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APOSTILA DO PROFESSOR PLANEJAMENTO E DESIGN GRÁFICO PROF. HENRIQUE BRITO Papel Os registros pré-históricos de desenhos e sinais nas pedras e cavernas foram o início de uma história contínua que retrata a cultura e os hábitos de cada sociedade. Na Antiguidade, o povo egípcio desenvolveu uma forma de utilizar o junco (papiro), ensopando-o com água e sovando até obter uma forma de pergaminho, com espessura semelhante a um tecido. Mas o papel, tal como o conhecemos hoje, teve origem na China: misturando cascas de árvores e trapos de tecidos. Depois de molhados, eram batidos até formarem uma pasta. Esta pasta, depositada em peneiras para escorrer a água, depois de seca tornava-se uma folha de papel. Ainda hoje os trapos de algodão e linho são utilizados por alguns países na fabricação de papéis resistentes, como o papel-moeda. Os árabes assimilaram a técnica e a espalharam na Península Ibérica, quando a conquistaram (isto se iniciou lá por 1300). Os demais países europeus só a conheceram por volta dos séculos XIII e XIV. Graças ao trabalho de copiar manuscritos, na Idade Média, em formas artesanais de papel, foi possível conservar os mais importantes registros da história da humanidade até então. Com a invenção da "imprensa", permitindo a impressão por linotipos em papel, a disseminação da informação passou a ser muito mais veloz e acessível a todos, e a Revolução Industrial impulsionou ainda mais essas mudanças; hoje o papel talvez seja o produto mais utilizado e corriqueiro. HISTÓRIA DO PAPEL NO MUNDO Antes da criação do papel, o material mais utilizado para escrita, foi o pergaminho, feito com peles de animais. Os antigos egípcios utilizavam o talo do papiro. Sua fabricação era penosa e rudimentar; a medula do talo era cortada em tiras que eram colocadas transversalmente, umas sobre as outras, formando camadas que eram batidas com pesadas marretas de madeira, resultando numa espessura uniforme e produzindo um suco que impregnava e colava as tiras entre si. O PAPEL Oficialmente, foi fabricado pela primeira vez na China, no ano de 105, por Ts'Ai Lun que fragmentou em uma tina com água, cascas de amoreira, pedaços de bambu, rami, redes de pescar, roupas usadas e cal para ajudar no desfibramento. Na pasta formada, submergiu uma forma de madeira revestida por um fino tecido de seda - a forma manual - como seria conhecida. Esta forma coberta de pasta era retirada da tina e com a água escorrendo, deixava sobre a tela uma fina folha que era removida e estendida sobre uma mesa. Esta operação era repetida e as novas folhas eram colocadas sobre as Usuário Highlight Usuário Highlight Usuário Highlight anteriores, separadas por algum material; as folhas então eram prensadas para perder mais água e posteriormente colocadas uma a uma, em muros aquecidos para a secagem. A idéia de Ts'Ai Lun, "A desintegração de fibras vegetais por fracionamento, a formação da folha retirando a pasta da tina por meio de forma manual, procedendo-se ao deságüe e posterior aquecimento para secagem", continua válida até hoje. SÉCULO VII A XII - A ENTRADA NA EUROPA A ROTA DO PAPEL No século VIII (ano 751), os chineses foram derrotados pelos árabes. Dentre os prisioneiros que caíram nas mãos dos árabes, estavam fabricantes de papel, que levados a Samarkanda, a mais velha cidade da Ásia, transmitiram seus conhecimentos aos árabes. A técnica de fabricar papel evoluiu em curto espaço de tempo com o uso de amido derivado da farinha de trigo, para a colagem das fibras no papel e o uso de sobras de linho, cânhamo e outras fibras encontradas com facilidade, para a preparação da pasta. A entrada na Europa foi feita pelas "caravanas" que transportavam a seda. • Melhoramentos surgidos no século X: • uso de moinhos de martelos movidos a força hidráulica. • emprego de cola animal para colagem. • emprego de filigrana. A França estabelece seu primeiro moinho de papel em 1338, na localidade de La Pielle. Assim, da Espanha e Itália, a fabricação de papel se espalhou por toda a Europa. Antes da invenção da imprensa por Gutemberg, em 1440, os livros que eram escritos à mão, tornaram-se acessíveis ao grande público, exigindo quantidades maiores de papel. Em meados do século XVII, os holandeses haviam