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PROSPECÇÃO MINERAL ATRAVÉS DE AMOSTRAS PONTUAIS (CAP’S) E AMOSTRA DE CANAL (CAN) NA DETERMINAÇÃO DA QUALIDADE DO MINÉRIO DE FERRO Gesialdo Gomes FERREIRA Kellen Marfiza de OLIVEIRA Lucyene Passos RODRIGUES Wilson José Vieira da COSTA Arlete Vieira da SILVA Faculdade de Engenharia de Minas Gerais - FEAMIG RESUMO O estudo trata da coleta das amostras de prospecção mineral CAP’s e CAN, determinadas pelo mapeamento geológico através do reconhecimento dos teores constituintes no minério de ferro. São realizados ensaios físicos e químicos em laboratórios, para posterior levantamento das reservas existentes e adequação do controle da qualidade do produto final. Prospecção Mineral; Minério de Ferro; Amostragem. ABSTRACT The study discuss the mineral prospecting from the sample collection CAN and CAPs, given by geological mapping through recognition level of constituents in the iron ore. Are fulfilled physical and chemical tests in laboratories, for subsequent survey of the existing reserves and adequacy of quality control of the final product. Mineral Prospecting, Iron Ore; Sampling. Introdução Nas ciências geológicas, a prospecção mineral é responsável pelo planejamento dos trabalhos de descoberta dos depósitos minerais e pela programação e execução dos serviços de quantificação e qualificação das reservas, nos depósitos encontrados. No presente estudo objetiva-se investigar a importância da prospecção mineral através das amostras pontuais (CAP’s) e amostra de canal (CAN), no reconhecimento dos teores constituintes e determinação da qualidade final do minério de ferro. Como a prospecção é realizada de forma sistemática, através de uma região com potencialidades mineiras, geralmente é realizada em três etapas distintas, sucessivas e dependentes. Na etapa inicial de “exploração geológica”, são reconhecidas grandes áreas, executados os primeiros levantamentos geológicos e selecionadas regiões prioritárias que serão detalhadas durante a próxima fase. Na segunda fase de trabalho é realizada a “avaliação dos depósitos através de furos de sonda (FSD)” em trabalhos mineiros: galerias, travessas, inclinados, testemunhos, além de levantamentos topográficos e geológicos detalhados. Na terceira e última fase de pesquisa é realizada a prospecção superficial através de coletas das amostras CAP’s e CAN em poços de pesquisa, trincheiras, amostragens de afloramentos e de trabalhos geofísicos e geoquímicos; nos quais são evidenciadas as características superficiais dos depósitos minerais. Nesse processo consegue-se a geometrização do minério, bem como as reservas e seus teores constituintes permitindo o planejamento de exploração a longo prazo. Nesse planejamento são evidenciados os custos de obtenção do material e a viabilidade econômica da explotação das reservas de minério de ferro prospectadas. Breve Histórico do Minério de Ferro LUZ e LINS (2004) define minério como toda rocha constituída de um mineral ou agregado de minerais contendo um ou mais minerais valiosos, possíveis de serem aproveitados economicamente. Os mesmos autores, afirmam que a mineração existe desde épocas remotas, há aproximadamente 400 anos antes de Cristo, quando os egípcios usavam processos gravíticos1 na recuperação do ouro de depósitos aluvionares2. Sendo assim, a inovação do tratamento de minério teve início na revolução industrial no século XVIII. Acredita-se que a descoberta da fundição do ferro possa ter vindo do modo de se fazer fogueira, onde foram utilizadas rochas com minerais de ferro, despertando assim a curiosidade de muitos, pois tais rochas tinham propriedades especiais (QUARESMA,1987). No Brasil, a exploração de bens minerais foi impulsionada pela necessidade de materiais para construção civil e de recursos para a indústria na década de 70. Além disso, o desemprego nesta década foi um fator de maior procura de bens do subsolo, principalmente da procura do ouro através da garimpagem. Tal situação ocasionou uma exploração desordenada dos recursos naturais renováveis