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Ferro, essencial para a nutriz

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ANTÔNIA DA PAZ BANDEIRA
HOSANA DOS SANTOS
JOÃO PAULO DA SILVA
NAIRA JESSICA BRANDÃO
LANNA GÓES 
YASMIN TAVARES FÉLIX
FERRO - ESSENCIAL PARA A SAÚDE DA NUTRIZ.
MACAPÁ- AP
2016
ANTÔNIA DA PAZ BANDEIRA
HOSANA DOS SANTOS
JOÃO PAULO DA SILVA
NAIRA JESSICA BRANDÃO
LANNA GÓES 
YASMIN TAVARES FÉLIX
 
FERRO - ESSENCIAL PARA A SAÚDE DA NUTRIZ.
Pesquisa de apresentação ao Curso de 
Graduação da Faculdade Estácio de Macapá
para obtenção da nota intervalar do 
terceiro bimestre da disciplina de Nutrição Humana. Orientadora: Professora Dra. Taysa Mourão.
 
MACAPÁ- AP
2016
INTRODUÇÃO
 O nosso organismo, depende de diversos elementos para o seu funcionamento, sendo os nutrientes a principal fonte. Dentre estes nutrientes, podemos observar os sais minerais, que são de extrema importância para a nossa saúde. Sendo assim, o mineral Ferro é considerado o principal, devido ser essencial e vital para muitas atividades celulares como o constituinte da hemoglobina, transporte de oxigênio e dióxido de carbono, estando assim, diretamente envolvido no processo de respiração celular.
 No Brasil, a prevalência de anemia ferropriva, causada pela deficiência de ferro, entre crianças é elevada, com uma tendência de acréscimo, principalmente em populações mais vulneráveis e em desenvolvimento, onde eventos como baixo peso ao nascer, prematuridade, alimentação inadequada, doenças infecciosas, má-absorção de nutrientes ocorrem com maior frequência. Sendo assim, o ferro um exemplo adequado de que tanto uma quantidade pequena quanto uma quantidade grande de determinado nutriente no organismo pode ser prejudicial. 
 Esta revisão visa contemplar vários tópicos, incluindo as características do metabolismo de absorção, importância biológica, epidemiologia e consequências biológicas da deficiência de ferro, e, finalmente, discutir a aplicação destas informações na prevenção e no combate desta carência nutricional para as lactantes e para os bebês. 
CLASSIFICAÇÃO
 O ferro se apresenta de duas formas nos alimentos, que iram contribuir para as funções, absorção e digestão do mineral.
Ferro Heme
 O ferro heme é solúvel nas condições do intestino delgado, sendo facilmente absorvido pela mucosa intestinal sem a interferência de fatores químicos e/ou alimentares. Por esta razão, é altamente absorvido e apresenta uma alta biodisponibilidade. Corresponde cerca de 10% da ingestão diária de ferro, no qual 25% é absorvido. Encontrado na hemoglobina e mioglobina, torna-se presente em apenas em alimentos de origem animal, como carnes bovina, aves e peixes.
Ferro Não Heme
 A absorção do ferro não heme é bem menor em comparação ao heme, aliado aos alimentos que são fontes de vitamina C, o ferro não heme torna-se melhor biodisponível para o organismo. Corresponde cerca de 90% da ingestão diária do ferro, porém apenas 17% é absorvido. Está presente tanto em alimentos de origem vegetal, como folhosos verdes escuros, grãos e cereais; como também nos de origem animal.
FUNÇÕES
Função metabólica – 
 O ferro atua também em processos metabólicos como na síntese de purinas (compostos estruturais do DNA e RNA), carnitina, colágeno e neurotransmissores (dopanina, serotonina e norepinefrina).
Função enzimática – 
 Cerca de 67% do ferro total do organismo está presente na hemoglobina, que é constituída por quatro subunidades, cada qual com um grupo heme associado. Essa molécula tem somente quatro átomos de ferro, considerados essenciais pois se combinam com oxigênio nos pulmões e o libera nos tecidos. 
