeiro que a maioria das empresas brasileiras entram em falência. São indiscutivelmente necessárias as informações do balanço patrimonial, no qual se contabilizam os dados da gestão financeira, que devem ser analisados detalhadamente para a tomada de decisão. 
É preciso esclarecer que a principal função do contador é desenvolver e prover dados para mensurar a performance da empresa, avaliando sua posição financeira perante os impostos, contabilizando todo seu patrimônio, elaborando suas demonstrações reconhecendo as receitas no momento em que são incorridos.
Os gastos (este é o chamado regime de competência), mas o que diferencia as atividades financeiras das contábeis é que a administração financeira enfatiza o fluxo de caixa, regime que nada mais é do que a entrada e saída de dinheiro,
que demonstrará realmente a situação e capacidade financeira para satisfazer suas obrigações e adquirir novos ativos (bens ou direitos de curto ou longo prazo) a fim 
de atingir as metas da empresa.
ATIVOS REAIS X VALOR DO MERCADO
Reais, de ativos reais, vem do latim rês, que significa bens, propriedades, coisas concretas. 
Ativos reais é a propriedade de coisas concretas. 
Quando o investidor faz investimentos nesses ativos, só recebe o seu dinheiro de volta quando vender para alguém aquilo que comprou, assim, para consumir a poupança que foi aplicada no investimento em ativos reais, o aplicador fica na dependência de alguém comprar dele aquele bem. 
Ninguém tem a obrigação de transformar aquele ativo em dinheiro para o investidor em nenhum momento. 
A rentabilidade de um ativo real é a diferença entre o preço de compra e o preço de venda do ativo. 
Certos tipos de ativos reais podem proporcionar algumas rendas ao proprietário, como aluguéis no caso dos imóveis e os dividendos no caso das ações. 
Essas rendas também entram no cálculo da rentabilidade do investimento.
Nos dias atuais, a área de análise de investimento passou de uma postura mais conservadora e de absoluta aceitação dos fatos para uma posição bem mais questionadora e reveladora dos fenômenos financeiros, vejam que a volatilidade apresentada pelos indicadores econômicos e financeiros de mercado, como juros, câmbio, cotação de papeis e preço de mercadoria é dinâmico e requer metodologias e sofisticados modelos de avaliação de riscos, logo absolvidos pelas empresas no seu processo de gestão e tomada de decisões. 
	
		
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA – VISÃO ATUAL
** COMPLIANCE – A NOVA GESTÃO **
O termo “compliance” tem origem no verbo em inglês “to comply”, que significa agir de acordo com uma regra, uma instrução interna, um comando ou um pedido, ou seja, estar em “compliance” é estar em conformidade com leis e regulamentos externos e internos. 
Portanto, manter a empresa em conformidade significa atender aos normativos dos órgãos reguladores, de acordo com as atividades desenvolvidas pela sua empresa, bem como dos regulamentos internos, principalmente aqueles inerentes ao seu controle interno.
Quando surgiu a atividade de “compliance”, principalmente nas instituições financeiras, a maioria direcionou a atividade para ser desempenhada pela assessoria jurídica, considerando a expertise dos mesmos nas interpretações dos instrumentos legais. 
As empresas que possuem grande responsabilidade jurídica e normativa em seus atos, são as que mais precisam implantar um departamento que garanta a conformidade de seus atos ou, pelo menos, ter uma assessoria externa para agir em apoio à sua alta direção.
Hoje as necessidades passaram a demandar que a atividade “compliance” seja um cargo que vai além de normas e políticas: devemos incluir os processos, daí a importância do mapeamento dos mesmos e sua gestão, buscando suas melhorias.
É impossível definir normas e procedimentos internos, para garantir que a empresa esteja em conformidade, sem que haja domínio e conhecimento do negócio, de todos os processos e a abrangência dos mesmos, interna e externamente. A antiga e extinta O&M nas grandes organizações, hoje, foiressuscitada com outra roupagem e conteúdo muito mais encorpado de atividades.
Além de manter as informações seguras e seu negócio sempre funcionando, as organizações precisam mostrar, e comprovar, para o mercado que estão adotando as boas práticas. Para isso as organizações precisam estar em conformidade, ou em compliance.
Ao estar em “compliance” com as boas práticas e padrões existentes atualmente, a organização destaca-se e recebe o reconhecimento do mercado. Outros benefícios, além da vantagem competitiva, são: desconto em linhas de crédito, valorização da organização, melhor retorno dos investimentos, entre outros.
Além de interpretar as leis que rege suas atividades, a empresa precisa ter um eficiente controle interno, e estar atenta para os riscos operacionais. Além da assessoria jurídica a empresa precisa contar com outros profissionais de controles internos e análise de riscos, como parte integrante no processo de construção de um departamento nesse campo, no que tange a entendimento das leis e normas internas. 
Portanto, o profissional de “compliance” necessita entender melhor as suas funções QUE VÃO ALÉM de basta elaborar e publicar normativos e outros, direcionando as responsabilidades aos gestores de áreas. 
A atividade de prevenção à fraudes; segurança da informação; plano de continuidade de negócios; contabilidade internacional, fiscal e gerencial; gestão de riscos e de pessoas; atendimento a auditorias internas e externas; dentre outras, forma o leque de atribuições do profissional de compliance, que deverá dominar conhecimentos sobre o negócio, as metas e objetivos dos administradores.
O grande diferencial é estar em conformidade com as melhores práticas de governança corporativa.
** METAS DO ADMINISTRADOR FINANCEIRO ** 
(enfoque das Soc. Anônimas para os nossos estudos)
O administrador financeiro deve visar atingir os objetivos do proprietário da empresa, ou seja, maximizar a satisfação destes.
Alguns acreditam que o objetivo dos profissionais de finanças seja a maximização do lucro (imediatismo), outros que é a maximização da riqueza (visão de longo prazo) dos proprietários. 
Entretanto, a maximização da riqueza é a abordagem preferida, devido a cinco fatores, quais sejam:
( O retorno realizável do proprietário
( O valor de mercado das ações evidencia o valor de dividendos presentes e futuros, refletindo a riqueza do proprietário (continuidade de lucros). Neste caso os lucros ajudam, mas nem sempre é condição determinante do valor de mercado. 
( Uma perspectiva de longo prazo
( A maximização do lucro é uma visão de curto prazo, a maximização da riqueza é uma visão de longo prazo.
( A época de ocorrência dos retornos
( A abordagem da maximização do lucro não reflete a época de ocorrência de retornos, ao passo que a maximização da riqueza considera tais diferenças. 
O objetivo da maximização do lucro dá maior importância a um investimento que ofereça maiores retornos total, enquanto o enfoque da maximização da riqueza considera explicitamente a época de ocorrência dos retornos e seu impacto no preço da ação. 
( Risco
( A maximização do lucro desconsidera o risco, entretanto a maximização da riqueza considera explicitamente diferenças no risco. Uma das premissas básicas da Administração Financeira é que existe uma relação entre o risco e o retorno, ou seja, os administradores financeiros precisam considerar o risco quando avaliarem investimentos correntes e potenciais.
