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PORTFOLIO inclusão de portadores de deficiência no contexto escolar

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CENTRO UNIVERSITARIO INTERNACIONAL UNINTER
A INCLUSÃO DE PORTADORES DE DEFICIÊNCIAS NO CONTEXTO ESCOLAR
 SANTORI, Carolina Murcia. RU 2264975 
 UNINTER
Resumo
O presente trabalho tem como objetivo analisar, verificar e expor propostas que proporcionem a inclusão do portador de deficiência sem prejuízo de sua aprendizagem em uma sala de aula regular. Tendo em vista que a inclusão é um tema bastante discutido na atualidade e é respaldado por leis, é necessário que as escolas se adequem e procurem se atualizar para receber esse aluno educando, porém esse processo nas escolas ainda apresenta obstáculos a serem superados, embora sabendo que tenha ocorrido bastante avanço nesse processo de inclusão no Brasil o despreparo dos profissionais e a falta de adaptação estrutural das escolas são considerados o maior problema que enfrentam, é necessário que se elabore estratégias pedagógicas, metodologias e ainda que sejam reavaliadas as estruturas físicas do prédio a fim de proporcionar a esse aluno o desenvolvimento de suas habilidades e aprendizagem para que seja inserido no meio social. O método utilizado para a realização desse trabalho será através de pesquisa bibliográfica que tratam sobre o tema e observação do aluno na escola. A idéia central desse trabalho é visualizar qual a melhor ação pedagógica e outras que irá oferecer a esse aluno um ambiente acolhedor.
Palavra-chave: Inclusão, aluno portador de deficiências, escola.
 