e não-renováveis (FERNANDES et al.,2007). A degradação do subsolo, intensificada em meados do século XX, ocorreu principalmente por causa da agricultura, mineração e urbanização em locais inadequados, atividades econômicas em áreas de recarga de aqüíferos subterrâneos e explorações irregulares em regiões com patrimônio paleontológico4, espeleológico5 e arqueológico6. (FERNANDES, et al., 2007, p. 39). No entanto, a ação do homem em atividades extrativistas, interfere de forma direta no meio ambiente. Entretanto, inovações tecnológicas vêm sendo desenvolvidas, de forma sistemática, com o objetivo de reduzir os danos e perdas provocadas por estas atividades, priorizando a sustentabilidade da atividade econômica. Nas palavras de FERNANDES et al. (2007), A mineração é capaz de gerar riquezas, avanço tecnológico e bem-estar social sem danificar o ambiente, mostrando à opinião pública que é possível conciliar a extração de recursos com as práticas ambientais recomendadas pelos especialistas, através da conservação das características próprias de cada região é explorada. Desde o século XVI, quando os portugueses chegaram ao Brasil, a busca e o aproveitamento de recursos minerais têm contribuído para a economia nacional e determinada parte da ocupação do território (FERNANDES, et al., 2007, p.36, 37). A Mineração no Brasil e no Quadrilátero Ferrífero de Minas Gerais A mineração é um dos setores básicos da economia do país, contribuindo de forma decisiva para o bem estar e a melhoria da qualidade de vida das presentes e futuras gerações, sendo fundamental para o desenvolvimento de uma sociedade equânime, desde que seja operada com responsabilidade social, estando sempre presentes os preceitos do desenvolvimento sustentável. (FARIAS, 2002). O subsolo brasileiro possui importantes depósitos minerais. Parte dessas reservas são consideradas expressivas quando relacionadas mundialmente. O Brasil produz cerca de 70 substâncias, sendo 21 dos grupos de minerais metálicos, 45 dos não-metálicos e quatro dos energéticos (BARRETO, 2001). A produção mineral brasileira contempla mais de uma centena de substâncias, permitindo, desta forma, a auto-suficiência do país na maioria dos produtos minerais e a obtenção de significativos excedentes. O país destaca-se como o maior exportador de minério de ferro e ligas de nióbio, situando-se entre os grandes produtores de petróleo, caulim, tantalita, bauxita, grafita, amianto, cassiterita, magnesita, vermiculita, rochas ornamentais, talco, rocha fosfática e ouro, distribuídos em um grande número de províncias minerais, apresentados na Tabela 1. Tabela 1 Posição do Brasil na produção mundial em 2005 Fonte: SUMÁRIO MINERAL (2006) citado por GOMES (2002, p. 1.12) No estado de Minas Gerais, as atividades de mineração estão particularmente concentradas na região do chamado “Quadrilátero Ferrífero”, que constitui a terceira maior província mineral do mundo. Assim denominado devido às suas vastas reservas de minério de ferro, a região é definida por um polígono de aproximadamente 7.000 km2 de área, delimitado pelas linhas que ligam as cidades de Itabira, Rio Piracicaba, Mariana, Congonhas, Casa Branca, Piedade de Paraopeba, Serra Azul e Belo Horizonte. Além das enormes reservas de minérios de ferro, grandes conglomerados industriais e inúmeras minerações de pequeno e médio porte exploram nesta região bens minerais tais como ouro, manganês, bauxita, calcário, dolomitos, topázio, etc. (GOMES, 2002 citado por OLIVEIRA, 2008). Os minérios de ferro encontram-se hospedados em formações ferríferas bandadas(Banded Iron Formations – BIF), localmente chamadas de itabiritos. O termo BIF é uma nomenclatura internacionalmente usada para designar sedimentos e metassedimentos químicos finamente bandados constituídos por alternância de chert ou quartzo e óxidos de ferro (JAMES, 1954). Os depósitos de ferro foram constituídos a partir do aumento da estabilidade da crosta no início do Proterozóico7, com a formação de imensas bacias marginais, onde foram depositados sedimentos clásticos8 e