( Distribuição dos retornos
 ( A maximização do lucro não considera a regularidade na percepção de dividendos. O enfoque da maximização da riqueza considera que os proprietários devem perceber dividendos regularmente. 
 
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Um velho vivia sozinho em Minnesota – USA.
Ele queria cavar seu jardim, mas era um trabalho muito pesado.
Seu único filho, que normalmente o ajudava, estava na prisão. 
O velho então escreveu a seguinte carta ao filho, reclamando de seu problema:
“Querido Filho”. 
Estou triste porque, ao que parece, não vou poder plantar meu jardim este ano. Detesto não poder fazê-lo porque sua mãe sempre adorava a época do plantio depois do inverno. 
Mas eu estou velho demais para cavar a terra.
Se você estivesse aqui, eu não teria esse problema, mas sei que você não pode me ajudar com o jardim, pois está na prisão. 
Com amor, Papai.
Pouco depois o pai recebeu o seguinte telegrama:
“PELO AMOR DE DEUS, papai, não escave o jardim”. 
Foi lá que eu escondi os corpos.
 
Às quatro da manhã do dia seguinte, uma dúzia de agentes do FBI e policiais apareceram e cavaram o jardim inteiro, sem encontrar nenhum corpo.
Confuso, o velho pai escreveu uma carta para o filho contando o que acontecera.
Esta foi à resposta do filho: 
“Pode plantar seu jardim agora, papai”.
Isso é o máximo que eu posso fazer no momento.
Fica a brilhante lição:
 ►ESTRATÉGIA É TUDO PARA O DESENVOLVIMENTO DO GESTOR◄
►Uma profunda e incomparável reflexão para o aprendizado◄
ANÁLISE DE INVESTIMENTOS X ANÁLISE DE CENÁRIOS
►SENSIBILIZAÇÃO PARA O ALUNO - PERFORMANCE A.V.1◄ 
Não se trata de simplesmente responder estas questões, mas refletir e completar os quadros abaixo, para aumentar a competitividade pessoal na empregabilidade globalizada atual. 
É uma atividade de estratégia relacional para os negócios empresariais. 
Objetiva nivelar a visão pessoal do aluno com o cenário conjuntural atual. 
1. Cenários – Mercados - Produtos:
Que mudanças significativas deverão ocorrer no mercado (nacional-internacional), onde atuamos e como isso refletira sobre a nossa empresa?
Quais serão as expectativas dos clientes em relação a nossos produtos e serviços e quanto isso poderá refletir internamente?
Qual será o perfil requerido do profissional de campo que atua em nosso ramo? E quanto isso impactara na nossa empresa? Como reter os talentos e potenciais?
Tendências –
__________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________
Oportunidades –
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Ameaças –
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2. Cenários – Tecnologia:
Que mudanças irão ocorrer nos nossos fornecedores (ética, contratos e negociações) e quanto isso poderão afetar os nossos negocio?
Que mudanças deverão ocorrer no campo da informática e novas tecnologias e quais seus prováveis impactos sobre a nossa empresa?
Que mudanças deverão ocorrer no campo das telecomunicações-comunicação e quanto isso poderão nos afetar internamente?
Que transformações estão ocorrendo (ou irão ocorrer) no campo da organização dos processos de trabalho? Quanto isso ira nos afetar?
Tendências –
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Oportunidades –
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Ameaças –
3. Cenários – Relação capital x trabalho:
Quais serão as tendências do Sindicalismo no país e quanto isso poderá afetar a nossa empresa e a nossa carreira profissional?
Quais serão as expectativas do trabalhador com relação à remuneração, qualidade de vida e quanto isso poderão refletir sobre nosso trabalho e nossa vida?
Quais serão as tendências relativas às formas de participação do trabalhador (P.L, Ações,Fundos Pensão) e quanto isso afetará a nossa empresa?
Quais serão as novas demandas relativas ao recrutamento, seleção e desenvolvimento de pessoal? Quanto isso refletira sobre o nosso negocio (nacional-internacional)?
Tendências –
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Oportunidades –
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Ameaças –
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4. Cenários – Economia - Política:
Quais serão as tendências relativas à inflação - recessão – consumo no país e quanto isso poderá afetar nossa empresa?
Quais serão as tendências relativas à internacionalização da economia (câmbio, juros, crédito e poupança) e quanto isso irá refletir sobre o nosso negócio?
Quais serão as tendências sobre as finanças, exportação e importação e quanto isso poderá refletir sobre a nossa empresa? Qual a sua visão sobre o país?
Qual será o perfil da política do governo econômica financeira e quanto isso poderá afetar os nossos negócios?
Tendências –
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Oportunidades -
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Ameaças -
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A.I. - CAFP. 2018-1
 A) Branca. B) Vermelha. C) Verde. D) Azul. E) Amarela.
Ameaças. Situações ou fatores externos com variabilidade que criam condições desfavoráveis para a melhoria dos resultados do Negócio, podendo ser neutralizadas ou não.
Aspirações. Sentimentos direcionados no sentido do querer coisas ou pessoas para satisfazer necessidades, condicionadas pela Filosofia. É o primeiro insumo a entrar no processo do Planejamento Estratégico Empresarial.
Concorrentes. Agente econômico que disputa com o nosso Negócio os insumos/fatores utilizados no sistema-empresa, disputa com produtos iguais/similares junto aos nossos consumidores e disputa a distribuição da Renda disponível no Sistema econômico.
Cenários. Concepção do futuro como resultado da integração entre tendências e eventos, classificados como otimista, positivo, negativo ou pessimista de abordagem projetiva ou perspectiva.
Estratégias. Estabelecimento dos caminhos, cursos ou programas de ação que devem ser seguidos para se atingir os objetivos e metas.
Fé. É a "certeza" de que conseguimos o que esperamos e a "prova" de que existem coisas que não vemos.
Filosofia. Conjunto de crenças, valores e princípios que expressam aquilo em que as pessoas acreditam, valoriza e se autolimitam.
Forecast. Significa previsão, em inglês, e é um termo muito utilizado pelas empresas e por organizações que preveem o tempo. Também significa estimativa, prognóstico, e até mesmo palpite. 
Nas organizações, “forecast” são as projeções de vendas e de produção, o planejamento de setores como compras, financeiro, custos, e também é muito utilizado em processos de logística e climatologia. 
	
Macroestratégias. As grandes ações e caminhos que o Negócio vão adotar, atuando sobre os Propósitos e condicionadas pela Postura Estratégica e pelos Cenários. 
	
Macropolíticas. As grandes orientações que o negócio deve respeitar e que irão condicionar as Macroestratégias.
 Meta. Quantificação do objetivo determinando o que se quer, quanto e quando.
 Missão. Razão de ser de certo Negócio cuja resposta é obtida pelas seguintes questões: Para onde? Com o que? E, para quem? 
