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ABORDAGEM DE 
ENFERMAGEM 
ÀS MULHERES 
NA GESTAÇÃO E 
NO PUERPÉRIO
ROZILEIDE MARTINS SIMÕES CANDEIA
A IMPORTÂNCIA DA ASSISTÊNCIA AO PRÉ-NATAL
• Assegurar o desenvolvimento da 
gestação, permitindo o nascimento do 
RN saudável, sem impactos para a 
saúde materna
objetivo
• Abordagem psicossocial, atividades 
educativas e de prevenção. Deve 
incluir
Quanto maior vínculo houver entre a mulher e a equipe, maiores
serão as chances de aconselhamentos pré-concepcionais,
detecção precoce da gravidez e início precoce do pré-natal.
Mesmo antes que a gestante acesse a UBS, a equipe
deve iniciar a oferta de ações em saúde referentes à
linha de cuidado materno-infantil.
A equipe deve conhecer a população adscrita de mulheres
em idade fértil, aquelas que demonstram interesse em
engravidar e/ou já têm filhos e participam das atividades de
planejamento reprodutivo.
É importante que a equipe atente para a
inclusão da parceria sexual na programação dos
cuidados em saúde.
Acolhimento à gestante
Assistência de modo a atender as necessidades 
Conhecimentos técnicos-científicos
O PAPEL DO ENFERMEIRO NO 
ACOMPANHAMENTO PRÉ-NATAL
O atendimento gestacional realizado nas
unidades de saúde da família envolve
inúmeras ações, as quais conferem
qualidade e atenção humanizada ao pré-
natal, considerando a mulher e familiares.
B
ra
si
l 
(2
0
0
5
)
PORTARIA Nº 1.459, DE 24 DE JUNHO DE 2011
Pré-
natal
Captação precoce
Acolhimento com 
classificação de 
risco
Alimentação dos 
sistemas de 
informação -
SISPRENATAL
Qualificação da 
atenção
Acesso ao pré-
natal de alto risco
Realização de 
exames e 
resultados em 
tempo oportuno
Vinculação
Oferta de testes 
rápidos
Estratégias com 
programas 
educativas
https://pt.slideshare.net/ricardobarreto9883/ficha-de-acompanhamento-sisprenatal-nova-e
https://pt.slideshare.net/ricardobarreto9883/ficha-de-acompanhamento-sisprenatal-nova-e
O atendimento gestacional realizado nas
unidades de saúde da família envolve
inúmeras ações, as quais conferem
qualidade e atenção humanizada ao pré-
natal, considerando a mulher e familiares.
B
ra
si
l 
(2
0
0
5
)
AVALIAÇÃO DE RISCO GESTACIONAL
Avaliação de risco 
gestacional
Fatores de risco 
indicativos de 
realização de pré-
natal de baixo risco
Fatores de risco 
indicativos de 
encaminhamento ao 
pré-natal de baixo 
risco
AVALIAÇÃO DE RISCO GESTACIONAL
Fatores de risco indicativos de realização de pré-natal 
de baixo risco
Características individuais 
e condições 
socioeconômicas
<15 e >35 anos, 
ocupação, situação 
familiar ou conjugal 
insegura, baixa 
escolaridade, baixa 
escolaridade, condições 
ambientais 
História reprodutiva 
anterior
Prematuridade, 
macrossomia fetal, 
síndromes 
hemorrágicas/hipertensiva
s, intervalo interpartal, 
nuli e multiparidade, nº de 
cesarianas 
Gravidez atual
Ganho ponderal 
inadequado, infecção 
urinária, anemia
Fatores de risco indicativos de encaminhamento ao pré-natal de 
alto risco
Condições prévias
Qualquer patologia clínica 
que necessite d de 
atendimento especializado. 