químicos. Com a formação de um ambiente marinho na região central de Minas Gerais, provocado pelo progressivo nivelamento do relevo, a partir de processos erosivos, formaram-se, então, rochas sedimentares ricas em ferro, denominadas de formações ferríferas bandadas (FFB). GOMES (2002) apud OLIVEIRA (2008). afirma que a geologia do QF é bastante complexa. Há, no mínimo, três séries de rochas sedimentares separadas por discordâncias principais. De acordo com DORR (1959), as rochas da área encontram-se dobradas, falhadas e metamorfizadas9 em graus variáveis. As unidades lito-estratigráficas10 predominantes no QF são: Grupo Itacolomi, o Supergrupo Minas, o Supergrupo Rio das Velhas e o Embasamento Cristalino. Em termos fisiográficos, o QF é composto por um relevo caracterizado por longas cadeias de montanhas, com picos robustos e elevados. Esse relevo foi determinado pela estrutura e erosão diferencial, com grandes traços, por uma coincidência entre os Grupos Caraça e Itabira nos relevos mais altos. Os quartzitos, caracterizados por uma maior resistência, permanecem como cristas, que são formados pelos granitos e gnaisses, em pontos mais baixos. Os xistos e fílitos ocupam uma posição intermediária, compreendendo os anticlinais e sinclinais topograficamente invertidos. As jazidas de minério de ferro ocorrem ao longo das rochas metamórficas do Supergrupo Minas (subdividida nos grupos Caraça, Itabira e Piracicaba). A Formação Cauê do Grupo Itabira concentra estes depósitos de ferro representados principalmente por itabiritos laminados e metamorfoseados, em que os minerais de ferro foram transformados em hematita, magnetita ou martita. Esta formação encontra-se alterada até grandes profundidades em produtos friáveis, possuindo enorme quantidade de água devido à sua natureza porosa ou fraturada. De acordo com a subdivisão proposta por DORR (1969), os itabiritos da Formação Cauê podem ser classificados como itabiritos comuns, itabiritos dolomíticos11 e itabiritos anfibolíticos12. O teor metálico dos itabiritos está relacionado ao seu enriquecimento, com a substituição dos minerais claros pré-existentes por óxido de ferro, formando dessa maneira os minérios de alto teor de ferro. As falhas e zonas de cisalhamento favorecem a lixiviação intensa dos minerais claros através de atividades hidrotermais, deixando os corpos constituídos basicamente de óxidos de ferro na forma de resíduos. Com base no teor metálico, a rocha pode ainda ser classificada como minério itabirítico ou minério de alto teor, também chamada popularmente de hematita. A hematita compacta é um tipo especial de minério de ferro de alto grau que contém características químicas e físicas especiais, alto teor de ferro, baixo teor de sílica e textura maciça, que permitem que esse minério seja usado como granulado nos processos de obtenção do ferro via redução direta. Uma coluna estratigráfica típica da região do QF é apresentada na figura 1, incorporando inclusive as litologias13 do Cenozóico14, que representam as rochas mais jovens: Figura 1: Coluna estratigráfica do QF / MG Fonte: GOMES, 2002, p. 1.20, adaptado de ALKMIM & MARSHAK, 1998 Aspectos Metodológicos Avaliação do plano de lavra GOMES (2002) citado por OLIVEIRA (2008), diz que na fase de lavra, o acesso ao corpo do minério bruto implica em trabalhos de decapeamento da jazida e a remoção de materiais sem valor comercial, que são chamados de estéreis (“wastes”), comumente estocados sob forma de pilhas em talvegues ou em encostas situadas nas proximidades da cava (área lavrada da mina). O mineral ou conjunto de minerais não aproveitados de um minério é denominado canga. Na fase de lavra, os principais parâmetros de projeto a serem considerados são os seguintes: tipo de minério bruto, reserva do minério bruto, caracterização do estéril, relação estéril / minério bruto, produção minério bruto x tempo, produção estéril x tempo, vida útil da mina, processos de desmonte e transporte do minério bruto até as instalações de beneficiamento, processo de remoção e disposição dos estéreis