 A Missão é o resultado do Teste da Realidade pelo qual passa a Visão.
 Negócio. Relacionamento (in) formalizado entre as pessoas para atingir uma certa finalidade gerada pela busca da satisfação de necessidades.
 Objetivo. Situação a que se deseja chegar. É a visão da chegada.
Oportunidades. Situações ou fatores externos com variabilidade que criam condições favoráveis para a melhoria dos Resultados do Negócio, pode ser aproveitada ou não.
Orçamento. Quantificação física e financeira das partes constituintes dos planos.
 Políticas. Parâmetros ou orientações para condicionar a Tomada de decisão, estabelecendo as bases sobre como os Objetivos e Metas serão alcançados, mostrando às pessoas o que elas poderiam ou não fazer para contribuir.
 Pontos Fortes. Fatores internos ou partes de certo Negócio que apresentam condições favoráveis para a melhoria dos resultados.
 Pontos Fracos. A condição inversa dos pontos fortes.
 Pontos Neutros. Fatores internos ou partes de certo Negócio de difícil identificação do impacto sobre as áreas de Resultados. 
 Propósitos. Grandes áreas/setores internos com os respectivos produtos de atuação do negócio no contexto da Missão – é "O Que da Missão". Os compromissos assumidos com a sua comunidade de clientes.
Projeto. Conjunto de respostas obtidas ao rodar o P do PDCA, ficando perfeitamente identificado e descrito o problema (oportunidade, ameaça, ponto forte, fraco e neutro), suas causas/fatores fundamentais e as respectivas questões: 
 O Que, Quem, Quando, Onde, Por que, Como e Quanto.
 Plano. Conjunto de projetos e respectivas orientações.
 Plano Estratégico. Resultado final do conjunto de atividades ou produto final do processamento do Planejamento Estratégico para a gestão Total, cujo ponto de partida é a definição da Filosofia e a identificação das Aspirações. 
O ponto de chegada: os Orçamentos, o Controle Total do Negócio, o Ponto de Equilíbrio e a determinação da Taxa de Retorno dos Investimentos e o Custo dos Financiamentos – TIR.
 Postura Estratégica. Comportamento a ser seguido pelo Negócio determinado pelos Resultados do Diagnóstico Estratégico, caracterizado em cinco situações: de sobrevivência, de retirada, de manutenção, de crescimento ou de desenvolvimento.
 Questões Estratégicas. Situações resultantes do Diagnóstico Estratégico que merecem atenção especial, pois foram identificadas pela ferramenta denominada "Priorização" como fatores que afetam profundamente os resultados do Negócio.
 Visão. Expressão do sonho ou de onde se quer fazer chegar o Negócio a longo-prazo e para quem, expressando o conjunto e sintetizando de Aspirações.
To Reading. Thank you, Very much. – ANA.INV. – 2018-1
 CONCEITOS INICIAIS PARA SENSIBILIZAÇÃO DA APRENDIZAGEM
1) Qual o papel das Finanças Corporativas? 
É estudar quais tipos de investimentos a empresa deverá realizar, bem como a forma de financiamento desses 
investimentos. As finanças corporativas também analisam a gestão de caixa da empresa. 
2) Qual o objetivo do Administrador Financeiro?
Maximizar o valor da ação, aumentando assim o valor de mercado do Patrimônio Líquido da organização, respeitando os valores éticos e legais na sua gestão. 
3) Qual o papel do diretor financeiro de uma empresa? 
Coordena as atividades de tesouraria e controladoria da empresa, apresentando resultados gerenciais que servem de subsídios para a tomada de decisão da diretoria. 
4) Quais as principais áreas de atuação do campo das finanças? 
Orçamento de Capital – analisa os investimentos da empresa. 
Estrutura de Capital – analisa a relação entre capital próprio e capital de terceiros para financiamento. 
Gestão do Capitalde Giro – análise dos ativos e passivos em curto prazo da empresa. 
5) Qual a importância do estudo de investimentos no campo das finanças? 
O estudo de investimentos sob a ótica das finanças consiste na análise do risco e retorno de ativo/carteira financeira, na precificação de uma ação/obrigação e na estrutura de composição de vários ativos financeiros. 
6) Em que consiste o estudo em finanças internacionais? 
Em finanças internacionais se analisa temas ligados às operações financeiras com o exterior, abrangendo temas como taxa de câmbio, obrigações estrangeiras, ADRs, Swaps e taxas de juros internacionais. 
7) Quais as funções da controladoria dentro de uma organização? 
Avaliar os dados fornecidos pela contabilidade de forma gerencial, auxiliada pelo sistema de informações da empresa. É responsável por analisar os custos e despesas da organização, e o seu gerenciamento fiscal. 
8) Quais as atribuições dadas a área de tesouraria de uma organização? 
O setor de tesouraria é responsável pela gestão do caixa da empresa, bem como pela análise dos créditos, gastos de capital e pela programação financeira da empresa. 
9) Qual o conceito de stakeholders? 
São grupos de interesses sobre a empresa, representados, na maioria das vezes, por acionistas, empregados, clientes, fornecedores, sindicatos e governo. 
10) Qual o significado de agency? 
É a relação do conflito existente entre os interesses do administrador e do proprietário da empresa. 
O problema de “agency” pode ser enfrentado através das forças de mercado e dos custos de “agency”. 
11) Qual o conceito de força de mercado? 
A força de mercado é a pressão exercida por parte de grandes investidores na empresa, detentores de boa parte das ações, para que os administradores apresentem bom desempenho nos resultados da empresa. 
12) O que são custos de agency? 
São gastos em controle dos atos dos administradores da empresa, visando dirimir os riscos operacionais de gestão. Tais gastos são formas de remuneração a administradores que variam com a valorização do preço da ação. 
Outros custos de “agency” consistem na concessão de opção de compra de ações por administradores. 
13) Em que consiste uma operação de takeover? 
É uma forma de aquisição da empresa sem ser pela via direta dos controladores. A empresa adquirente recorre aos demais acionistas para controlar a empresa-alvo. É denominada operação de aquisição ou fusão hostil. 
14) Qual a diferença entre Mercado Primário e Secundário? 
Mercado Primário é quando a própria empresa emite seus próprios títulos para ofertar no mercado. 
Em outras palavras, é a primeira vez que estes títulos entram no mercado. 
No Mercado Secundario, também conhecido como Mercado Aberto. É onde se negocia os títulos ja emitidos pelas empresas. São as bolsas de valores e as bolsas de mercadorias e futuros (derivativos).
TURMA! QUESTÕES IMPORTANTES PARA O ESTUDO DAS FINANÇAS – CAFP-2018.1
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA – CONCEITOS PARA FIXAÇÃO
 ►Assinale verdadeiro (V) ou falso (F) nas afirmações abaixo:◄
( ) o conhecimento e a aplicação da administração financeira é uma imprescindível ferramenta para o aumento da competitividade do gestor e da garantia da qualidade nas decisões no mercado atual. Não é um forte diferencial para a empregabilidade atual.