P.ex.: hanseníase, 
tuberculose, anemia grave
História reprodutiva 
anterior
OFIU ou óbito perinatal, 
abortamentos anteriores, 
esterilidade/infertilidade, 
historia prévia de de doenla
hipertensiva da gestação 
com desfecho negativo
Gravidez atual
Restrição do crescimento intrauterino, 
gemelaridade, poli ou oligodrâmnio, 
desnutrição severa, DMG, proteinúria, 
malformações fetais, distúrbios 
hipertensivos da gestação, portadoras de 
IST sem suporte na unidade básica, infecção 
urinária de repetição
PRIMEIRA CONSULTA DE PRÉ-
NATAL
CONSULTA SUBSEQUENTE 
DE PRÉ-NATAL
CONSULTA DE PUERPÉRIO
CONSULTA DE PRÉ-NATAL PELA 
UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE
CALENDÁRIO DE CONSULTAS DE PRÉ-NATAL
Realizadas na unidade de saúde ou durante visitas domiciliares.
O calendário deve ser iniciado precocemente e seguir regular.
O total de consultas deverá ser de, no mínimo, 6 (seis), com acompanhamento intercalado entre 
médico e enfermeiro
Até a 28ª semana 
gestacional -
mensalmente
Da 28ª a 36ª 
semana gestacional 
- quinzenalmente
Da 36ª até 41ª 
semana gestacional 
- semanalmente
O acompanhamento da mulher no ciclo grávido-puerperal deve ser iniciado o mais 
precocemente possível e só se encerra após o 42º dia de puerpério, período em 
que a consulta de puerpério deverá ter sido realizada. 
CONSULTA DE 
ENFERMAGEM 
ÀS MULHERES 
NA GESTAÇÃO
ROZILEIDE MARTINS SIMÕES CANDEIA
CONSULTA DE 
ENFERMAGEM
NO PRÉ-NATAL
ROZILEIDE MARTINS SIMÕES CANDEIA
https://www.google.com/url?sa=i&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=2ahUKEwisnabzm5HiAhXMHrkGHWx1Ax8QjRx6BAgBEAU&url=https://br.freepik.com/vetores-premium/icone-da-gravidez-recem-nascido_1964373.htm&psig=AOvVaw2kdVi82_J0AV-Z1jtOPWqO&ust=1557586419647979
https://www.google.com/url?sa=i&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=2ahUKEwisnabzm5HiAhXMHrkGHWx1Ax8QjRx6BAgBEAU&url=https://br.freepik.com/vetores-premium/icone-da-gravidez-recem-nascido_1964373.htm&psig=AOvVaw2kdVi82_J0AV-Z1jtOPWqO&ust=1557586419647979
Apesar da redução importante da mortalidade infantil no Brasil nas últimas
décadas, os indicadores de óbitos neonatais apresentaram uma velocidade
de queda aquém do desejado.
Tais mortes ainda ocorrem por causas evitáveis, principalmente no que diz
respeito às ações dos serviços de saúde e, entre elas, a atenção pré-natal, ao
parto e ao recém-nascido.
Mesmo a ampliação na cobertura do acompanhamento pré-natal,
contraditoriamente mantendo-se elevada a incidência de sífilis congênita e
hipertensão arterial sistêmica, são causas de morbimortalidade materna e
perinatal no Brasil.
(MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2012)
PRIMEIRA CONSULTA DE PRÉ-NATAL
Anamnese
História clínica 
Exame físico
peso, altura, pressão arterial, avaliação de mucosas, da tireoide,
das mamas, dos pulmões, do coração, do abdome e das
extremidades.
Após a 12ª semana, deve-se medir a altura do fundo uterino no
abdome. A ausculta fetal será possível após a 10ª-12ª semana,
com o sonar-doppler
Nas visitas subsequentes - obrigatório - medição da altura
uterina, peso, mensuração da pressão arterial, verificação a
presença de anemia de mucosas, a existência de edemas,
auscultar os batimentos cardíacos fetais, e avaliação dos
mamilos para lactação.