 A mioglobina, encontrada nas células musculares, contém cadeia polipeptídica única e um grupo heme idêntico ao da hemoglobina. Serve para armazenar e aumentar a taxa de difusão de oxigênio pela célula durante o exercício físico tornando a contração muscular mais eficiente.
 O ferro enzimático corresponde à cerca de 0,2% do ferro corporal total, sendo encontrado na forma de proteínas heme, contendo um complexo ferroporfirina (como as citocromos que atuam no transporte de elétrons na cadeia respiratória), ferroflavoproteínas e enzimas que requerem ferro como cofator. A ferritina e a hemossiderina são os compostos férricos de reserva e estão envolvidos na manutenção da homeostase do ferro no organismo.
RECOMENDAÇÕES NUTRICIONAIS
 Corresponde as quantidades de Ferro a serem ingeridas diariamente para que ocorra o funcionamento adequado do organismo, inibindo deficiências e até mesmo a toxicidade do nutriente. 
Crianças 1 – 8 a = 10 mg
Homens = 8 mg
Mulheres = 18 mg
Gestantes = 27 mg
Lactantes = 10 mg
(RDA 2001)
TOXICIDADE
 Em geral, mesmo que uma dieta que inclua alimentos enriquecidos não representa nenhum risco especial de toxicidade por ferro. O organismo normalmente absorve menos ferro quando seus estoques estão repletos, mas alguns indivíduos são fracamente defendidos contra o excesso de ferro. Antes considerada rara, a sobrecarga de ferro surgiu como um distúrbio importante de metabolismo e regulamentação de ferro.
 A sobrecarga de ferro é conhecida como hemocrotomatose, e normalmente é causada por um distúrbio genético que aumenta a absorção do ferro. Outras causas da sobrecarga do ferro incluem transfusões repetidas de sangue, doses maciças de ferro em suplementos e outros distúrbios metabólicos raros. Está sobrecarga é caracterizada por dano tecidual, especialmente em órgãos de armazenamento, como o fígado. Alguns dos sinais e sintomas do excesso são semelhantes aqueles da deficiência de ferro, como apatia, letargia e fadiga. 
 A hemocromatose não tratada agrava os ricos de diabetes, câncer hepático, doenças cardíacas e artrite. É mais comum em homens que em mulheres e é duas vezes mais frequente entre homens que a deficiência de ferro. A fortificação difundida de alimentos que contem ferro dificulta o acompanhamento de uma dieta pobre em ferro por pessoas com hemacromatose e aumenta os perigos do uso indiscriminado de suplementos de ferro e vitamina C.
 O ferro em excesso também pode causar hemossiderose, uma condição caracterizada por grandes depósitos da proteína de armazenamento de ferro hemossiderina no fígado e em outros tecidos. O que resulta na sobrecarga desses órgãos, dificultando e até mesmo impedindo suas funções. 
DEFICIENCIA 
 A deficiência de ferro é um problema nutricional com elevada prevalência mundial, sendo as crianças menores de dois anos de idade e as mulheres em idade reprodutiva os grupos mais vulneráveis a esta carência. Embora seja um problema de magnitude mundial, sua prevalência é mais acentuada em países em desenvolvimento devido ao baixo consumo de carnes, a pouca disponibilidade de suplementos e de alimentos enriquecidos com ferro e a alta frequência de infecções e parasitas gastrointestinais.
 Ocorre quando a quantidade absorvida pela dieta não é capaz de suprir a necessidade do organismo ou a quantia não é suficiente para repor a perda sanguínea adicional. 
 Quando há redução da quantidade total de ferro no corpo, os estoques se esvaziam e há algum grau de deficiência nos tecidos celulares. Como os sinais e sintomas da carência de ferro são inespecíficos, a anemia deve ser identificada por exames laboratoriais. Os principais sintomas são: fadiga generalizada, falta de apetite, palidez da pele e mucosas (parte interna do olho, gengivas, palma das mãos), menor disposição para atividades diárias. Quando a deficiência de ferro e a anemia são diagnosticadas, por exames laboratoriais e avaliação médica, uma das recomendações é aumentar a ingestão de ferro por meio da alimentação, uma alternativa que possui baixo custo e não produz efeitos colaterais.