( ) a gestão financeira moderna está relacionada à análise e ao controle da rentabilidade provisional e efetiva das aplicações de fundos. Gestor financeiro é todo aquele responsável por uma decisão significativa de investimento ou de financiamento.
( ) apesar de ser uma instituição socioeconômica, a empresa pode ser avaliada de forma mais objetiva pela via econômico financeira, porque isso envolve os pontos passíveis de serem quantificados e qualificados. Esta avaliação enfoca a empresa como negócio, gerando lucro e riqueza para seus acionistas, seus colaboradores, seus clientes e da própria ótica da sociedade.
( ) a gestão de curto prazo é o começo do processo e a magnitude do investimento ou financiamento em ativo circulante é o momento zero dessa complexa rede que chamamos administração financeira a curto prazo, que é a praparação do longo prazo. O objetivo da análise econônico financeira, é a gestão financeira no curto prazo e as suas relações com os fundos.
( ) deixar de receber uma quantia numa data para recebê-la mais tarde implica algum custo de oportunidade. O fato é tão universal que, em quase todas as economias de hoje, existe um mercado financeiro de risco muito baixo cuja essência é o “aluguel” de dinheiro. O valor de uma quantia monetária recebida, ou paga, varia no tempo e quando fazemos uma análise econômica, esse valor variado no tempo é o que chamamos de valor do dinheiro no tempo.
( ) excetuando-se os casos onde as pessoas buscam emoção forte, as pessoas não gostam de situações arriscadas. Certamente, um gestor irá preferir um projeto que traga, com certeza, um retorno de R$ X do que outro que, sendo equivalente em outros aspectos, produza o mesmo retorno com considerável incerteza. Como nosso mundo econômico é povoado de incertezas, essa atitude face ao risco é outro aspecto que pode ser decisivo em decisões.
( ) o risco do negócio pode ser definido como a incapacidade de cobrir os custos operacionais. É uma característica iminente a toda e qualquer atividade, principalmente nas áreas que tratam diretamente com o patrimônio das empresas. Tudo o que é feito hoje, visando a um resultado no futuro, está sujeito a algum grau de risco. O seu estudo não é de suma importância para o sucesso dos negócios. 
( ) a gestão de riscos pode ser entendida como um processo onde são tomadas decisões de aceitar um risco conhecido ou de minimizá-lo. Como riscos, podemos destacar duas modalidades: Risco sistemático que afeta as empresas em geral e risco Não sistemático que afeta especificamente uma empresa ou um pequeno grupo.
( ) um ponto básico em gestão financeira é que há um confronto entre retorno (fluxo de caixa) e risco. Retorno e risco são determinantes-chaves das decisões do administrador financeiro, pois a medição dos mesmos ressaltará a necessidade ou não da concretização de certos investimentos.O retorno e o risco afetam as decisões de forma direta na empresa. 
( ) em geral, os acionistas e proprietários de empresas têm aversão ao risco. Se há risco envolvido, os acionistas e proprietários de empresas esperam obter taxas de retorno mais altas nos investimentos associados a riscos mais altos, e taxas de retorno mais baixas naqueles com riscos mais baixos. A gestão financeira está relacionada diretamente com à análise e ao controle da rentabilidade.
( ) no nível macro: finanças é o campo de estudo de instituições financeiras e mercados financeiros e como funcionam dentro do sistema financeiro, no Brasil, quanto no mercado internacional. Já no nível micro: as finanças são o estudo do planejamento financeiro, da gestão de ativos e da captação de fundos por empresas e instituições financeiras. O termo finanças pode ser definido como “a arte e a ciência de administrar o dinheiro”.
( ) A lógica das finanças é definida pela maximização do valor total de mercado da empresa, a maximização do preço da ação ordinária da empresa e a maximização do valor da participação dos acionistas na empresa ( ou maximização da riqueza dos donos do negócio).
 TURMA! É IMPORTANTE DOMINAR A LÓGICA CONCEITUAL. CAFP- 2018-1
UNIDADE I - Sínteses da Administração Financeira
1.1 - Introdução às Finanças.
O QUE É FINANÇAS
É a arte e a ciência que trata dos assuntos relacionados a gestão das finanças de empresas e organizações. Ela esta diretamente ligada a administração, economia e a contabilidade além de ser uma ferramenta ou técnica utilizada para controlar da forma mais eficaz possível, no que diz respeito à concessão de crédito para clientes, planejamento, análise de investimentos. 
Objetiva alavancar os meios viáveis para a obtenção de recursos para financiar operações e atividades da empresa, visando sempre o desenvolvimento, evitando gastos desnecessários, desperdícios, observando os melhores “caminhos” para a condução financeira. 
O campo de finanças é bem amplo e dinâmico, afetando diretamente a vida de todas as pessoas e organizações. Existem muitas áreas e oportunidades de carreira nesse campo. 
Os princípios básicos de finanças são universalmente aplicáveis às empresas de todos os tipos. Além, de muitos deles também poderem ser aplicados às finanças pessoais.
Na educação é a disciplina essencial para os negócios.
A FUNÇÃO DAS FINANÇAS
O que é Administração Financeira? A Administração Financeira diz respeito às responsabilidades do administrador financeiro numa empresa. A função financeira.
Os adm. financeiros gerenciam ativamente as finanças de todos os tipos de empresas, financeiras ou não financeiras, privadas ou públicas, grandes ou pequenas, com ou sem fins lucrativos. 
 
Eles desempenham uma variedade de tarefas, tais como orçamentos, previsões financeiras, administração do caixa, administração do crédito, análise de investimento e captação de recursos. 
As atividades empresariais envolvem recursos financeiros e orientam-se para a obtenção de lucros.
Os recursos investidos na empresa pelos proprietários (capital próprio – Patrimônio Líquido) e por terceiros (capital de terceiros – Passivo Exigível) encontram-se aplicados em ativos empregados na produção e/ou comercialização de bens ou na prestação de serviços.
 A ANÁLISE FINANCEIRA 
 A análise financeira refere-se à avaliação ou estudo da viabilidade, estabilidade e capacidade de lucro de um negócio ou projeto. 
Engloba um conjunto de instrumentos e métodos que permitem realizar diagnósticos sobre a situação financeira de uma empresa, assim como prognósticos sobre o seu desempenho futuro.
Para que o analista possa verificar a situação económico-financeira de uma empresa, é fundamental o recurso a alguns indicadores. 
Os mais utilizados são aqueles que assumem a forma de rácios. Estes apresentam uma vantagem, não só de tornar mais precisa a informação, como também de facilitar comparações, quer para a mesma empresa, ao longo de um certo período de tempo, quer entre empresas distintas, num mesmo referencial de tempo. 
A técnica estabelecida pelos analistas financeiros consiste em estabelecer relações entre contas e agrupamentos de contas do Balanço e de Demonstração de resultados entre outras grandezas econômico–financeiras.
