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PAPER INCLUSÃO ESCOLAR

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INCLUSÃO DE ALUNOS COM DEFICIÊNCIAS EM CONTEXTOS ESCOLARES
Autoras:
Daniel Valente de Souza 
Tatiane Andrade Maia 
Professora Orientadora: Iracema dos Santos Teles
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI
Curso/Pedagogia (1681/7) – Paper Estágio II
14/11/2019
RESUMO
O presente trabalho acadêmico tem o objetivo de apresentar as experiências durante o breve período de Estágio Supervisionado III do curso de Licenciatura Plena em Pedagogia, sendo realizado na referida Escola Municipal de Ensino Fundamental Prof.ª Maria de Lurdes da Cunha Brasil, vejamos a importância da equipe gestora frente ao trabalho no contexto escolar, o papel da gestão está em ter um bom dialogo com os docentes e educandos e toda a comunidade escolar, ter conhecimento das vertentes impostas a sua atuação na tomada de decisões da referida unidade de ensino, construir um ambiente escolar participativo e democrático, com o objetivo de articular uma boa pratica docente voltada para o desenvolvimento integral do educando, fortalecendo os docentes junto a novas metodologias de ensino e fazendo uso das novas tecnologias da informação e comunicação “Tic” com a intenção voltada a inclusão escolar dos alunos com ou sem alguma deficiência, todos precisam ser inclusos. O tema foi escolhido de forma sucinta e tem como a área de concentração “educação inclusiva” tendo como foco “inclusão de alunos com deficiência em contextos escolares”, com o alvo na equipe gestora, falaremos sobre o papel voltado para a construção de uma gestão que se preocupa com o ambiente escolar democrático e participativo, ou seja, uma gestão democrática que ouve e toma decisões respeitando a opinião de toda a comunidade escolar. Pois o que observamos que existem equipes gestoras nas unidades de ensino, que são autoritaristas só dá ouvido as suas opiniões e tomam suas decisões autoritárias, desrespeitando a todos que fazem parte da comunidade escolar, docentes, educandos, pais de educandos, e os segmentos administrativos da escola. 
 
Palavra-chave: Praticas de Inclusão Escolar. Equipe Gestora. Tecnologias Digitais. 
1 INTRODUÇÃO 
O estágio obrigatório III foi realizado na Escola Municipal de Ensino Fundamental Prof.ª Maria de Lurdes da Cunha Brasil, localizada na Rua Hamilton Moura, bairro do muruci, cidade Portel/PA. O estágio foi realizado com a gestão escolar, observamos e entrevistamos a gestora escolar, a vice – gestora e a coordenadora pedagógica. 
Nossa área de concentração: Educação Inclusiva e o tema: “Inclusão de Alunos com Deficiência em Contextos Escolares”. A presente proposta desse trabalho acadêmico está ligada, na atuação docente e o foco principal na equipe gestora referente à inclusão de alunos com deficiência verificará como a equipe gestora se comporta ao se deparar com os desafios de manter a gestão democrática envolvendo todos os segmentos que compõem o corpo administrativo da escola nas tomadas de decisão, quando o assunto é inclusão de alunos com deficiência na unidade de ensino. Vale ressaltar o papel importantíssimo da equipe gestora para manter a gestão democrática e proporciona a comunidade escolar avanços significativos dentro do ambiente escolar, proporcionando positivamente no processo de ensino e aprendizagem dos alunos com deficiência, onde todos possam participar na construção de uma educação de qualidade, e dando a eles um ambiente escolar incluso. 
Iremos abordar sobre a importância da equipe gestora na unidade de ensino, como maior representante do ambiente escolar frente às tomadas de decisão, sendo o principal articulador no que se refere uma construção coletiva e participativa, com dialogo constantes com os docentes, educandos, pais de educandos, e todos que de alguma forma estão inseridos na construção do ambiente escolar incluso, abordaremos sobre a contribuição da equipe gestora, e identificaremos de alguma forma sua participação e incentivos a novas praticas educativas dos docentes, valorizando assim todo o processo de ensino e aprendizagem voltados aos alunos, compreender se a gestão democrática contribui de maneira relevante no processo educacional e no ensino e aprendizagem dos alunos com deficiência. 
