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Instituto Nacional de Saúde da Mulher, 
Criança e Adolescente Fernandes 
Figueira/Fiocruz 
HOSPITAL AMIGO DA CRIANÇA E O 
CUIDADO AMIGO DA MULHER 
 
 
 Rotinas do Serviço de Obstetrícia implantadas, implementadas e cumpridas por todos os 
profissionais que atuam na maternidade. 
 O IFF adota as práticas do “Cuidado Amigo da Mulher” e as práticas quanto à permanência 
da mãe ou do pai e acesso livre de ambos junto ao recém-nascido da U. Neonatal (PRN). 
 
 
 
 
Critério Global: Cuidado Amigo da Mulher 
 
I - Garantir à Mulher, durante o Trabalho de Parto, o Parto e no Pós-Parto 
Imediato, um ACOMPANHANTE de sua livre escolha que lhe ofereça 
APOIO físico e/ou emocional: 
 
1. A Gestante deverá ser chamada pelo nome e identificando os profissionais 
de saúde responsáveis pelo atendimento; 
2. A Gestante deverá ser informada desde o pré-natal sobre o direito ao 
acompanhante; 
3. A Mulher e seu/sua acompanhante terão suas dúvidas esclarecidas e 
receberão informação sobre os futuros acontecimentos, compartilhando as 
decisões sobre as condutas a serem tomadas; 
4. Deverão ser fornecidas todas as explicações e informações que a Mulher 
e/ou acompanhante desejar; 
5. Todos os profissionais deverão ser capacitados na IHAC e atividades 
educativas serão aplicadas com o objetivo de preparar todos os 
profissionais envolvidos no parto e nascimento; 
6. Toda Mulher em Trabalho de Parto deverá receber suporte emocional assim 
como sua família, garantindo os direitos de cidadania. 
7. O direto ao acompanhante deve ser garantido tanto no parto normal quanto 
na cesárea. 
 
II - Ofertar à Mulher, durante o Trabalho de Parto, líquidos e alimentos 
leves: 
 
 
 
1. Incentivar a Mulher a se alimentar, pois o jejum provoca hipoglicemia e 
sensação de fraqueza o que pode causar sérios problemas no parto. A 
aspiração é muito rara não devendo ser usada como justificativa; 
2. Deve ser oferecido durante o Trabalho de Parto líquidos por Via Oral 
3. , evitando complicações como a Desidratação e Cetose; 
 
 
4. Evitar as infusões venosas de Rotina, pois interferem com o processo 
natural e restringe a liberdade de movimentos; 
5. Assegurar para que a Mulher consiga repor suas fontes de energia, 
mantendo o bem-estar materno e fetal; 
6. Controlar o uso de soluções contendo glicose por infusão intravenosa. O 
aumento nos níveis médios de glicemia parece estar acompanhado de um 
aumento nos níveis maternos de insulina. Também resulta num aumento de 
níveis plasmáticos de glicose no bebê, e pode causar uma diminuição do pH 
do sangue da artéria umbilical. Quando a parturiente recebe mais de 25 
gramas de glicose por via intravenosa durante o trabalho de parto pode 
haver hiperinsulinismo fetal, o que pode resultar em hipoglicemia neonatal e 
elevação dos níveis sanguíneos de lactato. O uso excessivo de soluções 
intravenosas sem sódio pode levar à hiponatremia tanto materna quanto no 
recém-nascido; 
7. A Equipe deverá estabelecer o tipo de alimento a ser oferecido e o 
momento da suspensão dos mesmos, no momento da indicação do parto 
Cesário. 
 
III - Incentivar a Mulher a andar e a se movimentar durante o Trabalho de 
Parto, se desejar, e a adotar Posições de sua escolha durante o Parto, a não 
ser que existam restrições médicas e isso seja explicado à Mulher, 
adaptando as condições para tal: 
 
1. A Mulher deverá ser orientada que ficar em pé ou em decúbito lateral está 
associado a uma maior intensidade e maior eficiência das contrações (sua 
capacidade de causar a dilatação cervical); 
2. Encorajar a ficar em pé, caminhar, exercícios de agachamento sentar-se ou 
ficar de quatro, tomar um banho de chuveiro para relaxar ou adotar 
alternadamente cada uma dessas posições, conforme desejar; 
3. A Mulher deverá ser estimulada a adotar sua posição preferida durante o 
trabalho de parto. Orientar que a mudança de posição é frequente, já que 
nenhuma delas é confortável durante muito tempo; 
4. Toda Mulher deverá ser orienta quanto a: 
a) A movimentação e a liberdade de posição aceleram o trabalho de parto 
tornando o momento de parto e nascimento mais agradável; 
 
 
b) O Parto em Posição Ginecológica, deitada de costas e com as pernas para 
ao alto é mais lento e esta posição diminui a oxigenação do bebê e é 
extremamente desconfortável para a mulher. 
 