A análise financeira é, assim, a capacidade de avaliar a rentabilidade das empresas, tendo em vista, em função das condições atuais e futuras, verificar se os capitais investidos são remunerados e reembolsados de modo que as receitas superem as despesas de investimento e de funcionamento.
 SÍNTESE DA ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA 
Por que estudar Finanças? Para tomar decisões financeiras.
Quem precisa conhecer Finanças? Todos na organização.
(Mkt, Contabilidade, Gestão (Estratégia), Operação, Orçamentos. Análise de custos x benefícios, Pesquisas. Projetos. Análise de produtos etc) 
A ausência da Gestão Financeira é o Caos Empresarial.
►FINANÇAS x ATUAÇÃO;
1. Finanças Corporativas (empresas, S. A, etc.).
2. Investimentos.
Ativos financeiros; ações; obrigações...
O que determina o preço de um ativo financeiro, como um a ação ou uma obrigação? Quais os riscos e retornos potenciais associados ao investimento em um ativo financeiro? Qual é a melhor composição que se deve ter de diferentes tipos de ativos financeiros?
3. Instituições Financeiras: bancos e Cias. de seguros. 
Avaliar se o negócio é sólido na lógica financeira para garantir um empréstimo?
4. Finanças Internacionais: operações cambiais e questões internacionais. Considerada área de grande interesse atualmente.
►O ADMINISTRADOR FINANCEIRO X ATIVIDADES CONTEXTUAIS
Coordena as atividades de tesouraria (gestão do caixa e créditos, planejamento financeiro e despesas de capital), e Controladoria (contabilidade de custos).
►DECISÕES DA ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA:
Administração do Capital de Giro – ativos e passivos em curto prazo.
Orçamento de Capital – processo de planejar e gerir investimentos a longo prazo. 
Estrutura de Capital – financiamentos para investimentos em longo prazo (CTeCP).
 
►OBJETIVOS DO ADMINISTRADOS FINANCEIRO:
- Maximização de lucros - Maximizar o valor corrente de cada ação em uma S.A; sendo que o valor total das ações é igual ao valor do capital dos proprietários.
- Maximizar o valor de mercado do capital dos proprietários.
- AGENCY – relação de acionistas e administradores (conflito de interesses).
►FUNÇÕES DO ADMINISTRADOR FINANCEIRO:
Assegurar que o capital necessário esteja disponível nos montantes adequados, no momento certo e ao menor custo; analisar as demonstrações Financeiras; elaborar o planejamento financeiro; tomar as decisões de investimento e de financiamento e gerir o caixa empresarial.
 1.2 - Visão Geral da Evolução das Finanças das Empresas. 
EVOLUÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA
Como praticamente toda a ciência, as finanças incorporaram em seu escopo as grandes evoluções 
do mundo contemporâneo. Seus métodos de avaliação e conteúdo conceitual assumiram um caráter bem mais abrangente, elevando sua importância para as empresas.
O administrador financeiro, por seu lado, passou a ser mais exigido, sendo identificada uma necessidade de especialização e atualização cada vez maiores. 
Basicamente, podem-se entender as finanças como área de conhecimento e subdividi-la em quatro grandes segmentos: mercado financeiro, finanças corporativas, internacionais e finanças pessoais.
Sabemos que a moderna gestão da administração financeira não começou desta forma que se encontra nos dias atuais. Foram muitos estudos feitos por estudiosos desta área em cima deste tema, que proporcionou a alavancagem na economia mundial. 
 
Ou seja, graças as teorias preestabelecidas por estes, vivemos hoje numa economia estável, sem fugir muito do foco que a consolidou, que foi buscar atingir a maximização dos lucros, com responsabilidade social, ética e profissional. 
 
A necessidade que as pessoas tinham de organiza-se como sociedade em si, fez com que isso acontecesse de maneira concreta, pois para um artesão poder vender seu produto em troca de moeda, foi muito significativo, até por questões de sobrevivência. Isso fez com que ele se estimulasse a produzir sempre mais, e em troca disso, pode arcar com suas necessidades básicas e honrar com seus compromissos. 
COMO QUE ESSA EVOLUÇÃO ACONTECEU
A IDADE ANTIGA. A preocupação com finanças nos povos antigos surgiu em meio às reflexões filosóficas, que se ocupavam dos preceitos morais e religiosos e nas tarefas diárias, e segundo eles, o que impulsionou tal estudo foi; a riqueza, a distribuição da renda, a posse de escravos e de bens, recursos financeiros das famílias e dos governos, a atividade comercial, os empréstimos, a tributação, a cobrança de juros, a valoração das mercadorias para troca nos sistemas de escambo e na adoção de moedas, o fundamento dos preços, a interferência governamental no mercado e outras questões.
Ou seja, os pensadores filosóficos da época da idade média sentiam tal necessidade perante os fatos e acontecimentos da sociedade local, a de se organizar como sociedade num âmbito geral, que para eles foi até uma questão de sobrevivência tais acontecimentos. A partir de então, eles começaram a usar ferramentas que pudessem promover o bem-estar social. 
A IDADE MÉDIA. O cristianismo influenciou o comportamento humano e estabeleceu procedimentos em relação as Finanças. A Igreja católica da época era quem fortemente influenciava nas decisões financeiras, mas com o crescimento das cidades e da população, estas acabaram criando autonomia própria, fazendo desta ocasião uma oportunidade paraa criação das leis regulamentadoras para as transações financeiras. 
Tais leis tratavam de contratos, instrumentos, operações e títulos financeiros, bem como, instituições de crédito e de leilões que propiciaram uma evolução nas transações financeiras. 
Posto isso, percebe-se que as pessoas da época da idade média percebiam a real situação em que se encontrava a economia, e para facilitar os tramites financeiros criaram as leis que definiam suas atribuições. 
A IDADE MODERNA E RENASCENÇA. Nesta fase surgiram alguns pensadores que se preocupavam com os problemas financeiros tais como a relação entre a economia privada e as finanças públicas, ou seja, as receitas e os excessos fiscais foram abordados. 
Nesse caso começou-se e perceber pelos pensadores as distorções que a economia apresentava na época, e posto isso, perceberam que esta deveria ser tratada com justiça, sem fugir dos princípios morais e éticos que acabou determinando a moderna gestão financeira.
FINANÇAS MODERNAS. Duas correntes são a base das finanças modernas, uma inaugurada por Modigliani e Miller (1958), chamada de Finanças Corporativas, e a outra iniciada por Markowitz (1952) e direcionada aos estudos de portfólio (carteira) e de risco e retorno. 
Portfólio, ou carteira, é um conjunto de bens, como ações, títulos de renda fixa, imóveis, moedas etc., de propriedade de um investidor (pessoa física ou pessoa jurídica). Um portfólio diversificado contém uma variedade desses bens. O objetivo da formação de portfólios diversificados é reduzir o risco. 