Introdução 
	As escolas precisam se adequar para o recebimento de alunos portadores de necessidades especiais e deficiências, pois segundo as Leis Diretrizes e Bases (1996) todos tem direito à escola independente de suas capacidades, sejam físicas, motoras, cognitivas e sociais. Sabendo-se que a inclusão precisa acontecer e as escolas de acordo com a lei devem matricular esses alunos e assegurar aos mesmos um ambiente acolhedor e seguro faz-se necessário estudar novas maneiras de como oferecer a esse aluno esses benefícios. 
 De acordo com a Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva consideram-se alunos com necessidades especiais, os portadores de deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/ superdotação.
 Tendo em vista que o docente preciso em primeiro plano identificar qual a capacidade que seu aluno portador de deficiência apresenta, é importante que este profissional busque aprimorar sua prática didática, bem como se atualizar para que consiga identificar com clareza e assim elaborar suas atividades adaptadas para esse aluno dentro do currículo proposto e ainda traçar novas perspectivas para esse aluno.
	A inclusão visa proporcionar ao aluno o desenvolvimento de suas capacidades e habilidades dentro do contexto escolar para que futuramente possa ser inserido na sociedade, garantindo seus direitos como cidadão e respeitando suas limitações, evitando excluí-lo de qualquer atividade que necessite o uso de habilidades específicas, as quais este aluno poderá adquirir na escola desde que receba o estímulo correto.
OS DESAFIOS ENFRENTADOS PELAS ESCOLAS DIANTE DA INCLUSÃO
	A escola precisa estar preparada para receber qualquer tipo de aluno portador de deficiência sejam elas físicas, cognitivas, intelectuais, sociais, entre outras. Lembrando que precisa respeitar a lei, a equipe escolar que envolve professores, gestores, coordenadores pedagógicos e demais profissionais da unidade escolar faz-se necessário o envolvimento de todos e por isso esses profissionais precisam passar por capacitação a fim de acolher esse aluno de acordo com a sua necessidade. 
	Segundo Sassaki a declaração de Salamanca diz que: 
[...] os jovens com necessidades educacionais especiais devem receber ajuda para fazer uma eficaz transição de escola para a vida adulta produtiva. As escolas devem ajudá-los a se tornarem economicamente ativos e prover-lhes as habilidades necessárias n o dia-a-dia, oferecendo treinamento em habilidades que respondam às demandas sociais e de comunicação e às expectativas da vida adulta. Isto requer tecnologias apropriadas de treinamento, incluindo experiência direta em situações de vida real fora da escola. Os currículos para os alunos com necessidades educacionais especiais em classes m ais adiantadas devem incluir programas transacionais específicos , apoio para ingressarem no ensino superior sempre que possível e subsequente treinamento profissional que os prepare para atuarem como membros contribuintes independentes em suas com unidades após terminarem estudos. Estas atividades devem ser executadas c om a participação ativa de conselheiros profissionais, agências de colocação, sindicatos, autoridades locais e diferentes serviços e entidades interessados. (SASSAKI 1997, p.115)
	A inclusão tem avançado, embora em alguns espaços ainda exista a segregação, Fernandes (2007) diz:
A prática de segregar as pessoas com deficiências foi constituída historicamente a partir das necessidades de sobrevivência de um meio hostil, mais efetivou-se, de fato entre as comunidades que adotaram uma estrutura de classes, privilegiando alguns de seus membros considerados mais eficientes no acumulo de bens materiais.(FERNANDES, 2007, p.37).
 	Sabendo-se que todos têm direito à educação de acordo com as leis vigentes no Brasil, as escolas não devem ser consideradas as únicas responsáveis pela inclusão e educação dos alunos portadores de deficiência e portadores de necessidades especiais.
	O artigo 227 da Constituição Federal (1988) diz: 
É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança e a o adolescente, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à educação, à cultura, ao lazer e à profissionalização, à liberdade, ao respeito, à dignidade e a convivência familiar e com unitária, além de colocá-los a salvo TODA forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão. 
	 As escolas perante leis precisam acolher os alunos portadores de deficiências e também trata-se de um direito humano. Conforme Sassaki (1999, p.42) a educação inclusiva tem como objetivo a construção de uma sociedade para todos, e, tais como: a aceitação das diferenças individuais, a valorização de cada pessoa, a convivência dentro da diversidade humana, a aprendizagem através da cooperação.
	Independente da deficiência do aluno o sistema escolar precisa preconizar a aprendizagem do mesmo e para isso tanto a equipe escolar como a família e a sociedade devem cooperar para a efetividade desse processo e precisam se atualizar e buscar alternativas que ajudem e facilitem que este aluno consiga progresso.
	No artigo 59 da LDB (1996) define que em relação aos direitos dos alunos portadores de deficiências:
O sistema de ensino assegurarão aos educandos com necessidades especiais: [...] lll – professores com especialização adequada em nível médio ou superior, para atendimento especializado, bem como professores do ensino regular capacitados para a integração desses educandos em classe comum. (BRASIL, 1997 p.27).
	 
	
OBSERVAÇÃO NA ESCOLA DE ALUNO PORTADOR DE DEFICIÊNCIA FÍSICA
	Em acompanhamento a um aluno portador de deficiência física da rede regular de ensino, foi possível notar a grande dificuldade do mesmo em se adaptar às atividades diárias desenvolvidas pela professora, o aluno em questão apresenta má formação congênita, pés tortos devido a uma doença rara (Artoglipose), e devido à isso ainda apresenta ossos frágeis, faz o uso de botas corretoras, porém ainda apresenta grande dificuldadede locomoção . O aluno fica extremamente agitado quando não consegue realizar as atividades propostas e sua agitação acaba interferindo na rotina dos demais. Percebe-se que a professora da sala apresenta um grande esforço para desenvolver as habilidades do aluno que devido a sua deficiência é inquieto, se levanta muito e se locomove o tempo todo pela sala mesmo sendo impossibilitado a alguns percursos por conta de sua deficiência, impedindo assim que se concentre na atividade.
	A professora afirma que tem muita dificuldade de aplicar atividades para esse aluno e também não conta com apoio da família, em especial a mãe que impõe vários obstáculos e costuma impor exigências no trato com seu filho, o limitando de realizar algumas atividades como a de Educação Física. 
	Em entrevista com a família foi possível observar que não há aceitação quando se trata das limitações e comportamento do aluno, os pais quando questionados as atitudes do aluno dizem ser apenas “coisas de criança” e ainda se negam a seguir as orientações propostas pela equipe escolar.
	