IV - Garantir à Mulher ambiente tranquilo e acolhedor livre de ruídos, com 
privacidade e iluminação suaves: 
 
1. Promover o bem estar físico e emocional da Mulher em trabalho de parto; 
2. A privacidade da Mulher no ambiente de parto deve ser respeitada. Ela 
necessita ter seu próprio espaço, onde o número de profissionais deve ser 
limitado ao mínimo essencial; 
3. Todos os Profissionais, assim como os acompanhantes envolvidos com o 
Trabalho de Parto e Parto deverão ter a consciência de que o ambiente 
deverá ser livre de ruídos desnecessários (conversas, telefone celular...), 
contando com a presença exclusiva das pessoas que realmente precisam 
fazer parte daquele momento; 
4. Respeitar a vontade da Mulher de não querer ser transferida de ambiente 
no início do segundo estágio; 
5. A Parturiente poderá permanecer no mesmo ambiente durante o Trabalho 
de Parto, Parto e Puerpério (PPP), evitando estímulos que possam interferir 
no bom andamento do Processo, principalmente na produção de Ocitocina. O 
trabalho de parto e o parto podem perfeitamente ser atendidos na mesma 
sala. 
6. Os profissionais de saúde presentes na sala de parto devem promover e 
manter o ambiente com luminosidade, temperatura e sonorização agradáveis 
ao RN, Mãe e acompanhante, propiciando apoio, conforto físico e emocional, 
que favoreça o trabalho de parto e o contato íntimo entre Mãe/RN 
imediatamente após o nascimento. 
V - Disponibilizar Métodos Não Farmacológicos de Alívio da Dor, tais como: 
chuveiro, massageadores ou massagens, bola suíça, compressas quentes e 
frias, técnicas que devem ser informadas à Mulher durante o Pré-Natal e 
durante as visitas das gestantes na Maternidade: 
 
 
 
1. As práticas das Tecnologias Não Invasivas para o Alívio da Dor no Trabalho 
de Parto (Bola de Parto, Hidroterapia - Chuveiro, Banquinho, deambulação e 
mudanças de posição, compressas, massagem, técnicas de respiração e 
exercícios de relaxamento), deverão ser utilizadas envolvendo a 
participação do acompanhante, apoiada pela equipe de enfermeiras 
obstétricas; 
2. Medidas de encorajamento e tranquilidade devem ser aplicadas 
principalmente pela equipe de enfermeiros obstétricos com o objetivo de 
diminuir o estresse emocional e o desconforto físico do trabalho de parto. 
A equipe médica deve estar envolvida neste processo; 
3. A história clínica da Parturiente deverá ser investigada especialmente: 
alergias a medicamentos, problemas obstétricos que possam influenciar na 
escolha dos métodos utilizados para atenuar a dor, o conhecimento da 
usuária sobre o parto, experiências pregressas de dor, agentes analgésicos 
já utilizados, como também avaliar o nível de dor atual por meio de 
instrumentos multidimensionais e a necessidade de implantar medidas para 
atenuar a dor; 
4. Em relação aos Partos anteriores, deve-se levar em consideração: a duração 
dos trabalhos de parto anteriores; a percepção da Mulher quanto à dor do 
parto anterior; as medidas usadas para atenuar a dor nos partos anteriores 
e sua impressão sobre a eficácia dessas medidas; 
5. Levantar se a Parturiente conhece as técnicas de relaxamento e as posições 
de conforto; 
6. Toda Equipe deverá utilizarde estratégias adequadas visando aliviar a 
sensação de dor, levando-se em consideração principalmente as relações 
interpessoais na interação profissional-parturiente-família; 
7. Toda Mulher em Trabalho de Parto deverá ser encorajada para que suas 
necessidades sejam atendidas, usando de preferência palavras positivas 
levando-a ao Empoderamento necessário para seu momento único e 
inesquecível. 
 
VI - Assegurar Cuidados que reduzam Procedimentos Invasivos, tais como: 
Rupturas de Membranas, Episiotomias, Puxos Longos e Dirigidos, Aceleração 
ou Indução do Parto, Parto Instrumental ou Cesariana, a menos que sejam 
necessários em virtude de complicações, sendo tal fato devidamente 
explicado à Mulher: 
 
 
 
 
 
