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I â iImportância Por quê estudar? As propriedades de muitos materiais são direcionais, por exemplo o módulo de elasticidade do Fe CCC é maior na diagonal do cubo que na direção da aresta. Algumas direções da célula unitária são de particular g ç p importância, por exemplo ,os metais se deformam ao longo da direção de maior empacotamento. Algumas propriedades dos materiais dependem da direção do cristal em que se encontram e que são medidas.ç q q Si C i liSistemas Cristalinos RETICULADO CRISTALINO: grupos de á átomos que se repetem no espaço tridimensional com uma dada periodicidade. Ponto, Direção e Plano Cristalográfico Ao se lidar com materiais cristalinos torna‐se necessário especificar: 1. Um ponto particular no interior de uma célula unitária; 2 Uma direção cristalográfica ou;2. Uma direção cristalográfica ou; 3. Algum plano cristalográfico de átomos. São usados 3 números ou índices para designar localização de ponto, direção e plano. A base para determinação dos valores dos índices é a célula unitária, com um sistema de coordenadas de eixos (x, y e z) localizados sobre um dos vérticeslocalizados sobre um dos vértices. C d d d PCoordenadas dos Pontos A i ã d l t i t i d él l itá i d A posição de qualquer ponto no interior de uma célula unitária pode ser especificada em termos de suas coordenadas, calculadas como múltiplos fracionários das arestas. C d d d PCoordenadas dos Pontos E ifi d d d t t d i õ Especifique as coordenadas de pontos para todas as posições atômicas em uma célula unitária CCC. C d d d PCoordenadas dos Pontos Di õ C i l áfiDireções Cristalográficas DIREÇÃO CRISTALOGRÁFICA VETOR LINHA t DIREÇÃO CRISTALOGRÁFICA: VETOR ou uma LINHA entre dois pontos da rede cristalina. P di d i d di i l áfiProcedimento para determinação de uma direção cristalográfica: 1. Transladar o “vetor direção” de maneira que ele passe pela i d i t d d dorigem do sistema de coordenadas; 2. Determinar os comprimentos da projeção do vetor em cada um dos três eixos de coordenadas: esses são medidos em um dos três eixos de coordenadas: esses são medidos em termos das dimensões da célula unitária (a,b,c); 3. Multiplicar ou dividir esses três números por um fator comum, tal que os três números resultantes sejam os menores inteiros possíveis. R t di ã d t ê ú t 4. Representar a direção escrevendo os três números entre colchetes: [uvw]. Di õ C i l áfiDireções Cristalográficas Di õ C i l áfiDireções Cristalográficas • Para cada um dos 3 eixos irão existir tanto coordenadas • Para cada um dos 3 eixos, irão existir tanto coordenadas positivas como negativas. • Índices negativos são possíveis e representados pela colocação • Índices negativos são possíveis e representados pela colocação de uma barra sobre o índice apropriado. Exemplo: Esboce uma direção [1 1 0] no interior de uma célula unitáriaunitária. Di õ C i l áfiDireções Cristalográficas EXEMPLOS DE DIREÇÕES CRISTALOGRÁFICAS: Di õ C i l áfiDireções Cristalográficas EXEMPLOS DE DIREÇÕES CRISTALOGRÁFICAS: Di õ C i l áfiDireções Cristalográficas Di õ C i l áfiDireções Cristalográficas Di õ C i l áfiDireções Cristalográficas Pl C i l áfiPlanos Cristalográficas São especificados pelos índices de Miller. Procedimento para determinação dos índices de Miller de um plano cristalográfico: 1. Se o plano passa pela origem, um outro plano paralelo deve ser construído no vértice de uma outra célula unitária; 2. O plano cristalográfico ou interceptará cada um dos 3 eixos ou será paralelo. O comprimento da intersecção do