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AULA 05 - PAPEL - TEXTO DE APOIO

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APOSTILA DO PROFESSOR 
PLANEJAMENTO E DESIGN GRÁFICO 
PROF. HENRIQUE BRITO 
 
 
Papel 
 
Os registros pré-históricos de desenhos e sinais nas pedras e cavernas 
foram o início de uma história contínua que retrata a cultura e os hábitos de 
cada sociedade. Na Antiguidade, o povo egípcio desenvolveu uma forma de 
utilizar o junco (papiro), ensopando-o com água e sovando até obter uma forma 
de pergaminho, com espessura semelhante a um tecido. 
Mas o papel, tal como o conhecemos hoje, teve origem na China: 
misturando cascas de árvores e trapos de tecidos. Depois de molhados, eram 
batidos até formarem uma pasta. Esta pasta, depositada em peneiras para 
escorrer a água, depois de seca tornava-se uma folha de papel. 
Ainda hoje os trapos de algodão e linho são utilizados por alguns países 
na fabricação de papéis resistentes, como o papel-moeda. 
Os árabes assimilaram a técnica e a espalharam na Península Ibérica, 
quando a conquistaram (isto se iniciou lá por 1300). Os demais países 
europeus só a conheceram por volta dos séculos XIII e XIV. 
Graças ao trabalho de copiar manuscritos, na Idade Média, em formas 
artesanais de papel, foi possível conservar os mais importantes registros da 
história da humanidade até então. Com a invenção da "imprensa", permitindo a 
impressão por linotipos em papel, a disseminação da informação passou a ser 
muito mais veloz e acessível a todos, e a Revolução Industrial impulsionou 
ainda mais essas mudanças; hoje o papel talvez seja o produto mais utilizado e 
corriqueiro. 
HISTÓRIA DO PAPEL NO MUNDO 
Antes da criação do papel, o material mais utilizado para escrita, foi o 
pergaminho, feito com peles de animais. Os antigos egípcios utilizavam o talo 
do papiro. Sua fabricação era penosa e rudimentar; a medula do talo era 
cortada em tiras que eram colocadas transversalmente, umas sobre as outras, 
formando camadas que eram batidas com pesadas marretas de madeira, 
resultando numa espessura uniforme e produzindo um suco que impregnava e 
colava as tiras entre si. 
O PAPEL 
Oficialmente, foi fabricado pela primeira vez na China, no ano de 105, por 
Ts'Ai Lun que fragmentou em uma tina com água, cascas de amoreira, 
pedaços de bambu, rami, redes de pescar, roupas usadas e cal para ajudar no 
desfibramento. Na pasta formada, submergiu uma forma de madeira revestida 
por um fino tecido de seda - a forma manual - como seria conhecida. Esta 
forma coberta de pasta era retirada da tina e com a água escorrendo, deixava 
sobre a tela uma fina folha que era removida e estendida sobre uma mesa. 
Esta operação era repetida e as novas folhas eram colocadas sobre as 
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anteriores, separadas por algum material; as folhas então eram prensadas para 
perder mais água e posteriormente colocadas uma a uma, em muros 
aquecidos para a secagem. A idéia de Ts'Ai Lun, "A desintegração de fibras 
vegetais por fracionamento, a formação da folha retirando a pasta da tina por 
meio de forma manual, procedendo-se ao deságüe e posterior aquecimento 
para secagem", continua válida até hoje. 
SÉCULO VII A XII - A ENTRADA NA EUROPA 
A ROTA DO PAPEL 
No século VIII (ano 751), os chineses foram derrotados pelos árabes. 
Dentre os prisioneiros que caíram nas mãos dos árabes, estavam fabricantes 
de papel, que levados a Samarkanda, a mais velha cidade da Ásia, 
transmitiram seus conhecimentos aos árabes. A técnica de fabricar papel 
evoluiu em curto espaço de tempo com o uso de amido derivado da farinha de 
trigo, para a colagem das fibras no papel e o uso de sobras de linho, cânhamo 
e outras fibras encontradas com facilidade, para a preparação da pasta. A 
entrada na Europa foi feita pelas "caravanas" que transportavam a seda. 
• Melhoramentos surgidos no século X: 
• uso de moinhos de martelos movidos a força hidráulica. 
• emprego de cola animal para colagem. 
• emprego de filigrana. 
A França estabelece seu primeiro moinho de papel em 1338, na 
localidade de La Pielle. Assim, da Espanha e Itália, a fabricação de papel se 
espalhou por toda a Europa. 
Antes da invenção da imprensa por Gutemberg, em 1440, os livros que 
eram escritos à mão, tornaram-se acessíveis ao grande público, exigindo 
quantidades maiores de papel. 
Em meados do século XVII, os holandeses haviam conseguido na Europa 
o progresso mais importante na tecnologia da fabricação de papel. Diante da 
falta de força hidráulica na Holanda, os moinhos de papel passaram a ser 
acionados pela força dos ventos. Desde 1670, no lugar dos Moinhos de 
Martelos, passaram a ser utilizadas as Máquinas Refinadoras de Cilindros 
(Holandesa). Lentamente a Holandesa foi se impondo, complementando os 
Moinhos de Martelo, que preparava a semipasta para obtenção da pasta 
refinada e mais tarde como Pila Holandesa Desfibradora que foi utilizada na 
Alemanha em 1710/1720. 
 
