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Relatório 5- analises histo e citopatologicas de lesoes reversíveis e irreversíveis

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UNVERSIDADE FEDERAL DOS VALES DO JEQUITINHONHA E MUCURI
RELATÓRIO DE ANALISES CITO E HISTOPATOLÓGICAS DE LESÕES CELULARES REVERSÍVEIS E IRREVERSÍVEIS.
PATOLOGIA 
Nome: Débora Martins Silva - Odontologia
Docente: João
DIAMANTINA – MAIO/2018
Relatório 5: Análises cito e histopatológicas de lesões celulares reversíveis e irreversíveis.
INTRODUÇÃO
 Os métodos de estudos cito e histopatológicos são fundamentais para a detecção de lesões teciduais e celulares a nível microscópico. A citopatologia é um método responsável pela coleta de amostras celulares advindas de tecidos raspados de pele ou mucosa, liquídos ou punção aspirativa, sendo entao essenciais para a análise celular. Já a histopatologia, por ser possível examinar fragmentos estruturais de tecidos, é considerada um método mais preciso, uma vez que análise pode ser feita tanto em nível macroscópico quanto em microscópico. Essas técnicas empregadas são capazes de determinar o tipo de lesão tecidual ali presente e suas causas, além de permitir a sua interpretação diagnostica, conduzindo os tratamentos necessários para cada caso. Portanto, sabe-se que as etapas para a análise tecidual e/ou celular devem ser seguidas corretamente, respeitando as concentrações das soluções utilizadas e o tempo de exposição do material a elas. As amostras são coletadas pelo patologista em laboratório, podendo ser processadas de forma manual ou automática primeiramente passando pela etapada de desidratação gradativa em álcool e seguidamente pela diafanizacao em xilol, impregnação e inclusão em parafina. Esses fragmentos devem ser cortados em micrótomo, desparafinizados e corados. Os corantes considerados universais são a hematoxilina, que é um corante de caráter básico responsável por corar componentes acidóflos das células e a eosina ácida, corando em róseo os elementos básicos como o citoplasma. Os conhecimentos dessas colorações são fundamentais para que seja possível identificar alterações a nível morfológico em células e na matriz extracelular, e ainda, associar isso com modificações funcionais prejudiciais ou não aos tecidos. Também, é valido dizer que existem susbtancias que possuem uma especificidade alta, portanto, torna-se viável a utilização de técnicas histoquímicas que não serão faladas nesse relatório.
As loções celulares podem ser classificadas como reversíveis e não reversíveis decorrentes de agressões ou traumas que rompem o equilíbrio homeostático. As lesões reversíveis ocorrem decorrentes de alterações bioquímicas que resultam no acumulo de substâncias normais ou anormais no interior das células, já nas irreversíveis a agressão é letal, ou seja, ultrapassa a capacidade de adaptação da célula, podendo ocasionar morte celular por apoptose ou necrose. Assim, as degenerações reversíveis podem ocorrer tanto a nível celular quanto a extracelular, podendo ser caracterizadas a nível microscópico de acordo com as morfologias adquiridas no tecido.
1.2: alterações por acumulo de pigmentos
Antracose: é um tipo de lesão por acumulo de pigmentos do tipo exógenos muito comum em pessoas que inalam poeira de carvão, mineiros, indivíduos adultos e idosos moradores de cidades onde exista um grau de poluição maior e trabalhadores de carvoarias. O carvão inalado deposita nos pulmões e linfonodos tornando esses tecidos mais escurecidos. Uma vez inalados, os macrófagos alveolares vao fagocitar esse carvão adquirindo essa coloração mais enegrecida, ocorrendo também o transporte destes para os linfonodos, além de que esse acumulo progressivo pode levar a fibrose dos pulmões e a consequente diminuição da capacidade respiratória do individuo. Portanto, é comum de observar nos cortes histológicos manchas irregulares no parênquima pulmonar de coloração negra. Macroscopicamente, é notável tanto o escurecimento dos pulmões ou dos linfonodos quanto a formação de nódulos pulmonares.
1.3: alterações na matriz extracelular
Elastose solar: provocada pela exposição excessiva aos raios ultra-violetas, acometendo a pele a semimucosa labial. Os raios U.V. tem a capacidade de inibir as antiproteases, cuja função é regular a acao das metaloprotease visto que sem essa regulação o equilíbrio da degradação de colágeno não é feito adequadamente. Portanto, quando há a inibição da acao dessas antiproteases ocorre uma maior degradação colagênica por acao das metaloproteases, tornando o tecido da pele mais enrijecido e enrugado. Essa alteração no tecido de sustentação da pele adquire entao uma coloração mais basolífica onde é possível observar depósitos basofílicos amorfos, demonstrando que há degradação do colágeno e também das fibras elásticas.
