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RELATÓRIO AULA PRÁTICA DISCIPLINA PRINCÍPIOS DE ZOOLOGIA DE VERTEBRADOS DISSECÇÃO DE PEIXE ÓSSEO

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RELATÓRIO AULA PRÁTICA
DISCIPLINA PRINCÍPIOS DE ZOOLOGIA DE VERTEBRADOS
DISSECÇÃO DE PEIXE ÓSSEO
Descrição dos Procedimentos
Para a realização da aula prática foi utilizado o peixe espécie corvina de água salgada comum no litoral brasileiro de tamanho razoável.
Inicialmente foi examinado a parte externa do peixe, verificando que as escamas são de origem dérmica e podendo ser dos tipos ciclóide e ctenóide. Com o auxílio de uma pinça, foi retirara as escamas que se soltaram, onde possibilitou visualizar como estas estão distribuídas em todo o corpo do animal, tendo a existência de escamas desde a ponta da cauda à cabeça. As escamas não são todas parecidas, variando em formato e tamanho, e dão resistência a pele do animal, conferindo a ele proteção.
Ainda analisando a parte externa, em relação as nadadeiras, verificou-se que o animal possui nadadeiras dorsais, nadadeira caudal única, e na parte ventral, nadadeiras pélvicas e nadadeira anal, além de nadadeiras laterais que auxiliam na movimentação e estabilização dentro da água.
Na região da cabeça foi verificado que, a boca diz muito sobre o habito de vida do animal. Na frente da cabeça, foi visto que o peixe possui pequenos dentículos, uma língua volumosa, e que a boca se projeta para capturar o alimento com facilidade.
Também foi possível verificar nesta região que nas narinas, a água entra e sai, e é o órgão sensorial, responsável pela sensação de odores, orientação dentro da água.
O animal também possui olhos grandes lateralizados, e que quanto maior o olho mais ele vive em água escuras e barrentas. 
Foi verificado também que na nadadeira lateral existe a abertura branquial, protegida por uma placa óssea recoberta por pele e escamas, chamada de opérculo, tem a função de proteger as brânquias, órgãos respiratórios que realizam a troca gasosa, possuindo 5 pares em cada lado. Também são órgãos ricamente vascularizados, possuindo muitos capilares, facilitando a troca gasosa com a água.
Realização do corte
Para a realização do corte é necessário identificar na Região ventral próximo a nadadeira anal, uma abertura chamada cloaca, uma abertura única para alguns sistemas do animal, onde chegam a ela o final dos sistemas: excretor (rins), digestório (final da digestão do animal) e reprodutor (Saída de gametas)
Um ponto importante é que da cloaca a parte caudal não há vísceras no animal, apenas musculatura, para visualização dos órgãos é realizada a abertura da cloaca em direção a cabeça.
Com a tesoura é foi realizado o corte a partir da abertura da cloaca em direção a coluna vertebral do animal, em somente um dos lados. Afastando as escamas que vão se soltando.
É realizado outro corte a partir da região da cloaca e que segue em direção horizontal (existe a resistência das escamas) até as nadadeiras pélvicas, após isso é necessário romper algumas regiões ósseas até próximo a região do opérculo.
Foi feito também outro corte próximo a região das nadadeiras pélvicas em linha vertical em direção a coluna vertebral do animal. É possível verificar que a parede é bastante muscular, com músculos grossos.
Após o corte é realizada a exploração da cavidade, uma “espécie de janela”. Com auxílio de um bisturi é realizando o corte da musculatura para facilitar a visualizam das estruturas internas.
É curvado um pouco o animal para escoar alguns líquidos. Após isso é feito a identificação dos órgãos, com auxílio do bisturi, é possível soltar alguns tecidos. Abaixo da coluna é possível visualizar a bexiga natatória, que poderá conter ar, tem aparência esbranquiçada.