Anemia Ferropriva
 Segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), a anemia por carência de ferro no Brasil atinge cerca de 50% de crianças em idade pré-escolar, 20% de adolescentese 15 a 30% de gestantes. Acontece quando o estoque de ferro está baixo a ponto da quantidade de hemoglobina (proteína presente nos glóbulos vermelhos, responsável pelo transporte de oxigênio para as células) ficar anormalmente baixa. Apesar de o estoque de ferro ser determinante para a anemia, há vários nutrientes que contribuem para a ocorrência desse tipo de anemia, como a deficiência de folatos (originários do ácido fólico), proteínas, vitamina B12 e cobre.
 As causas mais decorrentes de anemia ferropriva estão ligadas a falta de ferro na alimentação continua; Diminuição da absorção do ferro pela mucosa intestinal, por meio de condições clínicas com as Cirurgias que retiram partes do estômago e/ou intestino, Trânsito intestinal acelerado, Doença Celíaca e etc.; Perda de sangue recorrente causada por fluxo sanguíneo menstrual de grande volume; Sangramentos crônicos do tubo digestivo causado por úlceras gástricas ou duodenais; entre outras causas que podem desencadear a patologia. O diagnóstico desta patologia se dar inicialmente através do hemograma e da avalição das taxas de ferritina.
 Existe uma gama de sintomas desencadeados pela anemia ferropriva, tais como a Fadiga crônica e desânimo; Cansaço aos esforços; Pele e mucosas pálidas (descoradas); Tonturas e sensação de desmaio; Dores de cabeça e dores nas pernas; Queda de cabelo e unhas fracas e quebradiças; Falta de apetite; Taquicardia (aceleração dos batimentos cardíacos; Dificuldade de concentração e lapsos de memória; Diminuição do desejo sexual. 
 O tratamento da anemia por deficiência de ferro consiste em orientação nutricional e administração por via oral ou parenteral de compostos com ferro e, eventualmente, transfusão de hemácias. A melhor via para a reposição de ferro é a oral, e a dose terapêutica recomendada varia de acordo com a idade e conforme a condição da pessoa, por exemplo, se é gestante ou lactante a necessidade de ferro será diferente.
ABSORÇÃO E DIGESTÃO
 A absorção do ferro heme ocorre na mucosa das células intestinais como complexo de ferroporfirina intacto, sendo pouco afetada pela composição dos alimentos e secreções gastrintestinais. No citosol o ferro ferroso é enzimaticamente removido do ferro heme e combina-se com a apoferritina para formar a ferritina. Esta proteína atua como estoque intracelular de ferro e o transporta até a membrana basolateral, onde por transporte ativo o ferro é movido para o sangue.
 Diferentemente do que ocorre com o ferro heme o ferro não-heme precisa, primeiramente, ser ionizado pela secreção gástrica para a forma ferrosa ou férrica para ser absorvido. Ao passar para o duodeno, onde o pH é perto da neutralidade, a maior parte da forma férrica é precipitada enquanto o ferro ferroso, mais solúvel em pH 7, permanece disponível para absorção. O ferro não-heme (iônico) entra na mucosa dos enterócitos por difusão facilitada, dirigida para o interior por um gradiente de concentração, e segue a via de transporte e passagem para o sangue idêntica à descrita para o ferro heme. 
