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100 Dicas Matadoras Direito Administrativo

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@profmarcilioferreira 100 DICAS MATADORAS DIREITO ADMINISTRATIVO 
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	 	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
“Sonhar é acordar-se 
para dentro” 
(Mário Quintana) 
 
	
	
3	
@profmarcilioferreira 100 DICAS MATADORAS DIREITO ADMINISTRATIVO 
 
 
 
 
Queridos amigos e futuros colegas de profissão, 
É CHEGADA A HORA! 
 
Passados cerca de dois meses, vocês se esforçaram e se 
dedicaram, renunciaram a prazeres da vida para atingir esse 
sonho. 
 
Vocês estão aqui e podem conseguir esse objetivo, basta 
acreditar no seu projeto de vida. 
 
Como sempre disse a vocês, o segredo da aprovação é uma boa 
revisão. Logo, preparei algumas dicas especiais, querendo 
ajudar vocês ao máximo. 
 
Lembrem-se de que esse objetivo é seu e que você se preparou 
para isso. Não há concorrentes, não há qualquer obstáculo além 
de você. Basta ter confiança e acreditar, que a aprovação com 
certeza vira! 
 
Vamos juntos! 
 
Prof. Marcílio Ferreira Filho 
 
NÃO DEIXE DE SEGUIR O NOSSO INSTAGRAM E ENVIAR 
FEEDBACK SOBRE O NOSSO MATERIAL 
 
Insta: @profmarcilioferreira 
E-mail: contato@marcilioferreira.com 
	
	
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@profmarcilioferreira 100 DICAS MATADORAS DIREITO ADMINISTRATIVO 
 
DICA 01 
(PRINCÍPIOS ADMINISTRATIVOS) 
PRINCÍPIO DA AUTOTUTELA: Cuidado 
com o princípio da autotutela!! Autotutela 
significa CONTROLE pela própria Administração 
pública, que pode ser em face de atos ilegais 
[ANULAÇÃO] ou atos inconvenientes e 
inoportunos [REVOGAÇÃO]. 
 
 
Súmula 473-STF: “A administração pode anular 
seus próprios atos, quando eivados de vícios que 
os tornam ilegais, porque deles não se originam 
direitos; ou revogá-los, por motivo de 
conveniência ou oportunidade, respeitados os 
direitos adquiridos e ressalvada, em todos os 
casos, a apreciação judicial”. 
 
NÃO ESQUEÇA: 
 
Anulação Ilegalidade Retrospectivos Ex tunc 
Revogação 
Conveniência 
e 
Oportunidade 
Prospectivos Ex nunc 
*Prazo decadencial de 5 anos em relação a terceiros de boa 
fé, conforme art. 54 da Lei 9.784/99. 
 
DICA 02 
[PRINCÍPIOS ADMINISTRATIVOS] 
CONTRADITÓRIO E AMPLA DEFESA 
NO TCU: Os Tribunais de Contas exercem 
função administrativa e, por isso, devem 
observar o princípio do contraditório e ampla 
defesa em seus feitos. Há, no entanto, uma 
exceção para o caso da “a apreciação da 
legalidade do ato de concessão inicial de 
aposentadoria, reforma e pensão”. 
 
 
Súmula Vinculante 3: “Nos processos perante o 
Tribunal de Contas da União asseguram-se o 
contraditório e a ampla defesa quando da decisão 
puder resultar anulação ou revogação de ato 
administrativo que beneficie o interessado, 
excetuada a apreciação da legalidade do ato de 
concessão inicial de aposentadoria, reforma e 
pensão”. 
 
 
 
ATENÇÃO: Obrigatoriedade de o TCU observar 
os princípios do contraditório e da ampla defesa 
no exame da legalidade de atos concessivos de 
aposentadorias, reformas e pensões, após o 
decurso do prazo de cinco anos [RE 636553 RG]. 
 
 
DICA 03 
[PRINCÍPIOS ADMINISTRATIVOS] 
PRINCÍPIO DA SEGURANÇA 
JURÍDICA DEVOLUÇÃO DE VERBAS 
RECEBIDAS DE BOA-FÉ: “É dispensada 
a reposição de importâncias indevidamente 
percebidas, de boa-fé, por servidores ativos e 
inativos, e pensionistas, em virtude de erro 
escusável de interpretação de lei por parte do 
órgão/entidade, ou por parte de autoridade 
legalmente investida em função de orientação e 
supervisão, à vista da presunção de legalidade 
do ato administrativo e do caráter alimentar das 
parcelas salariais”. 
Resumo: O servidor público que recebe 
verba paga pelo Estado de maneira indevida, 
desde que esteja de boa-fé, não é obrigado a 
devolvê-la. 
DICA 04 
[PRINCÍPIOS ADMINISTRATIVOS]o 
AGENTE DE FATO E PRESUNÇÃO DE 
LEGITIMIDADE DOS ATOS 
ADMINISTRATIVOS: O agente público de 
fato (nomeado com vício de legalidade) tem 
seus atos considerados como legais em relação 
aos terceiros de boa-fé, em virtude da teoria da 
aparência e da presunção de legitimidade dos 
atos administrativos. 
 
DICA 05 
[PRINCÍPIOS ADMINISTRATIVOS] 
PRINCÍPIO DA IMPESSOALIDADE: O 
art. 37, §1º, da CF/88 representa uma hipótese 
de princípio da impessoalidade. “A publicidade 
dos atos, programas, obras, serviços e 
campanhas dos órgãos públicos deverá ter 
caráter educativo, informativo, ou de orientação 
social, dela não podendo constar nomes, 
símbolos ou imagens que caracterizem 
promoção pessoal de autoridades ou servidores 
públicos”. 
 
 
CUIDADO: Embora o dispositivo inicie com a 
palavra “publicidade”, o princípio aqui é o da 
impessoalidade. As publicidades realizadas 
pelo Estado devem ser impessoais, não 
caracterizando promoção pessoal dos 
agentes públicos. 
	
	
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@profmarcilioferreira 100 DICAS MATADORAS DIREITO ADMINISTRATIVO 
 
DICA 06 
[PRINCÍPIOS ADMINISTRATIVOS] 
PUBLICIDADE E SIGILO: Conforme o art. 
5º, XXXIII da CF/88: “todos têm direito a receber 
dos órgãos públicos informações de seu 
interesse particular, ou de interesse coletivo ou 
geral, que serão prestadas no prazo da lei, sob 
pena de responsabilidade, ressalvadas 
aquelas cujo sigilo seja imprescindível à 
segurança da sociedade e do Estado.” 
 
 
ATENÇÃO: A decretação de sigilo é possível 
quando preenchido o requisito de ser 
imprescindível à segurança da sociedade e do 
Estado. Nessa hipótese, conforme art. 24, §1, da 
Lei 12.527 [Lei de Acesso à Informação], o sigilo 
poderá ser classificado como ultrassecreto [25 
anos]; secreto [15 anos]; e reservado [5 anos]. 
 
DICA 07 
[PRINCÍPIOS ADMINISTRATIVOS] 
NEPOTISMO: “Súmula Vinculante 13-A 
nomeação de cônjuge, companheiro ou parente 
em linha reta, colateral ou por afinidade, até o 
terceiro grau, inclusive, da autoridade 
nomeante ou de servidor da mesma pessoa 
jurídica investido em cargo de direção, chefia ou 
assessoramento, para o exercício de cargo em 
comissão ou de confiança ou, ainda, de função 
gratificada na administração pública direta e 
indireta em qualquer dos poderes da União, dos 
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, 
compreendido o ajuste mediante designações 
recíprocas, viola a Constituição Federal”. 
A vedação ao nepotismo não depende de lei 
ordinária para a sua aplicação, que decorre 
diretamente dos princípios consagrados na 
CF/88, conforme o Art. 37, caput, da CF/88 e da 
Súmula Vinculante nº 13, do STF, notadamente 
os da isonomia, moralidade e eficiência. 
A vedação ao nepotismo não se aplica à 
investidura de servidores por efeito de 
aprovação em regular concurso público, sob 
pena de violar o disposto no Art. 37, inciso II, da 
CF/88. 
 