 
1. Assistir ao Parto Normal de Baixo Risco com observação cuidadosa dos 
Médicos e Enfermeiras 0bstétricas, a fim de detectar sinais precoces de 
complicações, este não necessita de intervenção, e sim estímulo, apoio e 
carinho; 
2. A Equipe envolvida deverá seguir diretrizes gerais sobre o que é necessário 
para proteger e estimular o Parto Normal; 
3. Alertar para o monitoramento do bem-estar fetal durante o trabalho de 
parto como parte dos cuidados essenciais: 
3.1. Monitoramento da frequência Cardíaca Fetal – O sofrimento fetal 
pode se manifestar por anormalidades da frequência cardíaca: 
bradicardia (< 120 bpm), taquicardia (>160 bpm), diminuição da 
variabilidade e desacelerações; 
3.2.1 – Realizar Cardiotocografia em TODAS as Mulheres admitidas 
em Trabalho de Parto; 
3.2.2 – Realizar Ausculta Intermitente dos batimentos cardíacos 
fetais (Sonar Doppler), a cada hora no primeiro estágio e após as 
contrações uterinas no segundo estágio; 
3.2. Avaliação do Líquido Amniótico - A eliminação de mecônio pode 
refletir o sofrimento fetal e está associada à morte fetal durante o 
trabalho de parto; 
4. Analisar sistematicamente o trabalho de parto normal a fim de se fazer um 
levantamento de um motivo válido para interferir no momento espontâneo 
de ruptura das membranas; 
5. Avaliar se a correção da dinâmica uterina com ocitocina é uma intervenção 
importante e somente deve ser implementada com uma indicação válida; 
6. Toda Mulher deverá ser respeitada em relação a fazer força (puxos), ela 
deverá ter a necessidade do “puxo involuntário” e não ser “estimulada”, seja 
quando se diagnostica a dilatação total ou às vezes até antes. 
7. Avaliar e orientar a Mulher se houver uma indicação válida para uma 
episiotomia, mas este procedimento recomenda-se que seja de uso limitado, 
sem dano para a mãe ou para o recém-nascido; 
8. A aplicação de sedativos, analgésicos e /ou anestésicos às Parturientes deve 
seguir uma rotina discutida previamente sempre que possível com a equipe 
assistente (anestesista, obstetra e pediatra) e definida após cuidadosa 
avaliação individual das necessidades e conseqüências para a mãe e o RN. 
 
VII - Autorizar a presença de Doula em apoio à Mulher de forma contínua 
se for da sua vontade; 
 
 
 
1. A Mulher deverá ser orientada que tem direito de ser acompanhada pelas 
pessoas em quem confia e com quem se sinta a vontade: seu parceiro, sua 
melhor amiga ou uma Doula. 
2. Ofertar à Mulher o apoio constante de uma pessoa envolvida diminui 
significativamente a ansiedade e a sensação de ter tido um parto difícil. 
 
VIII- Ofertar o contato pele a pele na sala de parto por pelo menos 60 
minutos e a oportunidade de amamentar o recém-nascido logo após o 
nascimento; 
1. Manter mãe e bebê juntos. Colocar o recém-nascido sobre o peito da mãe, 
com sua pele em contato com a pele da mãe. Envolva-os para evitar a perda 
de calor. Cubra a cabeça do recém-nascido com gorro ou pano. 
2. Deixar o bebê mamar quando quiser. Ajude a mãe a reconhecer os sinais de 
que o bebê quer mamar. 
3. Não ter pressa e não interromper o processo. 
4. Adiar os procedimentos de rotina. 
 
IX - Garantir o Alojamento Conjunto – mães e bebês sadios juntos - 
Imediatamente após o parto e nas 24 horas durante toda a internação, 
Apoiando, Promovendo e Protegendo o Aleitamento Materno Exclusivo; 
 
1. As Mães deverão ser assistidas, ouvidas e apoiadas em suas angústias, 
dúvidas e preocupações; 
2. Encaminhar Mãe e RN juntos para o Alojamento Conjunto, permanecendo o 
bebê continuamente ao lado da Mãe, sendo supervisionados por pessoal 
treinado, estimulando a amamentação; 
3. Caso o Pediatra encaminhe o RN para UTI ou UI, a Mãe deverá ser 
informada imediatamente; 
4. Todas as Mães deverão amamentar seus próprios filhos, não sendo 
permitido o aleitamento cruzado; 
5. A equipe que atua no Alojamento Conjunto estará à disposição das Mulheres 
para informar/orientar/aconselhar sobre amamentação, cuidados com as 
 
 
mamas, extração manual do leite (ordenha manual) para manter a 
amamentação, mesmo se vierem a ser separadas dos seus filhos; 
6. Cabe a equipe que atua no Alojamento Conjunto informar à Mãe que o RN 
deve ser colocado para mamar sempre que quiser ou manifestar sinais de 
fome ou toda vez que chorar de dia e de noite, sem horários fixos; 
7. Observar diariamente as condições das mamas para detectar e tratar 
precocemente eventuais dificuldades que possam surgir; 
8. As mulheres de risco para não amamentar devem ser identificadas pela 
equipe de saúde e logo de imediato, receber atenção especial; 
9. Os profissionais de saúde devem incentivar as mães a participarem de 
grupos educativos que atuam diariamente nesta Maternidade, cujo objetivo 
visa reafirmar as vantagens e a importância da prática do Aleitamento 
Materno. 
 