Também é possível identificar os intestinos e estômagos. Para a identificação é utilizado a abertura da cloaca como referência, onde pode ser visualizado um tubo que vai até direção a cabeça, onde venha a ser o intestino e anterior a ele em direção a cabeça, atrás das brânquias ou região dos opérculos, há o estomago (parte anterior do tubo digestivo). 
Na abertura da cloaca e no mesmo tecido que ligava o intestino é possível verificar a existência das gônadas.
 Também é possível verificar a estruturas semelhantes ao fígado, parte mais escura associada a região do intestino.
Na abertura realizada é possível verificar a existência da bexiga natatória, e acima desta existe o sistema excretor. A parte avermelhada (ricos em vasos sanguíneos) próximo a coluna vertebral são rins, órgãos compridos, que estão dispostos um de cada lado da coluna vertebral.
Ao manusear o peixe foi possível verificar a existência de pequenas costelas, além da musculatura (dorsal é grossa e a abdominal fina) e coluna vertebral.
Com a retirada da parede lateral é possível verificar que em torno da coluna vertebral há duas massas grossa de músculos, que afinam na região dorsal.
Para a visualização das brânquias foi realizado outo corte na região da cabeça, buscando a articulação do opérculo, rompendo essa estrutura óssea e o arco ósseo, verificando a existênci de 4 a 5 brânquias. Em peixes frescos estas estruturas encontram-se bem avermelhadas. Nas brânquias ainda é possível verificar pequenos filamentos, onde passa a água e é realizada a troca gasosa, sendo uma região ricamente capilarizada.
Outro órgão importante é o coração que se encontra próximo as brânquias, devido a troca gasosa e propulsão do sangue, facilitando o percurso e limitando a perda de oxigênio no transporte. Encontra-se em uma estrutura em formato de uma bolha. 
Todos os órgãos citados acima foram retirados e individualizados e dispostos na bancada para visualização.
Conhecimentos adquiridos
Foi possível identificar de forma prática as estruturas internas e externas do peixe ósseo, como tegumento, órgãos e relacionar com o funcionamento da natação e o sucesso de evolução.
Esses animais possuem seu esqueleto formado por ossos, uma grande característica evolutiva, pois adquiriram uma espécie de armadura óssea na região da cabeça, podendo ser comparado com um capacete, isso dificulta ataque de predadores, além de proteger órgãos vitais do animal.
Outra característica evolutiva importante está relacionada a bexiga natatória (órgão hidrostático), que era um pulmão primitivo que perdeu a função respiratória e ganhou a capacidade de manter uma flutuabilidade e o equilíbrio entre a pressão dentro de seu corpo e a água circundante, enchendo-se de ar.
Os peixes ósseos apresentam um corpo fusiforme, ou seja, o corpo vai afinando em direção as extremidades, seu tegumento é composto por escamas finas e flexíveis podendo ser dos tipos ciclóide e ctenóide, tendo origem mesodérmica. Além de serem hidrodinâmicos e possuírem glândulas que secretam muco na pele e auxiliam na sua movimentação, onde a natação é acolitada através das nadadeiras e da cauda.
Em relação ao sistema muscular é verificável que nas regiões próximas a coluna vertebral na região dorsal a musculatura é mais espessa (proteção da coluna vertebral) e a musculatura da região abdominal mais fina.
Esses peixes possuem boca denticulada, com maxilas e mandíbulas, sendo articuladas com o crânio.
As brânquias são os órgãos responsáveis pelas trocas gasosas com o ambiente e estão protegidas pela estrutura óssea denominada opérculo. O coração encontra-se próximo as brânquias, afim de facilitar o transporte do sangue até elas, diminuindo a perda de oxigênio.
Em relação a reprodução das corvinas, são externas e realizadas em estações quentes como primavera e verão. Umas das características interessantes é que nos períodos de desova, produzem sons parecidos a um roncar, para atrair os indivíduos da espécie para um mesmo local de postura de ovos.

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