Nosso objetivo e buscarmos uma compreensão a fundo sobre como a equipe gestora, tem seu procedimento e suas funções de gestão escolar, mencionando o gestor, vice - gestor, e também a coordenação pedagógica na unidade de ensino, para que a equipe gestora tenha êxito na sua gestão nada mais do que importante e a coletividade tanto do gestor, vice - gestor e coordenação pedagógica, onde todos precisam proporcionar um ambiente agradável para as discussões e tomadas de decisões, também é necessário a participação dos docentes, educandos e todos os pilares e segmento administrativos da escola, com o foco na melhoria e qualidade de ensino, onde todos são protagonistas nesse avanço que remete o ensino e aprendizagem dos alunos com deficiência. 
	O Paper do estágio obrigatório III está dividido nos seguintes tópicos. O primeiro fala sobre área de concentração: fundamentação teórica com citações dos seguintes autores: Tombini (2016); Silveira e Nascimento (2013); Rosa e Papi (2017); Arxer e Inforsato (2018); Almeida e Freitas (2015); em seguida fala sobre a Vivência do estágio, também abordaremos sobre a impressões do estágio e finalizando as referencias bibliográficas. 
2 ÁREA DE CONCENTRAÇÃO: FUNDAMENTAÇÃO TÉORICA
No decorrer dos tempos podemos observar que a inclusão de alunos é um processo desafiador nas Instituições Escolares no Brasil. Hoje nos dias atuais o processo de inclusão dos alunos com necessidades educacionais especiais deve ser encarado pela equipe gestora escolar, pela comunidade escolar, com seriedade e compromisso com a inclusão. De acordo com Tombini (2016, p. 02), “Além disso, a questão da inclusão escolar é tema fundamental de discussão, justamente pela atualidade dessa discussão, ou seja, pelo fato de que o aluno especial deve estar inserido preferencialmente no Ensino Regular, segundo a legislação vigente [...]”. Mas como o foco da organização pedagógica que é conduzida pelos gestores, está no preceito de compartilhada, é evidente que haja diálogos amplos entre educadores e gestores, como bem foi mencionada anteriormente a interação de equipe gestora, aluno x professor é um fator importantíssimo em todo o processo de ensino e aprendizagem, dando ênfase no contexto da aprendizagem, pois é através da relação a gestão pedagógica, aluno e professor e toda comunidade escolar que avançaremos também no quesito da inclusão desses alunos, vale ressaltar que a gestão pedagógica tem o seu papel fundamental dentro do contexto escolar, pois é a gestão com os educadores que faram a inclusão escolar de alunos com deficiência, e levar a comunidade escolar a respeitar esses alunos e incluí-los nas atividades escolares. 
A proposta de educação inclusiva deve ser bem planejada pela equipe gestora da escola de forma que possa atender toda a diversidade escolar, independente se o aluno tem deficiência física, auditiva, intelectual, independente de religião, etnia, condições sociais, etc. Enfim, é uma educação que acolhe a todos, sem distinção, pois todos têm direitos garantidos em leis de ter uma educação de qualidade, onde o seu desenvolvimento seja garantido. 
Temos sempre a educação inclusiva posta em pauta, pois as escolas e os educadores e toda equipe gestora devem estar sempre preparados para receberem os alunos. Educação inclusiva é direito de todos. 
Neste sentido, a Inclusão pressupõe mudança de velhas práticas. Mudança supõe novas formas de pensar e, ao mesmo tempo, de organizar a realidade. A inclusão é o resultado de um processo de acumulação de necessidades históricas, e este acúmulo de necessidades resulta nas transformações que vêm ocorrendo na sociedade. (SILVEIRA; NASCIMENTO, 2013, p.17).
A gestão pedagógica da escola deve propor ao professor planejamento pedagógicos eficazes, como o professor tem um papel como mediador do processo de
ensino e aprendizagem, o mesmo deve trazer para suas aulas inovações em sua pratica docente para aplicar suas aulas aos educandos com deficiência auditiva, física, ou visual e entre outros tipos de deficiência, de forma dinâmica, prazerosa e competente, deve estar atualizado e se aperfeiçoando cada vez mais nas tendências pedagógicas, e a gestão deve fazer esse acompanhamento junto ao professor, para ter o foco nas praticas pedagógicas educacionais. 
[...] a relação entre a gestão pedagógica da escola e a gestão da sala de aula na busca por resultados qualitativos que mobilizem para o desenvolvimento de práticas reflexivas e contribua para o desenvolvimento profissional docente. 