A FABRICAÇÃO DO PAPEL - MÉTODO ANTIGO 
A pasta de trapo foi o primeiro material usado para a fabricação do papel. 
Os trapos eram classificados, depurados, e depois cortados em pedaços, à 
mão; mais tarde vieram as máquinas cortadoras simples. Os trapos, exceto os 
de linho, eram submetidos a um processo de maceração ou de fermentação. 
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O processo durava, de cinco a trinta dias utilizando-se recipientes de 
pedra, abrandando os trapos, em água. Para os trapos finos de linho era 
suficiente deixá-los de molho várias horas em lixívia de potassa empregando-
se por cada cem quilos de trapos, uns quatro quilos de potassa bruto. Para a 
obtenção de um bom papel era imprescindível a fermentação dos trapos. 
 OS MOINHOS DE MARTELO 
Os trapos fermentados eram tratados para serem desfibrados. 
Em virtude desse processo ser duro e penoso, a Holandesa começou a 
ser usada no início do século XVII, para decompor a fibra dos trapos. Esta 
"máquina refinadora" fazia em quatro ou cinco horas a mesma quantidade de 
pasta que um antigo moinho de martelo com cinco pedras gastava vinte e 
quatro horas. 
No ano de 1774, o químico alemão Scheele descobriu o efeito 
branqueador do cloro, conseguindo com isso, não só aumentar a brancura dos 
papéis como também, empregar como matéria-prima, trapos mais grossos e 
coloridos. 
OS SÉCULOS XVII E XIX 
Em 1798 teve êxito a invenção, segundo a qual foi possível fabricar papel 
em máquina de folha contínua. Inventada pelo francês Nicolas Louis Robert 
que por dificuldades financeiras e técnicas não conseguiu desenvolvê-la, cedeu 
sua patente, aos irmãos Fourdrinier, que a obtiveram juntamente com a 
Maquinaria Hall, de Dartford (Inglaterra) e posteriormente com o Engº Bryan 
Donkin. 
Assim a Máquina de Papel Fourdrinier (Máquinas de Tela Plana) foi a 
primeira máquina de folha contínua que se tem notícia. 
Depois da Máquina Fourdrinier se lançaram no mercado outros tipos de 
máquinas: 
• a máquina cilíndrica. 
• a máquina de partida automática. 
EVOLUÇÕES MARCANTES 
Em 1806 Moritz Illig substitui a cola animal, pela resina e alúmem. 
Quando a fabricação de papel ganhou corpo, o uso de matéria-prima 
começou a ser um sério problema: os trapos velhos passaram a ser a solução, 
mas com a pequena quantidade de roupa usada e com o crescente aumento 
do consumo de papel, os soberanos proibiram as exportações. Em face disto, 
os papeleiros tiveram que dedicar suas atenções aos estudos do naturalista 
Jakob C. Schaeffer que pretendia fazer papel usando os mais variados 
materiais, tais como: musgo, urtigas, pinho, tábuas de ripa, etc. Em seis 
volumes Schaeffer editou "Ensaios e Demonstrações para se fazer papel sem 
trapos ou uma pequena adição dos mesmos". Infelizmente, os papeleiros da 
época rechaçaram os Ensaios, ao invés de propagá-los. 
Na busca para substituir os trapos, Mathias Koops edita um livro em 
1800, impresso em papel de palha. 
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Em 1884,Friedrich G. Keller fabrica pasta de fibras, utilizando madeira 
pelo processo de desfibramento, mas ainda junta trapos à mistura. 
Mais tarde percebeu que a pasta assim obtida era formada por fibras de 
celulose impregnadas por outras substâncias da madeira (lignina). 
Procurando separar as fibras da celulose da lignina, foram sendo 
descobertos vários processos: 
• Processo de pasta mecânica 
• Processo com soda 
• Processo sulfito 
• Processo sulfato (kraft) 
A introdução das novas semipastas deram um importante passo na 
eclosão de novos processos tecnológicos na fabricação de papel. Máquinas 
correndo a velocidade de 1.200m por minuto, o uso da fibra curta (eucalípto) 
para obtenção de celulose, a nova máquina Vertform que substituiu com 
vantagens a tela plana, são alguns fatos importantes. 
 A FABRICAÇÃO DO PAPEL - MÉTODO ATUAL 
A fabricação do papel, tal como foi feita inicialmente por Ts'Ai Lun 
consiste essencialmente de três etapas principais, partindo-se da matéria-prima 
que pode ser a celulose, pasta mecânica ou reaproveitamento de papéis 
usados. As três etapas são: 
• Preparação da Massa 
• Formação da folha 
• Secagem 
Dependendo do uso que terá o papel, há uma série de tratamentos 
especiais antes, durante ou depois de sua fabricação. 
Assim, se o papel se destina à escrita ele deve ser um pouco absorvente 
para que se possa escrever nele com tinta, ou um pouco áspero para o uso de 
lápis, mas ele não pode ser tão absorvente como um mata-borrão. Para isso, 
recebe um banho superficial de amido durante a secagem, além de se 
adicionar breu durante a preparação de massa. 
Se o papel deve ser resistente a certos esforços, a celulose deverá sofrer 
um tratamento de moagem chamada "Refinação". 
A primeira etapa da fabricação de papel consta de: 
• Desfibramento para soltar as fibras numa solução de água 
• Depuração destinada a manter a pasta livre de impurezas 
• Refinação que dará as qualidades exigidas ao papel através da 
moagem das fibras. 
Na preparação da massa outras operações são levadas a efeito: 
• Tingimento: são colocados corantes para se obter a cor desejada 
• Colagem: é a adição do breu ou de colas preparadas 
• Correção do pH: (acidez ou alcalinidade) normalmente a celulose 
está em suspensão em água alcalina, cuja alcalinidade deve ser parcial ou 
totalmente neutralizada com sulfato de alumínio, que também vai ajudar na 
colagem e tingimento 
• Aditivos: colocação de outros ingredientes para melhorar a 
qualidade do papel 
A segunda etapa da fabricação do papel é a formação da folha, feita 
através da suspensão das fibras de celulose em água, e que é colocada sobre 
uma tela metálica. A água escoa através da tela e as fibras são retiradas 
formando uma espécie de tecido, com os fios muito pequenos e trançados 
entre si. 
A formação da folha poderá ser feita através de várias formas: 
• Manual: onde a tela é simplesmente uma peneira; 
• Mesas Planas: a tela metálica apóia-se sobre roletes e é 
estendida, para formar uma área plana horizontal. Esta tela corre com 
velocidade constante e recebe na parte inicial do setor plano, a suspensão das 
fibras, a água escoa através da tela deixando as fibras; 
• Cilíndrica: a tela metálica recobre um cilindro, que gira a 
velocidade constante em uma suspensão de fibras, a água atravessa a tela 
dentro do tambor e é daí retirada; as fibras aderem à tela, formando uma folha 
que é retirada do tambor por um feltro. 
A terceira e última etapa é a secagem que é conseguida inicialmente 
prensando-se a folha, para retirar toda a água possível, e depois, passando a 
folha por cilindros de ferro aquecidos, que provocam a evaporação da água. 
Feitas estas operações, o papel está pronto para uso, podendo ser 
cortado no formato desejado por quem for usá-lo. 
 
