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R i d A lRoteiro da Aula Aulas; Critérios de Avaliação;Critérios de Avaliação; Bibliografia; Perspectiva; Perspectiva; Definições; l f d Classificação dos Materiais; Materiais Avançados; Atividade. I â iImportância Por que estudar a estrutura atômica e ligação interatômica? I â iImportância Por que estudar a estrutura atômica e ligação interatômica? C i F d iConceitos Fundamentais Estrutura Atômica: ÁTOMO: Unidade básica da estrutura interna de qualquer material. • Núcleo contendo Prótons e Nêutrons; • Elétrons “girando” em volta do núcleo em orbitais discretos. R á i l li ã tô i• Responsáveis pela ligação atômica C i F d iConceitos Fundamentais Cada átomo é composto por:Estrutura Atômica: Cada átomo é composto por: Núcleo prótons e nêutrons. Elétrons, que circundam o núcleo. l d Elétrons e prótons são carregados eletricamente. Elétrons tem carga negativa; Prótons tem carga i i Nê positiva; Nêutrons não tem carga. A magnitude da carga do próton e do elétron é 1,602 x 10‐19C. A i As massas são muito pequenas: Prótons e nêutrons possuem massas quase iguais e que valem respectivamente 1,673 x 10‐ 27k 6 27k27kg e 1,675 x 10‐27kg. Elétrons tem massa igual a 9,1095 x 10‐31kg. Cada elemento é caracterizado: Pelo seu número atômico número de prótons dentro do núcleo. Pela sua massa atômica soma do número de prótons e do número de nêutrons dentro do núcleo. C i F d iConceitos Fundamentais Estrutura Atômica: •MASSA ATÔMICA(A):soma das ( ) massas de prótons e nêutrons no interior do núcleo; • Isótopos: átomos com duas ou mais massas atômicas diferentes; • PESO ATÔMICO:média ponderada das massas atômicas dos isótopos; • NÚMERO ATÔMICO(Z): número de prótons no núcleo do elemento químico. C i F d iConceitos Fundamentais • No final do século XIX inúmeros fenômenos associados aos elétrons não podiam ser explicados em termos da â i imecânica newtoniana. • Então, foram estabelecidos uma série de princípios e leis d d bque governam as entidades atômicas e subatômicas, conhecidas como mecânica quântica. • O modelo atômico de Bohr foi um dos precursores da mecânica quântica. Niels Bohr (1885 –1962) M d l A ô i d B hModelo Atômico de Bohr Posição de cada elétron em particular é mais ou menos bem definida em termos do seu orbital. Elétron em orbital Energias dos elétrons são quantizadas mudança de orbital é possível, com absorção Núcleo p , ç (maior energia) ou emissão (menor energia) de energia. Estados adjacentes são separados Estados adjacentes são separados por energias finitas. O modelo de Bohr apresenta limitações significativas não limitações significativas, não servindo para explicar vários fenômenos envolvendo os elétrons.elétrons. Modelo de Bohr M d l M â i O d l ó iModelo Mecânico‐Ondulatório A d fi iê i d d l d As deficiências do modelo de Bohr foram supridas pelo modelo atômico da Mecânica a ( J ) a ( e V ) Quântica. Nesse modelo, o elétron apresenta características tanto E n e r g i a E n e r g i a p de onda, quanto de partícula. O elétron não é mais tratado como uma partícula que se como uma partícula que se movimenta num orbital discreto. A posição do elétron passa a ser considerada como a probabilidade deste ser Modelo de Bohr Modelo Mecânico‐ Ondulatório p encontrado em uma região próxima do núcleo. Comparação entre as e p ç distribuições eletrônicas: o b a b i l i d a d e Modelo de Bohr Segundo o modelo atômico de Bohr Segundo o modelo P r Segundo o modelo mecânico‐ondulatório (mecânica quântica) Distância do núcleo Modelo Quântico Elétron em órbita Nú Q â iNúmeros Quânticos NÚMEROS QUÂNTICOS: parâmetros para caracterização do átomo utilizando a mecânica ondulatória. • Número quântico principal, n – especificação de camadas. Número quântico principal, n especificação de camadas. Assume