Desse modo, a questão de pesquisa se propôs a investigar como a gestão pedagógica pode transformar o acompanhamento da sala de aula em um processo dialógico que contribua para o desenvolvimento de práticas reflexivas. Assim, o objetivo da investigação é contribuir para a qualificação da gestão pedagógica no que se refere à proposição de estratégias de acompanhamento docente em sala de aula favorecendo práticas pedagógicas reflexivas. (ALMEIDA; FREITAS, 2015, p. 02) 
 
A gestão pedagógica tem como foco principal o desenho do trabalho pedagógico que será desenvolvida pelos professores para garantir que o aprendizado dos educandos seja de forma significativa, é fundamental que o gestor pedagógico se atente a diversos assuntos relacionados à sua atuação gestora, vejamos sobre o planejamento escolar, que deve atentar ao estruturar praticas para garantir a inclusão escolar. É através do planejamento pedagógico do professor que ele precisa está oportunizando o aluno com deficiência e inclui-lo em atividades para que possam sentir-se seguros e capazes do que estão fazendo. 
Embora muitas das vezes a equipe gestora e o educador enfrentasse alguns desafios, mas sabemos que o mundo está em constantes transformações tecnológicas a todo instante, então os desafios não o impediram de abraçar esta causa de inclusão, usando como norteador em suas práticas pedagógicas, as ferramentas oriundas do avanço tecnológico existente no século XXI, o gestor pedagógico, e o professor da educação básica brasileira, precisa estar preparado a fazer uso das ferramentas disponíveis nas escolas públicas, que são as tecnologias de informação e comunicação as TIC’s, favorecendo suas práticas pedagógicas na educação inclusiva. 
De acordo com Rosa, Papi (2017) O acesso para aprendizagem nas Instituições Escolares no Brasil, são essenciais para que a educação formal possa está preparando o aluno para o pleno exercício de sua cidadania, efetivando e contribuindo na formação integral do aluno. Por isso tem que ser discutido sobre a enorme importância da eliminação das dificuldades para o ingresso na educação pública, favorecendo o processo de ensino e aprendizagem dos alunos com algum tipo de deficiência. 
Afirmo para a inclusão dos alunos com algum tipo de deficiência é imprescindível que haja uma proposta de educação inclusiva pela equipe gestora, que defenda tais fundamentos específicos a educação inclusiva nas escolas brasileiras, uma vez que ressalta o respeito à diversidade e a importância da participação desses indivíduos na vida social e escolar juntamente com os demais alunos. O paradigma de aluno incluso na educação formal passa pelas discussões sobre a escola que se tem e a escola que se quer ter, pois a sociedade ao longo de sua trajetória constituiu-se a partir de práticas geradoras de crenças e valores sociais em que o preconceito muitas vezes foi o fundamento da exclusão, especialmente no caso das pessoas com deficiência. 
A equipe gestora por sua vez deve conduzir a decisão do sistema de ensino pela qual será o material didático a ser utilizada pelos educadores dentro da escola. Os educadores devem envolver no seu espaço escolar a organização administrativa e disciplinar, o currículo, as metodologias, os recursos humanos e as matérias escolares, devem sempre ter o acompanhamento da gestão pedagogia para tal metodologia, pois são eles os principais elementos para os alunos inclusos. Nesta perspectiva o processo de inclusão deve ser percebido pela escola no seu aspecto amplo para a adversidade. 
A inclusão é um desafio, que ao ser devidamente enfrentado pela escola comum, provoca a melhoria da qualidade da educação básica e superior, pois para que os alunos com e sem necessidade possam exercer o direito a educação em sua plenitude é indispensável que a comunidade escolar, juntamente com a equipe gestora, aprimore as práticas pedagógicas afim de atender as diferenças, e tendo como ponto de referência o paradigma da inclusão escolar. 
A educação inclusiva, ou educação especial favorece a diversidade na medida em que considera que todos os alunos sejam ele qual for tenha um desenvolvimento de aprendizagem igualitária. Educação inclusiva por tanto significa educar para todos em um mesmo contexto escolar, sabemos que a inclusão no ambiente escolar não é vista como problema, pelo contrário, mas como respeito a diversidade. Conforme Rosa, Papi (2017, p. 04) vem afirma que: 
A inclusão dos alunos com deficiência no ensino comum traz aos professores e à escola diferentes desafios pois requer uma transformação desse espaço para receber e atuar com os alunos, favorecendo-lhes a aprendizagem. [...]. Considerando-se que os professores são elementos centrais para a escola numa perspectiva inclusiva é importante que se compreenda como eles têm vivenciado esse processo no dia a dia do seu trabalho. 