Realização de testes 
rápidos e solicitação de 
exames complementares
Interpretação dos resultados 
de exames complementares 
+ tratamento de alterações 
encontradas ou 
encaminhamento
DETERMINAÇÃO DA IDADE 
GESTACIONAL
Uso do calendário
Uso de disco (gestograma)
Quando a data da última menstruação (DUM) é conhecida 
e certa
Quando a data da última menstruação é desconhecida, 
mas se conhece o período do mês em que ela ocorreu
Quando a data e o período da última menstruação são 
desconhecidos
medida da altura do fundo do útero e pelo 
toque vaginal
Determnar o período: foi no início (05), 
meio (15) ou fim do mês (25)
Cálculo do número de dias do intervalo 
entre a DUM e a data da consulta, 
dividindo o total por sete
DEFINIÇÃO DA DATA PROVÁVEL DE PARTO
Regra de Naegele
Somar aos dias 7
Somar aos meses 9
(ou diminuir 3 meses)
10 / 03 / 2015
+7 +9 
_______________________
17 / 12 / 2015 
DUM: 10/03/2015
DPP: 17/12/2015
CONSULTA SUBSEQUENTE – AVALIAÇÃO DO BEM ESTAR FETAL
AUSCUTA DE 
BATIMENTOS 
CARDIOFETAIS
Uso do sonar doppler
após 12 semanas de gestação
NORMALIDADE 
110 A 160 BPM
SOLICITAÇÃO DE ULTRASSONOGRAFIA OBSTÉTRICA
1 Ultrassonografia em cada 
trimestre gestacional
Não se configura como critério 
para avaliação da qualidade da 
assistência pré-natal
REGISTRO DE 
AVALIAÇÃO
GESTACIONAL
REGISTRO DE 
OBSERVAÇÕES, 
DIAGNÓSTICOS E 
CONDUTAS
REGISTRO DE ASSINATURA
DO PROFISSIONAL
CONSULTA DE 
ENFERMAGEM
NO PRÉ-NATAL
ROZILEIDE MARTINS SIMÕES CANDEIA
https://www.google.com/url?sa=i&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=2ahUKEwisnabzm5HiAhXMHrkGHWx1Ax8QjRx6BAgBEAU&url=https://br.freepik.com/vetores-premium/icone-da-gravidez-recem-nascido_1964373.htm&psig=AOvVaw2kdVi82_J0AV-Z1jtOPWqO&ust=1557586419647979https://www.google.com/url?sa=i&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=2ahUKEwisnabzm5HiAhXMHrkGHWx1Ax8QjRx6BAgBEAU&url=https://br.freepik.com/vetores-premium/icone-da-gravidez-recem-nascido_1964373.htm&psig=AOvVaw2kdVi82_J0AV-Z1jtOPWqO&ust=1557586419647979
CUIDADOS DE 
ENFERMAGEM 
NO PUERPÉRIO
ROZILEIDE MARTINS SIMÕES CANDEIA
A consulta deve
ser feita até 42
dias após o final
da gestação Objetivo: Efetivo
controle de saúde
da mulher, tanto
geral quanto
ginecológica
Preconizado
segundo Rede
cegonha: primeiros
sete dias pós-parto.
Recomendado
uma visita
domiciliar na
primeira semana
após a alta do
bebê
O retorno da mulher e
do recém-nascido deve
ser incentivado desde o
pré-natal, na
maternidade e pelos
agentes comunitários
de saúde na visita
domiciliar.
Caso o RN tenha
sido classificado
como de risco, a
visita deverá
acontecer nos
primeiros 3 dias
após a alta.
(MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2012)
triagem neonatal
• a triagem auditiva 
• teste do pezinho
• a checagem de vacinação BCG e de hepatite 
B 
• a avaliação do aleitamento materno
• orientação e apoio. 
A atenção à mulher e ao recém-nascido (RN) nas
primeiras semanas após o parto é fundamental para a
saúde materna e neonatal
REDE CEGONHA - “Primeira Semana de Saúde Integral
OBJETIVOS DA ATENÇÃO PUERPERAIL
• Avaliar o estado de saúde da mulher e do recém-nascido; 
• Orientar e apoiar a família para a amamentação; 
• Orientar os cuidados básicos com o recém-nascido; 
• Avaliar a interação da mãe com o recém-nascido;
• Identificar situações de risco ou intercorrências e conduzi-las; 
• Orientar o planejamento familiar;
• Agendar consulta de puerpério até 42 dias após o parto. 