DICA 08 
[PRINCÍPIOS ADMINISTRATIVOS] 
PRINCIPIO DA MORALIDADE: A 
moralidade administrativa está diretamente 
relacionada aos conceitos de probidade e boa-
fé, sendo verdadeiramente um requisito de 
validade do ato administrativo que, uma vez 
violado, importa sua nulidade. Enseja, inclusive, 
responsabilização por improbidade 
administrativa (CF, art.37, §4° c/c Lei 8.429), 
bem como viabiliza a utilização de um remédio 
constitucional importante: a ação popular (CF, 
art.5°, LXXIII, c/c Lei 4.717) 
 
DICA 09 
[PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS] 
PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS 
EXPRESSOS: As normas jurídicas são fonte 
primária do Direito. Portanto, devem ser 
analisados os princípios expressos 
constitucionalmente: legalidade, 
impessoalidade, moralidade publicidade e 
eficiência, conforme art. 37 da CF/88: 
 
L O principio da legalidade, no âmbito da Administração Pública, significa que ela só pode fazer o que a lei autoriza. 
I 
Significa a atuação imparcial do agente público, com 
objetividade no atendimento do interesse público, vedada a 
promoção pessoal de agentes ou autoridades(CF, art. 37, 
caput c/c Lei 9.784/99, art. 2°, p.ú, III e XIII). 
M 
A atuação do gestor deve seguir padrões éticos de 
probidade, decoro e boa fé (CF, art. 37 c/c Lei 9.784/99, p. 
ú, IV). 
P 
Aos atos praticados pelo Estado deve ser dada publicidade, 
permitindo o conhecimento pela população e, 
consequentemente, o seu controle administrativo. (CF, art. 
5º, LXXII, XXXIV, e art. 37, caput e §3°, inciso II; Lei 
9.784/99, p.ú., IV; Lei 12.527/11; e Lei 8.429/92, art. 11, IV) 
E 
Adoção de formas simples, suficientes para propiciar 
adequando grau de certeza, segurança e respeito aos 
direitos dos administrados (CF, art.37 c/c Lei 9.784/99, p.ú.., 
IX), atingindo o interesse público de maneira mais adequada 
e menos burocrática. 
 
DICA 10 
[PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS] 
PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS 
IMPLÍCITOS: Estes princípios podem ser 
encontrados na doutrina e, de forma não 
exaustiva, no art. 2° da Lei 9.784/99: 
	
	
6	
@profmarcilioferreira 100 DICAS MATADORAS DIREITO ADMINISTRATIVO 
 
SUPREMACIA DO INTERESSE PÚBLICO: O 
interesse público primário deve prevalecer sobre 
o privado. 
 
INDISPONIBILIDADE DO INTERESSE 
PÚBLICO: Não cabe aos agentes públicos 
dispor livremente sobre o interesse público, 
devendo agir de acordo com ele, impedindo a 
prevalência do interesse privado. 
 
ESPECIALIDADE: A administração Pública 
promova a descentralização e desconcentração 
das competências administrativas, permitindo 
maior especialização de seus agentes. 
 
AUTOTUTELA: A administração pode anular 
seus próprios atos, quando eivados de vícios 
que os tornam ilegais, porque deles não se 
originam direitos; ou revogá-los, por motivo de 
conveniência ou oportunidade, respeitados os 
direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os 
casos, a apreciação judicial. (Súmulas SFT 473 
e 346) 
 
ISONOMIA: Tratar os iguais igualmente e os 
desiguais desigualmente. É permitido ao 
Estado promover ações afirmativas, a fim de 
garantir tratamento especial a categorias de 
pessoas que demandem proteção específica. 
 
FINALIDADE: Deve corresponder sempre ao 
interesse público (Lei 9.784/99, p.ú., II). 
INDICAÇÃO dos pressupostos de fato e de 
direito que determinam a decisão (Lei 
9.784/99,p.ú., VII). 
 
RAZOABILIDADE/PROPORCIONALIDADE: 
Adequação entre meios e fins. (Lei 9.784/99, 
p.ú., VI). 
 
CONTRADITÓRIO E AMPLA DEFESA: 
Corresponde à possibilidade de contestar/ 
resistir à alegação contrária ao interesse de 
alguém. A ampla defesa, por outro lado, é a 
disponibilização dos meios de impugnação da 
alegação contrária (Lei 9.784/99, p.ú. X). 
 
SEGURANÇA JURÍDICA: Estabilidade das 
relações jurídicas com a “adoção de formas 
simples, suficientes para propiciar adequado 
grau de certeza, segurança e respeito aos 
direitos dos administrados”.(Lei 9.784/99, p.ú., 
VIII e IX) 
 
DICA 11 
[ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA] 
ESPECIALIDADE: A Administração Pública 
se rege pelo princípio da especialidade, devendo 
criar órgãos e entidades para atingir o interesse 
público. Não esquecer que a diferença entre 
órgão e entidade está na PERSONALIDADE 
JURÍDICA: 
 
ÓRGÃO 
Não tem 
personalidade 
jurídica 
Ex: Ministérios, 
Secretarias, 
Departamentos etc. 
ENTIDADE 
Possui 
personalidade 
jurídica 
Ex: Administração 
Direta e Indireta 
 
 
*ATENÇÃO: Na Criação de Órgão, fala-se em 
desCOncentração 
-Na Criação de Entidade [tem personalidade 
jurídica], fala-se em desCEntralização. 
 
 
DICA 12 
[ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA] 
 
INSTRUMENTO DE CRIAÇÃO DE 
ENTIDADES: As entidades possuem 
personalidade jurídica. São as que compõem a 
Administração Pública Direta [União, Estados, 
DF e Municípios] e Indireta [Autarquias, 
Fundações, Sociedades de Economia Mista e 
Empresas Públicas]. 
A forma de criação das indiretas varia conforme 
a personalidade jurídica: 
 
AUTARQUIAS Lei CRIA autarquias 
SOCIEDADE DE 
ECONOMIA MISTA Lei AUTORIZA a criação 
EMPRESAS 
PÚBLICAS Lei AUTORIZA a criação 
FUNDAÇÕES 
Se de Dir. Público, a lei CRIA a 
fundação. Se de Dir. Privado, a lei 
AUTORIZA a criação da fundação 
 
 
 
	
	
7	
@profmarcilioferreira 100 DICAS MATADORAS DIREITO ADMINISTRATIVO 
DICA 13 
[ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA] 
As sociedades de economia mista somente 
podem ser constituídas sob a forma de 
sociedade anônima (S.A), sejam elas federais, 
estaduais, municipais ou distritais. Já as 
empresas públicas podem ser constituídas sob 
qualquer forma jurídica prevista em lei 
(sociedade anônima, sociedade limitada ou 
sociedade em comandita por ações). 
 
DICA 14 
[TERCEIRO SETOR] 
PRESTAÇÃO DE CONTAS: O terceiro 
setor se constitui de pessoas jurídicas de direito 
privado que NÃO integram a Administração 
Pública. Porém, ao receber verbas públicas 
mediante instrumentos (convênios, contratos de 
gestão, termos de parceria etc.), precisam 
prestar contas. 
 
 
*Prestará contas qualquer pessoa física ou 
jurídica, pública ou privada, que utilize, arrecade, 
guarde, gerencie ou administre dinheiros, bens e 
valores públicos ou pelos quais a União responda, 
ou que, em nome desta, assuma obrigações de 
natureza pecuniária (CF, art. 70, parágrafo único). 
 
 
DICA 15 
[TERCEIRO SETOR] 
AGÊNCIAS REGULADORAS: São 
consideradas AUTARQUIAS especiais. O 
regime jurídico as coloca como de natureza 
especial por haver maiores garantias de 
autonomia/independência na sua atenção, que 
possui uma finalidade mais técnica. O seu 
regime jurídico encontra-se fixado na lei 
9.986/2000, cabendo destacar: 
a) a estabilidade dos mandados dos 
conselheiros e diretores (art. 6° e 9°); 
b) o período de quarentena (art. 8°); 
c) a natureza técnica de suas funções (art.5°); 
d) ausência de recursos hierárquicos impróprio. 
 
DICA 16 
[TERCEIRO SETOR] 
AGÊNCIAS EXECUTIVAS: São órgãos ou 
entidades que firmam CONTRATO DE GESTÃO 
com o Poder Público, objetivando assegurar 
maior autonomia na sua função (mais 
independência e orçamento). Possui 
fundamento no art. 37,§8° da CF/88. Nas 
dispensas de licitação por valor utilizado pelas 
Agências Executivas, aplica-se o valor máximo 
em dobro, nos termos do art. 24, §1°, da Lei 
8.666/93. 
 
DICA 17 
[TERCEIRO SETOR] 
SERVIÇOS SOCIAIS AUTÔNOMOS: 
Também conhecido como “Sistema S”, é 
atribuído às pessoas jurídicas de direito 
privado, que compõem a iniciativa privada, 
tendo como característica a não prestação de 
serviços públicos delegados pelo Estado, mas 
exercendo atividade privada de interesse 
público. 
 
DICA 18 
[TERCEIRO SETOR] 
ORGANIZAÇÕES SOCIAIS- OS: 
Também chamadas de “OS”, são pessoas 
jurídicas de direito privado, que não compõem 
a Administração, sem fins lucrativos e 
instituída por particulares para sua execução, 
por meio de parcerias, de serviços públicos 
não exclusivos do Estado, mediante previsão 
legal. 
 
DICA 19 
[TERCEIRO SETOR] 
ORGANIZAÇÕES DA SOCIEDADE 
CIVIL DE INTERESSE PÚBLICO-
OSCIP: Conhecidas como “OSCIP”, são 
pessoas jurídicas de direito privado, instituída 
por particular, sem fins lucrativos, para a 
prestação de serviços sociais não exclusivos 
do Estado, sob estímulo e inspeção do mesmo, 
que sejam regidas por seus estatutos cujas 
normas se vinculem expressamente sobre o que 
dispõe o art.4º, Lei 9.790/99. 
 