plano em p p ç p cada eixo é determinado em termos dos parâmetros de rede a, b e c; 3. Obter os inversos desses três interceptos. Se o plano for paralelo a um dos eixos, considera‐se uma intersecção no infinito e o seu índice zero; 4. Representar na forma (h k l) Pl C i l áfiPlanos Cristalográficas • São paralelos aos eixos x e z (paralelo à face)(paralelo à face) • Cortam um eixo (neste exemplo: y em 1 e os eixos xp y e z em∞) • 1/∞ , 1/1, 1/∞ = (010) Planos (010)Planos (010) Pl C i l áfiPlanos Cristalográficas • São paralelos a um eixo p (z) • Cortam dois eixos (x e y) / / / ( )• 1/1, 1/1, 1/ ∞ = (110) Planos (110)Planos (110) Pl C i l áfiPlanos Cristalográficas • Cortam os 3 eixos cristalográficoscristalográficos • 1/ 1, 1/1, 1/ 1 = (111) Planos (111) Pl C i l áfiPlanos Cristalográficas Pl C i l áfiPlanos Cristalográficas Uma característica exclusiva dos cristais cúbicos é que os planos e as direções que possuem os mesmos índices são perpendiculares entre si. (110) Pl C i l áfiPlanos Cristalográficas Dois planos paralelos entre si são equivalentes!q Pl C i l áfiPlanos Cristalográficas FAMÍLIA DE PLANOS: conjunto de planos cristalograficamente equivalentes ou sejacristalograficamente equivalentes, ou seja, planos com o mesmo empacotamento atômico. Famílias de planos são t d {hkl}representadas por {hkl}. Por exemplo, a família {111} é composta pelos planos: (111), ( 1 11), (1 1 1), (11 1 ), ( 1 1 1), ( 1 1 1 ), (1 1 1 ) e ( 1 1 1 ). pelos planos: Pl C i l áfiPlanos Cristalográficas Pl C i l áfiPlanos Cristalográficas Determine os índices de Miller para o plano mostrado na Figura a:mostrado na Figura a: Pl C i l áfiPlanos Cristalográficas Determine os índices de Miller para o plano mostrado na Figura a:mostrado na Figura a: Pl C i l áfiPlanos Cristalográficas Determine os índices de Miller para o plano mostrado na Figura a:mostrado na Figura a: Pl C i l áfiPlanos Cristalográficas Determine os índices de Miller para o plano mostrado na Figura a:mostrado na Figura a: D id d A ô i Pl Fração de área coberta por átomos em um determinado plano. Á Densidade Atômica Planar l planonoátomos Área Área DP AC AP planoÁrea P 2822)4( 2RRRADACAP 2 cela unitária CFC 2)2( RAC Assim : 55502 2 RADP C Assim : 555,0 28 2 RA DP P CFC – plano (110) Planos de Maior Densidade Atômica no Sistema CFC A família de planos {110} p no sistema CCC é o de maior densidade atômica Planos de Maior Densidade Atômica no Sistema CFC A família de planos {111} no sistema CFC é o de no sistema CFC é o de maior densidade atômica D id d A ô i Li Fração de área coberta por átomos em uma determinada direção Densidade Atômica Linear CCC – direção [100] Aatomos L L L L LD Llinha LL 4R 3 4RarestaLL RLA 2 A i D LA 3R 0 866 Assim : DL ALC 2R 0,866 CCC – direção [100] Di õ Si CCCDireções para o Sistema CCC No sistema CCC os átomos se tocam ao longo da diagonal do cubo, que corresponde a família de di õdireções <111>; Então, a direção <111> é a de maior empacotamentomaior empacotamento atômico para o sistema CCC. Di õ Si CFCDireções para o Sistema CFC No sistema cfc os átomos se tocam ao longo da diagonal da face, que corresponde a família de di õdireções <110>; Então, a direção <110> é a de maior empacotamentode maior empacotamento atômico para o sistema cfc M i i i iMateriais monocristais •Monocristal: Quando o arranjo periódico e repetido da amostra é perfeito ou se estende ao longo da totalidade da T d él l i á i i li d amostra. Todas as células unitárias se interligam da mesma maneira e possuem a mesma orientação. • Os monocristais existem na