O PAPEL NO BRASIL 
A primeira presença do papel no Brasil, sem dúvida, é a carta de Pero 
Vaz de Caminha, escrita logo do descobrimento de nosso país. 
A história da produção de papel no Brasil tem início em 1808, quando 
Henrique Nunes Cardoso e Joaquim José da Silva, industriais portugueses 
transferidos para o Brasil, fundaram em Andaraí (RJ), a primeira fábrica de 
papel. Deve ter começado a funcionar entre 1810 e 1811, e pretendia trabalhar 
com fibra vegetal. 
Mas a primeira referência à produção nacional consta em um documento 
escrito em 1809 por Frei José Mariano da Conceição Velozo ao Ministro do 
Príncipe Regente D. João, Conde de Linhares: "... lhe remeto uma amostra do 
papel, bem que não alvejado, feito 
em primeira experiência, da nossa 
embira. A segunda que já está em 
obra se dará alvo, e em conclusão 
pode V.Exa. contar com esta 
fábrica...". Este documento cujo 
trecho extraímos do livro: O Papel - 
Problemas de Conservação e 
Restauração de Edson Motta e 
Maria L.G. Salgado, encontra-se 
no Museu Imperial. 
Na amostra encaminhada 
com o documento constava: "O 
primeiro papel, que se fez no Rio 
de Janeiro, em 16 de novembro de 1809". 
É também em 1809 que tem início a construção de uma fábrica no Rio de 
Janeiro cuja produção, provavelmente iniciou-se entre 1810 e 1811. Ainda no 
Rio de Janeiro temos notícias de mais três fábricas em 1837, 1841 e, em 1852, 
nas proximidades de Petrópolis, foi construída pelo Barão de Capanema a 
Fábrica de Orianda que produziu papel de ótima qualidade para os padrões da 
época até a decretação de sua falência em 1874. 
O português Moreira de Sá proclama a precedência da descoberta do 
papel de pasta de madeira como estudo de seu laboratório, e produto de sua 
fábrica num soneto de sua autoria, dedicado aos príncipes D. João e Dona 
Carlota Joaquina impresso na primeira amostra assim fabricado. 
A vinda de Moreira de Sá ao Brasil coincide com as experiências de Frei 
Velozo em 1809 quando produziu o papel de imbira e experimentava seu 
fabrico com outras plantas. 
Outra fábrica aparece no Rio, montada por André Gaillard em 1837 e logo 
em seguida em 1841, tem início a de Zeferino Ferraz, instalada na freguesia do 
Engenho Velho. Em 1848, por iniciativa de Dom João VI, foi inaugurada na 
Bahia a primeira fábrica de papel brasileira, que utilizava fibras de 
bananeira como matéria-prima. 
Durante a Segunda Guerra Mundial, surgiu um grande problema: o Brasil 
não pôde contar com as importações da celulose utilizada para fazer papel, 
que vinha do exterior. Esse fato acabou por dar novo impulso à fabricação 
nacional. 
As primeiras árvores utilizadas na fabricação do papel em escala 
industrial foram o pinheiro e o abeto das florestas de coníferas, encontradas 
nas zonas do norte da Europa e da América do Norte. Hoje em dia, 
praticamente qualquer árvore poderia servir como matériaprima, mas as mais 
utilizadas são o vidoeiro, a faia, o choupo preto, o bordo e principalmente o 
eucalipto. 
Ainda em 1850, o desenvolvimento da cultura do café, traz grande 
progresso para a então Província de São Paulo e, com a chegada dos 
imigrantes europeus, passa a vivenciar um grande desenvolvimento industrial 
gerador de vários empreendimentos. 
Um deles, idealizado pelo Barão de Piracicaba, na região de Itu, pretendia 
criar condições para a instalação de indústrias aproveitando a energia 
hidráulica possível na região em função da existência da cachoeira no rio Tietê 
e, é neste local que, em 1889 a empresa Melchert & Cia deu início à 
construção da Fábrica de Papel de Salto que funciona até hoje, devidamente 
modernizada, produzindo papéis especiais, sendo uma das poucas fábricas do 
mundo fabricante papéis para a produção de dinheiro. 
 
COMPOSIÇÃO 
O papel é formado por milhões de fiapos que vêm de plantas, que 
chamamos de FIBRAS. (você pode fazer uma experiência simples, rasgando 
uma folha de papel e observando a borda). Existem vários tipos de papel. Ele 
pode variar em peso, espessura, entre outras coisas. 
Mas é suaestrutura porosa, semelhante a algumas rochas (como a pedra 
pome), que lhe dá características especiais, diferenciando-o dos tecidos de 
algodão. 
 
PRODUÇÃO 
Atualmente, a maior parte dos papéis (cerca de 95%) é feita a partir do 
tronco de árvores cultivadas; as partes menores, como ramos e folhas, não são 
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aproveitadas, embora as folhas e galhos possam também ser utilizados no 
processo. No Brasil o eucalipto é a espécie mais utilizada, por seu rápido 
crescimento, atingindo em torno de 30 m de altura em 7 anos. 
Os papéis são fabricados com a polpa de fibras vegetais, procedentes de 
várias espécies como o eucalipto, algodão e outros. Os papéis mais comuns 
são feitos de fibras de madeira, enquanto os mais nobres são produzidos com 
fibras de algodão ou linho. 
A madeira é transformada em pasta de celulose por meio de processo 
mecânico ou químico, sendo esta última de melhor qualidade, também 
chamada de celulose alfa. Para transformá-la em papel, esta pasta é misturada 
à água, formando uma mistura líquida e homogênea. 
Em alguns tipos de papéis, outros componentes são adicionados à pasta, 
como cola, pigmentos e agentes conservantes. A qualidade das fibras 
utilizadas, juntamente com estes componentes, determina a qualidade do 
papel. Para passar do estado de pasta, formando a folha de papel, a maior 
parte da água é retirada através da aplicação de muitos tipos de rolos de 
pressão e inicia-se a formação da folha ainda úmida. 
O processo de secagem da folha se dá a quente, ou ao ar livre, como 
ocorre com alguns papéis artísticos. 
Existe uma outra fase após a secagem em que o papel pode receber 
brilho, passando por cilindros aquecidos, chamados de calandra. 
 
 
 
 
1 - Os troncos são descascados 
 
2 - Picados 
 
3 - Digestores: cozimento em soda 
cáustica 
 
4 - Celulose e água 
 
5 - Prensagem e secagem 
 
6 - Bobina 
 
 
 
 
 
 
 
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FORMATOS 
Devido aos vários problemas causados pela falta de padronização dos 
papéis, os fabricantes resolveram determinar formatos em função do uso das 
pessoas e da saída das máquinas de fabricação. De acordo com a DIN 
(Normas da Indústria Alemã), criadas em 1911, foram definidas três séries de 
formatos que são adotados no mundo inteiro, são elas A0 (841 X 1189mm), B) 
(1000 X 1414mm) e C) (917 X 1297), os outros formatos são originários das 
subdivisões destes. 
Além destes formatos, o Brasil utiliza outros dois, de acordo com as 
normas da ABNT, os da série AA (76 X 112mm) e BB (66 X 96mm), para 
papéis e o formato 50 X 65cm para cartões. No Brasil, alguns gráficos chamam 
de formato A e B a meia folha do AA e BB respectivamente, quando se disser 
que o trabalho será rodado num destes formatos quer se dizer que o 
equipamento só suporta metade do formato padrão. 
O planejador deve calcular corretamente o uso dos formatos para um 
melhor aproveitamento da folha maior. Por exemplo, um cartaz grande utiliza o 
formato 60 X 40 cm pois se consegue no formato BB imprimir 2 (dois) cartazes 
por folha. 
Um formato bem definido proporciona melhor aproveitamento do papel, 
evitando desperdício. Isto vale tanto para custos, como consciência ecológica. 
Porque desperdiçar sem necessidade. Antes de iniciar o projeto do seu 
impresso. 
 
Formato BB 
 
 
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Formato AA 
 
 
 
 
 
ALGUNS TIPOS E SUAS CARACTERÍSTICAS 
 
O papel é o componente principal no sistema de impressão. É o suporte para 
nossas idéias, tanto em impressos promocionais, editoriais ou comerciais. 
 
 
COUCHÊ - (com e sem brilho, na cor branca) 
Disponíveis em pesos de 85 a 240 gramas. 
Linha de grande consumo, destinada principalmentre ao segmento 
promocional. Ideal para folders, folhetos, e praticamente todas as peças 
publicitárias. 
 
CARTÕES (revestidos: 1 ou 2 lados) 
Disponíveis em pesos de 250 a 400 gramas. 
Papéis comumente conhecidos como duplex, triplex ou cartões, utilizados na 
área de embalagem. 
 
 
ESPECIAIS - Existe no mercado uma gama enorme de papéis especiais 
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O
destinados à impressão off-set, dentre eles, vejamos alguns dos mais usados, 
normalmente disponíveis nos pesos de 85 a 350 gramas, conhecidos como: 
 
VERGÊ - Papéis com textura e uma enorme gama de cores (normalmente tons 
suaves de azul, verde, creme, etc.), muito utilizado para convites, receituários, 
envelopes, papel carta, etc. 
 