DICA 20 
[PODERES ADMINISTRATIVOS] 
PODER DE POLÍCIA: O Poder de Polícia, 
como regra, é dotado de autoexecutoriedade, 
ou seja, pode ser executado 
	
	
8	
@profmarcilioferreira 100 DICAS MATADORAS DIREITO ADMINISTRATIVO 
independentemente de autorização do 
judiciário. 
Exceção: Nos casos de MULTA, não se pode 
executar imediatamente, pois há necessidade de 
execução judicial para penhorar e alienar os 
bens do devedor. 
Possui 4 (quatro) ciclos: ordem (indelegável); 
consentimento (delegável);fiscalização 
(delegável); e sanção (indelegável). 
 
DICA 21 
[PODERES ADMINISTRATIVOS] 
PRESCRIÇÃO DO PODER PUNITIVO 
DO ESTADO: A Lei 9.873/99 prevê o prazo de 
prescrição do exercício do poder de polícia: 
“Prescreve em cinco anos a ação punitiva da 
Administração Pública Federal, direta e indireta, 
no exercício do poder de polícia, objetivando 
apurar infração à legislação em vigor, contados 
da data da prática do ato ou, no caso de infração 
permanente ou continuada, do dia em que tiver 
cessado.” 
 
 
* ATENÇÃO: O prazo de prescrição 
intercorrente do processo administrativo é 
diferente (3 anos). Conforme art. 1º, p.ú. da Lei 
9.873/99: “Incide a prescrição no procedimento 
administrativo paralisado por mais de três anos, 
pendente de julgamento ou despacho, cujos 
autos serão arquivados de ofício ou mediante 
requerimento da parte interessada, sem prejuízo 
da apuração da responsabilidade funcional 
decorrente da paralisação, se for o caso.” 
 
DICA 22 
[PODERES ADMINISTRATIVOS] 
DELEGAÇÃO X AVOCAÇÃO: O poder 
hierárquico está intrinsecamente ligado à 
possibilidade de utilizar dos instrumentos da 
delegação e avocação, que são diferentes: 
 
-Delegação: O superior hierárquico ou de 
mesmo nível transfere o exercício da 
competência para outro. 
 
 
ATENÇÃO: “Art. 13. Não podem ser objeto de 
delegação: I - a edição de atos de caráter 
normativo; II - a decisão de recursos 
administrativos; III - as matérias de competência 
exclusiva do órgão ou autoridade.” 
 
 
-Avocação: O superior hierárquico (apenas) 
pega para si a competência que é do seu 
subordinado. 
 
 
ATENÇÃO: A avocação demanda “caráter 
excepcional e motivos relevantes devidamente 
justificados” (Lei 9.784/99, art. 15). 
 
 
DICA 23 
[PODERES ADMINISTRATIVOS] 
PODER REGULAMENTAR: A 
Administração Pública pode criar atos 
normativos infra legais (atos normativos 
secundários), que estão abaixo da lei, visando 
regulamentá-la, por exemplo, através de 
decreto. 
Cuidado com a distinção entre regulamento 
AUTÔNOMO e EXECUTIVO 
 
Regulamento EXECUTIVO 
Visa dar mera execução à 
lei já existente, sem criar 
direitos ou obrigações novas 
[CF, art. 84, IV] 
Regulamento AUTÔNOMO 
Cria direitos e obrigações 
não previstos em lei e, 
portanto, é vedado no direito 
brasileiro em virtude do 
princípio da legalidade [CF, 
art. 5º,II]. Exceção para a 
hipótese do art. 84, VI. 
DICA 24 
[PODERES ADMINISTRATIVOS] 
PODER DISCIPLINAR: Compreende a 
faculdade atribuída ao Estado de aplicar 
penalidades em relações jurídicas 
ESPECIAIS (um cargo público, um contrato 
administrativo firmado, um contrato de 
concessão etc). 
Tal poder permite à Administração Pública de 
apurar infrações e aplicar penalidades aos 
servidores públicos e demais pessoas sujeitas 
à disciplina administrativa especial (ex: 
estudantes de escola publica contratados da 
Administração). 
 
DICA 25 
[PODERES ADMINISTRATIVOS] 
ABUSO DE PODER: Ocorre através de uma 
ação praticada pelo agente público em 
	
	
9	
@profmarcilioferreira 100 DICAS MATADORAS DIREITO ADMINISTRATIVO 
desconformidade com a lei, sob duas 
hipóteses: 
a) excesso de poder: quando o agente público 
ultrapassa os limites de sua competência; 
b) desvio de poder: quando o agente público 
exerce a competência dentro dos limites legais, 
mas para atingir finalidade diversa da 
prevista normativamente. 
 
DICA 26 
[RESPONSABILIDADE CIVIL 
EXTRACONTRATUAL] 
PRESCRIÇÃO E AÇÃO REGRESSIVA: 
A responsabilidade civil do Estado é regida pela 
teoria do risco administrativo 
(responsabilidade objetiva – CF, art. 37, §6º, 
prazo prescricional de 5 anos – Decreto 20.910 
+ Lei 9.494), mas o agente público causador do 
dano só deve responder de forma regressiva, em 
casos de dolo ou culpa (responsabilidade 
subjetiva). 
*A ação regressiva é de ajuizamento 
OBRIGATÓRIO, dado o princípio da 
indisponibilidade do interesse público, 
possuindo prazo prescricional de 3 anos. 
 
DICA 27 
[RESPONSABILIDADE CIVIL 
EXTRACONTRATUAL] 
RESPONSABILIDADE ESTATAL EM 
CASO DE MORTE EM PRESÍDIO: 
Entende-se que, na morte de presidiário, o 
Estado responde em virtude da teoria do risco 
assumido (risco suscitado). Nessas hipóteses, a 
responsabilidade é objetiva (conduta, dano e 
nexo de causalidade). 
 
DICA 28 
[RESPONSABILIDADE CIVIL 
EXTRACONTRATUAL] 
A responsabilidade do Estado pela prática de ato 
lícito assenta no princípio da isonomia, ou seja, 
na igualdade entre os cidadãos na repartição de 
encargos impostos em razão do interesse 
público. Assim, quando for necessário o 
sacrifício de um direito em prol do interesse da 
coletividade, tal sacrifício não pode ser 
suportado por um único sujeito, devendo ser 
repartido entre toda a coletividade. 
Em resumo, o Estado pode responder por atos 
ILICITOS ou mesmo por atos LÍCITOS, desde 
que haja comprovação de um dano ANORMAL 
e ESPECÍFICO. 
 
DICA 29 
[ATOS ADMINISTRATIVOS] 
ELEMENTOS DO ATO: Os elementos do 
ato administrativo são CO.FI.FO.M.OB: 
competência, finalidade, forma, motivo e 
objeto. Lembrar: todo ato administrativo possui 
MOTIVO (pressupostos de fato e de direito do 
ato), mas nem todo administrativo possui 
MOTIVAÇÃO (indicação/exposição do motivo). 
 
 
ATENÇÃO MÁXIMA!!!! 
Teoria dos motivos determinantes: a 
MOTIVAÇÃO do ato deverá ser verdadeira, sob 
pena de nulidade. Mesmo que não seja 
necessária a MOTIVAÇÃO, mas se ela for feita, 
o MOTIVO declarado deverá corresponder à 
verdade, sob pena de nulidade. 
 
DICA 30 
[ATOS ADMINISTRATIVOS] 
EXTINÇÃO DOS ATOS: Além da anulação 
e revogação, os atos administrativos podem ser 
extintos por três formas: 
 
CASSAÇÃO 
Ocorre quando o ato é legal, mas o 
destinatário DESCUMPRE 
REQUISITOS para seu gozo 
CADUCIDADE 
Ocorre quando o ato é legal, mas 
uma LEI SUPERVENIENTE passa a 
proibi-lo. 
CONTRAPOSIÇÃO 
Ocorre quando o ato é legal, mas um 
novo administrativo CONTRAPOSTO 
é editado, impedindo o seu 
cumprimento. 
DICA 31 
[ATOS ADMINISTRATIVOS] 
PRAZO DECADENCIAL PARA 
EXERCÍCIO DA AUTOTUTELA: “O direito 
da Administração de anular os atos 
administrativos de que decorram efeitos 
	
	
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@profmarcilioferreira 100 DICAS MATADORAS DIREITO ADMINISTRATIVO 
favoráveis para os destinatários decai em cinco 
anos, contados da data em que foram 
praticados, salvo comprovada má- fé”. (Lei 
9.784, art. 54). 
 
 
ATENÇÃO: Se o beneficiário não estiver de 
boa-fé, o prazo de 5 anos não tem incidência. 
 
 
DICA 32 
[ATOS ADMINISTRATIVOS] 
RESTRIÇÃO À DELEGAÇÃO DE 
COMPETÊNCIA: Embora a delegação de 
competências seja possível no ordenamento 
jurídico, existem matérias que não podem ser 
delegadas: 
 
 
Lei 9.784/99: Art. 13. Não podem ser objeto de 
delegação: 
I - a edição de atos de caráter normativo; 
II - a decisão de recursos administrativos; 
III - as matérias de competência exclusiva do 
órgão ou autoridade 
 
 
DICA 33 
[ATOS ADMINISTRATIVOS] 
ATRIBUTOS DO ATO 
ADMINISTRATIVO: São prerrogativas do 
Poder Público na sua atuação, decorrentes do 
principio da supremacia do interesse publico, 
dividem-se em: legitimidade, exigibilidade, 
imperatividade, tipicidade, executoriedade. 
 