números inteiros a partir da unidade, algumas vezes associados a letras maiúsculas K, L, M, N, O, P, ... ou n = 1, 2, 3, 4, 5, 6, ... . Este número está associado ao modelo de Bohr que está relacionado a distância de um elétron a partir do núcleo. • Número quântico secundário, l– Significa subcamada; sendo identificado pelas letras minúsculas s, p, d e f . Ele está i d f d b d l t ô i associado a forma da subcamada eletrônica. Nú Q â iNúmeros Quânticos Número de estados eletrônicos disponíveis em Número de estados eletrônicos disponíveis em algumas camadas e subcamadas eletrônicas: Nú Q â iNúmeros Quânticos C fi õ El ô iConfigurações Eletrônicas Elétrons de Valência São aqueles que ocupam a q q p camada eletrônica mais externa. Esses elétrons participam da ligação entre os átomos para g ç p formar os agregados atômicos e moleculares. Configurações Eletrônicas Estáveis As camadas eletrônicas mais externas estão completamente preenchidas, como para os gases i b (H A inertes ou gases nobres (He, Ar, Ne, Xe, etc.) Elétron de valência do sódio T b l P iódiTabela Periódica Os elementos químicos são classificados de acordo com a sua configuração eletrônica. Posicionamento: ordem crescente de número atômico(Z), em sete fileiras horizontais chamadas períodosem sete fileiras horizontais chamadas períodos. Cada coluna ou grupo possui estruturas semelhantes dos elétrons de valência, como propriedades físicas e químicas semelhantesquímicas semelhantes. Os elementos químicos são l ifi d d dT b l P iódi classificados de acordo com a sua configuração eletrônicaTabela Periódica ...para saber mais : http://www.webelements.com/ T b l P iódiTabela Periódica Elementos Eletropositivos: tendem a ceder seus poucos elétrons de valência tornado se cátions;tornado‐se cátions; Elementos Eletronegativos:tendem a receber elétrons (grande quantidade de elétrons na camada de valência) tornado‐se ânions. Ti d Li õTipos de Ligações Ligações Primárias: • IônicaIônica • Covalente M áli•Metálica Li õ S dá iLigações Secundárias: • Van der Waals Os elétrons de valência dos átomos é o que determina o tipo de ligação! Li ã Iô iLigação Iônica O sódio (Na) transfere um elétron para o cloro O sódio (Na) transfere um elétron para o cloro (Cl) formando íons Na+ e Cl‐com estruturas eletrônicas estáveis. Li ã Iô iLigação Iônica Li ã C lLigação Covalente Ex: molécula do metano (CH4) Li ã C lLigação Covalente d ô lConsiderações Iônica X Covalente Poucos compostos exibem ligação iônica e covalente puras. A maioria das ligações iônicas possuem um certo grau de ligação covalente e vice–versa (transferem e compartilham elétrons);covalente e vice–versa (transferem e compartilham elétrons); O grau do tipo de ligação depende da eletronegatividade dos O grau do tipo de ligação depende da eletronegatividade dos átomos constituintes: ‐ Quanto maior a diferença nas eletronegatividades mais iônica é a ligação; ‐ Quanto menor a diferença nas eletronegatividades mais Quanto menor a diferença nas eletronegatividades mais covalente é a ligação. Li ã M áliLigação Metálica Li ã M áliLigação Metálica Li õ S dá iLigações Secundárias Li õ S dá iLigações Secundárias Ti d Li õTipos de Ligações Energias de Ligação e Temperaturas de Fusão para Várias Substâncias A i id dAtividade A lagartixa pode sustentar a massa de seu Qual o segredo dessa massa de seu corpo com um único g habilidade marcante? dedo! A i id dAtividade Ti d Li õTipos de Ligações Caráter da ligação atômica para as quatro classesde materiais de engenhariamateriais de engenharia T t d t t ib i ã l ti d dif tTetraedro que representa a contribuição relativa dos diferentes tipos de ligação para categorias de Materiais de Engenharia (metais, cerâmicas e polímeros) Ti d Li õTipos de Ligações Caráter da ligação atômica para as quatro classes de materiais