COLORIDOS na massa - Em cores suaves ou intensas, coloridos na própria 
massa do papel, destinado a serviços especiais como convites, pastas, 
projetos especiais, etc. 
 
SUPERBOND - Em cores suaves utilizado para blocos de notas fiscais, talões 
de pedido, ordens de serviço, etc. 
 
FLOR-POST - Papéis de cor (tons suaves) e em gramatura baixa (50grs), 
destinados a impressão de blocos, que exijam um elevado número de vias. 
 
AUTO-COPIATIVOS - Tem o mesmo destino do flor-post, com a grande 
vantagem de não necessitar de carbono para transferência de dados de uma 
via à outra. 
 
 
PESO 
Os papéis são identificados pela sua gramatura, variando normalmente de 50 a 
350 gramas definindo o peso e volume final do impresso. A gramatura é fator 
preponderante na composição de custos do impresso, tanto na impressão, 
quanto na distribuição, principalmente quando via correio. 
 
COR 
A cor do papel, seu grau de alvura e opacidade, determinam sua aplicação. 
Como as tintas off-set contém transparência, a cor pode sofrer alteração de 
acordo com o papel utilizado. Recomenda-se papéis com bom grau de alvura 
para reprodução de policromias. Papéis levemente amarelados e com alto grau 
de opacidade são indicados para livros (leitura), evitando o cansaço visual e a 
transparência de textos e figuras de uma página com relação ao verso desta. 
 
TEXTURA 
Podemos considerar como textura, tanto o aspecto da superfície do papel 
(lisos, texturados, telados, calandrados, etc.), quanto ao seu grau de rigidez. 
Cada tipo de impresso pode necessitar de uma textura diferente. A sua 
criatividade determinará o melhor tipo de papel. 
 
 
CONSERVAÇÃO DE PAPEL 
 
A maior parte dos processos relacionados com o cuidado de papéis 
históricos, livros e mapas são de uma natureza excessivamente técnica. Aqui, 
você encontrará os princípios básicos e processos simples que podem ser 
usados com segurança para a preservação e manutenção de papéis. Ao 
fornecer estas regras, que não são completas, observamos que muito pode ser 
feito para manter os materiais em condição de uso sem causar mais danos 
adicionais. Uma palavra de cuidado, entretanto: os métodos não devem ser 
aplicados indiscriminadamente em todas as situações. Um restaurador 
profissional deve ser consultado ao tratar dos originais do valor ou de grande 
volume de material em estágio avançado de deterioração. Sem tal 
assessoramento é melhor não fazer nada do que para fazer a coisa errada. 
 
A durabilidade do papel 
O papel é uma substância orgânica composta de fibras da celulose das 
plantas; por causa de sua natureza orgânica, o papel deteriorar-se-á se não 
corretamente ou armazenado. Os papéis feitos no período que começa no 
século XII e que termina com o meio do século XIX eram fortes e duráveis; e 
muitos livros e originais publicados antes de 1850 estão ainda em condições 
excelentes. O papel moderno é feito geralmente das fibras de madeira que 
foram moídas mecanicamente para a impressão de jornais ou produzidos 
quimicamente para livros e papéis de escrita. Alguns papéis mais finos contêm 
também fibras do algodão ou do linho. A maioria de papéis modernos, a menos 
que estejam livre de ácidos ou sejam classificados como de durabilidade 
permanente, têm uma vida útil prevista de menos de 50 anos. 
 
Causas da deterioraçãoA deterioração rápida de papéis modernos resulta do uso dos ácidos que 
quebram as fibras da celulose em pedaços sempre mais curtos, enfraquecendo 
desse modo o papel. A deterioração ácida pode ser acompanhada pela 
descoloração amarelada ou marrom, uma circunstância causada pelo uso de 
compostos da alum-resina como os agentes de cola que geram o ácido 
sulfúrico quando a umidade atmosférica está normal. O uso de celulose de 
baixo padrão e de fibras de madeira impuras ao invés de polpa quimicamente 
purificada são um outro fator na deterioração de papel moderno. A lignina ou 
"cola" que prendem as fibras junto com a madeira degrada para dar forma aos 
ácidos que enfraquecem o papel. Embora a maioria de papéis contenham 
algumas fibras de madeira não purificada, o exemplo mais comum do papel do 
baixo padrão é o de imprensa. Outros fatores que influenciam a deterioração 
de papel são: poluentes atmosféricos tais como o dióxido de enxofre, o dióxido 
do nitrogênio, e o ozônio; a radiação invisível da luz solar e da luz fluorescente; 
os comprimentos de onda curta da luz visível; o crescimento dos 
microorganismos tais como o molde e as bactérias; e insetos e roedores que 
alimentam do própria papel. 
 
Temperatura 
As altas temperaturas, combinadas com as umidades elevadas, facilitam 
as reações ácidas que contribuem para a deterioração do papel. Assim, a vida 
do papel pode ser estendida reduzindo-se a temperatura do armazenamento; 
teoricamente, a vida útil do papel dobra com a redução de cada 6ºC na 
temperatura. Uma temperatura constante do armazenamento de 20ºC é 
considerada ideal, sendo bastante confortável aos trabalhadores e baixo 
bastante não danificar materiais. Grandes flutuações na variação da 
temperatura são extremamente prejudiciais, como são as altas temperaturas. 
Conseqüentemente, papéis e livros devem nunca ser armazenados nas áreas 
do sótão onde as flutuações largas são comuns, e temperaturas de até 65ºC 
podem ocorrer em dias do verão. 
 
Umidade 
A umidade relativa do ar é a relação entre a quantidade de vapor de água 
no ar e a quantidade que satura o ar (rh de 100%) em uma temperatura dada e 
em uma determinada pressão do ar. As umidades relativas elevadas (que 
excedem a 68%) causam o inchamento e entortar das fibras de papel e 
aceleram a deterioração ácida. Também, as umidades elevadas na presença 
de grampos do metal e os grampos de papel causarão manchas da oxidação, 
mesmo que nenhum dano real de água ocorra. As umidades baixas (abaixo de 
40%) farão com que o papel seque para fora e torne-se frágil; freqüentemente 
nesta escala, as páginas frágeis furarão junto em conseqüência da eletricidade 
estática, e podem rasgar se não for tomado cuidado ao folheá-las. 
As flutuações sazonais de menos do que 10% no inverno a mais do que 
90% no verão são prejudiciais ao papel. Papéis modernos de livro devem ser 
armazenados em 40% a 50% de umidade relativa do ar; como as 
encadernações em couro conservam-se melhor entre 45% a 55%; vellum ou 
pergaminho 50% a 60%, uma boa solução é o armazenamento a 50% de 
umidade do ar, podendo oscilar entre 45% a 60%. As flutuações dentro da 
escala devem ser mantidas a um mínimo. Os níveis da umidade em uma área 
de armazenamento pequena podem ser mantidos com um pequeno 
condicionador de ar, desumidificador ou umidificador. 
As áreas de armazenamento em porões não são desejáveis devido ao 
risco de alagamento e aos níveis da umidade, normalmente elevados. 
 