DICA 34 
[LICITAÇÕES] 
LICITAÇÃO: Os objetivos do procedimento 
licitatório incluem a isonomia, a seleção da 
proposta mais vantajosa para a administração 
pública e a promoção do desenvolvimento 
nacional sustentável, conforme art. 3°, da Lei 
8.666/93; 
 
DICA 35 
[LICITAÇÕES] 
A Constituição, em seu art. 37, XXI, estabelece 
que a contratação pela Administração Pública 
deverá ser precedida mediante processo de 
licitação pública que assegure igualdade de 
condições a todos os concorrentes, com 
cláusulas que estabeleçam obrigações depagamento, mantidas as condições efetivas da 
proposta, nos termos da lei, o qual somente 
permitirá as exigências de qualificação técnica e 
econômica indispensáveis à garantia do 
cumprimento das obrigações. 
 
DICA 36 
[LICITAÇÃO] 
COMPETÊNCIA: O art. 22, XVII, da CF/88 
prevê competência privativa da União para 
legislar sobre NORMAS GERAIS em matéria de 
licitação. Isto não significa que apenas a União 
poderá legislar sobre licitações, os Estados, DF 
e Municípios podem editar leis para tratar dos 
seus respectivos procedimentos licitatórios, 
porém deverão observar as NORMAS GERAIS 
editadas pela União por meio de sua 
competência privativa. 
 
DICA 37 
[LICITAÇÕES] 
ME E EPP NAS LICITAÇÕES: As ME e 
EPP’s possuem direitos especiais em sede de 
licitações, sem que isso viole a isonomia. O 
fomento ás ME’s e EPP’s possui previsão 
constitucional (CF, art. 179). Alguns benefícios: 
Alguns benefícios: 
(a) Procedimento licitatório exclusivo quando 
não ultrapassar R$ 80.000,00 (LC 123, art. 48, 
II); 
(b) Exigência de subcontratação de ME e EPP 
por empresas vencedoras de licitações (LC 123, 
art. 48, II); 
(c) Cota específica em certames de bens de 
natureza divisível (LC 123, art. 48, III); 
(d) Empate fictício (LC 123, art. 44); 
(e) Prazo distintivo para apresentar documentos 
de habilitação (LC 123, art. 43) 
 
DICA 38 
[LICITAÇÕES] 
MODALIDADES DE LICITAÇÃO: Existem 
6 modalidades de licitações (concorrência, 
tomada de preços e convite, em razão do 
valor; concurso, leilão e pregão, em razão do 
objeto). 
Nas modalidades em razão do valor, sempre 
que couber convite (valores mais baixos), 
	
	
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@profmarcilioferreira 100 DICAS MATADORAS DIREITO ADMINISTRATIVO 
caberá concorrência (mais altos) e tomada de 
preços (intermediários). Sempre que couber 
tomada de preços (intermeditários), cabe 
concorrência (valores mais altos) 
 
 
ATENÇÃO: Não é possível fracionar o objeto a 
ser licitado para fazer uma modalidade mais 
simples (ex: Dividir 10 objetos em R$ 80.000,00 
para fazer a modalidade convite). Isso é o que se 
chama de fracionamento do objeto, que poderá 
ocorrer, mas deverá observar a modalidade mais 
rígida. 
 
DICA 39 
[LICITAÇÕES] 
MITIGAÇÃO DA REVOGAÇÃO NO 
ÂMBITO DA LICITAÇÃO: “A autoridade 
competente para a aprovação do procedimento 
somente poderá revogar a licitação por razões 
de interesse público decorrente de fato 
superveniente devidamente comprovado, 
pertinente e suficiente para justificar tal conduta, 
devendo anulá-la por ilegalidade, de ofício ou 
por provocação de terceiros, mediante parecer 
escrito e devidamente fundamentado.” (8.666, 
art. 49). 
Resumo: Embora a autotutela permita à 
Administração Pública revogar seu atos 
inconvenientes e inoportunos, a revogação 
de uma licitação só pode ocorrer que houver: 
(i) fato superveniente; e (ii) comprovação 
pertinente e suficiente para justificar tal 
conduta. 
 
DICA 40 
[LICITAÇÕES] 
PREGÃO: No direito brasileiro, existem 6 
(seis) modalidades de licitação: 
- Em razão do valor: Concorrência, tomada de 
preços e convite. 
- Em razão do objeto: Concurso, leilão e 
pregão. O pregão foi inovação trazida pela Lei 
10.520/02 e é fixada em razão do objeto, ou 
seja, é possível utilizar o pregão sempre que 
estivermos diante de um bem ou serviço comum, 
INDEPENDENTEMENTE DO VALOR da 
contratação. “Consideram-se bens e serviços 
comuns, para os fins e efeitos deste artigo, 
aqueles cujos padrões de desempenho e 
qualidade possam ser objetivamente definidos 
pelo edital, por meio de especificações usuais no 
mercado” (Lei 10.520, art. 1º, parágrafo único). 
 
 
ATENÇÃO: O pregão possui alguns benefícios 
que são cobrados em prova, portanto, tenha 
atenção. Alguns deles: 1. Inversão da fase de 
habilitação e julgamento; 2. Inversão da fase de 
homologação e adjudicação; 3. Possibilidade de 
utilização da modalidade eletrônica; 4. Recurso 
administrativo único; 5. Sessão de lances. 
 
DICA 41 
[LICITAÇÕES] 
INVERSÃO DA FASE DE 
HABILITAÇÃO E JULGAMENTO EM 
LICITAÇÕES PARA CONCESSÕES: 
Além do pregão, é possível a inversão da fase 
de habilitação e julgamento em sede de licitação 
para concessões comuns (Lei 8.987, art. 18-A) e 
concessões em PPP (Lei 11.079, art. 13). 
 
DICA 42 
[LICITAÇÕES] 
CONTRATAÇÃO DIRETA: A 
Administração Pública pode contratar sem 
licitação (contratação direta), através de 2 (duas) 
principais modalidades: dispensa de licitação e 
inexigibilidade de licitação. Dispensa de 
licitação (Lei 8.666/93, art. 24): Hipóteses 
discricionárias, através da qual o Administrador 
poderá fazer ou não a licitação em decorrência 
de uma autorização legal. Rol TAXATIVO! (ex: 
dispensa em razão do baixo valor da 
contratação). Inexigibilidade de licitação (Lei 
8.666/93, art. 25): Hipóteses em que a licitação 
é inviável, uma vez que não há competição. O 
rol é EXEMPLIFICATIVO! (ex: fornecedor 
único). 
 
 
ATENÇÃO: Nas duas situações, é necessário 
justificar o preço da contratação, pois a 
autorização para não licitar não significa 
autorização para superfaturar. 
 
DICA 43 
[LICITAÇÕES] 
NOVA HIPÓTESE DE LICITAÇÃO 
NOVO INCISO XXXV DO ART. 24: O art. 
24 da Lei nº 8.666/93 existem incisos que trazem 
taxativamente situações nas quais o 
administrador pode ou não realizar a licitação. 
	
	
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@profmarcilioferreira 100 DICAS MATADORAS DIREITO ADMINISTRATIVO 
A Lei nº 13.500/2017 acrescentou mais um 
inciso ao art. 24, criando uma nova hipótese de 
licitação dispensável. Veja: 
Art. 24. É dispensável a licitação: 
(...) 
XXXV - para a construção, a ampliação, a 
reforma e o aprimoramento de 
estabelecimentos penais, desde que 
configurada situação de grave e iminente 
risco à segurança pública. 
 
DICA 44 
[LICITAÇÕES] 
ALTERAÇÃO NO ART. 26, 
PARÁGRAFO ÚNICO: Com a nova hipótese 
de licitação dispensável, a Lei nº 13.500/2017 
alterou a redação do inciso I do parágrafo único 
do art. 26 da Lei nº 8.666/93 exigindo que o 
processo formal de dispensa demonstre qual é o 
“grave e iminente risco à segurança pública” que 
autoriza a contratação direta. Conforme se 
verifica no quadro comparativo: 
 
REDAÇÃO ANTERIOR REDAÇÃO DADA PELA LEI 
13.500/2017 
Art. 26 (...) 
Parágrafo único. O 
processo de dispensa, de 
inexigibilidade ou de 
retardamento, previsto neste 
artigo, será instruído, no que 
couber, com os seguintes 
elementos: 
I - caracterização da 
situação emergencial ou 
calamitosa que justifique a 
dispensa, quando for o caso; 
Art. 26. (...) 
Parágrafo único. O processo 
de dispensa, de 
inexigibilidade ou de 
retardamento, previsto neste 
artigo, será instruído, no que 
couber, com os seguintes 
elementos: 
I - caracterização da situação 
emergencial, calamitosa ou 
de grave e iminente risco à 
segurança pública	 que 
justifique a dispensa, quando 
for o caso; 
 
DICA 45 
[LICITAÇÕES] 
MÃO DE OBRA ORIUNDA DO SISTEMA 
PRISIONAL: Com o intuito de contribuir para 
contratações de ex-presidiários, a Lei nº 
13.500/2017, trouxe novo dispositivo à Lei nº 
8.666/93 prevendo que a Administração Pública 
poderá exigir que as empresas contratadas pelo 
Poder Público tenham um mínimo de 
funcionários que sejam oriundos do sistema 
prisional: 
Art. 40. (...) 
§ 5º A Administração Pública poderá, nos 
editais de licitação para a contratação de 
serviços, exigir da contratada que um 
percentual mínimo de sua mão de obra seja 
oriundo ou egresso do sistema prisional, 
com a finalidade de ressocialização do 
reeducando, na forma estabelecida em 
regulamento. 
 