 A absorção de ferro não heme é também aumentada pela presença de carne, vitamina A, ácido cítrico, málico, tartárico, lático e outros ácidos orgânicos. Por outro lado, substâncias como taninos, polifenóis, fitatos e fibras alimentares foram relacionadas como inibidoras da absorção de ferro. A presença de processos patológicos no trato gastrintestinal como, dispepsia, diarréias, parasitoses, síndrome da má-absorção e processos infecciosos, podem retardar ou inibir a absorção de ferro
Após sua absorção, o ferro passa a circulação ligado a uma proteína transportadora denominada transferrrina, capaz de ligar dois átomos de ferro através de seus receptores. Estes receptores cedem ferro para a medula óssea para ser incorporado em novas moléculas de hemoglobina, para outros tecidos que requerem ferro e para os locais de armazenamento. Depois da liberação, a transferrina torna-se novamente disponível para transportar o ferro
 A quantidade de transferrina livre no sangue parece regular a absorção de ferro da membrana intestinal. A transferrina é geralmente saturada com ferro até um terço de sua capacidade total. Em indivíduos que apresentam níveis de ferro normal no organismo a transferrina permanece saturada, ocorrendo menor absorção e maior perda de ferro nas células mucosas por descamação. Enquanto que naqueles que apresentam deficiência de ferro, a transferrina é menos saturada e maior quantidade de ferro é absorvida a partir da mucosa intestinal. O fenômeno inverso é verificado em pessoas que apresentam excesso de ferro, ou seja, eleva-se a excreção e limita-se a absorção, demonstrando a existência de um mecanismo de auto-regulação da absorção do ferro.
BIODISPONIBILIDADE
 O ferro apresenta tanto inibidores de sua absorção como facilitadores, sendo assim podemos destacar alguns
Inibidores 
 Polifenóis - os compostos fenoicos, tais como os ácidos fenoicos, flavonoides e taninos, são potentes inibidores da absorção de ferro e estão presentes em alimentos de origem vegetal (particularmente encontrados na película de leguminosas e nos cereais integrais) e em bebidas como chás, achocolatados e vinho. Os polifenóis podem reagir com íons metabólicos divalentes, como o ferro, através de seus grupos carboxílicos e hidroxílicos, formando complexos insolúveis no lúmen intestinal, reduzindo assim a absorção do ferro não heme.
 Cálcio – a ingestão de quantidades elevadas e com muita frequência pode inibir a absorção de ferro, se ambos estiverem presentes na mesma refeição, pois estes competem pelo mesmo sítio de absorção. Estão presentes principalmente em laticínios. Está presente em maior quantidades em alimentos ricos em proteínas, como as carnes.
 Zinco – quanto maior for a proporção de Ferro e de Zinco em uma mesma refeição ou suplemento, o zinco ira inibir a absorção do Ferro. 
 Ácido fitico ou fitato – constitui um dos principais inibidores da absorção de ferro não heme, na forma de penta e hexafosfato de mioinsotol. Estes reagem com o ferro, formando sais insolúveis que se precipitam na luz intestinal, inibindo assim a absorção. Estão presentes em abundancia nos cereais, fibras alimentares e leguminosas.
 Oxalatos – devidos seus compostos ácidos facilita desenvolvimento de patologias, como pedra no rim e inibe absorção de muitos nutrientes, como o ferro. Está presente em alimentos de origem vegetal, tais como o espinafre e o quiabo.
Facilitadores 
 Ácido ascórbico – o mais importante potencializador da absorção de ferro não heme, devido manter o ferro no estado ferroso, o que torna este mais solúvel. O acido ascórbico pode alterar ou anular a ação dos polifenóis e fitatos. O acrescimento de vitamina C em uma refeição pode aumentar em até três vezes ou mais a absorção do ferro não heme, através da redução do pH intestinal e da formação do complexo de ferro-ascorbato (Fe3+). Estão presentes em alimentos como limão, laranja, kiwi e etc.
 Ácido nítrico – atua no processo de hemodilatação e no endotélio, facilitando o fluxo sanguíne; ajuda nas funções dos neurotransmissores e nas sinapses. 
 Leite materno - apresenta um baixo teor de ferro em sua composição, porém é altamente biodisponível devido a presença de lactoferrina, o que o torna facilitador na absorção do ferro. 