Alisamento de papéis dobrados ou enrolados 
Papéis com dobras ou enrolados por longos períodos tendem a ficar 
ressecados ou quebradiços; e o alisamento pode causar a ruptura das fibras de 
celulose e a danificação permanente do papel. Restabelecer a umidade do 
papel através do afrouxamento e o amolecimento das fibras tornam plano e liso 
o papel mais facilmente. 
O melhor método de restabelecer a umidade é colocar o papel em local 
de alta umidade (em torno de 100% de umidade relativa do ar) por um ou dois 
dias. Os documentos podem ser colocados num recipiente com água ou 
umedecidos com uma esponja úmida, de maneira que a água não tenha 
contato direto com o material. Um recipiente plástico maior pode ser usado 
colocando-se no fundo deste uma vasilha menor com água (pode ser uma 
panela, por exemplo). Sobre esta, colocam-se os volumes ou papéis, 
devidamente protegidos do contato direto com a água depositada (use uma 
grade ou tela como suporte). Evite também o contato dos papéis com a água 
condensada que se forma nas paredes do recipiente. 
Alternativamente, as folhas ou o material enrolado também pode ser feita 
a aplicação com uma esponja umedecida. O risco deste método é a 
possibilidade de se borrar as tintas resistentes à água, ou provocar a alteração 
das cores das ilustrações. De qualquer forma, uma vez que o papel tenha 
absorvido a umidade, o aplainamento pode processar-se mais facilmente. Uma 
vez alisado, o papel deverá ser deixado para secar sob pressão. Páginas soltas 
ou pequenos maços de papel podem ser separados com papel absorvente 
(papel toalha ou mata-borrão), e, sobre elas, uma peça de bloco de madeira 
pesado, livros ou outro material duro. Mantenha assim por um ou dois dias até 
que esteja seco. 
 
Mofo ou bolor 
O armazenamento de materiais nas condições sugeridas de temperatura 
e umidade podem prevenir o aparecimento de mofo ou bolor. Como os esporos 
de bolor estão sempre presentes no ar e na poeira que se fixa nos 
documentos, se as condições recomendadas não são mantidas, o perigo de 
formação de mofo e prejuízo aos documentos existe. A umidade relativa de 
70% combinada com altas temperaturas favorecem o desenvolvimento do mofo 
ou bolor, apesar de que muitos bolores crescem facilmente em torno de 5ºC se 
a umidade é alta. A falta de circulação de ar também é condição favorável para 
o ataque desses mofos e bolores. 
Uma vez ocorrido, o mofo é de difícil controle e sérios riscos de prejuízos 
podem ocorrer antes que a situação seja percebida. Prevenir, portanto, é mais 
fácil que remediar. O ambiente deve ser monitorado periodicamente para evitar 
as condições favoráveis para a formação de mofo ou bolor. Nos estágios 
iniciais, a formação do mofo pode ser pequena demais para ser considerada 
um problema. As evidências visíveis podem varridas para fora e o material 
pode estar guardado aquém das condições recomendadas sem mais 
preocupações. Num estágio posterior, o mofo pode digerir o material à vontade 
sobre os quais está assentado, resultando em manchas enganadoras internas 
que provocam danos à resistência do material. 
 
Poluentes atmosféricos 
Danos causados pelos poluentes existentes no ar são mais evidentes em 
velhos livros e em pilhas de velhos papéis, quando as bordas das páginas são 
descoloridas pelos ácidos enquanto o miolo permanece quase branco. Os 
danos provocados por certos gases como o dióxido de enxofre, o sulfato de 
hidrogênio e o dióxido de nitrogênio originários da queima de combustíveis 
fósseis são mais sérios em áreas industriais. Geralmente grandes e caros 
sistemas de filtragem são necessários para remover os poluentes, não 
economizar meios de proteção é a alternativa para o pequeno colecionador. 
Alguns dos componentes não são perigosos quando combinados com 
outros componentes ao formar ácidos. Por exemplo, o dióxido de enxofre é 
catalisado por outro elemento existente no ar na forma de trióxido de enxofre, 
os quais, unidos com vapor de água formam o ácido sulfúrico. 
O ozônio, o penetrante gás gerado pela interação da luz solar e o dióxido 
e nitrogênio originam a auto exaustão e uma qual é também prevalece sobre 
motores elétricos e após tempestades com trovões, causam a oxidação e 
deixam o papel quebradiço. 
 
Luz 
A exposição aos raios ultravioletas e iluminação fluorescente causam a 
rápida deterioração do papel. Mas a deterioração maisgrave pode ocorrer com 
a exposição à luz visível, aos raios que vão do vermelho fim do espectro 
Os efeitos visíveis da luz incluem: o descoramento e o escurecimento do 
papel. Este último ocorre normalmente mais rapidamente com jornais. Não são 
logo percebidas o afrouxamento das fibras, que resultam na desintegração do 
papel. Infelizmente, as reações continuam após a causa do problema ser 
retirado, embora em proporção menor. 
Outros fatores são igual, papel guardado em completa escuridão podem 
também sofrer tantos danos quanto os sujeitos à luz. Atualmente, o 
armazenamento na escuridade total não é usualmente praticada. Outras 
providências podem ser tomadas: O papel jamais deve ser armazenado sob a 
luz direta do sol ou da luz fluorescente sem difusores. Materiais que filtram as 
luzes ultravioletas podem ser usados para revestir janelas ou luminárias. 
 
Insetos e roedores 
Insetos e roedores são atraídos pela celulose do papel, as proteínas e 
carboidratos existentes nas colas, vernizes e outras substâncias orgânicas. O 
mais correto para evitar insetos e roedores é praticar bons hábitos domésticos: 
não levar alimentos á área de armazenamento, proteger janelas e eliminar 
qualquer inseto ou roedor observado. 
 