AÇÕES RELACIONADAS À PUÉRPERA
Orientações:
• Higiene, alimentação, atividades 
físicas
• Atividade sexual e prevenção 
de IST
• Cuidados com as mamas
• Cuidados com o recém-nascido
• Direitos da mulher 
• Planejamento reprodutivo e 
utilização de método 
contraceptivo
• Complete esquema vacinal, se 
necessário
• Suplementação de ferro
Anamnese:
• Condições da gestação, parto
e puerpério e intercorrências
• O uso de medicamentos
• Aleitamento materno
• Alimentação, sono, atividades
• Dor, fluxo vaginal,
sangramento, queixas
urinárias, febre
• condição psicoemocional e
social
Avaliação clínico-ginecológica:
• estado geral e dados vitais
• estado psíquico da mulher
• Exame das mamas
• condição do uterina, períneo 
e os genitais externos
• formação do vínculo entre 
a mãe e o filho
• avalie a mamada e 
posicionamento
• Identifique problemas e 
necessidades da mulher
ASPECTOS EMOCIONAIS DO PUERPÉRIO
No atendimento à puérpera e ao seu bebê, é
importante observar, no ato da amamentação, se
o bebê busca encontrar o olhar da mãe e se esta
consegue responder tais solicitações, se
comunicando com ele.
Ou nos casos em que a amamentação não é
possível, observar a forma como a mãe e a
criança se olham e se comunicam.
Mudanças para 
a mulher e 
família
Adaptação à 
nova condição
ASPECTOS EMOCIONAIS DO PUERPÉRIO
Tristeza puerperal ou baby 
blues
Depressão puerperal ou 
depressão pós-parto
Transtorno psicótico 
puerperal
Conceitos Alteração psíquica leve e 
transitória.
Transtorno psíquico de 
moderado a severo, com 
início insidioso.
Distúrbio de humor psicótico, com 
apresentação de perturbações 
mentais graves.
Prevalência 50% a 80% 10% a 15% 0,1% a 0,2%
Sintomas Choro, flutuação de humor, 
irritabilidade, fadiga, tristeza, 
insônia, dificuldade de 
concentração, ansiedade 
relacionada ao bebê.
Tristeza, choro fácil, desalento, 
abatimento, labilidade, 
anorexia, náuseas, distúrbios 
de sono, insônia inicial e 
pesadelos, ideias suicidas, 
perda do interesse sexual.
Confusão mental, alucinações ou 
delírios, agitação psicomotora, 
angústia, pensamentos de 
machucar o bebê, 
comportamentos estranhos, 
insônia: sintomas que evoluem para 
formas maníacas ou melancólicas.
MEDIDAS PREVENTIVAS CONTRA O SOFRIMENTO MENTAL 
PUERPERAL
apoio emocional e físico durante a gravidez, o parto e o puerpério
o apoio da família, dos amigos e do companheiro; 
a discussão com o companheiro a respeito da importância de que a mulher se sinta 
amada e segura
a discussão com o companheiro a respeito da importância de que a mulher se sinta 
amada e segura
o encaminhamento da mãe com risco elevado de depressão pós-parto aos serviços 
de saúde mental
CUIDADOS DE 
ENFERMAGEM 
NO PUERPÉRIO
ROZILEIDE MARTINS SIMÕES CANDEIA
Consulta de 
enfermagem à 
saúde sexual e 
reprodutiva da 
mulher
http://www.blog.saude.gov.br/index.php/mat%C3%A9rias-especiais/51645-saiba-mais-sobre-os-metodos-contraceptivos-oferecidos-pelo-sus
http://www.blog.saude.gov.br/index.php/mat%C3%A9rias-especiais/51645-saiba-mais-sobre-os-metodos-contraceptivos-oferecidos-pelo-sus
DIREITOS, SAÚDE SEXUAL E SAÚDE REPRODUTIVA
Valoriza a vida, as 
relações pessoais e a 
expressão da identidade 
própria da pessoa. Ela é 
enriquecedora, inclui o 
prazer e estimula a 
determinação pessoal, a 
comunicação e as 
relações.