É respeitando essa diversidade que a partir da realidade social pode-se ampliar a mera visão do mundo e desenvolver oportunidades a todos os alunos.
Segundo Arxer e Inforsato (2018), vem abordar sobre a utilização importantíssima das ferramentas tecnológicas para nortear a pratica gestora da equipe pedagógica e da pratica docente. No entanto, os docentes têm um grande desafio de aliar essa tecnologia na sua prática em sala de aula, mas para que isso ocorra de forma objetiva e significativa, o mesmo precisa estar apto de constante evolução, sempre está em busca da construção do conhecimento. A ferramenta tecnológica é uma das coisas que oferece aos docentes e gestores, oportunidade de utilizar para o processo de ensino e também ao acesso a informação e a comunicação, como também ajuda a colaborar no processo de desenvolvimento do aluno incluso e demais alunos. 
Por isso o papel da equipe gestora no âmbito educacional nos remete a pensar que se inicia no planejamento político pedagógico da escola, onde o gestor pedagógico precisa articular com os alunos, pais de alunos, professores, e toda a comunidade escolar, levando a discussão no processo de inclusão dos alunos com ou sem alguma deficiência, torna-se imprescindível à opinião de todos nessa construção do projeto, desta forma construído uma gestão democrática, onde todos tenham voz. Depois de concluído essa etapa a equipe gestora deve acompanhar todo o viés posto no projeto, com o intuito voltada a inclusão, e traçar planos de ação para o nivelamento de alunos com baixo rendimento e dificuldades na aprendizagem. 
3 VIVÊNCIA DO ESTÁGIO
 	O referido estágio obrigatório III foi realizado na Escola Municipal de Ensino Fundamental Prof.ª Maria de Lurdes da Cunha Brasil, iniciamos nosso estagio nos seguintes períodos de 18/09/2019 a 30/10/2019. Foi feito algumas observações e também aconteceram às entrevistas com a gestora escolar, a vice - gestora escolar e a coordenadora pedagógica, logo em seguido foi relatado sobre a observação em depois as entrevistas.
Nosso primeiro dia na vivencia de estagio, foi da seguinte maneira primeiramente fomos observar a gestora da escola (G1), a gestora cuida da parte administrativa da escola, tem como verificar como anda o desenvolvimento dos trabalhos realizado pelos componentes das equipes pedagógicas. Os professores, os pais, os alunos e os demais funcionários da instituição de ensino englobam a comunidade escolar. Esses, por sua vez, dependem das
decisões finas da gestora. 
A gestora estava na sala da coordenação pedagógica, onde as mesmas a (CP) com a (G1) estavam organizando as equipes de alunos para a preparação dos jogos da escola, logo em seguida a gestora (G1) nos convida para conhecer as outras salas da escola, e seus referidos anos, e também nos leva até a copa da escola e a sala da secretaria, e nos levou a conhecer sua sala, onde é tudo organizado alguns livros em cima da mesa, computador e a sala é climatizada, um ambiente confortável assim como é a sala da vice- gestora a (G2), porém a gestora parece mais preocupada com o bem está da escola do que a vice gestora (G2), mais a atuação na tomada de decisões tem que ser de forma compartilhada entre ambas e sobre a sala da coordenadora pedagógica a (CP), percebemos que é tudo organizado cada coisa no seu lugar, tendo uma função significativa da gestão da escolar, pois é a (CP), que se preocupa com o rendimento diário do educando em todo o ano letivo para que tal educando não desista da escola, é essencial também o que a coordenação pedagógica faz, que é o acompanhamento do educando junto a família, e reuniões constantes com toda a comunidade escolar. 
Na sala da gestora é bem transitada pelos docentes e educandos, alguns docentes falaram sobre o comportamento de outro docente com seus educandos, e disseram que a gestora deveria chamar o docente (D), para uma conversar sobre sua conduta com os educandos, foi um momento de muita tenção na sala, que tivemos que nos retirar, muitos situações aconteceram nesse breve período que tivemos estagiando na referida escola, e percebemos a importância da atuação de toda equipe que regi a gestão pedagógica da escola a (G1), (G2), (CP), sempre trabalhando em conjunto para o bem está no ambiente escolar. 