TIPOS DE PAPÉIS 
 
Papel acetinado 
Papel de superfície lisa e lustrosa, destinado à escrita e impressão. Seu brilho 
característico é normalmente obtido pela passagem da folha através da 
calandra (aparelho constituído de cilindros que fazem pressão no papel). 
Denominações: papel acetinado; papel calandrado. 
Papel aéreo 
Papel bastante fino e leve, com superfície lisa, próprio para correspondência 
por via aérea. 
Denominações: papel aéreo, papel de avião; 
Papel algodão 
É semelhante ao papel-linho, utilizado em certas obras de fino acabamento 
gráfico e também para cartas. 
Papel almaço 
Papel branco ou levemente azulado, pautado ou não, geralmente em formato 
33x44 cm (ou, deobrado ao meio, 22x33 cm), próprio para documentos, 
exames escolares, requerimentos, registros contábeis, etc. Diz-se também 
almaço ofício. 
Papel apergaminhado 
Papel levemente áspero e rugoso, tal como é fabricado, sem passar pelo 
processo de acetinação. Devido à sua opacidade, é umito indicado para 
impressão em ofsset. O mesmo que papel-pergaminho. 
Denominações: papel apergaminhado; papel-pergaminho. 
Papel aquarela 
Papel feito à mão, extremamente áspero, específico para pintura a aquarela. 
Papel argentado 
Papel com superfície de aparência metálica, por ser recoberto de fina camada 
de estanho, alumínio ou de outro material, adquirindo assim o aspecto de folha 
de metal. Geralmente usado para embalagem. 
Denominações: papel-alumínio; papel argentado; papel laminado; papel 
metalizado; papel prateado; papel de estanho; papel estanhado. 
Papel asfaltado 
Papel entremeado com uma camada de betume, o que o torna impermeável e 
próprio para embalagem e transporte de mercadorias. 
Denominações: papel asfaltado; papel betumado; papel betuminado. 
Papel autográfico 
Papel preparado com gomas e gelatina sobre um papel fino, para servir de 
transporte no processo de autografia (técnica litográfica). 
Papel avergoado 
Papel com linhas horizontais e verticais visíveis por transparência. É o 
chamado papel linha d’água. 
Denominações: papel avergoado; papel vergê. 
Papel betumado 
Papel entremeado com uma camada de betume, o que o torna impermeável e 
próprio para embalagem e transporte de mercadorias. 
Denominações: papel asfaltado; papel betumado; papel betuminado. 
Papel betuminado 
Papel entremeado com uma camada de betume, o que o torna impermeável e 
próprio para embalagem e transporte de mercadorias. 
Denominações: papel asfaltado; papel betumado; papel betuminado. 
Papel bíblia 
Papel opaco, fino e resistente, usado para imprimir obras muito extensas em 
volume não muito grossos (como bíblias, enciclopédias etc.). 
Denominações: Papel bíblia; papel da Índia; papel Oxford. 
Papel bobinado 
Papel fabricado em tiras de comprimento indeterminado e enrolado em bobina. 
É fornecido na própria bobina, para alguns fins, como impressão em rotativas, 
ou cortado em folhas e fornecido em resmas. Quanto ao processo de 
produção, opõe-se ao papel de forma, cujo tamanho depente das dimensões 
dos utensílios (forma e tina) em que é feito. 
Denominações: papel de máquina, papel bobinado; papel-bobina; papel 
contínuo; papel sem fim. 
Papel bond 
Papel resistente, leve, apergaminhado e com bastante cola, preparado 
geralmente com uma mistura de pasta de trapos e pasta química de primeira 
qualidade, utilizado principalmente em papel de carta. Originalmente era 
destinado, nos EUA, à impressão de ações e títulos da dívida pública (bonds). 
Papel bufon 
Papel geralmente fabricado com folhas de esparto, não acetinado, leve e fofo, 
muito usado na impressão de livros. Do francês bouffant (fofo). 
Papel calandrado 
Papel de superfície lisa e lustrosa, destinado à escrita e impressão. Seu brilho 
característico é normalmente obtido pela passagem da folha através da 
calandra (aparelho constituído de cilindros que fazem pressão no papel). 
Denominações: papel acetinado; papel calandrado. 
Papel canson 
Papel de superfície semifosca, ligeiramente granulosa e absorvente, indicado 
para desenhos a crayon, aguadas e aquarelas. 
Papel carbonado 
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Papel revestido de película química transparente que revela escrita manual ou 
impressão aplicada na folha sobreposta. Utilizado principalmente em 
formulários comerciais e bobinas de máquinas registradoras. 
Papel carbono 
Papel fino, recoberto de um ou de ambos os lados por uma mistura de cera e 
matéria corante. Próprio para decalques ou para tirar duplicatas à mão, em 
impressoras de computador ou em máquinas de escrever. 
Papel cartão 
Folha mais ou menos grossa e rígida, moldada diretamente na máquina ou 
composta de camadas de papel coladas entre si. Conforme sua espessura 
classifica-se como cartolina ( o cartão mais fino) e o papelão (geralmente com 
mais de meio milímetro de espessura). Também chamado simplesmente de 
cartão. 
Papel celofane 
Papel fino e transparente, fabricado com hidrato de celulose pura (viscose) 
utilizado principalmente para embalagens. 
Papel crepom 
Papel de seda, com superfície enrugada, geralmente em cores vivas, utilizado 
em adornos e embalagens. 
Papel cuchê 
Papel recoberto por uma camada de finas partículas minerais (caulim, gesso, 
etc.) que tapam a porosidade do suporte, dando à superfície da folha um 
acabamento brilhante (ou às vezes fosco) e muito liso (ou às vezes, em textura, 
embossado). Próprio para montagem de fotos ou textos e muito usado para 
impressos finos, a cores, com retículas finas, autotipias. Do francês conché. 
Denominações: papel cuchê; papel gessado; papel estucado. 
Papel da China 
Papel fino e sedoso, muito resistente e ligeiramente amarelado, usado na 
impressão de edições de luxo e na tiragem de gravuras (principalmente 
xilogravuras). Originalmente era fabricado na China, com a parte interna do 
bambu, palha de arroz ou amoreira. 
Papel da Holanda 
Papel avergoado, muito resistente, usado em edições de luxo. Originalmente 
era fabricado na Holanda, por processos manuais. 
Papel da Índia 
Papel opaco, fino e resistente, usado para imprimir obras muito extensas em 
volume não muito grossos (como bíblias, enciclopédias etc.). 
Denominações: Papel bíblia; papel da Índia; papel Oxford. 
Papel de arroz 
Papel fino, feito de palha de arroz e usado na confecção de cigarros. Diz-se 
também papel de cigarro. 
Papel de estanho 
Papel com superfície de aparência metálica, por ser recoberto de fina camada 
de estanho, alumínio ou de outro material, adquirindo assim o aspecto de folha 
de metal. Geralmente usado para embalagem. 
Denominações: papel-alumínio; papel argentado; papel laminado; papel 
metalizado; papel prateado;papel de estanho; papel estanhado. 
Papel de fantasia 
Qualquer papel, grosseiro ou de luxo, estampado com desenhos, geralmente a 
cores e usado para embrulhos ou para outros fins. 
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Papel de ferroprussioato 
Tipo de papel heliográfico, usado no processo de cianotipia. 
Papel de forma 
Papel feito à mão, em utensílio (forma) no qual é colocada a pasta de papel 
que se tira de uma tina. Chamado também de papel de tina. Opõe-se a papel 
de máquina ou contínuo. 
Papel jornal 
Papel de qualidade um pouco inferior aos demais papeís de impressão, com 
superfície àspera e pouco encolado, geralmente usado na impressão de 
jornais, por ter baixo custo, rápida secagem e outras conveniências da 