A saúde sexual é a 
habilidade de mulheres e 
homens para desfrutar e 
expressar sua 
sexualidade, sem riscos 
de doenças sexualmente 
transmissíveis, gestações 
não desejadas, coerção, 
violência e discriminação.
Possibilita experimentar 
uma vida sexual 
informada, agradável e 
segura, baseada na 
autoestima, que implica 
abordagem positiva da 
sexualidade humana e 
respeito mútuo nas 
relações sexuais
(HERA, 1999 apud CORRÊA; ALVES; JANUZZI, 2006, p. 45)
São direitos reprodutivos: 
• O direito das pessoas decidirem, de forma livre e responsável, se
querem ou não ter filhos, quantos filhos desejam ter e em que
momento de suas vidas.
• O direito de acesso a informações, meios, métodos e técnicas
para ter ou não ter filhos.
• O direito de exercer a sexualidade e a reprodução livre de
discriminação, imposição e violência.
São 
direitos 
sexuais
SEXUALIDADE E SAÚDE
Conforme Lourenço (2002), em sentido amplo, a sexualidade se
expressa no estilo de vida que adotamos, no modo como se
demonstram os afetos, na percepção erotizada dos estímulos
sensoriais e também nos papéis de gênero – jeito adotado para
ser mulher ou para ser homem, que tem implicações nas relações
estabelecidas entre homens e mulheres.
sexualidade
Corpo
Sentimentos
História de 
vida
Costumes
Relações 
afetivas
Temporários (reversíveis)
a. Hormonais 
• Orais
• Injetáveis
• Implantes subcutâneos
b. Barreira
• Feminino 
Diafragma 
Espermaticida
Esponjas 
Capuz cervical 
Preservativo feminino
• Masculino 
Preservativo masculino
c. Intrauterinos
DIU de cobre 
Diu com levonorgestrel
d. Comportamentais ou 
naturais 
Tabela 
Curva térmica basal 
Billings (mucocervical) 
Coito interrompido 
Definitivos (esterilização) 
• Feminino (ligadura tubária) 
• Masculino (vasectomia)
ESCOLHENDO O MÉTODO ANTICONCEPCIONAL
A preferência da mulher, do homem ou do casal
Proteção contra IST e HIV
Eficácia
Efeitos secundários
Aceitabilidade
Facilidade de acesso
Reversibilidade 
LEMBRE-SE: Planejamento reprodutivo é um termo
mais adequado que planejamento familiar e não deve ser
usado como sinônimo de controle de natalidade.
PLANEJAMENTO REPRODUTIVO VERSUS CONTROLE DE 
NATALIDADE
O controle de 
natalidade 
implica 
imposições do 
governo sobre a 
vida reprodutiva 
de homens e 
mulheres. 
O planejamento 
reprodutivo 
baseia-se no 
respeito aos 
direitos sexuais e 
aos direitos 
reprodutivos.
O PAPEL DA ATENÇÃO BÁSICA
LEMBRE-SE
A principal ferramenta do profissional de saúde é 
a escuta. A capacidade de silenciar e ouvir o outro 
melhora a compreensão das suas necessidades e 
torna a abordagem mais resolutiva.
O PAPEL DA ATENÇÃO BÁSICA
As ações de saúde
voltadas para a saúde
sexual e a saúde
reprodutiva, em sua
maioria, têm sido
focadas na mulher, com
poucas iniciativas para o
envolvimento dos
homensnessas
questões.
E, mesmo nas ações
direcionadas para as
mulheres, predominam
aquelas voltadas ao ciclo
gravídico-puerperal e à
prevenção do câncer de
colo de útero e de mama.
É preciso avançar no sentido
de ampliar a abordagem
também para os homens,
promovendo o seu efetivo
envolvimento nas ações,
considerando e valorizando
sua corresponsabilidade nas
questões referentes à saúde
sexual e à saúde reprodutiva.
ATIVIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS NA ATENÇÃO EM 
SAÚDE REPRODUTIVA
ACONSELHAMENTO
ATIVIDADES 
EDUCATIVAS
ATIVIDADES 
CLÍNICAS
As atividades devem ser 
desenvolvidas de forma integrada, 
tendo-se sempre em vista que toda 
visita ao serviço de saúde constitui-
se numa oportunidade para a prática 
de ações educativas.
Consulta de 
enfermagem na 
prevenção do 
câncer de mama e 
câncer de colo de 
útero
Rozileide Martins Simões Candeia 
https://pt.depositphotos.com/211879776/stock-photo-woman-uterus-with-flowers-illustration.html
https://pt.depositphotos.com/211879776/stock-photo-woman-uterus-with-flowers-illustration.html
ESTIMATIVAS DE NOVOS CASOS DE CÂNCER DE MAMA E COLO 
DO ÚTERO
Humanização e acolhimento à mulher
Políticas de saúde para o controle do 
câncer de mama e útero
LINHA DE CUIDADO PARA O CONTROLE DOS CÂNCERES DO 
COLO DO ÚTERO E DA MAMA
LINHA DE CUIDADO PARA O CONTROLE DOS CÂNCERES DO 
COLO DO ÚTERO E DA MAMA
ATRIBUIÇÃO DOS PROFISSIONAIS DA ATENÇÃO BÁSICA NO 
CONTROLE DOS CÂNCERES DO COLO DO ÚTERO E DA MAMA
a. Realizar consulta de enfermagem e a coleta do exame citopatológico, de acordo com a faixa etária e quadro clínico
da usuária.
b. Realizar consulta de enfermagem e o exame clínico das mamas, de acordo com a faixa etária e quadro clínico da
usuária.
c. Solicitar exames de acordo com os protocolos ou normas técnicas estabelecidos pelo gestor local.
d. Examinar e avaliar pacientes com sinais e sintomas relacionados aos cânceres do colo do útero e de mama.
e. Avaliar resultados dos exames solicitados e coletados, e, de acordo com os protocolos e diretrizes clínicas, realizar
o encaminhamento para os serviços de referência em diagnóstico e/ou tratamento dos cânceres de mama e do colo
do útero.
f. Prescrever tratamento para outras doenças detectadas, como DSTs, na oportunidade do rastreamento, de acordo
com os protocolos ou normas técnicas estabelecidos pelo gestor local.
g. Realizar cuidado paliativo, na UBS ou no domicílio, de acordo com as necessidades da usuária.
h. Contribuir, realizar e participar das atividades de educação permanente de todos os membros da equipe.
i. Participar do gerenciamento dos insumos necessários para o adequado funcionamento da unidade básica de saúde.
RECOMENDAÇÃO QUANTO AO RASTREAMENTO COM 
AUTOEXAME DAS MAMAS (AEM)
O Ministério da Saúde recomenda contra o ensino do AEM como
método de rastreamento do câncer de mama (recomendação contrária
fraca: os possíveis danos provavelmente superam os possíveis benefícios).
A acuidade do AEM das mamas é difícil de se determinar, mas, se comparada à
sensibilidade da mamografia e do ECM, a do AEM é bem menor, girando em torno
de 12% a 41%.
A baixa sensibilidade do exame acarreta um percentual alto de exames falso-
negativos, o que acarreta um número alto de mulheres com exames positivos que
não têm câncer.
EXAME CLÍNICO DE MAMAS
Exame clínico das mamas é o exame feito por um 
profissional de saúde treinado. 
Apresenta as mesmas vantagens que o auto-exame
(ausência de efeitos colaterais, baixo custo e fácil 
realização) e deve ser instituído como rotina nos 
exames físicos, independentemente da especialidade 
do profissional. 
A sua efetividade depende, no entanto, do grau de 
habilidade e da experiência desenvolvida pelo 
profissional que o realiza. 