DICA 46 
[LICITAÇÃO] 
DESERTA X FRACASSADA: A licitação 
DESERTA é aquela na qual não apareceu 
qualquer interessado no objeto licitado, podendo 
ser dispensada a próxima licitação se não puder 
ser repetida sem prejuízo para AdministraçãoPública. 
No caso da licitação FRACASSADA, aparecem 
interessados, porém estes são inabilitados ou 
desclassificados. Como regra, nesta hipótese, é 
necessário novo procedimento licitatório. 
 
DICA 47 
[REGIME DIFERENCIADO DE 
CONTRATAÇÕES-RDC] 
CONTRATAÇÃO INTEGRADA: O RDC 
permite que todas as etapas de uma obra sejam 
contratadas por uma única empresa, que 
realizará os projetos básico e executivo, além 
da obra, entregando-a pronta para a 
administração, (art. 9°, lei 12.462/11). 
 
DICA 48 
[CONTRATOS ADMINISTRATIVOS] 
EXCEÇÃO DO CONTRATO NÃO 
CUMPRIDO: Em virtude do princípio da 
continuidade dos serviços públicos, aquele 
que contrata com o Estado é obrigado a 
permanecer até 90 dias cumprindo o contrato, 
mesmo que a Administração Pública não 
efetue os pagamentos mensais. Isso é o que 
se chama de exceção do contrato não 
cumprido, que só pode ser alegada após 90 
dias. 
*Após os 90 dias, o contratado pode suspender 
a execução do contrato, mas deverá ajuizar uma 
	
	
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@profmarcilioferreira 100 DICAS MATADORAS DIREITO ADMINISTRATIVO 
ação para ver rescindido o contrato 
administrativo, caso 
queira. 
 
DICA 49 
[CONTRATOS ADMINISTRATIVOS] 
RESCISÃO CONTRATUAL POR 
INADIMPLEMENTO DO PODER 
PÚBLICO: Apenas o Poder Público 
contratante possui a prerrogativa (cláusula 
exorbitante) para rescindir o contrato 
unilateralmente. O particular, por outro lado, 
deve ajuizar uma ação para ver o contrato 
rescindido, mesmo que decorra de mora do ente 
contratante. 
 
DICA 50 
[CONTRATOS ADMINISTRATIVOS] 
ARBITRAGEM NA ADMINISTRAÇÃO 
PÚBLICA: A arbitragem, como forma 
alternativa de resolução de conflitos entre 
contratante e contratada, pode ser aplicada à 
Administração Pública se houver previsão em 
lei, como no caso da concessão de serviço 
público (Lei 8987, art. 23-A) e na PPP (Lei 
11.079, art. 11, III). 
 
DICA 51 
[CONTRATOS ADMINISTRATIVOS] 
NULIDADE DO CONTRATO 
ADMINISTRATIVO E VEDAÇÃO AO 
ENRIQUECIMENTO SEM CAUSA: A Lei 
8.666/93 prevê, em seu art. 59, p.ú., a 
impossibilidade o dever de pagamento pelos 
serviços já prestados pelo contratado, mesmo 
nas hipóteses em que o contrato administrativo 
seja considerado nulo. 
Art. 59. A declaração de nulidade do contrato 
administrativo opera retroativamente 
impedindo os efeitos jurídicos que ele, 
ordinariamente, deveria produzir, além de 
desconstituir os já produzidos. 
Parágrafo único. A nulidade não exonera a 
Administração do dever de indenizar o 
contratado pelo que este houver executado 
até a data em que ela for declarada e por 
outros prejuízos regularmente comprovados, 
contanto que não lhe seja imputável, 
promovendo-se a responsabilidade de quem 
lhe deu causa. 
 
DICA 52 
[CONTRATOS ADMINISTRATIVOS] 
CONTRATO ADMINISTRATIVO 
VERBAL: O contrato administrativo verbal é 
exceção, cabível apenas em até R$ 4.000,00, 
que não resulte em obrigações futuras. (Lei 
8.666, art. 60, parágrafo único). 
 
DICA 53 
[CONTRATOS ADMINISTRATIVOS] 
ALTERAÇÃO UNILATERAL DO 
CONTRATO: Por necessidade da 
Administração Pública, o contrato pode ser 
alterado unilateralmente, sendo o contratado 
obrigado a prestar o objeto na forma 
determinada pelo Estado, devendo nessa 
hipótese, haver acréscimo ou diminuição, sem 
alterar o objeto, pois, do contrario, teríamos 
violação à obrigatoriedade de licitação. 
A alteração pode ser qualitativa ou 
quantitativa, porém, nos dois casos, o art. 65, 
§1°, da Lei 8.666/93 fixa limites, nos seguintes 
moldes: 
 
ALTERAÇÃO UNILATERAL 
COMUM 
Até 25% para acréscimos 
ou diminuições 
ALTERAÇÃO UNILATERAL 
EM CONTRATOS DE 
REFORMA 
Até 50% para acréscimos e 
25% para diminuições 
DICA 54 
[CONTRATOS ADMINISTRATIVOS E 
TCU] 
TRIBUNAL DE CONTAS E CONTRATO 
ADMINISTRATIVO: “No caso de contrato, o 
ato de sustação será adotado diretamente pelo 
Congresso Nacional, que solicitará, de imediato, 
ao Poder Executivo as medidas cabíveis.” (art. 
71, p. 1) “Se o Congresso Nacional ou o Poder 
Executivo, no prazo de noventa dias, não 
efetivar as medidas previstas no parágrafo 
anterior, o Tribunal decidirá a respeito.” (p. 2) 
Resumo: Mesmo que haja uma 
irregularidade, o TCU, como regra, não pode 
determinar a suspensão de contratos 
administrativos, uma vez que se trata de 
	
	
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@profmarcilioferreira 100 DICAS MATADORAS DIREITO ADMINISTRATIVO 
competência do Congresso Nacional. 
Deverá, no entanto, tomar providências caso 
o Congresso Nacional ou Poder Executivo 
não faça nada dentro de 90 dias. 
 
DICA 55 
[SERVIÇOS PÚBLICOS] 
PARCERIA PÚBLICO-PRIVADA (Lei 
11.079): A parceria público privada é uma 
forma subsidiária de concessão de serviço 
público, ou seja, só cabe quando preenchidos os 
seus três requisitos: 
 
1) Valor mínimo: R$ 10 milhões 
 
*Atenção: O valor foi reduzido de 20 para 10 
milhões pela Lei 13.529/2017. 
 
2)Vigência contratual: 5 a 35 anos 
 
3)Não pode ter como objeto único o 
fornecimento de mão-de-obra, o fornecimento e 
instalação de equipamentos ou a execução de 
obra pública. (do contrário, teríamos mera 
contratação da Lei 8.666). 
 
DICA 56 
[CONCESSÃO/PERMISSÃO] 
ESPÉCIES DE EXTINÇÃO: 
ENCAMPAÇÃO: Retomada do serviço pelo 
poder concedente durante o prazo da 
concessão, por motivo de interesse público, 
mediante lei autorizativa específica e após 
prévio pagamento da indenização (art. 37, Lei 
8.987); 
CADUCIDADE: Inexecução total ou parcial do 
contrato, independentemente de indenização 
prévia; 
RESCISÃO: Por iniciativa da concessionária, no 
caso de descumprimento das normas 
contratuais pelo poder concedente, mediante 
ação judicial especialmente intentada para esse 
fim; 
ANULAÇÃO; e 
FALÊNCIA ou EXTINÇÃO da empresa 
concessionária e falecimento ou incapacidade 
do titular, no caso de empresa individual. 
 
 
DICA 57 
[SERVIÇOS PÚBLICOS] 
PARCERIA PÚBLICO-PRIVADA (Lei 
11.079): Diferentemente das concessões 
comuns, na parceria público privada, há 
SEMPRE contribuição do parceiro público (ou 
seja, há sempre transferência de verba 
pública para a empresa privada). Não 
esquecer a diferença: 
1) Concessão PATROCINADA: Verba Pública 
+ TARIFA 
2) Concessão ADMINISTRATIVA: 100% de 
Verba 
Pública. 
 