No final da década de 1950, Modigliani e Miller (1958) demonstraram que o valor de uma empresa independe de sua estrutura de capital, ou seja, eles abordaram a irrelevância da estrutura de capital e da política de dividendos sobre o valor de mercado da empresa.
Em outras palavras, a forma como a empresa é financiada (quanto de dívidas e de recursos próprios está financiando seus ativos), ou como paga dividendos aos seus acionistas, não exerce influência sobre o seu valor. O valor de mercado da empresa é o mesmo, independe dessas decisões. 
Valor de mercado expressa o valor pelo qual um ativo pode ser negociado, em determinado momento, no mercado. Esse valor é formado livremente pelas forças de oferta e procura dos compradores e vendedores. O valor de mercado deve refletir as expectativas de ganhos do ativo. Assim, por exemplo, se uma empresa prometer bons lucros no futuro, seu valor de negociação (valor de mercado) é maior; caso contrário, observa-se uma redução em seu valor. 
Vale destacar que a moderna gestão de risco começou a desenvolver-se a partir da Teoria do Portfólio, inicialmente apresentada por Markowitz e estendida por Sharpe, Fama e Lintner, entre outros importantes trabalhos. Markowitz apresentou em The Journal of Finance, em 1952, o artigo Portfolio Selection, o qual difundiu a noção de que um investidor deve formar um portfólio com base em seu retorno esperado e na variância dos retornos (risco), de modo a maximizar o primeiro e minimizar o último.
A proposta básica para as decisões financeiras sugeridas está em elevar o retorno da empresa para certo nível de risco, ou reduzir o seu risco para um determinado retorno. 
Esse resultado favorável da relação risco-retorno de um investimento é obtido, segundo ainda Markowitz, por meio da diversificação de ativos com reduzido nível de covariância.
A covariância, assim como a correlação, são medidas estatísticas que indicam como duas variáveis se relacionam entre si. Ou seja, quando o preço de um ativo se eleva, como se comporta o do outro. 
Se um acompanhar a subida do outro, diz-se que a covariância é positiva, denotando risco maior para a carteira; caso contrário, tem-se uma covariância negativa, reduzindo o risco de perda pelo comportamento inverso de um ativo em relação ao outro. 
Por exemplo, é esperado que, diante de uma subida nas taxas de juros de mercado, os índices de bolsa de valores sofram uma desvalorização. Assim, um investidor que possua ações e títulos de renda fixa em seu portfólio tem sua perda no retorno das ações de alguma forma contrabalanceada pela subida dos juros.
Se possuísse somente ações (covariância positiva), não teria como diversificar seu risco. 
IMPORTANTE: a teoria, em essência, expõe que o risco de um ativo deve ser avaliado com base em sua contribuição ao risco total de um portfólio de ativos, e não de maneira isolada. 
Por exemplo, pode ocorrer de determinada mercadoria não ser atraente para a empresa. 
No entanto, por apresentar uma relação de venda inversa a dos demais produtos (sua venda maior se verifica em períodos de baixa demanda), é capaz de reduzir as incertezas associadas aos fluxos de caixa da empresa, tornando-se assim interessante seu investimento. 
Markowitz (1952) rejeitou a ideia de que os investidores devem formar seus portfólios embasados somente no maior retorno esperado. As decisões devem seguir o equilíbrio da relação risco-retorno. 
Na administração financeira, a teoria formulada orienta que um investimento deve ser avaliado por sua contribuição aos resultados de risco e retorno produzidos por ampla (diversificada) carteira de ativos.
Não deve predominar na gestão de uma empresa maior preocupação com o desempenho isolado de um ativo, mas com o reflexo que determinada decisão promove sobre toda a empresa (portfólio).
 1.3 - As Novas Responsabilidades da Administração Financeira.
A administração financeira é um campo de estudo teórico e prático que objetiva, essencialmente, assegurar um melhor e mais eficiente processo empresarial de captação (financiamento) e alocação (investimento) de recursos de capital. 
Nesse contexto, a administração financeira envolve-se tanto com a problemática da escassez de recursos, quanto com a realidade operacional e prática da gestão financeira das empresas, assumindo uma definição de maior amplitude. 
A própria evolução das finanças imprimiu no administrador uma necessidade maior de visualizar toda a empresa, realçando suas estratégias de competitividade, continuidade e crescimento futuro. 
Em verdade, o administrador financeiro no contexto atual não pode assumir posições menos envolventes de centrar suas preocupações unicamente nos mecanismos de captação de fundos e aplicações na atividade da empresa. 
Deve sim, gerenciar esses recursos de forma a manter a saúde financeira e econômica da empresa e lograr ainda alcançar suas metas estabelecidas e criar valor aos seus proprietários (acionistas). 
Criar valor está geralmente focado no acionista. 
O conceito resume-se em obter um ganho dos investimentos (alocação de capital) superior ao custo do financiamento. 
Em outras palavras, uma empresa cria valor quando for capaz de apurar um ganho em seus ativos maior que o custo total de seus passivos e patrimônio líquido. 
Criar valor é uma missão da empresa. Essas responsabilidades são mais intensas ainda nos últimos tempos, quando se tem observado, no atual ambiente de globalização, o acelerado processo de abertura dos mercados e acirramento da concorrência. 
Inúmeros projetos outrora atraentes são inviabilizados na nova ordem econômica mundial, exigindo cuidados especiais no uso e interpretação dos modelos financeiros. 
Em verdade, as decisões financeiras de levantamento e aplicação de recursos requerem, nos tempos atuais, maior nível de conhecimento e especialização do administrador financeiro, além de uma visão estratégica e de sinergia com relação ao futuro dos negócios. 
Diante da crescente complexidade que o mercado e os negócios vêm apresentando, o administrador financeiro hoje não pode ater-se exclusivamente aos modelos mais teóricos e restritivos de solução dos problemas. 
É cada vez mais relevante que desenvolva uma visão crítica mais acurada e global da empresa. 
Suas atividades tornam-se mais importantes, assumindo maiores níveis de responsabilidade, prevendo-se grandesdesafios para o futuro.
A administração financeira, é vital segmento no âmbito da Gestão das Organizações, buscando a maximização dos recursos financeiros, através de atividades bem planejadas de investimentos, habilidade e a tempestividade na execução dos planos, controle sobre os dispêndios e seus resultados, bem como o feedback sobre o realizado e a crítica sobre os desvios.
A ideia central dessa questão é se os princípios do sistema de livre empresa atendem aos interesses sociais mais amplos da economia, ou seja, o bem-estar social do público em geral. 
A administração financeira orienta-se geralmente pelos princípios de livre empresa, conforme propostos por Adam Smith. Para Smith, o empresário, ao procurar isoladamente maximizar sua riqueza, propicia automaticamente a realização dos objetivos de toda a sociedade.
1.4 - A Administração Financeira e o Objetivo da Empresa. 
O homem para a satisfação de suas necessidades constitui diversas organizações sob a forma de entidades industriais, comerciais, financeiras, recreativas, desportivas, religiosas, familiares, estatais, entre outras. 
