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ATITUDES E TEMOR DIANTE DA MORTE ORIENTADORA: Prof.ª: Rita Rejane soares melo DISCIPLINA: PSICOLOGIA APLICADA Á ENFERMAGEM enfermagem 2018.1 ROTEIRO Introdução Morte e Morrer. Essa é passagem da vida que ninguém em sã consciência deseja vivenciar. Mas então, qual será a real diferença ente a morte e o morrer? Talvez possamos dizer que a morte é o fato em si, que todo o ser humano inevitavelmente irá passar. Em contrapartida, o morrer pode ser visto como o processo em que uma pessoa passa até chegar à morte. E com base em muitos casos e relatos de pessoas em fase terminal de uma doença, pôde ser relatado no livro de Elisabeth Kübler-Ross – “Sobre a morte e o morrer” –, os cinco estágios de enfrentamento que uma pessoa pode passar diante da notícia de uma doença terminal. Sobre o temor da morte O medo da morte continua presente dentro da nossa sociedade, vista como uma recompensa ou castigo; O que mudou foi o modo de conviver e lidar com a morte e com os pacientes; Na ida para o hospital a morte já está presente nos pacientes, não apenas fisicamente, mas também emocionalmente. Atitude diante da morte e o morrer É um assunto que muitos ignoram, receiam e evitam falar, isso porque ninguém quer ver a vida ter um ponto final; O morrer é visto como algo “solitário, muito mecânico e impessoal...” (Kübler-Ross, 2005); Pessoas em fase terminal tem atitudes diante da morte. Foi percebido que esses pacientes tinham a necessidade de falar sobre o que sentiam naquele momento , indicando o quanto é necessário o diálogo com essas pessoas que estão nesse processo; Primeiro estágio: negação e isolamento Esse sentimento aparece logo após a constatação da doença ou no início do estágio dela; Esse sentimento se torna um apoio para que gradualmente o paciente vá aceitando a sua situação; É necessário esperar a hora mais certa, que será visível no paciente para tirar duvidas ou apenas saber como ele está sentindo. Segundo estágio: a raiva Nesse estágio o paciente começa a pensar o porquê ele foi escolhido por essa doença, criando varias criticas a si mesmo; O individuo começa a se sentir injustiçado e não se conforma estar passando por isso; Pode acontecer do paciente selecionar quem ele quer que o visite e quais os médicos e enfermeiros que o cuide, e isso deve ser respeitado. Terceiro estágio: Barganha Essa seria fase que o indivíduo começa a negociação; geralmente essa barganha ocorre principalmente com Deus, e também com os familiares e até mesmo os médicos; Nesse estágio, a barganha se torna como a única esperança que eles têm para conseguir algum tipo de evolução e/ou livramento da enfermidade. Quarto estágio: Depressão A depressão aparece logo que o paciente percebe que terá de aceitar sua doença; É nesse estágio que surge um grande sentimento de tristeza, pesar, descontentamento; Paciente começa a se ocupar com as coisas que estão à sua frente e não com as que ficaram para trás. Quinto estágio: Aceitação É nesse estágio em que o individuo não tem desespero; O individuo consegue enxerga a realidade como ela realmente é, ficando pronto para enfrentar a perda ou a morte Conclusão Tomando partida de tudo que se foi apresentado e diante do livro de Elisabeth Kübler-Ross, é devidamente perceptível o quanto somos finitos e o quanto nossa vida é limitada; O quanto somos destinados a nascer, crescer e morrer; o quanto a vida é como um vapor que aparece por um pouco, e depois se desvanece; e o quanto os dias do homem são como a sombra que passa. Referências Bibliográficas KUBLER-Ross, E. - Sobre a morte e o morrer: 9ª Ed., Martins Fontes. São Paulo, 2008.
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