de engenhariamateriais de engenharia T t d t t ib i ã l ti d dif tTetraedro que representa a contribuição relativa dos diferentes tipos de ligação para categorias de Materiais de Engenharia (metais, cerâmicas e polímeros) F E i d Li ã Q d d i á i l f Forças e Energia de Ligação Quando dois átomos se aproximam, eles exercem uma força um no outro: RAN FFF RAN onde: FA força de atração F força de repulsãoFR força de repulsão FN força resultante A magnitude de cada uma das forças é função da separação ou distância interatômica; p ç ; A origem de uma força atrativa depende do tipo de ligação que existe entre os átomos. F d Li ãForças de Ligação E i d Li ãEnergia de Ligação E i d Li ãEnergia de Ligação A magnitude dessa energia de ligação e a forma da curva da energia em função da distância interatômica variam de g ç material para material e ambas dependem do tipo de ligação. Além disso, inúmeras propriedades dos materiais dependem do valor de E0,da forma da curva e do tipo de ligação.0, p g ç Por exemplo, o coeficiente de expansão térmica de um material está relacionado com a forma da curva. E i d Li ãEnergia de Ligação Relação entre algumas propriedades e Força atrativa FA ç g p p as curvas de Força e Energia de Ligação • Propriedades Mecânicas – Em escala atômica, a DEFORMAÇÃO ELÁSTICA é manifestada como umaSeparação interatômica rç a F A t r a ç ã o ELÁSTICA é manifestada como uma pequena alteração na distância interatômica e na energia da ligação. Força repulsiva FR Força líquida FL F o r ç R e p u l s ã o – A profundidade do poço de potencial é uma medida da energia de ligação; quanto maior for sua profundidade, i á i d li ãmaior será a energia de ligação e, portanto, também maior será a resistência à deformação elástica ( RIGIDEZ )Separação interatômica r Energia repulsiva ER i a l E A t r a ç ã o RIGIDEZ ). – O MÓDULO DE ELASTICIDADE é uma medida da rigidez de um material. Separação interatômica r Energia líquida EL E n e r g i a P o t e n c i A u l s ã o Energia atrativa EA E R e p u Relação entre algumas propriedades e ç g p p as curvas de Força e Energia de Ligação Módulo de Elasticidade Elasticidade • O módulo de elasticidade pode ser associado à derivada da curva F(r) no ponto r = r0; quanto maior for o valor da derivada, maior será o módulo d l ti id d r0 r0 r0 = ponto onde forças Obs.: o módulo de elasticidade é uma propriedade mecânica que será estudada em detalhe de elasticidade. • O material a apresenta maior rigidez do que o material b. de atração e repulsão são iguais que será estudada em detalhe mais à frente no curso Relação entre algumas propriedades e Coeficiente ç g p p as curvas de Força e Energia de Ligação Coeficiente de Expansão TérmicaTérmica • Um “poço” profundo profundo e estreito (elevadas energias de ligação) está relacionado a um baixo coeficiente de expansão térmica. Obs : IAE = interatomic energyObs.: IAE = interatomic energy Relação entre algumas propriedades e Força atrativa FA ç g p p as curvas de Força e Energia de Ligação Pontos de fusão d b li ã r ç a F A t r a ç ã o Materiais que apresentam grandes e de ebulição Força repulsiva FR Força líquida FL F o r R e p u l s ã o Materiais que apresentam grandes energias de ligação (ou seja, poços de potencial profundos) também apresentam temperaturas de fusão e apresentam temperaturas de fusão e de ebulição elevadas.Energia repulsiva ER n c i a l E A t r a ç ã o Energia líquida EL E n e r g i a P o t e n A p u l s ã o Energia atrativa EA R e p Classificação dos Materiaisç Os materiais podem ser p classificados de diversas formas. Metálicos Uma classificação muito utilizada, é baseada na composição: M áli Cerâmicos Metálicos Cerâmicos l Poliméricos Compósitos Poliméricos Cl ifi ã d M t i iClassificação dos Materiais Cl ifi ã d M t i iClassificação dos