DEFICIÊNCIA FÍSICA E A INCLUSÃO NO CONTEXTO ESCOLAR
	Tendo em vista que a inclusão não é uma tarefa, fácil faz-se necessário a realização de estratégias afim de que o aluno portador de deficiência possa ter no contexto escolar um ambiente acolhedor, onde tenha a possibilidade de desenvolver suas habilidades e aprendizagem.
	Para efetividade de escola inclusiva será necessário superar os obstáculos que impedem a inclusão dos alunos como a falta de formação do docente, a estrutura arquitetônica do prédio escolar ,a falta de equipamentos e mobiliários adequados e a conscientização da sociedade e família de que o aluno portador de deficiência se estimulado conseguirá realizar tarefas coerentes de acordo com as suas limitações e com mesmo resultado de uma pessoa normal. 
	Segundo Mantoan (2003) : 
Para que se avance nessa direção, é essencial que os sistemas de ensino busquem conhecer a demanda real de atendimento a alunos com necessidades educacionais especiais, mediante à criação de sistemas de informação e o estabelecimento de interface com os órgãos governamentais responsáveis pelo Censo Escolar e pelo Censo Demográfico, para atender a todas as variáveis implícitas à qualidade do processo formativo desses alunos. Nestes termos a acessibilidade deve ser assegurada nos seguintes aspectos: mediante à eliminação de barreiras arquitetônicas, urbanísticas, na edificação. Incluem-se também, as instalações, equipamentos, mobiliários, nos transportes escolares, nas barreiras nas comunicações e informações. (MANTOAN, 2003, p. 64).
	É importante salientar que as escolas também precisam reavaliar seu Projeto Politico Pedagógico (PPP) a fim de realizar adaptações curriculares com intuito de que os alunos portadores de deficiências possam ter a mesma oportunidade de acesso ao conhecimento que os demais da sala, uma vez que os diferentes tipos de deficiência precisam de adaptações especificas de acordo com a necessidade do aluno.
	As escolas precisam se atentar à deficiência do seu aluno a fim de elaborar metodologias de ações pedagógicas, práticas e didáticas que proporcione o desenvolvimento de seu aluno.
CONCLUSÃO
	
	A inclusão é um tema que causa discussão e chama a atenção de todos os envolvidos (escola, sociedade e família). É notório que a grande maioria ainda apresenta dúvidas sobre a efetividade da inclusão escolar, sendo visível essa preocupação ate mesmo entre os docentes. 
	A escola atual ainda não está preparada levando em conta que não há oferta de capacitação aos profissionais que lidam com o educando dentro do contexto escolar, mesmo sendo estabelecido na lei que é direito destes ter formação para receber esse aluno.
	Tendo em vista os obstáculos enfrentados pelas escolas para que haja inclusão é necessário buscar alternativas como apoio em instituições extra escolar para que estas possam contribuir no desenvolvimento do aluno, levando em conta os seus direitos.
	Conclui-se que a inclusão precisa de uma grande transformação, em primeiro lugar a aceitação familiar, o diagnostico correto, a formação do docente, estruturas arquitetônicas que facilitem a locomoção do portador de deficiência, bem como a aceitação da sociedade para que não torne o processo de inclusão em exclusão.
REFERÊNCIAS
BRASIL. Lei 9.394 de 20 de Dezembro de 1996. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Disponível em <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9394.htm>. Acesso em 05 maio de 2018
FERNANDES, E.M. Educação para todos, saúde para todos: a urgência da adoção de um paradigma multidisciplinar nas política públicas de atenção a pessoas portadores de deficiências. Benjamim Constant, Rio de Janeiro, 2007.
 
 
 
 
 
 
MANTOAN, Maria Tereza Eglér. Inclusão escolar: o que é? por quê? como fazer?. São Paulo: Moderna, 2003. (Col. Cotidiano Escolar). 
SASSAKI, R.K. Inclusão: Construindo uma sociedade para todos. Rio de Janeiro: W VA, 1997.

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