Foi observado que a gestora (G1), vice - gestora (G2) e a coordenadora pedagógica (CP), se preocupa com a qualificação da pratica docente em nível de formação continuada.
A (G1), (G2), (CP) nos responderam que sempre estão procurando envolver os docentes em formações continuadas que a Secretaria de Educação, proporciona como o curso de nível superior ofertado pela Faculdade Estadual do Pará, em parcerias com o programa de formação continuada para os docentes do Estado do Pará (PARFOR), e outros cursos de aprimoramento ao ensino nas aulas de matemática, português e demais disciplinas do currículo escolar.
 
Nos dias seguintes registramos as entrevistas com a gestora (G1), vice – gestora (G2) e coordenadora pedagógica a (CP), iremos falar sobre:
 A (G1) tem como formação acadêmica em nível superior em pedagogia, e pós-graduação em psicopedagogia com ênfase na educação inclusiva, está trabalhando como gestora há quase 03 (três anos). 
A mesma deu aula há bastante tempo, perguntamos para a (G1), se tem alunos com deficiência inclusos na escola, ela respondeu que tem muitos alunos, e disse que os alunos são atendidos na sala multifuncional onde fazem o acompanhamento pedagógico alguns dias da semana, disse mais que ela (G1) e (G2) e a coordenação (CP), sempre incentiva todos os projetos da sala de aula durante o dia a dia dos alunos inclusos, os mesmos são inseridos, e já há todo um planejamento conforme o Projeto Politico Pedagógico da Escola, para que eles se sintam acolhidos no processo de ensino aprendizagem da melhor forma, falou também sobre a formação para os docentes comtemplado também no (PPP), para acolherem e incluir os alunos com necessidades educacionais especiais, a mesma relatou que a escola não proporciona formação especifica para a inclusão, mais pretender fazer parcerias para que haja essa interação e formação não somente com os professores e sim com todos que fazem parte da escola, desde ao porteiro a equipe de apoio.
Agora iremos abordar a entrevista com a vice - gestora (G2), que divide as tarefas com a gestora escolar. É como se ele fosse o braço- direito da gestora da escola, ela assina documento e participar de tomada de decisão. Usamos o mesmo questionário que foi aplicado a todas, onde as respostas coincidem uma com a outra, tanto a (G1), (G2), (CP), são conhecedoras da realidade da referia escola. 
A (G2), é formada em magistério, pedagogia e pós-graduada em psicopedagogia com ênfase com educação especial, está trabalhado como vice – gestora há quase 03 (três anos).
 
A (G2), está 21 (vinte e um anos) na área da educação, já passou por várias escolas no município de Portel, e atualmente está exercendo essa função, e nos respondeu a todas as perguntas feitas anteriormente a (G1), como bem mencionei as respostas coincidem uma com a outra.
Agora iremos relatar a entrevista feita com a coordenadora pedagógica (CP), e sua atuação no ambiente escolar, como lhe dar com certos acontecimentos dentro da escola provocados por educandos e docentes. A função da coordenadora pedagógica (CP), é voltada para a participação dos professores e comunidade escolar. Ela faz parte da gestão escolar. A mesma também tem a função incumbência sobre a questão da formação continuada dos professores. A coordenadora (CP), também verifica porque o aluno está faltando muito na escola, verifica também a questão do baixo rendimento escolar. E quando necessário manda chamar os pais dos educandos, para compartilhar o comportamento e rendimento escolar. 
 
A (CP), é formada em pedagogia e pós-graduada em psicopedagogia com ênfase na educação de jovens e adultos (EJA), já exerce o cargo atual a pouco mais de 01 (um ano), antes de ir para a escola era coordenadora do Cras da castanheira, que atende as famílias do bairro, e nos falou sobre essa mudança.
 
A (CP), já tinha trabalhado como docente, agora está assumindo a tarefa crucial na coordenação pedagógica da referida escola, e disse que está no lugar certo, contribuição com a formação da cidadania e profissional de muitos educandos, e sabe muito bem lhe dar com os acontecimentos no ambiente escolar, para cada acontecimento agi de forma respeitosa sempre com o objetivo se sanar o problema da melhor forma. 