DICA 58 
[SERVIÇOS PÚBLICOS] 
CONCESSÃO DE SERVIÇO PÚBLICO, 
TARIFA E RENDAS ALTERNATIVAS: 
“No atendimento às peculiaridades de cada 
serviço público, poderá o poder concedente 
prever, em favor da concessionária, no edital de 
licitação, a possibilidade de outras fontes 
provenientes de receitas alternativas, 
complementares, acessórias ou de projetos 
associados, com ou sem exclusividade, com 
vistas a favorecer a modicidade das tarifas, 
observado o disposto no art. 17, desta Lei” (Art. 
11, da Lei nº 8.987/95). 
 
DICA 59 
[SERVIDORES PÚBLICOS] 
CONCURSO PÚBLICO: O concurso público 
é regra constitucional (CF, art. 37, II), sem o 
qual não é possível acessar um cargo público. 
 
 
Atenção à SV 43: É inconstitucional toda 
modalidade de provimento que propicie ao 
servidor investir-se, sem prévia aprovação em 
concurso público destinado ao seu provimento, 
em cargo que não integra a carreira na qual 
anteriormente investido. 
 
 
*Apesar disso, existem formas de provimento 
derivadas autorizadas (reintegração, reversão, 
readaptação, recondução, promoção e 
aproveitamento). 
 
	
	
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@profmarcilioferreira 100 DICAS MATADORAS DIREITO ADMINISTRATIVO 
 
**ATENÇÃO: STF – o aprovado no concurso 
público dentro do número de vagas previstas no 
Edital possui direito subjetivo à nomeação. 
O aprovado em cadastro de reserva possui mera 
expectativa de direito. 
 
DICA 60 
[SERVIDORES PÚBLICOS] 
AUMENTO REMUNERATÓRIO: O 
aumento da remuneração dos servidores 
públicos só pode ocorrer mediante LEI, 
conforme art. 37, X, da CF. 
ATENÇÃO:“Não cabe ao Poder Judiciário, que 
não tem função legislativa, aumentar 
vencimentos de servidores públicos sob o 
fundamento de isonomia.” (Súmula vinculante 
37) 
 
DICA 61 
[SERVIDORES PÚBLICOS] 
SINDICALIZAÇÃO: O servidor público tem 
direito à greve e à sindicalização, conforme art. 
37, VI e VII. 
 
ATENÇÃO 1: Apesar de haver o direito à 
sindicalização, é vedada a realização de acordo 
coletivo para aumento de remuneração sem 
previsão em lei. 
 
 
 
ATENÇÃO 2: Apesar de o direito de greve ser 
uma norma constitucional de eficácia limitada, o 
STF vem garantindo o seu exercício com base na 
lei de greve privada. 
 
 
DICA 62 
[SERVIDORES PÚBLICOS] 
EXAME PSICOTÉCNICO EM 
CONCURSO PÚBLICO: “Súmula 
Vinculante 44 - Só por lei se pode sujeitar a 
exame psicotécnico a habilitação de candidato a 
cargo público.” 
 
DICA 63 
[SERVIDORES PÚBLICOS] 
LIMITE DE IDADE EM CONCURSO 
PÚBLICO: Tema 646/RG: "o estabelecimento 
de limite de idade para inscrição em concurso 
público apenas é legítimo quando justificado 
pela natureza das atribuições do cargo a ser 
preenchido." (ARE 678112) 
 
 
Súmula 14/STF: "Não é admissível, por ato 
administrativo, restringir, em razão da idade, 
inscrição em concurso para cargo público." 
 
Súmula 683/STF: “O limite de idade para a 
inscrição em concurso público só se legitima em 
face do art. 7, XXX, da Constituição quando possa 
ser justificado pela natureza das atribuições do 
cargo a ser preenchido”. 
 
 
DICA 64 
[SERVIDORES PÚBLICOS] 
TATUAGEM EM CONCURSOS 
PÚBLICOS: Tema 626/RG: "editais de 
concurso público não podem estabelecer 
restrição a pessoas com tatuagem, salvo 
situações excepcionais em razão de conteúdo 
que viole valores constitucionais." (RE 898450) 
 
DICA 65 
[SERVIDORES PÚBLICOS] 
TETO CONSTITUCIONAL: O pagamento 
de vencimentos ou subsídios deve observar o 
teto de pagamento do funcionalismo. É 
importante que você saiba que existe um teto 
geral e 2 (dois) subtetos: 
Teto geral: Ministro do STF 
1ºSubteto: No âmbito Estadual, ninguém 
recebe mais do que o Governador no Poder 
Executivo; do que o Desembargador do TJ no 
Poder Judiciário; e do que o Deputado Estadual 
no legislativo. 
2ºSubteto: No âmbito Municipal, ninguém 
recebe mais do que o Prefeito. 
 
 
ATENÇÃO: Nas empresas públicas e 
sociedades de economia mista, o teto só precisa 
ser observado se estas entidades receberem 
verba pública para pagamento de despesas em 
geral ou custeio de pessoal. *Conferir o art. 37, 
§9º, da CF/88. 
 
DICA 66 
[SERVIDORES PÚBLICOS] 
VENCIMENTO X SUBSÍDIO: O sistema 
de pagamento dos servidores públicos se 
diferencia entre vencimento e subsídio: 
 
Sistema de Vencimento 
Há o pagamento de um valor 
base (vencimento), somado 
a gratificações, adicionais e 
indenizações. O total é 
chamado de remuneração. 
	
	
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@profmarcilioferreira 100 DICAS MATADORAS DIREITO ADMINISTRATIVO 
Sistema de Subsídio 
Pagamento de parcela única 
ao servidor público, vedado 
outros acréscimos. 
 
 
ATENÇÃO1: Cuidado com o sistema de 
subsídio! 
Embora haja vedação a outros acréscimos, a 
jurisprudência entende como cabível o 
pagamento de direitos constitucionais (ex: 
13º salário, 1/3 de férias), bem como as 
indenizações (ex: auxílios e diárias). 
 
 
ATENÇÃO2: Cuidado com o art. 39, §4º da 
CF/88: “O membro de Poder, o detentor de 
mandato eletivo, os Ministros de Estado e os 
Secretários Estaduais e Municipais serão 
remunerados exclusivamente por subsídio fixado 
em parcela única, vedado o acréscimo de 
qualquer gratificação, adicional, abono, prêmio, 
verba de representação ou outra espécie 
remuneratória, obedecido, em qualquer caso, o 
disposto no art. 37, X e XI”. 
 
DICA 67 
[SERVIDORES PÚBLICOS] 
REGIME DISCIPLINAR: O Servidor Público 
responde em três esferas: administrativa, cível 
e criminal. 
As esferas de responsabilidade são 
INDEPENDENTES entre si, podendo resultar 
em condenação ou absolvição (princípio da 
independência das instâncias). 
EXCEÇÃO: No caso de absolvição penal por 
negativa do fato ou da autoria, as outras 
instâncias ficam vinculadas. 
 
DICA 68 
[SERVIDORES PÚBLICOS] 
ACUMULAÇÃO DE CARGOS/ 
EMPREGOS: 
Art. 37, XVI: XVI - é vedada a acumulação 
remunerada de cargos públicos, exceto, quando 
houver compatibilidade de horários, observado 
em qualquer caso o disposto no inciso XI: 
a) a de dois cargos de professor; 
b) a de um cargo de professor com outro técnico 
ou 
científico; 
c) a de dois cargos ou empregos privativos de 
profissionais de saúde, com profissões 
regulamentadas; 
 
 
*ATENÇÃO: além dessas hipóteses, o Vereador 
também pode acumular se houver 
compatibilidade de horários (CF, art. 38, III) 
 
 
DICA 69 
[SERVIDORES PÚBLICOS] 
CARGO PÚBLICO: Existem 3 espécies de 
cargo: 
1) Cargo efetivo: adquire ESTABILIDADE após 
3 anos de estágio probatório, só podendo ser 
demitido mediante processo administrativo 
disciplinar. 
2) Cargo vitalício (magistratura e MP): adquire 
VITALICIEDADE, em regra após 2 anos 
(acesso direto em Tribunal é imediato), só 
podendo ser demitido mediante sentença 
judicial transitada em julgado. 
3) Cargo em comissão: livre nomeação e 
exoneração. 
 
DICA 70 
[SERVIDOR PÚBLICO] 
REINTEGRAÇÃO: A CF/1988, em seu art. 
41, inc. III, § 2º, dispõe que invalidada por 
sentença judicial a demissão do servidor estável, 
será ele reintegrado, e o eventual ocupante da 
vaga, se estável, reconduzido ao cargo de 
origem, sem direito a indenização, aproveitado 
em outro cargo ou posto em disponibilidade com 
remuneração proporcional ao tempo de serviço. 
 
DICA 71 
[SERVIDORES PÚBLICOS] 
PROVIMENTO: Os cargos e empregos 
públicos são providos de forma ORIGINÁRIA – 
Nomeação; e DERIVADA – Promoção: 
corresponde ao provimento de cargo mais alto, 
integrante da mesma carreira, por antiguidade 
ou merecimento; Readaptação: Limitação 
Física (art.24, lei 8.112/90); Reversão: 
Aposentadoria (art.25, lei 8.112/90); 
Reintegração: Demissão Ilegal (art.28, lei 
8.112/90); Recondução: Estágio Probatório 
(art.29, lei 8.112/90; Aproveitamento: O retorno 
à atividade de servidor em disponibilidade far-se-
á mediante aproveitamento obrigatório em cargo 
de atribuições e vencimentos compatíveis com o 
anteriormente ocupado (art.30, lei 8.112/90). 
 