em pilhas. O processo de extração do minério de ferro A primeira etapa das atividades de exploração mineral é constituída pela lavra do bem mineral, incorporado à jazida, cuja exploração pode ocorrer basicamente por dois processos: escavação direta do minério quando este é aflorante ou constitui uma camada superficial e escavação subterrânea, por meio de túneis, galerias e poços, quando o corpo de minério se desenvolve a maiores profundidades. A feição resultante da exploração mineral é a chamada mina a céu aberto ou mina subterrânea (GOMES, 2002 apud OLIVEIRA 2008). Avaliação dos processos de tratamento industrial do minério LUZ & LINS (2004), afirmam que após a extração, o minério bruto é transportado, usualmente por meio de correias transportadoras ou caminhões, até a planta industrial, para a individualização e separação do material com valor comercial dos demais materiais presentes na matriz rochosa, procedimentos que constituem a síntese das operações de beneficiamento ou tratamento do minério. Neste sentido, o beneficiamento mineral enquadraria todas as etapas pós-lavra, na redução das amostras, tais como: (1) cominuição: britagem e moagem; (2) peneiramento - separação por tamanhos e classificação - ciclonagem, classificador espiral; (3) concentração gravítica, magnética, eletrostática, concentração por flotação etc; (4) desaguamento: espessamento e filtragem; (5) secagem: secador rotativo, spray dryer, secador de leito fluidizado; (6) disposição de rejeito. A figura 2 mostra uma situação real de beneficiamento, anteriormente descrita, através do fluxograma da usina do minério de ferro de Carajás de uma grande empresa mineradora. Figura 2: Fluxograma típico de tratamento de minério, 4ª edição – CETEM Fonte: LUZ & LINS, 2004, p. 5 A prospecção mineral por amostras pontuais (CAP’s) e por amostra de canal (CAN) De acordo com ARIOLI (2006), os processos para coleta de amostras podem ser classificados, segundo a forma de coleta, em: pontuais, que podem ser simples (blocos) ou compostas (lascas e punhados) e lineares, que podem ser obtidas por meio de canal, testemunho de sondagem ou pós de perfuratriz. Para McKINSTRY (1977), as amostras pontuais nunca devem ser usadas em trabalhos de prospecção, mas apenas no controle de qualidade em frentes de lavra, quando o método já foi comparado com canais e aprovado como suficientemente preciso. Mesmo assim, coletadas em pilhas de estoque e desmonte (frentes de fogo), aplicam-se somente a minérios cujos teores independem do comportamento do minério e do estéril à explosão, ou a estoques já homogeneizados. Segundo MARANHÃO (1982), a amostra de canal, que também pode ser classificada como linear é a técnica mais usual na prospecção do minério, pois as dimensões do canal variam com a regularidade e com a espessura do corpo mineralizado. Análises granulométricas das amostras pontuais (CAP’s) e amostra de canal (CAN) Segundo MARANHÃO (1982), as amostras coletadas têm que sofrer uma redução de peso antes de serem encaminhadas para o laboratório, mas a redução deve ser efetuada de tal forma que o conteúdo metálico nas amostrasreduzidas não difira significativamente dos teores apresentados pelas amostras originais. Os erros máximos toleráveis por redução para as amostras de minério de ferro é da ordem de 0,1%. O processo teoricamente mais simples de redução consistiria em britar todo o minério até uma granulometria tão fina, que todas as partículas metálicas fossem liberadas. A granulometria das frações obedece à ordem crescente das peneiras (6,3mm, 1,0mm e 0,15mm). O material seria a seguir misturado, quarteado e as alíquotas recuperadas provavelmente não apresentariam erros significativos. Posteriormente, as alíquotas retiradas isoladamente são reunidas para constituírem uma só amostra, que serão pulverizadas, até torná-las em pó. Em seguida, as amostras passam por um processo de prensagem, na transformação de pastilhas prensadas, que serão encaminhadas ao laboratório químico para reconhecer os constituintes do material coletado de determinada