Amiloidose secundária: a deposição de material proteico fibrilar de natureza proteica semelhate ao amido é chamada de amiloidose, cuja substancia é a amiloide. É comum seu deposito tersticial e na parede de vasos de uma substancia hialina, amorfa, proteinácea, patológica, que com o acumulo progressivo induz a atrofia das células devido a compressão e isquemia destas. A amiloidose pode ser dividida em primária e secundária. Resumidamente, a primária é caracteriazada por ser uma doença genética sem uma causa específica, já as secundárias estão associadas a processos inflamatórios crônicos (hanseníase , sendo esses depoitos amiloides do tipo fibrilas AA mais sistêmicos e graves, que envolvem órgãos como fígados, rins, baco, supra-renais e linfonodos. De uma maneira geral todos os casos amiloides condicionam aumento do volume dos órgãos, por compressoa ou isquemia local. A substancia amiloide cora-se em rosa avermelhado pelo vermelho-congo e tem birrefringência verde que pode ser vista ao microscópio com luz polarizada, possuindo também pouca solubilidade e resistência a digestão proteolítica devido sua configuração beta (não ramificação de fibrilas). Em corte histológico, a amiloidose pode ser identificada por sua disposição difusa no interstício e em torno dos vasos. Suas repercursoes clinicas variam de acordo com a quantidade e o local dos depósitos e, frequentemente, envolvem os rins, coração e o trato gastrointestinal, podendo, por exemplo, provocar arritmias fatais e síndromes de má absorção.
Hialinose: também chamada de hialinizacao é uma doença sistêmica, caracterizada pela deposição excessiva de proteínas na matriz extracelular de forma irregular devido a deficiência de mataloproteases remodeladoras do colágeno, que auxiliam na modelação do tecido. Os distúrbios cicatriciai incluem queloides, cicatrizes hipertróficas e esclerodermia. Em cortes histologicos é possível observar depósitos eosinofílicos amorfos, visto que a hialinizacao do interstício é uma transformação hialina que tornam a substancia fundamental amorfa e as fibras colágenas mais acidófilas. As fibras colagenicas ficam tumefeitas perdendo seu aspecto fibrilar normal. 
1.3: morte celular
Necrose enzimática ou gordurosa: é a necrose que ocorre no tecido adiposo resultante da acao de enzimas extravasadas no meio extracelular. Pode acontecer, na maioria das vezes, pela acao lítica de enzimas pancreáticas ou por agressões mecânicas traumáticas no tecido gorduroso. A necrose gordurosa enzimática é comumente encontrada como resultado de inflamação aguda do pâncreas ou de tumores cuja destruição dos acinos pancreáticos liberam enzimas dos tipos lipases e pancreases responsáveis por causar a necrose dos tecidos gordurosos dessa região. Como há a destruição de triglicerídeos, a liberação de ácidos graxos livres permite a formação de complexos de cálcio vistos macroscopicamente nas formas de depósitos amorfos, esbranquicaods e duros, e cor basofílica quando corado em HE. A necrose gordurosa traumática os triglicerídeos são hidrolisados por lipases presentes noo próprio adipócito lesado, formando um nódulo necrótico que é fagocitado por macrófagos que, posteriormente, aparecem um tecido cicatricial no local. histologicamente, pode-se oberservar concotrnos sombreados em torno das células gordurosas rodeados por uma zonainflamatória.
Necrose caseosa: esse tipo de necrose recebe esse nome devido a semlhanca estrutural da estrutura necrosada com o queijo. O aspecto adquirido pelas células necróticas é de uma massa homogênea, acidófila e apresentando alguns núcleos picnóticos na periferia, núcleos fragmentados- cariorrexe- perdendo seus contornos e seus detalhes estruturais. Basicamente, ela consiste em uma combinação de necrose de coagulação com a de liquefação, por criar um aglomerado de material granular amorfo. Acredita-se que a lesão decorre de mecanismos imunitários dos macrófagos e linfócitos T sensibilizados que depedem das linfotoxinas e produtos citotóxicos dos macrófagos. Esse tipo de necrose é característico dos bacilos da tuberculose.
OBJETIVO
Baseados nas tecnicias histo e citopatológicas, a analise das laminas interligando os conhecimentos de coloração das estruturas celulares, morfologia e funcionalidade de células e/ou tecidos é fundamental para identificar possíveis lesões celulares reversíveis e não reversíveis. Nessa presente prática, a observação de laminas devidamente escolhidas pelo professor, objetiva justamente a identificação dos tipos de lesões de cada tecido, reconhecendo as característica microscópicas adquiridas pelas células e, ao mesmo tempo, permitir entender como essas regiões lesadas assumiram determinadas características.