	
	
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DICA 72 
[SERVIDORES PÚBLICOS] 
DEMISSÃO: É uma garantia assegurada ao 
servidor público de não ser demitido do seu 
cargo, a não ser nas hipóteses previstas no art. 
41, CF/88. Adquire-se a estabilidade após 3 
(três) anos de exercício do cargo, sendo que, 
após a aquisição, a demissão só poderá ocorrer: 
a) em virtude de sentença transitada em julgado; 
b) mediante processo administrativo em que 
lhe seja assegurada ampla defesa; 
c) mediante procedimento de avaliação 
periódica de desempenho, na forma de lei 
complementar (ainda não editada- norma de 
eficácia limitada), assegurada ampla defesa. 
 
DICA 73 
[EMPREGO PÚBLICO] 
O empregado público é aquele admitido, 
mediante concurso público, porém com 
vínculo celetista. 
 
DICA 74 
[CONCURSO PÚBLICO] 
NOMEAÇÃO E POSSE: A partir da 
publicação do ato de provimento (nomeação), o 
candidato terá o prazo de 30 (trinta) dias para 
tomar posse no cargo público (art.13, §1º, Lei 
8.112/90). Caso não ocorra a posse nesse 
prazo, o ato de provimento não terá efeito. Se o 
candidato tomar posse, terá o prazo de 15 
(quinze) dias para entrar em exercício (art. 15, 
§1°, Lei 8.112/90), (começar efetivamente a 
trabalhar) no cargo público. Se, por algum 
motivo, deixar de entrar em exercício, será 
exonerado do cargo, art. 15, §2º, Lei 8.112/90). 
 
DICA 75 
[CONCURSO PÚBLICO] 
A Súmula nº 377 doSTJ dispõe sobre 
tratamento distinto aos portadores da chamada 
visão monocular, que é a visão de apenas um 
dos olhos, no que tange ao preenchimento dos 
requisitos para participação em concurso 
público através das vagas destinadas a 
portadores de necessidades especiais. 
 
 
DICA 76 
[IMPROBIDADE ADMINSTRATIVA] 
FUNDAMENTO CONSTITUCIONAL E 
LEGAL: A responsabilidade de agentes 
públicos por improbidade administrativa tem 
fundamento no art. 37, §4° da CF/88 e na Lei 
8.429/92 (Lei de Improbidade Administrativa). 
Trata-se de responsabilidade de NATUREZA 
CÍVEL, sendo possível a responsabilização 
administrativa e penal remanescente do agente. 
Prevendo ainda o art. 37, § 5°, da CF/88 o 
ressarcimento ao erário sendo de natureza 
IMPRESCRITIVEL. 
 
DICA 77 
[IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA] 
TIPOLOGIA DA IMPROBIDADE: Existem 
3 tipos infracionais da improbidade 
administrativa (natureza cível): 
1) Enriquecimento ilícito: exige DOLO (art. 9) 
2) Prejuízo ao erário: exige DOLO ou CULPA 
(art. 10) 
3) Violação a princípios administrativos: 
exige DOLO (art. 11) 
A ação não é exclusiva do Ministério 
Público, já que a pessoa jurídica lesada pelo 
ato de improbidade também pode ajuizá-la. 
(Lei 8.429, art. 17) 
 
DICA 78 
[IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA] 
ABRANGÊNCIA: Qualquer AGENTE 
PÚBLICO pode ser réu em ação de 
improbidade administrativa, bem como 
particulares que tenham concorrido para o 
ato, desde que em litisconsórcio passivo com 
o agente público. 
 
Cuidado: A aplicação das penalidades prescritas 
na Lei 8.429 independe da “I - da efetiva 
ocorrência de dano ao patrimônio público, salvo 
quanto à pena de ressarcimento” e “II - da 
aprovação ou rejeição das contas pelo órgão de 
controle interno ou pelo Tribunal ou Conselho de 
Contas”. 
 
 
 
ATENÇÃO: O conceito de agente público é 
abrangente e inclui qualquer pessoa que esteja 
executando uma função pública, seja ou não 
servidor. (ex: estagiário, voluntário, mesário, 
jurado etc., também estão incluídos) 
	
	
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DICA 79 
[IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA] 
PRESCRIÇÃO DA AÇÃO DE 
IMPROBIDADE: A ação de improbidade 
administrativa possui prazo prescricional, 
exceto quanto à pena de ressarcimento ao 
erário, a 
qual, segundo o STF, é imprescritível. 
Nas demais hipóteses, o prazo prescricional 
consta do art. 23 da Lei 8.429. Os prazos serão 
sempre de 5 anos, porém com contagem 
diferenciada conforme o cargo: 
 
Cargo em Comissão ou 
função de confiança 
Após o término do exercício 
do mandato 
Cargo efetivo ou emprego Contagem conforme estatuto funcional 
Funções que se 
submetem à prestação de 
contas 
Data da apresentação da 
prestação de contas final 
 
DICA 80 
[IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA] 
SUCESSÃO E O IMPACTO NA 
IMPROBIDADE: “Art. 8° O sucessor daquele 
que causar lesão ao patrimônio público ou se 
enriquecer ilicitamente está sujeito às 
cominações desta lei até o limite do valor da 
herança.” 
 
DICA 81 
[INTERVENÇÃO DO ESTADO NA 
PROPRIEDADE] 
DESAPROPRIAÇÃO ORDINÁRIA X 
SANÇÃO: Diferentemente da desapropriação 
ordinária (utilidade, necessidade pública e 
interesse social), a desapropriação sanção 
ocorre em 3 hipóteses e, embora haja 
indenização, não há o pagamento de forma 
prévia e em dinheiro: 
1) Desapropriação para fins de reforma 
agrária (UNIÃO): pagos em TDA (Títulos da 
Dívida Agrária), resgate em até 20 anos, exceto 
benfeitorias úteis e necessárias. (CF, art. 184) 
2) Desapropriação para fins de intervenção 
urbanística (MUNICÍPIO): pagos em TDP 
(Títulos da Dívida Pública), resgate em até 10 
anos. (CF, art. 182, 
§4º) 
3) Desapropriação confisco ou expropriação 
(UNIÃO): não há pagamento. (CF, art. 243). 
*LEMBRAR: se houver o trabalho escravo ou 
cultura de plantas psicotrópicas em parte da 
propriedade, a desapropriação confisco ou 
expropriação ocorrerá em toda a 
propriedade, não apenas na parte onde 
ocorreu o ato ilegal. 
 
DICA 82 
[INTERVENÇÃO DO ESTADO NA 
PROPRIEDADE] 
Sempre distinguir a desapropriação DIRETA da 
desapropriação INDIRETA. 
1) Desapropriação DIRETA: O procedimento 
regular é observado, com a fase declaratória 
(mediante decreto do Chefe do Poder Executivo) 
e a fase executória (que pode ser delegada), 
pagando-se a indenização correspondente. 
- 5 anos para desapropriar no caso de 
necessidade ou utilidade pública e 
- 2 anos para desapropriar no caso de interesse 
social. 
2) Desapropriação INDIRETA: O Estado não 
observa o regular procedimento, apossando-se 
da propriedade particular (chamada também de 
apossamento administrativo). 
Nesse caso, é o proprietário que ajuizará a ação 
contra o Estado, no prazo prescricional de 10 
anos. 
 
DICA 83 
[INTERVENÇÃO DO ESTADO NA 
PROPRIEDADE] 
CONSTRUÇÃO EM BEM DECLARADO 
DE UTILIDADE PÚBLICA PARA 
DESAPROPRIAÇÃO: O proprietário poderá 
construir em imóvel declarado de utilidade 
pública pelo Estado para fins de desapropriação, 
porém o valor não integra a indenização futura. 
 
 
Súmula 23-STF: Verificados os pressupostos 
legais para o licenciamento da obra, não o impede 
a declaração de utilidade pública para 
desapropriação do imóvel, mas o valor não se 
incluirá na indenização, quando a desapropriação 
for efetivada 
 
	
	
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ATENÇÃO: Apesar disso, a jurisprudência 
entende que benfeitorias necessárias e úteis 
autorizadas, mesmo posterior ao decreto, 
entrarão na indenização. 
 
 
DICA 84 
[INTERVENÇÃO DO ESTADO NA 
PROPRIEDADE] 
DESAPROPRIAÇÃO DE BENS 
PÚBLICOS: “Os bens do domínio dos 
Estados, Municípios, Distrito Federal e 
Territórios poderão ser desapropriados pela 
União, e os dos Municípios pelos Estados, mas, 
em qualquer caso, ao ato deverá preceder 
autorização legislativa” (DL 3365, art. 2, § 2º). 
 
DICA 85 
[INTERVENÇÃO DO ESTADO NA 
PROPRIEDADE] 
DESAPROPRIAÇÃO POR EMPRESA 
PRIVADA CONCESSIONÁRIA: É possível 
que a entidade administrativa promova a 
desapropriação e, consequentemente, ajuíze a 
respectiva ação, na forma do Art. 3º do Decreto-
lei nº 3.365/41, desde que haja autorização 
expressa em lei ou no contrato. 
 