área em estudo (MARANHÃO, op. cit.). Análise química das amostras pontuais (CAP’s) e amostra de canal (CAN) No laboratório químico, as pastilhas prensadas são analisadas pelo espectrômetro de fluorescência de raios-X apresentada na figura 3, que detectará pela análise qualitativa, os teores constituintes da amostragem, que irão sinalizar a qualidade do produto final: ferro, sílica, alumina, fósforo e manganês. Figura 3: Modelo de espectrômetro de fluorescência de raios-X Fonte: Banco de dados da empresa (2009) Resultados e Considerações Finais Os resultados obtidos através da pesquisa de campo justificam a importância das amostras pontuais (CAP’s) e amostra canal (CAN), bem como as análises químicas dessas amostras na identificação das jazidas para ser homogeneizadas, à obtenção de materiais que cumpra as recomendações dos clientes e que viabiliza a exploração da jazida que tenha qualidade inferior e que possa ser aproveitada no processo. Gráfico 1: Análises granulométricas das amostras – Amostragem tipo pontual Fonte: Os autores Gráfico 2: Análises granulométricas das amostras – Amostragem tipo canal Fonte: Os autores Os gráficos 1 e 2 demonstram os resultados obtidos dos ensaios granulométricos realizados. O gráfico 1 (amostragem tipo pontual) mostra que todas as faixas granulométricas apresentam menor proporção de massas retidas nas frações determinadas, em relação à amostragem de canal (gráfico 2), já o gráfico 2 (amostragem tipo canal) apresenta frações (<50mm >6,3mm) e (<0,150mm) com mais massa retida respectivamente, pois, a jazida B possui material granular e a jazida A possui material mais fino. Gráfico 3: Amostragem tipo pontual – Teor de Ferro (Fe) Fonte: Os autores Gráfico 4: Amostragem tipo canal – Teor de Ferro (Fe) Fonte: Os autores Conclui-se que, a jazida B, apresentada nos gráficos 3 e 4, através das análises químicas efetuadas apresentou maiores índices no material mais granulado, na coleta tipo pontual, que está em conformidade com estudos bibliográficos da Geologia e Mineração, no planejamento de controle de qualidade. Para caracterizar melhor as áreas em estudo e viabilizar o processo de determinação da qualidade do produto, as análises químicas irão otimizar a qualificação do minério extraído, e sinalizar a possibilidade de beneficiar o comportamento da homogeneização das jazidas em aproveitamento satisfatório das áreas determinadas. Esse processo consiste em aplicar com determinação a confiabilidade das análises químicas realizadas no laboratório para a qualidade esperada dos produtos e atender às especificações exigidas pelo cliente. Para economia de custos, deve-se recorrer ao critério da amostra combinada, para que o orçamento disponível não impeça que outras amostragens sejam mais representativas e abrangentes na uniformidade da coleta. Notas Gravíticos1: causado por gravitação. Aluvionares2: depósitos de cascalhos, areia e argila que as enxurradas formam junto às margens dos rios. Meteórica3: que depende do estado atmosférico. Paleontológico4: ciência dos fósseis. Espeleológico 5: ciência que se ocupa da formação das grutas e cavernas e da vida que aí existe ou existiu. Arqueológico6: estudo de monumentos antigos. Proterozóico7: período do Pré-Câmbrico, que antecede o Câmbrico. Clásticos8: diz-se das rochas formadas pela reunião de fragmentos de rochas de outros grupos; fragmentário. Metamorfizadas9: que pertencem ou se referem a rochas alteradas por causas plutônicas. Lito-Estratigráficas10: ciência que trata da formação e disposição dos terrenos ou rochas estratificados. Dolomíticos11: que contém Dolomita (carbonato natural de Cálcio e Magnésio), Anfibolíticos12: rocha formada em grande parte de anfibólio, misturado com mica, quartzo, granito. Litologias13: estudo das rochas. Cenozóico14: sistema de rochas que caracteriza essa era. Referências Bibliográficas APPOLINÁRIO, F. Dicionário de metodologia científica: um guia para a produção do conhecimento científico. São Paulo: Atlas, 2004. ARIOLI, E. E. 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