produção. Não é indicado para a escrita e contém um máximo de 80% de pasta 
mecânica. Chama-se de papel-jornal calandrado o papel jornal um pouco mais 
liso, geralmente usado para impressão. 
Papel de linho 
Papel gofrado cuja superfície imita a textura do linho. 
Papel de lustro 
Papel de superfície muito lisa e brilhante, com aspecto esmaltado. Feito com 
bastante caulim (argila pura, branca) e fortemente calandrado. 
Denominações: papel glacê; papel porcelana; papel lustroso, papel de lustro. 
Papel de máquina 
Papel fabricado em tiras de comprimento indeterminado e enrolado em bobina. 
É fornecido na própria bobina, para alguns fins, como impressão em rotativas, 
ou cortado em folhas e fornecido em resmas. Quanto ao processo de 
produção, opõe-se ao papel de forma, cujo tamanho depente das dimensões 
dos utensílios (forma e tina) em que é feito. 
Denominações: papel de máquina, papel bobinado; papel-bobina; papel 
contínuo; papel sem fim. 
Papel de obra 
Termo que designa as variedades de papel de impressão de primeira qualidade 
(geralmente acetinado) usado em livros e outros impressos mais sofisticados. 
Papel de palha 
Papel amarelado, grosseiro e pouco resistente, fabricado com uma pasta de 
palha de diversos cereais. 
Papel de seda 
Papel muito fino e flexível, geralmente usado na embalagem de objetos 
delicados. 
Papel de segurança 
Papel especial utilizado para impressão de cédulas (papel-moeda), títulos e e 
documentos particularmente importantes. Feito geralmente com trapos de 
tecidos, costumam apresentar elementos de marcas d’água, fibras coloridas na 
superfície, e, no seu interior entre camadas do papel, fios ou fitas plásticas 
características de cada emissão. 
Papel do Japão 
Também chamado papel-Japão. Papel velino (não avergoado), resistente, de 
superfície sedosa, branco ou creme, usado para imprimir gravuras e edições de 
luxo, para confecções de livros copiadores de duplicatas, etc. Empregado 
também em processos de restauração de quadros a óleo. Primitivamente feito 
no Japão, com a casca de alguns arbustos. 
Papel duplex 
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Papel ou cartão composto por duas camadas de pasta unidas sem cola durante 
a fabricação, e que têm as faces com cores ou texturas diferentes. 
Papel eletrostático 
Papel sensibilizado, especial para servir de suporte a reproduções por 
reprografia. É o papel usado em forma de bobina nas máquinas de fax. 
Papel estanhado 
Papel com superfície de aparência metálica, por ser recoberto de fina camada 
de estanho, alumínio ou de outro material, adquirindo assim o aspecto de folha 
de metal. Geralmente usado para embalagem. 
Denominações: papel-alumínio; papel argentado; papel laminado; papel 
metalizado; papel prateado; papel de estanho; papel estanhado. 
Papel explosivo 
Papel com propriedades explosivas, obtido através de aplicação, na produção 
da pasta, ou por mergulho de outro tipo de papel tradicional em elementos 
químicos de propriedades explosivas. Usados em fogos de artifício e para fins 
industriais. 
Papel filigranado 
Papel com filigrana ou marca-d’água. 
Papel florpost 
Espécie de papel fino, fabricado em cores diversas, usado em 
correspondência, cópias datilográficas, cópias de talões diversos e certos 
impressos. Diz-se também papel segundas vias (2.ªs vias). 
Papel fotográfico 
Papel recoberto em uma de suas faces com emulsão fotossensível, usado para 
captar a imagem latente de um negativo,projetada através de um apliador, e 
que após o processo de revelação passa a constituir o suporte da cópia 
fotográfica. 
Papel glacê 
Papel de superfície muito lisa e brilhante, com aspecto esmaltado. Feito com 
bastante caulim (argila pura, branca) e fortemente calandrado. 
Denominações: papel glacê; papel porcelana; papel lustroso, papel de lustro. 
Papel gofrado 
Papel cuja superfície apresenta relevo produzido pelo processo de gofragem 
(impressão da textura, sem utilização de tinta). 
Papel gomado 
Papel recoberto, em uma de suas faces, com uma camada de goma, usado em 
selos, estampilhas, rótulos, fichas de endereçamento por computador, etc. 
Torna-se adesivo quando umedecido, ou quando separado de uma folha não 
aderente que protege sua face gomada. 
Papel H.D. 
Papel resistente para embalagem, fornecido a lojas em pequenas bobinas. Seu 
nome é uma abreviaçãod e heavy duty, trabalho pesado. 
Papel Havana 
Papel pardo, de baixa qualidade, para embrulho 
Papel hectógrafo 
Papel carbono de corante solúvel em álcool, que serve de matriz à duplicação 
por hectógrafo. 
Papel heliográfico 
Papel preparado com solução fotossensível usado para reproduções por 
heliografia. 
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Papel ilustração 
Nome dado aos papéis de superfície muito lisa e compacta, como o cuchê e o 
lustroso. 
Papel de imprensa 
Nome genérico que designa várias espécies de papel destinado a impressão 
de jornais e revistas. A denominação é utilizada também para referir-se 
particularmente ao papel-jornal. 
Papel ingres 
Papel de superfície granulosa, geralmente procedente da Itália, usado em 
desenhos a carvão. 
Papel kraft 
Papel pardo e resistente, feito com pasta de madeira tratada a sulfato, próprio 
para embalagens. Atualmente muito utilizado também em impressos artísticos. 
Papel laminado 
Papel com superfície de aparência metálica, por ser recoberto de fina camada 
de estanho, alumínio ou de outro material, adquirindo assim o aspecto de folha 
de metal. Geralmente usado para embalagem. 
Denominações: papel-alumínio; papel argentado; papel laminado; papel 
metalizado; papel prateado; papel de estanho; papel estanhado. 
Papel linha d’água 
Tipo de papel avergoado fornecido no Brasil com isenção fiscal e destinado 
exclusivamente, por lei, à impressão de livros e periódicos. 
Papel lustroso 
Papel de superfície muito lisa e brilhante, com aspecto esmaltado. Feito com 
bastante caulim (argila pura, branca) e fortemente calandrado. 
Denominações: papel glacê; papel porcelana; papel lustroso, papel de lustro. 
Papel machê 
Aportuguesamento de papier-machê. Massa formada pela mistura de pasta de 
papel, gesso e adesivos, usada na fabricação de objetos decorativos, 
utensílios, bonecos ou até como material de construção. Também chamado de 
cartão-pedra. 
Papel manilha 
Papel comum de embrulho, fabricado com uma mistura de aparas de papel e 
pasta mecânica. É industrializado em larga escala, sem grandes cuidados com 
o aspecto e resistência e fornecido em diversas cores, com uma face lisa e 
outra áspera. 
Papel manteiga 
Papel rugoso, passento, semitransparente, antigamente usado para embrulhar 
manteiga. 
Papel marmoreado 
Papel de fantasia, cuja superfície imita o mármore, usado na encadernação de 
livros. 
Papel metalizado 
Papel com superfície de aparência metálica, por ser recoberto de fina camada 
de estanho, alumínio ou de outro material, adquirindo assim o aspecto de folha 
de metal. Geralmente usado para embalagem. 
Denominações: papel-alumínio; papel argentado; papel laminado; papel 
metalizado; papel prateado; papel de estanho; papel estanhado. 
Papel monolúcido 
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Papel que tem apenas uma de suas faces calandrado, mantendo-se áspera a 
outra. 
Papel Offset, papel litográfico 
Papel fabricado com bastante cola, de superfície uniforme (lisa ou porosa), sem 
penugem, apropriado para a molhagem característica dos processos de 