natureza ou podem ser Os monocristais existem na natureza ou podem ser produzidos artificialmente. • A forma é um indicativo da estrutura cristalina. M i i i iMateriais monocristais M i i i iMateriais monocristais Crescimento de cristais a partir da fasegasosa (PVD,CVD). M i i i iMateriais monocristais Cristais de diamante produzidos na superfície de um substrato de metal duro. M i i P li i liMateriais Policristalinos A maioria dos sólidos cristalinos é composta por um conjunto de cristais pequenos ou grãos. O i i ã i ã i l áfi Os monocristais ou grãos possuem orientação cristalográfica aleatória e crescem mediante adição sucessiva de átomos. Região onde dois cristais se encontram é chamada de Região onde dois cristais se encontram é chamada de contorno de grão. M i i P li i liMateriais Policristalinos Grãos em aço de ultra baixo teor de carbono Grãos em nióbio puro M i i P li i liMateriais Policristalinos Os contornos de grão são regiões separando cristais de Os contornos de grão são regiões separando cristais de diferentes orientações em um material policristalino. A) Pequenos núcleos de A) Pequenos núcleos de cristalização (cristalito). B) Crescimento dos cristalitosB) Crescimento dos cristalitos. C) À conclusão da solidificação, grãos com ç , g formas irregulares foram formados. D)A estrutura granular como apareceria em um microscópio; as linhas escuras microscópio; as linhas escuras são os contornos de grãos. A i iAnisotropia o As propriedades físicas dos monocristais de algumas substâncias dependem da direção cristalográfica.p ç g o Por exemplo, o módulo de elasticidade, condutividade lé i í di d f d l difelétrica e o índice de refração podem ter valores diferentes nas direções [100] e [111]. o Esta direcionalidade das propriedades é denominada ANISOTROPIA. As substâncias em que as propriedadesq p p medidas são independentes da direção da medição são ISOTRÓPICAS. A i iAnisotropia Â Õ MÓDULO DE ELASTICIDADE PROPRIEDADES MECÂNICAS X DIREÇÕES E PLANOS: •MÓDULO DE ELASTICIDADE (direções mais compactas→maior módulo);); • DEFORMAÇÃO PLÁSTICA (deslizamento de planos→ planos p p compactos); • Deformação em metais envolve deslizamento de planos atômicos. O deslizamento ocorre mais facilmente nos planos e direções de maior nos planos e direções de maior densidade atômica. Resumo • Os materiais sólidos podem ser cristalinos e amorfos. • Os sólidos cristalinos apresentam átomos íons ou• Os sólidos cristalinos apresentam átomos, íons ou moléculas (ou trechos) que se repetem no espaço, simetria translacional. • Os sólidos amorfos não apresentam simetria translacional. • Em materiais formados por mais de um tipo de átomo o• Em materiais formados por mais de um tipo de átomo, o empacotamento tridimensional torna-se mais complexo, devido à forma (tamanho dos átomos e geometria molecular) e à i i d f d li ã i ô isimetria das forças de ligação interatômicas. • Os índices de Miller (direções e planos cristalográficos) d j i t li ( â t d d ) ddescrevem o arranjo cristalino (parâmetros de rede) e podem ser determinados por difração de raio-X. • Os metais apresentam estrutura CCC e compactas CFC HC• Os metais apresentam estrutura CCC e compactas CFC, HC. Capítulos do Callister (7ª Ed., 2008) tratados nesta p (7 , ) aula Capítulo 3, completop 3 p Outras referências importantes Shackelford, J. F. – Ciência dos Materiais, 6ª ed., 2008. Cap. 3 V Vl k L P i í i d Ciê i d M i i d Van Vlack , L. ‐ Princípios de Ciência dos Materiais, 3a ed. Capítulo 3 : itens 3-9 a 3-18
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