 
 
 
 
X - Garantir, Apoiar e Incentivar a permanência de todas as mães na 
Unidade Neonatal, caso seus bebês necessitem de cuidados especiais na 
UTI ou UI Neonatal; 
 
 
 
 
 
 
1. Autorizar e incentivar a participação a participação da mãe ou pai nos 
cuidados a todos os recém-nascidos que estejam na unidade neonatal; 
2. Autorizar a permanência da mãe ou pai junto ao RN na Unidade neonatal; 
 
 
3. Autorizar o livre acesso à mãe ou pai em quaisquer circunstãncias, 
independente da Unidade neonatal e do risco neonatal;rizes cujos objetivos 
principais são de iniciar e facilitar o vínculo mãe-bebê e manter a produção do 
leite; 
4. A equipe de profissionais deverá se colocar à disposição das Puérperas para 
informar, orientar e aconselhar sobre suas dúvidas e amamentação; 
5. Observar diariamente as condições das mamas para detectar e tratar 
precocemente eventuais dificuldades que possam surgir; 
6. Não permitir o uso de bicos, chupetas e mamadeiras; 
7. Ensinar a extração manual do leite – ordenha, explicando a cerca da 
importância da massagem e da frequência para a manutenção da lactação; 
8. Orientar sobre amamentação sob livre demanda a partir do momento em que o 
bebê for liberado pelo Pediatra responsável pela Unidade; 
9. Se a Mãe precisar se afastar, seu leite ordenhado deverá ser oferecido no 
copinho nos horários pré-estabelecidos; 
10. A Puérpera com risco de não amamentar deve ser identificada pela equipe de 
saúde e logo de imediato receber atenção especial; 
11. Os profissionais de saúde devem incentivar as mães a participarem dos grupos 
educativos que atuam diariamente nesta Maternidade; 
12. Durante a permanência no Alojamento de Nutrizes as Mães devem ser 
orientadas sobre a importância da manutenção da amamentação exclusiva até 
os 6 meses e complementada até os 2 anos, cuidados com o períneo ou ferida 
operatória, alimentação, ingesta de líquidos e repouso; 
13. Orientar as Mães para procurar a equipe de apoio desta Maternidade em caso 
de qualquer dificuldade pessoal no pós-parto, com o bebêe côa a 
amamentação. 
X - Agendar a consulta de Puerpério e Puericultura antes da alta da 
maternidade, na Unidade Básica de Saúde (Acolhimento Mãe-Pai-Bebê) e no 
BLH do IFF; 
 
 
1. Toda Mulher deverá ser orientada quanto ao encaminhamento à Unidade 
Básica de Saúde mais próxima de sua residência para acompanhamento 
precoce nos primeiros 5 dias, na consulta de puerpério e de puericultura, 
 
 
levando o Sumário de Alta Materno e Cartão da Criança devidamente 
preenchidos; 
2. Cuidar para que toda Mulher saia de alta hospitalar com todas as 
orientações do serviço de obstetrícia e aleitamento materno da 
maternidade. 
3. Agendar consulta também para o BLH do IFF nos primeiros dias após a alta 
para revisão de dúvidas e apoio á amamentação após a alta. 
4. Incentivar a participação das mães e familiares nos grupos educativos na 
sala de espera do Banco de Leite humano do IFF. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: 
 BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Política Nacional de Atenção Integral 
à Saúde da Mulher. Brasília, Ministério da Saúde,2004. 
 
 BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Projeto Nascer. Brasília, Ministério 
da Saúde,2003. 
 
 
 
 BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE, FEBRASGO e ABENFO. Parto, Aborto 
e Puerpério – Assistência Humanizada à Mulher. Brasília, Ministério da 
Saúde,2001. 
 
 ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE. Maternidade Segura – 
Assistência ao Parto Normal: Um Guia Prático. OMS ,2000. 
 
 http://www.abcdoparto.com.br/Assistencia/AssistenciaPartoNormal-
OMS.htm 23/4/2009 
 
 BRASIL, MINISTÉRIO DA SAÚDE – Portaria Nº 1153, de 22 de Maio 
de 2014 
 
 BRASIL, MINISTÉRIO DA SAÚDE – Rede Cegonha Portaria Nº 1459, de 
24 de junho de 2011 
 
 Protocolo elaborado pela equipe de Enfermagem Obstétrica e Obstetras 
da APMIR- Resende, um “Hospital Amigo da Criança”, 2014.

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