Ele é parte fundamental no desenvolvimento dos 
programas de rastreamento do câncer de mama e deve 
ser maciçamente empregado, principalmente nos 
países em desenvolvimento.
https://proxismed.com.br/cancer-de-mama-a-importancia-do-diagnostico-precoce/
https://proxismed.com.br/cancer-de-mama-a-importancia-do-diagnostico-precoce/
O ECM é usado como método
tanto diagnóstico quanto de
rastreamento.
Como método diagnóstico, realizado por
médico para diagnóstico diferencial de
lesões palpáveis da mama, é um
complemento essencial na investigação
diagnóstica de doenças mamárias e o
primeiro método de avaliação
diagnóstica na atenção primária.
Como rastreamento, é
entendido como um exame de
rotina feito por profissional de
saúde treinado – geralmente
enfermeiro ou médico –
realizado em mulheres
saudáveis, sem sinais e sintomas
suspeitos de câncer de mama.
Ao contrário de seu papel consagrado
como método diagnóstico, o
rastreamento por meio do ECM é alvo
de grande controvérsia na literatura
científca.
MAMOGRAFIA
Considerado exame padrão-ouro de para o
rastreamento do câncer de mama.
É um exame de alta sensibilidade, no entanto, está
diretamente relacionada à idade da mulher, sendo
muito menor nas mulheres jovens, que
apresentam uma alta densidade de tecido
mamário.
A mamografia, nos programas de rastreamento, é
proposta apenas para mulheres acima dos 50 anos
de idade. Este exame é bastante efetivo para tal
faixa etária, o que favorece a relação
custo/benefício.
ULTRA-SONOGRAFIA
Este exame tem a sua melhor aplicação e os
melhores resultados quando feito em mamas de alta
densidade.
É o procedimento de escolha para as mulheres
jovens, sendo especialmente indicado na
diferenciação entre tumores sólidos e líquidos
(cistos), em processos inflamatórios e na
monitorização de punções aspirativas.
Nas mulheres da faixa etária em que a mamografia já
se impõe, idades superiores a 50 anos, a ultra-
sonografia pode ser útil na avaliação de nódulos
clinicamente palpáveis, mas não evidenciáveis pela
mamografia.
RASTREAMENTO DO CÂNCER DE COLO DE ÚTERO
Desenvolvimento das lesões: Infecção por HPV
De acordo com a
Organização Mundial da
Saúde (WHO, 2007), as
estratégias para a
detecção precoce são o
diagnóstico precoce e o
rastreamento
Periodicidade de realização
do exame:
• 25 a 60 anos
• uma vez por ano e, após
dois exames anuais
consecutivos negativos, a
cada três anos (INCA,
1988)
SITUAÇÕES ESPECIAIS
Gestantes - a coleta de espécime endocervical
não parece aumentar o risco sobre a gestação
quando utilizada uma técnica adequada
(HUNTER; MONK;TEwARI, 2008).
Pós-menopausa - Mulheres na pós-menopausa, sem
história de diagnóstico ou tratamento de lesões
precursoras do câncer do colo uterino, apresentam baixo
risco para desenvolvimento de câncer (SASIENI;
CASTAÑON; CUZICK, 2006, 2010).
Mulheres sem história de atividade sexual
- não há indicação para rastreamento do câncer
do colo do útero e seus precursores nesse
grupo de mulheres
Imunossuprimidas - o exame citopatológico deve ser
realizado neste grupo após o início da atividade sexual
com intervalos semestrais no primeiro ano e, se normais,
manter seguimento anual enquanto se mantiver o fator
de imunossupressãoHisterectomizadas - O rastreamento
realizado em mulheres sem colo do útero
devido à histerectomia por condições benignas
apresenta menos de um exame citopatológico
alterado por mil exames realizados (USA/NCI,
2011).
TÉCNICA DE 
REALIZAÇÃO 
DE CITOLÓGICO

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Consulta de 
enfermagem na 
prevenção do 
câncer de mama e 
câncer de colo de 
útero
Rozileide Martins Simões Candeia 
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