 Aminoácidos – mistura de aminoácidos favorecem a absorção do ferro, principalmente a cisteína, que possui um alto potencial de ativação para a absorção do ferro. Principais fontes alimentares são as carnes, aves e peixes. 
SAÚDE DA NUTRIZ
 O termo nutriz ou lactantes corresponde a mulher que amamenta, no qual esse ato é a principal forma de alimentação indicada para os bebês até os dois anos de idade, uma vez que o leite materno é considerado um facilitador na absorção do ferro, ajudando a evitar a anemia ferropriva, que indica deficiência de ferro. 
 Estimam-se prevalências de 30% a 40% de anemia em gestantes e lactantes.Em mulheres gestantes, especialmente nas adolescentes, a deficiência de ferro está relacionada ao aumento da morbidade e mortalidade materno-fetal e ao nascimento de bebês com baixo peso. Estudos realizados em lactentes e crianças confirmam a associação da anemia ferropriva durante os dois primeiros anos de vida a modificações comportamentais e atraso no desenvolvimento psicomotor. Estes efeitos parecem persistir após vários meses de terapia e não se sabe ao certo se são reversíveis e em que grau.
 As ações para a prevenção de anemia, incluem orientações relacionadas ao aumento do consumo de fontes naturais de ferro e de alimentos que favorecem a absorção do mineral, suplementação e fortificação também são opções indicadas. O cuidado com o consumo dos outros nutrientes também é necessário, assim como a ingestão de água e a pratica de exercícios físicos. Entretanto, vale ressaltar que não só os fatores nutricionais influenciam para a patologia, mas também é possível identificar a falta de acesso a saúde básica e os aspectos socioeconômicos como facilitadores para está deficiência. 
CONCLUSÃO
 A deficiência de ferro é amplamente distribuída em nosso meio e suas consequências incluem redução na capacidade de trabalho, no desenvolvimento físico e mental dos lactentes e crianças e alteração da resposta imune. Reforçando assim, a importância do mineral na alimentação das mesmas, evitando deficiências e futuras patologias.
 Quando se considera que o desenvolvimento de um país é dependente dos recursos naturais e humanos, tem-se que encarar a deficiência de ferro como um problema social e econômico, uma vez que, uma população doente representa sérios problemas ao Estado. As consequências e os fatores causais da deficiência de ferro são multisetoriais e a melhora nesta situação necessita de uma ação conjunta que mobilize vários setores da sociedade. 
REFERENCIAS 
ALMEIDA, L.; MARGARETH, M.; Biodisponibilidade de ferro em alimentos e refeições: aspectos atuais e recomendações alimentares. Editora Moreira Jr.; Goiânia, v. 8, n. 23, p. 272-278, 2005. 
LEMOS, S.; LIBERALI, R.; Biodisponibilidade de ferro e a anemia ferropriva na infância. Ensaios e Ciência, Vol. 16, Nº. 4, 2012.
OLIVEIRA, S.; Anemia por deficiência de ferro. Economia e saúde. Brasília, v. 5, n.9, p. 3-8, jun. 2013.
SATO, A.P.; FUJIMORI, E.; Consumo alimentar e ingestão de ferro de gestantes e mulheres em idade reprodutiva. Rev. Latino-Am. Enfermagem. São Paulo, v. 18, n.15, p. 113-122, 2010.
SAÚDE, B.; A importância do ferro na nossa alimentação. Disponível em: <http://www.boasaude.com.br/artigos-de-saude/3608/-1/a-importancia-do-ferro-em-nossa-alimentacao.html>. Acesso em: 04 mar. 2016
UMBELINO, D.C.; ROSSI, E.A. Deficiência de ferro: conseqüências biológicas e propostas de prevenção. Rev. Ciênc. Farm. Básica Apl., São Paulo, v. 27, n.2, p.103-112, 2006.
LEMOS, S.; LIBERALI, R.; Biodisponibilidade de ferro e a anemia ferropriva na infância. Ensaios e Ciência, Vol. 16, Nº. 4, 2012.

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