impressão litográfica e, particularmente, do offset. Nesta categoria incluem-se 
tipos como o bond, o superbond, o supercalandrado, o cuchê e a cartolina. 
Papel Oxford 
Papel opaco, fino e resistente, usado para imprimir obras muito extensas em 
volume não muito grossos (como bíblias, enciclopédias etc.). 
Denominações: Papel bíblia; papel da Índia; papel Oxford. 
Papel ozalide 
Papel fotossensível, de cor amarelada, com o qual eram tiradas provas de 
ilustrações e de textos destinados à reprodução por heliogravura, 
particularmente na rotogravura. 
Papel parafinado 
Papel impermeabilizado com parafina, próprio para embrulhar substâncias 
gordurosas. 
Papel passento 
Diz-se dos papéis sem cola, pelos quais um líquido pode passar facilmente. 
Papel permeável. 
Papel pelure 
Papel fino e transparente, sem cola e muito resistente, usado para cópias 
autográficas e para tiragem de provas em litografia e zincogravura. 
Papel pergaminho 
Papel tratado com processos químicos, que apresenta o aspecto de 
pergaminho legítimo. 
Denominações: papel pergaminho, pergaminho vegetal. 
Papel pigmento 
Papel que serve de veículo à camada de gelatina pigmentada, nos processos 
de heliogravura. 
Papel porcelana 
Papel de superfície muito lisa e brilhante, com aspecto esmaltado. Feito com 
bastante caulim (argila pura, branca) e fortemente calandrado. 
Denominações: papel glacê; papel porcelana; papel lustroso, papel de lustro. 
Papel prateado 
Papel com superfície de aparência metálica, por ser recoberto de fina camada 
de estanho, alumínio ou de outro material, adquirindo assim o aspecto de folha 
de metal. Geralmente usado para embalagem. 
Denominações: papel-alumínio; papel argentado; papel laminado; papel 
metalizado; papel prateado; papel de estanho; papel estanhado. 
Papel reativo 
Papéis impregnados com alguma solução de substâncias indicadoras 
empregados na química para reconhecer a presença ou ausência de 
determinados elementos. O chamado "papel de tornasol" é um dos mais 
comuns e se usa para reconhecer uma substância ácida ou substância 
alcalina. 
Papel registro 
Papel resistente, branco ou levemente azulado, idêntico ao papel almaço, 
geralmente empregado em livros pautados ou registros. 
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Papel sanitário 
Papel macio, sem cola ou alisamento, extremamente absorvente. O termo é 
aplicável não só ao papel higiênico como também aos guardanapos, papéis-
toalha e lenços descartáveis. 
Papel schöeller 
Papel de superior qualidade para desenho. Sua extrema resistência permite 
raspar o desenho à vontade e usar borracha ou durex, sem danos à sua 
superfície. De Procedência alemã. 
Papel scratchboard 
Papel cartão, pesado, recoberto com uma grossa camada de gesso e, por cima 
desta, com uma camada de nanquim. Destina-se a uma técnica de desenho 
que procura imitar o efeito da xilogravura: com um estilete ou raspadeira, o 
desenhista abre claros na camada de nanquim. Denominação ao produto de 
origem norte-americana. 
Papel sem fim 
Papel fabricado em tiras de comprimento indeterminado e enrolado em bobina. 
É fornecido na própria bobina, para alguns fins, como impressão em rotativas, 
ou cortado em folhas e fornecido em resmas. Quanto ao processo de 
produção, opõe-se ao papel de forma, cujo tamanho depente das dimensões 
dos utensílios (forma e tina) em que é feito. 
Denominações: papel de máquina, papel bobinado; papel-bobina; papel 
contínuo; papel sem fim. 
Papel super-bond 
Papel apergaminhado, fabricado em diferentes cores, com superfície áspera, 
apropriado para impressão em offset ou tipografia. Principalmente usado, no 
Brasil, para segundas vias de formulários, e também, para encartes de revistas. 
Papel supercalandrado 
Papel de acetinagem mais acentuada que a comum, obtida por meio de uma 
supercalandra. Ver papel calandrado. 
Papel super-white 
Papel muito branco, de superfície áspera, apropriado para impressão em offset. 
Papel telado 
Papel reforçado com uma espécie de gaze colada em uma de suas faces. 
Usado na encadernação de livros. 
Papel vegetal 
Papel transparente, mais resistente que o papel de seda, com superfície muito 
lisa, aspecto seco e duro, apropriado para decalques e para o desenho de 
plantas arquitetônicas e projetos de engenharia. Permite que se limpe com 
benzina, dispensando o emprego de borracha para apagarem-se os desenhos. 
Permite a reprodução de cópias heliográficas. Fabricado usualmente com pasta 
de sulfato e muito calandrado. 
Papel velino 
Qualquer papel sem marca-d’água (não avergoado). 
Papel vergê 
Papel com linhas horizontais e verticais visíveis por transparência. 
Denominações: papel avergoado; papel vergê. 
Papel-alumínio 
Papel com superfície de aparência metálica, por ser recoberto de fina camada 
de estanho, alumínio ou de outro material, adquirindo assim o aspecto de folha 
de metal. Geralmente usado para embalagem. 
Denominações: papel-alumínio; papel argentado; papel laminado; papel 
metalizado; papel prateado; papel de estanho; papel estanhado. 
Papelão 
Folha grossa e rígida, moldada diretamente na máquina ou composta de 
camadas de papel coladas entre si. Normalmente entende-se papelão a folha 
de papel cartão com mais de meio milímetro de espessura. 
Papelão ondulado 
Material leve, amplamente utilizado em embalagens e caixas de transporte. 
Oferece boa resistência à compressão e ao estouro (rompimento por pressão). 
É formado pela colagem alternada de elementos ondulados (miolo) e lisos 
(forros ou capas). Além de ser, por excelência, um elemento de amortecimento, 
o papelão ondulado possui inúmeras outras qualidades aplicadas à embalagem 
dos mais diversos produtos. As caixas feitas desse material são facilmente 
empilháveis quando cheias. Vazias, podem ser facilmente estocadas. Sua 
aparência pode ser grosseira ou sofisticada (capa branca em uma das faces, 
por exemplo). Com um tratamento de parafinação, pode também tornar-se 
impermeável. 
Papel-bobina 
Papel fabricado em tiras de comprimento indeterminado e enrolado em bobina. 
É fornecido na própria bobina, para alguns fins, como impressão em rotativas, 
ou cortado em folhas e fornecido em resmas. Quanto ao processo de 
produção, opõe-se ao papel de forma, cujo tamanho depente das dimensões 
dos utensílios (forma e tina) em que é feito. 
Denominações: papel de máquina, papel bobinado; papel-bobina; papel 
contínuo; papel sem fim. 
Papel-bule 
Papel pardo, grosseiro e resistente, preparado com restos de corda e 
barbantes. 
Papel-chupão 
Papel que não leva cola em sua fabricação, usado principalmente para 
absorver excessos de tinta de escrever em papéis ou em outras superfícies. 
Também conhecido como mata-borrão. 
Papel-contínuo 
Papel fabricado em tiras de comprimento indeterminado e enrolado em bobina. 
É fornecido na própria bobina, para alguns fins, como impressão em rotativas, 
ou cortado em folhas e fornecido em resmas. Quanto ao processo de 
produção, opõe-se ao papel de forma, cujo tamanho depente das dimensões 
dos utensílios (forma e tina) em que é feito. 
Denominações: papel de máquina, papel bobinado; papel-bobina; papel 
contínuo; papel sem fim. 
Papel-pergaminho 
Papel levemente áspero e rugoso, tal como é fabricado, sem passar pelo 
processo de acetinação. Devido à sua opacidade, é muito indicado para 
impressão em ofsset. O mesmo que papel-pergaminho. 
Denominações: papel apergaminhado; papel-pergaminho.

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