Materiais Cl ifi ã d M t i iClassificação dos Materiais Os metais na tabela periódica Cl ifi ã d M t i iClassificação dos Materiais Cl ifi ã d M t i iClassificação dos Materiais Cl ifi ã d M t i iClassificação dos Materiais Os cerâmicos na tabela periódica Os cerâmicos são constituídos de metais e não‐metais. Cl ifi ã d M t i iClassificação dos Materiais Cl ifi ã d M t i iClassificação dos Materiais Cl ifi ã d M t i iClassificação dos Materiais Os polímeros na tabela periódica Cl ifi ã d M t i iClassificação dos Materiais Cl ifi ã d M t i iClassificação dos Materiais Cl ifi ã d M t i iClassificação dos Materiais Gráfico dos valores de Massa Específica à temperatura Gráfico dos valores de Massa Específica à temperatura ambiente para vários materiais Cl ifi ã d M t i iClassificação dos Materiais Gráfico dos valores de Rigidez (Módulo de Elasticidade) à Gráfico dos valores de Rigidez (Módulo de Elasticidade) à temperatura ambiente para vários materiais: Cl ifi ã d M t i iClassificação dos Materiais Gráfico dos valores de Resistência à Tração à temperatura Gráfico dos valores de Resistência à Tração à temperatura ambiente para vários materiais: Cl ifi ã d M t i iClassificação dos Materiais Gráfico dos valores de Resistência à Fratura (Tenacidade à Gráfico dos valores de Resistência à Fratura (Tenacidade à Fratura) à temperatura ambiente para vários materiais: Cl ifi ã d M t i iClassificação dos Materiais Gráfico dos valores de Condutividade Elétrica à Gráfico dos valores de Condutividade Elétrica à temperatura ambiente para vários materiais: Cl ifi ã d M t i iClassificação dos Materiais Propriedades gerais das diversas classes de materiais: M t i i A dMateriais Avançados M t i i A dMateriais Avançados M t i i A dMateriais Avançados M t i i A dMateriais Avançados M t i i A dMateriais Avançados Resumo As propriedades dos materiais dependem da sua composição e As propriedades dos materiais dependem da sua composição e estrutura Os elementos químicos combinam‐se formando sólidos cuja coesão depende de diferentes tipos de ligações primária e secundária. As ligações primárias são fortes e, dependendo do tipo de compartilhamento eletrônico, dividem‐se em três tipos principais compartilhamento eletrônico, dividem se em três tipos principais : iônica, metálica e covalente As ligações secundárias referem‐se a ligações intermoleculares e ã l ifi d f d d W l i t õ di l são classificadas em: forças de van de Waals ou interações dipolares (induzidos e permanentes) e ligações de hidrogênio. Nos metais as curvas de força e energia interatômica refletem a sua ç g rigidez mecânica e expansão térmica. Nas cerâmicas estão presentes as ligações iônicas com característica covalente direcionalcovalente direcional. Nos polímeros, as ligações covalentes direcionais predominam na cadeia e as ligações secundárias intermoleculares e o embaraçamento d l d i d óliddas longas cadeias dão coesão ao sólido. Capítulos do Callister (7ª ed., 2008) tratados nesta aula Capítulo 1, completo : Introdução Capítulo 2, completo : Estrutura atômica e ligações químicas Item 6.3, Deformação elástica: Considerações a respeito do módulo de elasticidade em relação à energia de ligação Item 19.3, Expansão térmica: Considerações a respeito do coeficiente de expansão térmica Outras referências importantes Shackelford, J. F. – Ciência dos Materiais, 6ª ed., 2008. Cap. 1 a 2. Van Vlack L Princípios de Ciência dos Materiais 3a ed Cap 2 Van Vlack , L. ‐ Princípios de Ciência dos Materiais, 3a ed., Cap. 2. Padilha, A.F. – Materiais de Engenharia. Hemus. São Paulo. 1997. Caps.1 a 3. Askeland, D.R. e Phulé, P.P. ‐ The Science and Engineering of Materials. Thomson Brooks/Cole 4a edição 2003 Caps 1 e 2Thomson Brooks/Cole. 4 edição. 2003. Caps. 1 e 2.
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