DICA 86 
[INTERVENÇÃO DO ESTADO NA 
PROPRIEDADE] 
INTERVENÇÃO DIRETA E INDIRETA: 
Há distinção na intervenção no domínio 
econômico de forma direta ou indireta. 
Intervenção direta: O Estado cria sociedade 
de economia mista ou empresa pública para 
competir no cenário econômico, desde que 
necessário aos imperativos da segurança 
nacional ou a relevante interesse coletivo (CF, 
art. 173, caput). 
Intervenção indireta: O Estado promove a 
regulação de setores econômicos (telefonia, 
energia, transporte etc.) por meio de órgãos 
reguladores (CF, art. 174, caput). 
 
 
 
DICA 87 
[INTERVENÇÃO DO ESTADO NA 
PROPRIEDADE] 
As modalidades de intervenção na propriedade 
restringem-se da seguinte forma: 
a) caráter absoluto: limitação administrativa e 
tombamento 
b) caráter exclusivo: servidão administrativa, 
requisição, ocupação temporária 
c) caráter perpétuo: desapropriação 
 
DICA 88 
[INTERVENÇÃO DO ESTADO NA 
PROPRIEDADE] 
SERVIDÃO ADMINISTRATIVA: É uma 
forma de intervenção restritiva, com natureza 
de direito real, recaindo sobre bens imóveis 
determinados, que serão prédios servientes do 
serviço administrativo dominante (afeta o poder 
exclusivo da propriedade) Ex: instalação de 
postes e fios de energia. 
 
DICA 89 
[INTERVENÇÃO DO ESTADO NA 
PROPRIEDADE] 
TOMBAMENTO: É também forma de 
intervenção restritiva da propriedade para 
proteção de bens cuja conservação seja de 
interesse público, quer por sua vinculação a 
fatos memoráveis da história do Brasil, quer por 
seu excepcional valor arqueológico ouetnográfico, bibliográfico ou artístico (DL 25/37). 
 
DICA 90 
[BENS PÚBLICOS] 
REGIME JURÍDICO: Dado o princípio da 
supremacia do interesse público, os bens 
públicos são dotados de garantias elencadas 
pela doutrina e jurisprudência. São elas: 
a) IMPENHORABILIDADE (CF, art.100); 
b) NÃO ONERABILIDADE (não pode ser objeto 
de garantia real); 
c) IMPRESCRITIBILIDADE (ver Súmula 340-
STF) 
d) ALIENABILIDADE CONDICIONADA 
(cumprimento dos requisitos legais). 
 
	
	
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DICA 91 
[BENS PÚBLICOS] 
UTILIZAÇÃO DOS BENS PÚBLICOS 
POR PARTICULARES: Os bens públicos 
podem ser utilizados por particulares de forma 
comum, que independe de autorização do 
Estado e ocorre quando a utilização está 
relacionada à finalidade para a qual o bem é 
destinado, podendo o Poder Público 
regulamentá-la. Porém pode haver utilização 
ANORMAL ou ESPECIAL de bens públicos, que 
pode ser: 
a) UTILIZAÇÃO ESPECIAL REMUNERADA: 
Cobra-se pela utilização (ex: teatro público, 
pedágio etc.) 
b) UTILIZAÇÃO ESPECIAL PRIVATIVA: 
Utilização sem intervenção de terceiros (ex: 
fechamento da praia para um casamento). Deve 
ocorrer mediante instrumento válido legitimador 
do uso. 
 
DICA 92 
[BENS PÚBLICOS] 
CONCEITO DE BENS PÚBLICOS 
(Critério da titularidade x afetação): Os 
bens públicos podem ser conceituadas por 
dois critérios: 
1. Critério da titularidade (CC): são bens 
públicos os pertencentes às pessoas jurídicas de 
direito público interno. 
2. Critério da afetação (doutrina e 
jurisprudência): são bens públicos aqueles 
afetados à prestação do serviço público, 
independentemente da titularidade. 
 
DICA 93 
[BENS PÚBLICOS] 
USUCAPIÃO SOBRE BENS 
PÚBLICOS: Não importa a natureza jurídica 
do bem público (uso comum, uso especial ou 
dominicais), os bens públicos não podem ser 
objeto de usucapião. (CF, art. 183, §3º, art. 191, 
parágrafo único). Essa característica dos bens 
públicos é chamada de 
IMPRESCRITIBILIDADE. 
 
 
DICA 94 
[CONTROLE DA ADMINISTRAÇÃO 
PÚBLICA] 
O mandado de segurança tem por finalidade 
proteger direito líquido e certo, que significa 
aquela direito comprovado documentalmente, 
quando não houver necessidade de dilação 
probatória 
Súmula STF 625 
Controvérsia sobre matéria de 
direito não impede concessão 
de Mandado de Segurança. 
Súmula STF 630 
A entidade de classe tem 
legitimação para o Mandado 
de Segurança ainda quando a 
pretensão veiculada interesse 
apenas a uma parte da 
respectiva categoria. 
Súmula STF 629 
A impetração de Mandado de 
Segurança coletivo por 
entidade de classe em favor 
dos associados independe da 
autorização destes. 
Súmula STF 269 
O Mandado de Segurança não 
é substitutivo de ação de 
cobrança 
Súmula STF 268 
Não cabe Mandado de 
Segurança contra decisão 
judicial com trânsito em 
julgado. 
Súmula STF 267 
Não cabe Mandado de 
Segurança contra ato judicial 
passível de recurso ou 
correição. 
Súmula STF 266 Não cabe Mandado de Segurança contra lei em tese. 
Súmula STF 248 
É competente, originariamente, 
o Supremo Tribunal Federal, 
para Mandado de Segurança 
contra ato do tribunal de 
contas da união. 
Súmula STF 101 
 
O Mandado de Segurança não 
substitui a ação popular. 
 
DICA 95 
[CONTROLE DA ADMINISTRAÇÃO 
PÚBLICA] 
O habeas data pode ser utilizado em 3 (três) 
hipóteses: 
1. Acesso à informação. 
2. Retificação de informação; e 
3. Anotação de informação. 
 
 
CUIDADO: Conforme Súmula 02-STF: “Não 
cabe o ‘habeas data’ (CF/88, art. 5º, LXXII, ‘a’) se 
não houve recusa de informações por parte da 
autoridade administrativa”. Assim, para 
	
	
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impetração do habeas data, exige-se a 
comprovação da recusa ou omissão da 
providência requerida no âmbito administrativo. 
 
 
 
ATENÇÃO: Essa exigência não viola o princípio 
da inafastabilidade de jurisdição prevista no art. 
5º, XXXV, da CF/88. 
 
 
DICA 96 
[CONTROLE DA ADMINISTRAÇÃO 
PÚBLICA] 
REFORMATIO IN PEJUS NO 
PROCESSO ADMINISTRATIVO: A 
Administração está autorizada a majorar a 
penalidade aplicada ao particular que se mostre 
contrária à lei, em decorrência do princípio da 
autotutela e do poder dever de zelar pela 
legalidade dos 
atos administrativos, na forma do Art. 64 da Lei 
nº 9.784/99 c/c Súmula nº 473 do STF. 
 
 
ATENÇÃO: Em virtude disso, é possível a 
majoração de penalidade aplicada em sede de 
processo administrativo em caso de recurso. 
 
 
DICA 97 
[CONTROLE DA ADMINISTRAÇÃO 
PÚBLICA] 
IMPOSSIBILIDADE DE EXIGÊNCIA DE 
DEPÓSITO OU ARROLAMENTO PARA 
RECURSO EM PROCESSO 
ADMINISTRATIVO: Conforme a Súmula 
Vinculante 21, “É inconstitucional a exigência de 
depósito ou arrolamento prévios de dinheiro ou 
bens para admissibilidade de recurso 
administrativo” 
 
DICA 98 
[SINDICÂNCIA E PAD] 
RELAÇÃO DE (IN)DEPÊNDENCIA 
ENTRE SINDICÂNCIA E PAD: Não há 
necessidade de instauração prévia de 
sindicância para instauração do PAD. OPAD 
pode ser instaurado de imediato se houver 
indícios suficientes. 
 
 
DICA 99 
[COMUNICAÇÃO DE INSTÂNCIAS] 
COMUNICAÇÃO DE INSTÂNCIAS DE 
RESPONSABILIDADE: O servidor 
responde pelos atos causados nas instâncias 
cível, administrativa e penal, as quais são 
independentes entre si. No entanto, há 
comunicação entre as instâncias, caso haja 
absolvição penal (a) negativa de fato; ou (b) 
negativa de autoria. 
 
DICA 100 
[RECURSO ADMINISTRATIVO] 
RECURSO HIERÁRQUICO 
IMPRÓPRIO: Trata-se de recurso interposto 
entre entidades (ex: de uma autarquia federal 
para o Presidente da República). A regra é de 
que não é cabível, a não ser que haja previsão 
na lei criadora da entidade ou por desvio de 
finalidade. 
 
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
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