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AVALIAÇÃO E TRATAMENTO DA DISFUNÇÃO VESTIBULAR NA CRIANÇA


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AVALIAÇÃO E TRATAMENTO DA DISFUNÇÃO VESTIBULAR NA CRIANÇA
SISTEMA VESTIBULAR NA INFÂNCIA
Período prematuro da gestação;
Sistema vestibular funcional:
Vestíbulo-ocular (VO) – estabilização visual, a acuidade e desenvolvimento das capacidades espaciais visuais e perspectivas;
Vestíbulo-espinhal (VEP) – tônus postural de aquisição motora.
As disfunções vestibulares periféricas nas crianças é similar à dos adultos:
Doenças de Ménière, fístula perilinfática, etc;
Assim como os adultos podem apresentar um déficit vestibular central.
As investigações dessas disfunções em crianças são escassas.
Incapacidade da criança de descrever os sintomas e ou saber que o que está experimentando é “normal”.
INCIDÊNCIAS DOS DÉFICITS VESTIBULARES (DV) INFANTIS 
Incapacidade de aprendizagem e atraso no desenvolvimento e habilidade de marcha e equilíbrio, nas crianças com anomalia no sistema vestibular;
Déficits motores e de equilíbrio nas crianças mais novas, com comprometimento auditivo neurossensorial (CANS);
Hipofunção vestibular;
Anomalias no controle postural nas crianças com otite media revertida, após a inserção dos tubos da timpanostomia;
Efeito na estabilidade do olhar e no controle oculomotor;
Informações somatossensintivas das áreas cervicais e superior do tronco são compensadas pela perda vestibular.
Crianças com traumatismo crânio-encefálico ou outra condição do SNC.
DESENVOLVIMENTO DO CONTROLE POSTURAL E OCULOMOTOR
A Sinergia postural e a incapacidade de usar cada um dos componentes sensoriais no controle do postural são mais evidentes;
Respostas automáticas as perturbações são mais longas e amadurecia em ritmos diferentes;
Respostas em crianças de curta latência refletia uma velocidade aperfeiçoada;
Respostas em crianças de longa latência, função VEP, não era reduzida até os 15 anos de idade.
Variabilidade postural elevada em crianças de 4 a 6 anos de idade e atenuação aos 7 anos de idade.
Organização temporal das respostas são diferentes em crianças mais novas que em crianças mais velhas.
DESENVOLVIMENTO DO CONTROLE POSTURAL (CP) E OCULOMOTOR
Crianças de 3 à 10 anos de idade mantem um equilíbrio postural, sendo que as menores de 7,5 de idade tem postura semelhantes as de adultos com DV;
Crianças de 3 à 6 anos de idade melhor estabilidade postural;
Experiência referente a uma postura é critica para o desenvolvimento do controle postural;
Crianças de 3 à 6 anos surge a função somatossensintiva do CP, mas com menos de 7,5 anos a função do sistema visual e vestibular é imatura;
4 à 6 anos (período de transição) - amadurecimento de sistemas sensoriais individuais e mecanismos de integração sensorial;
DESENVOLVIMENTO DO CONTROLE POSTURAL (CP) E OCULOMOTOR
Nas crianças mais novas, as informações visuais dominam controle postural, mas também cumprem uma função de desestabilização;
Assim como adultos elas conseguem reduzir a oscilação com a fixação visual;
Crianças mais novas (3 à 5 anos de idade), tem um número elevado de sacadas durante a tentativa de fixação visual, comparadas com crianças mais velhas e adultos;
Porém os lactentes não são capazes de coordenar e integrar estas informações com as de outros sistemas sensoriais em relação à orientação vertical;
O amadurecimento da contribuição ou da eficácia funcional dos sistemas visual e vestibular continua até os 15 anos de idade.
AVALIAÇÃO
Exame abrangente da função vestibular:
Testes funcionais;
Diagnósticos da função VO e VEP.
As crianças com CANS são necessários testes mais detalhados:
Infecção recorrente da orelha interna;
Sintomas que indiquem uma disfunção vestibular 
Avaliações funcionais do equilíbrio
Normalizadas e padronizadas para o uso infantil;
Teste de alcance funcional;
Subtestes de equilíbrio:
Teste do equilíbrio na escala motora do desenvolvimento de Peabody (EMDP);
Teste de proficiência motora de Bruininks-oserestsky (TPMBO).
Subtestes de coordenação visu-motora, perspectiva-motora e olho/mão, que permitem um teste funcional do sistema VO apropriado para a idade.
AVALIAÇÃO
Testes de EMDP E TPMBO:
São valiosos para documentar o status do desenvolvimento motor geral fino e grosseiro;
Fornecer medidas mais específicas do desenvolvimento visual e motor do equilíbrio.
Testes de Extensão em Decúbito Ventral:
Um componente dos Testes de Integração Sensorial e Conduta (TISC);
Fornece também uma analise da função VEP.
Outros componentes do TISC:
Incapacidade de aprendizagem;
Na percepção da forma e do espaço;
Da psicologia do ato;
Da discriminação tátil.
AVALIAÇÃO
Crianças mais novas (Lactentes):
Controle oculomotor e integração do reflexo do desenvolvimento (labiríntico tônico cervical, simétrico e assimétrico:
Testes de Função Sensorial dos Lactentes;
Teste de Integração Sensorial de DeGangi-Berk.
O sistema musculoesquelético precisa ser examinado para determinar se há restrições na ADM, a dor, a força reduzida ou a resistência limitada;
A monitoração sensorial deve incluir um exame do sistemas visual, somatosensitivo e vestibular. 
TRATAMENTO
Medicamentos;
Cirurgias;
Adaptação vestibular;
Atividades de treinamento da visão e do equilíbrio.

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