Os benefícios gerados por essas entidades tanto podem ser de natureza material (bens, serviços, riqueza), quanto não material (de ordem afetiva, intelectual, moral, religiosa, cultural, etc.), mas sempre revertem ao próprio homem, o que as caracteriza como organizações sociais. 
Ao mesmo tempo, todas essas organizações podem ser consideradas entidades econômicas, tendo em vista que, para o atendimento dos propósitos para que foram constituídas, realizam atividades econômicas, adquirindo, consumindo, produzindo e distribuindo bens e serviços. Desta forma, pode-se visualizar estas organizações como sistemas abertos, ou seja, como conjuntos de partes inter-relacionadas com um fim comum e que interagem com o sistema econômico e social onde estão inseridas.
Estas organizações formam-se individualmente ou por grupos de pessoas (físicas ou jurídicas) que se unem e se estruturam com um fim comum. No regime capitalista esse fim, normalmente, é o lucro para as empresas (confrontação de receitas e custos). Existem outras formas de organização social que não visam lucro, mas que buscam resultados positivos na confrontação entre custos e benefícios no desenvolvimento de suas atividades. Entretanto, nosso estudo é voltado às organizações que buscam o lucro como resultado. 
Desta forma, para que haja circulação dos bens e serviços gerados pelas empresas, faz-se necessário a interação com complexas estruturas organizadas, as quais são normalmente chamadas de Mercados. 
Esses mercados, normalmente, comportam-se baseados em leis que variam em função da organização do sistema econômico e nos usos e costumes da comunidade social onde ocorrerão as transações. 
Quanto maior a estrutura social, maior o volume e a complexidade das estruturas de mercado, e maior será a competitividade entre os participantes desse mercado.
Cabe ressaltar que o processo de globalização, numa visão simplificada, rompe as barreiras geográficas e promove a integração de todas as sociedades por meio de sofisticados sistemas de telemática, acirrando a competição entre empresas participantes do sistema. 
Numa ambiência de escassez de recursos e competitividade, faz-se mister que as empresas otimizem os seus recursos (que são os meios que a capacitam a realização de suas atividades para geração de lucros) e tenham efetividade na colocação dos seus produtos - bens e serviços - nos mercados (que são a finalidade para qual a empresa foi constituída). Desta forma, a empresa se organiza e segmenta suas atividades a fim de obter maximização de seus resultados e possibilite a sua longevidade no mercado. 
Assim, o estudo da Administração Financeira busca respostas aos três fundamentais questionamentos:
Quais as estratégias de investimentos de longo e curto prazo a serem contempladas?
Onde e quando os recursos necessários aos investimentos para a manutenção e execução dos planos?
Que volume e timing de fluxos de caixa a empresa deve ter para saldar suas obrigações e aplicação de recursos? 
Estas não são as únicas questões em finanças, entretanto, a maioria dos problemas deste ramo de 
atividades pode ser visualizada com base nestes fundamentos.
O sucesso de uma empresa depende da adoção de um conjunto de políticas nas áreas comercial, financeira, humana, tecnológica e ambiental, traduzindo em decisões e ações dos seus dirigentes, 
ao longo do tempo em questões de lucro, éticas e legais. 
Sempre a sobrevivência ( curto prazo ) vem em primeiro lugar.
 A perenidade no mercado é o que se busca em seguida ( longo prazo ), o que implica 
perseguir não só o crescimento mas o desenvolvimento da empresa e o aumento de sua 
competitividade e lucratividade
O ADMINISTRADOR FINANCEIRO 
Uma característica surpreendente das grandes empresas é o fato de que, 
em geral, os proprietários (os acionistas) não estão diretamente envolvidos na tomada de decisões dos negócios, principalmente nas decisões diárias. 
Em vez disso, a empresa emprega administradores que representam os interesses dos proprietários e que tomam decisões em seu nome. 
O sucesso de uma empresa depende da adoção de um conjunto de políticas nas 
áreas comercial, financeira, humana, tecnológica e ambiental, traduzindo em decisões e ações dos seus dirigentes, ao longo do tempo em questões de lucro, 
éticas e legais. Nós não temos dúvida sobre isso.
Sempre a sobrevivência ( curto prazo ) vem em primeiro lugar.
A perenidade no mercado é o que se busca em seguida ( longo prazo ), o que 
implica perseguir não só o crescimento mas o desenvolvimento da empresa e o 
aumento de sua competitividade e lucratividade.
Lembramos que apesar de ser uma instituição socioeconômica, a empresa pode ser avaliada de forma mais objetiva pela via econômico-financeira, porque isso envolve os pontos passíveis de serem quantificados e qualificados.
Esta avaliação enfoca a empresa como negócio, gerando lucro e riqueza para seus acionistas, seus colaboradores, seus clientes e da própria ótica da sociedade.
Existe uma vinculação estreita entre o valor de mercado da empresa, sua perenidade como instituição e sua função social no mundo globalizado.
Na gestão de curto prazo que é o começo desse processo e a magnitude do investimento ou financiamento em ativo circulante é o momento zero dessa complexa rede que chamamos Administração Financeira a Curto Prazo, que é a praparação do Longo Prazo, onde a lucratividade da empresa é o objetivo crucial.
Vários são as fontes de finaciamento de uma empresa a curto prazo, e as características do mercado financeiro Brasileiro na intermediação de recursos financeiros para as empresas ainda é muito baixa em relação a renda nacional, o que leva as próprias empresas a se financiarem mutuamente, gerando a complexidade nesse processo. O mercado de capitais é o modelo mundial.
O grande objetivo da disciplina Análise de Investimento, é o estudo
da Gestão Financeira no Longo Prazo e as suas relações com
os Fundos, Estrutura, Lucratividade e o Capital empresarial.
1.5 - A Dinâmica das Decisões Financeiras. 
A gestão financeira moderna está relacionada à análise e ao controle da rentabilidade provisional e efetiva das aplicações de fundos.
 Gestor financeiro é todo aquele responsável por uma decisão significativa de investimento ou de financiamento na empresa.
Ao gestor financeiro cabe decidir quais os investimentos que a empresa deve fazer e como fazê-los. Conforme mostra a fig.1, a gestão financeira pode ser segmentada em estratégia financeira(médio e longo prazo) e gestão de tesouraria(curto prazo).
Figura 1 : Os segmentos de Gestão Financeira
A.) A Estratégia Financeira (L.P) e a Gestão de Tesouraria (C.P)
A estratégia financeira se relaciona às operações de médios e longos prazos enquanto que a tesouraria se refere ao curto prazo. A estratégiafinanceira incorpora três áreas de decisões: investimento, financiamento e alocação dos recursos gerados. 
As decisões de investimento determinam onde, quando e quanto investir. Através da elaboração do orçamento de capital, são listados os projetos de investimentos mais vantajosos em termos de risco e retorno para serem analisados.