MATERIAIS E MÉTODOS
Microscópio optico manuseado pelo professor
Tela para projeção da imagem da lâmina observada pelo professor
Liga-se o microscópio óptico e ajusta a quantidade de luz que chega na platina pelo condensador;
Conferir se a objetiva de 10 encontra-se em sua posição de uso e, em seguida, coloca-se a lâmina a ser analisada sobre a platina. Com o auxílio do macrométrico, subir a platina para o melhor posicionamento da lâmina com a objetiva.
Focalizar primeiramente na objetiva de 10 e identificar qual tecido está na lamina e observar onde possui alguma alteração, seja celular ou na matriz intersticial. Após a localização das células, aumentar para a objetiva de 20 e analisar as células ali presentes. Para maior detalhe das células da lâmina, faz-se necessário colocar na objetiva de 40 para que sejam observados em maior aumento os núcleos e citoplasmas. Observar as colorações ali presentes, identificando o tipo de lesão ali presente.
Anotar os resultados obtidos após as análises.
RESULTADOS E DISCUSSOES
Nesta prática foram selecionada laminas de lesão irreversível dos tipos necrose caseosa e gordurosa, além de lesões na matriz extracelular que são a elastose solar, amiloidose secundaria e hialinose. Também foi observada uma lâmina contendo uma alteração de pigmentação do tipo exógena.
Lamina 020: Antracose – corte histológico de pulmão. É possível oberservar pigmentos enegrecios no interior dos macrófagos alveolares pulmonares, cuja substancia é o carvão (carbono) que foi inalado e fagocitado por essas células, que podem permanecer nos pulmões ou transporta-los para os linfonodos. É notório a presença de espaços negativos que indicam que são os alvéolos, sendo separados pelos septos alveolares. Os pigmentos são observados entao nos macrófagos e a quantidade vai influenciar no tamanho e na coloração que eles vao adquirir. 
Nota-se na imagem a presença de macrófagos enegrecidos devido a fagocitose de pigmento exógeno inalado.
Lamina 04: Eslastose Solar – corte de pele. Ao observar essa lamina, percebe-se que há a presença de folículo piloso e glândulas sebáceas o que permite a identificação do tecido. Na elastose solar, ocorre a degradação excessiva de colágeno e fibras reticulares. Nota-se entao, uma região mais basofílca no tecido de sustentação depositados de forma amorfa.
Lâmina G02: Amiloidose Secundária- corte de pele. É perceptível a presença de células inflamatórias que são esses aglomerados de células pequenas e com núcleos pequenos, o que pode associar isso a inflamações crônicas. Porntanto, observa-se a presença de material eosinofilico amorfo depositados de forma difusa no interstício e em torno dos vasos. 
Lâmina 12/143: Hialinose- corte de pele. Observa-se que os anexos cutâneos estão ausentes. O tecido conjuntivo permanece normal até certo ponto e depois adquire um aspecto eosinofilico difuso em consequência da deposição de material hialino na matriz extracelular. O excesso da deposição de colágeno também é visto nesse aglomerado basofílico arrocheado.
Lâmina de Apendicite: Necrose enzimática ou gordurosa- corte de apêndice. Observa-se a fragmentação do tecido nas extremidades. Há áreas com aglomerado de células pequenas e núcleos pequenos pigmentados de roxo, demonstrando a região inflamatória desse tecido. O tecido adiposo perdeu sua morfologia. É notório a deposição eosinofilica amorfa, além de depósitos de granulos basofilicos de cálcio decorrentes do rompimento das células necróticas que deixam o cálcio extravasar para o meio extracelular.
Lamina G017: Necrose caseosa- corte de pulmão. Observa-se que o tecido perde a sua morfologia normal exibindo uma área eosinofílica amorfa. As áreas necróticas são extensas e há células inflamatórias em torno dessa região. Grânulos basofilicos são observados dentro da área necrótica.
CONCLUSAO
Subentende-se entao, que o conhecimento das analises cito e histopatológicas são fundamentais para diagnosticar qual tipo de lesão, seja reversível ou não, aparece nas laminas analisadas. Portanto, os aspectos eosinofilicos e basofilicos devem ser considerados para identificar o que está ocorrendo naquela região, a fim de diferenciar tanto as características morfologcias alteradas quanto as normais e, ainda, relacionar com os aspectos funcionais dos tecidos e/ou órgãos. Logo, a projeção das laminas teciduais feitas pelo professor no microscópio são fundamentais para que o aluno perceba as alterações, descrevendo as características assumidas pelas células e/ou pela matriz extracelular, identificando separadamente o nome de cada lesao presente nas laminas.

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