Iremos levar um aprendizado significativo na nossa formação acadêmica como futuros docentes, gestores ou coordenadores, nesta etapa do curso de Licenciatura em Pedagogia, aprendemos muito sobre gestão educacional durante o estagio, todo o período que ficamos observando o trabalho da gestora da escola, e sua vice – gestora e da coordenadora pedagógica cada detalhe foi importantíssimo. Vale lembrar que abordamos nesse trabalho acadêmico sobre a equipe gestora voltado a gestão democrática sendo fundamental a tomada de decisão voltada para o bem estar do ambiente escolar, dando voz e participação para todos que compreendem a comunidade escolar. Chegamos ao termino dessa etapa em nossas vidas com a plena compreensão que nossa convivência no ambiente escolar nos trouxe o conhecimento de como funciona todo corpo docente, equipe gestora, administrativo e coordenação pedagógica da unidade de ensino.
IMPRESSÕES DO ESTÁGIO 
Nossa experiência nessa etapa do curso durante o estagio, falamos sobre Gestão Educacional, frente a processo de ensino e aprendizagem dos educandos, remetemos sobre a inclusão escolar, e mencionamos a importância de toda a comunidade escolar sobre o tema: “Inclusão de Alunos com Deficiência em Contextos Escolares”. Foi uma temática que aprendemos muito sobre o assunto. Sabemos que a importância da inclusão escolar está direcionada a uma convivência em harmonia construindo assim trocas de experiências que auxiliem no processo de construção do ensino e aprendizagem dos educandos, com intuito que a relação entre equipe gestora, coordenação pedagógica, e a comunidade escolar, docente e educando, como um todo, seja de forma respeitosa, para que haja de fato essa relação auxiliando o docente com a boa metodologia pedagógica eficaz com os educandos portadores de deficiência. Para que acontece a inclusão dos educandos com algum tipo de deficiência é precisa que todos os profissionais das instituições escolares, principalmente a “equipe gestora pedagógica”, todos
tenham um olhar de sensibilidade e cooperatividade com esse público alvo, que precisam de uma educação de qualidade no contexto social como um todo, no espaço familiar e comunitário. 
 Enfim evidenciamos que o Estágio em Gestão Educacional é imprescindível para formação docente, pois nos possibilita ter uma visão ampla e transparente no que remete a organização administrativa e pedagógica da escola e de todo o sistema educacional. 
 
REFERÊNCIAS
ARXER; Eliana Alves, INFORSATO; Edson do Carmo: O GESTOR ESCOLAR E AS TECNOLOGIAS DIGITAIS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO (tdic). Ciet:enped, [S.l.], maio 2018. ISSN 2316-8722. Disponível Em: <www.cientenped.ufscar.br>submissao>index.php>. Acessado em: 30 de out. de 2019.
ALMEIDA; Leia Raquel ¹, FREITAS; Ana Lucia Souza de ². GESTÃO PEDAGÓGICA E ACOMPANHAMENTO DOCENTE: ENTRE EXPECTATIVAS, PRÁTICAS E POSSIBILIDADES. (IV SIPASE) Seminário Internacional Pessoa Adulta, Saúde e Educação “A construção da profissionalização docente: a pessoa em formação”. Disponível em:<https:/scholar.google.com.br>. Acesso em: 10 de nov. 2010
ROSA; Kaira Barbosa da ¹, PAPI; Silmara de Oliveira Gomes ², OS PROFESSORES E OS DESAFIOS DA INCLUSÃO DE ALUNOS COM DEFICIÊNCIA NO ENSINO COMUM; Disponível em:<https://educere.bruc.com.br › arquivo › pdf2017> Acesso em: 22 de out. 2019.
NASCIMENTO; Tatiana dos Santos da; SILVEIRA, Luciana Monteiro do. EDUCAÇÃO INCLUSIVA. Indaial: UNIASSELVI, 2013.
TOMBINI; Cleandro Stevão; AUTISMO E PERCEPÇÃO AMBIENTAL, Universidade Federal de Pelotas. E-mail: artistavisual@bol.com.br. Disponível em: <http://editorarealize.com.br/revistas/cintedi/trabalhos/TRABALHO_EV110_MD1_SA1_ID2105_08072018151053.pdf>. Acesso em: 20 de out. 2019

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