Uma boa decisão de investimento é aquela que agrega valor à empresa, ou seja, a aquisição de um ativo real gerando um valor superior ao seu custo. O gestor financeiro deve saber como avaliar a empresa, detectando quais os investimentos que criam valor, e em decorrência disto, deve também entender o funcionamento dos mercados financeiros (BREALEY e MYERS, 2004).
As decisões de financiamento implicam em escolhas na utilização de fundos de capital próprio e de capital de terceiros. Uma vez que as empresas possuem limitação de recursos, esses devem ser utilizados de forma a maximizar o resultado econômico dos investimentos. 
As empresas utilizam o custo médio ponderado de capital – que corresponde, na média, ao custo de financiamento a longo prazo da empresa – para minimizar os custos de capital.
 
O custo médio ponderado de capital é determinado através da ponderação dos custos de cada tipo específico de capital por sua proporção na estrutura de capital da empresa (BRAGA, 2008).
1.6 - A Empresa e suas Relações de Conflitos.
Conflito do Administrador Financeiro:
Devemos entender Finanças como uma aplicação de uma série de princípios econômicos para maximizar a riqueza ou o valor total de um negócio.
Modernamente, muitos modelos matemáticos têm sido desenvolvidos procurando correlacionar medidas de incerteza e risco com a melhor avaliação do valor de uma companhia. 
Até o início dos anos de 1970 a ênfase maior da teoria das Finanças era dada ao curto prazo, privilegiando-se muito os controles sobre o capital circulante líquido (conhecido como capital de giro). 
Modernamente, as tendências evoluíram procurando privilegiar critérios que orientem basicamente a: 
(1) orçamentar recursos e investir fundos, avaliando cada alternativa sobre o valor da companhia; (2) avaliar proporção entre financiamento por obrigações (capital de terceiros) e por ações (capital próprio); (3) estabelecer uma política de dividendos; (4) gerar clima de confiabilidade para que os acionistas e investidores acreditem que os resultados da companhia são favoráveis e que consequentemente as ações subam em valor.
Com relação ao administrador financeiro, cabe ressaltar duas funções: planejamento financeiro e agente. Como planejador, o administrador financeiro deve-se preocupar, no curto prazo, com a análise do ciclo operacional no sentido de:
 (1) manter baixos os custos de financiamento; (2) evitar elevados estoques e (3) evitar excesso de capacidade produtiva. No longo prazo é primordial fornecer orientação adequada para fundamentar decisões de gastos de capital.
Como agente, o administrador financeiro é representante dos acionistas na gestão dos recursos da empresa. Sobre a dicotomia entre administração e propriedade, é útil consultar a obra de Berle & Means.
Conflito Agente x Acionista:
Em sua tarefa diária o administrador financeiro atua como agente e, nesta função, há uma grande possibilidade de conflito com os acionistas.
Eventualmente uma atitude mais conservadora, buscando evitar excesso de riscos pode privar a companhia de alguns investimentos que caracterizem uma saudável diversificação de investimentos.
O próprio comportamento profissional do administrador financeiro, buscando resguardar sua posição na companhia pode ser conflitante com os interesses dos acionistas que buscam maximizar o valor da companhia estando eventualmente dispostos a correr riscos de alguma categoria não considerada pelo administrador financeiro como agente.
No conflito agente x acionista, uma prerrogativa possível é oferecer ações aos administradores como forma de comprometê-los com a maximização do valor da companhia em busca de interesses pessoais. 
De qualquer forma, os acionistas, através do Conselho de Administração da companhia atuam no sentido de contratar profissionais com a maior competência visando os mais efetivos resultados.
Conflito Credores x Acionistas:
Outro importante aspecto que surge no cotidiano do administrador financeiro é a necessidade de conciliar interesse entre credores e acionistas. Ambos constituem as principais fontes de financiamento da companhia. 
Os credores, na medida em que a dívida se torna um fator importante de financiamento, preocupam-se com a liquidez. 
Neste sentido podem querer que a distribuição de dividendos aos acionistas fosse a um nível menor que o desejado por estes.
A preocupação com a honra dos compromissos dos credores gera uma tensão a ser gerenciada pelo administrador financeiro. 
Cabe ressaltar que, na tentativa de garantir os credores com o máximo de segurança possível, os administradores podem perder algumas chances importantes de investimento.
Conflito Lucro x Riqueza:
A visão de maximização do lucro é pouco importante com relação à maximização da riqueza.
É importante que o administrador financeiro dê muita atenção a este aspecto.
No sentido de maximizar o lucro, algumas atitudes negativas podem ser tomadas como, por exemplo: 
(1) demissão de funcionários com elevada competência em função de salários; (2) investimento em projetos incertos e de alto risco; (3) diferir os elevados custos de determinado equipamento; entre outras. 
A maximização do lucro tem um enfoque de curto prazo que não interessa à companhia e aos acionistas. 
O importante é que se obtenha o maior retorno esperado possível a qualquer nível de risco. Com esse objetivo os investidores sentem confiança em aplicar recursos na companhia e os preços das ações mantêm-se em alta consistente.
Conflito Risco x Retorno:
Um aspecto importante a ser abordado é a questão risco x retorno. 
Existe uma relação direta entre os dois. 
O gráfico a seguir mostra que existe um ponto de risco zero em que há um retorno específico.
Este ponto determina a taxa de juros livre de risco como veremos posteriormente.
É fácil observar que na linha de risco/retorno podemos identificar dois projetos distintos, A e B, em que A tenha um maior retorno esperado que B e que consequentemente apresente maior risco. 
A tarefa do administrador financeiro frente ao binômio risco/retorno é conseguir conciliar e equilibra estas variáveis buscando maximizar a riqueza da companhia com equilíbrio e níveis de risco aceitáveis consensualmente.
1.7 - Relações com a Contabilidade, a Economia e o Mercado.
A Contabilidade e sua relação com Finanças:
A Contabilidade, através dos demonstrativos financeiros, permite que sejam extraídos índices financeiros, relatórios gerenciais, demonstrativos de origens e aplicações de recursos. Outra possibilidade de subsídio da contabilidade é a chance de nortear aplicações de fundos e financiamento de operações e investimentos.
A Economia e sua relação com Finanças:
Finanças geralmente são permeadas por outras ciências que subsidiam as decisões do administrador. Economia é uma delas. É fundamental ao administrador financeiro compreender a demanda e oferta por fundos da companhia no sentido de orientar decisões de emissões de ações ou debêntures. 
Como veremos adiante, ações são papéis que transformam seus proprietários em sócios da companhia enquanto debêntures transformam seus detentores em credores.
Sob a ótica microeconômica, é fundamental saber as relações entre demanda e oferta no mercado em que está inserida a companhia. O comportamento da curva de demanda do mercado combinado com as curvas de custo da companhia refletirá muito sobre os resultados pretendidos (receita e lucro, por exemplo).
Os administradores financeiros devem saber responder às mudanças nas condições de mercado para conseguirem elaborar um efetivo plano financeiro.

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