conseguido na Europa o progresso mais importante na tecnologia da fabricação de papel. Diante da falta de força hidráulica na Holanda, os moinhos de papel passaram a ser acionados pela força dos ventos. Desde 1670, no lugar dos Moinhos de Martelos, passaram a ser utilizadas as Máquinas Refinadoras de Cilindros (Holandesa). Lentamente a Holandesa foi se impondo, complementando os Moinhos de Martelo, que preparava a semipasta para obtenção da pasta refinada e mais tarde como Pila Holandesa Desfibradora que foi utilizada na Alemanha em 1710/1720. A FABRICAÇÃO DO PAPEL - MÉTODO ANTIGO A pasta de trapo foi o primeiro material usado para a fabricação do papel. Os trapos eram classificados, depurados, e depois cortados em pedaços, à mão; mais tarde vieram as máquinas cortadoras simples. Os trapos, exceto os de linho, eram submetidos a um processo de maceração ou de fermentação. Usuário Highlight O processo durava, de cinco a trinta dias utilizando-se recipientes de pedra, abrandando os trapos, em água. Para os trapos finos de linho era suficiente deixá-los de molho várias horas em lixívia de potassa empregando- se por cada cem quilos de trapos, uns quatro quilos de potassa bruto. Para a obtenção de um bom papel era imprescindível a fermentação dos trapos. OS MOINHOS DE MARTELO Os trapos fermentados eram tratados para serem desfibrados. Em virtude desse processo ser duro e penoso, a Holandesa começou a ser usada no início do século XVII, para decompor a fibra dos trapos. Esta "máquina refinadora" fazia em quatro ou cinco horas a mesma quantidade de pasta que um antigo moinho de martelo com cinco pedras gastava vinte e quatro horas. No ano de 1774, o químico alemão Scheele descobriu o efeito branqueador do cloro, conseguindo com isso, não só aumentar a brancura dos papéis como também, empregar como matéria-prima, trapos mais grossos e coloridos. OS SÉCULOS XVII E XIX Em 1798 teve êxito a invenção, segundo a qual foi possível fabricar papel em máquina de folha contínua. Inventada pelo francês Nicolas Louis Robert que por dificuldades financeiras e técnicas não conseguiu desenvolvê-la, cedeu sua patente, aos irmãos Fourdrinier, que a obtiveram juntamente com a Maquinaria Hall, de Dartford (Inglaterra) e posteriormente com o Engº Bryan Donkin. Assim a Máquina de Papel Fourdrinier (Máquinas de Tela Plana) foi a primeira máquina de folha contínua que se tem notícia. Depois da Máquina Fourdrinier se lançaram no mercado outros tipos de máquinas: • a máquina cilíndrica. • a máquina de partida automática. EVOLUÇÕES MARCANTES Em 1806 Moritz Illig substitui a cola animal, pela resina e alúmem. Quando a fabricação de papel ganhou corpo, o uso de matéria-prima começou a ser um sério problema: os trapos velhos passaram a ser a solução, mas com a pequena quantidade de roupa usada e com o crescente aumento do consumo de papel, os soberanos proibiram as exportações. Em face disto, os papeleiros tiveram que dedicar suas atenções aos estudos do naturalista Jakob C. Schaeffer que pretendia fazer papel usando os mais variados materiais, tais como: musgo, urtigas, pinho, tábuas de ripa, etc. Em seis volumes Schaeffer editou "Ensaios e Demonstrações para se fazer papel sem trapos ou uma pequena adição dos mesmos". Infelizmente, os papeleiros da época rechaçaram os Ensaios, ao invés de propagá-los. Na busca para substituir os trapos, Mathias Koops edita um livro em 1800, impresso em papel de palha. Usuário Highlight Em 1884,Friedrich G. Keller fabrica pasta de fibras, utilizando madeira pelo processo de desfibramento, mas ainda junta trapos à mistura. Mais tarde percebeu que a pasta assim obtida era formada por fibras de celulose impregnadas por outras substâncias da madeira (lignina). Procurando separar as fibras da celulose da lignina, foram sendo descobertos vários processos: • Processo de pasta mecânica • Processo com soda • Processo sulfito • Processo sulfato (kraft) A introdução das novas semipastas deram um importante passo na eclosão de novos processos tecnológicos na fabricação de papel. Máquinas correndo a velocidade de 1.200m por minuto, o uso da fibra curta (eucalípto) para obtenção de celulose, a nova máquina Vertform que substituiu com vantagens a tela plana, são alguns fatos importantes. A FABRICAÇÃO DO PAPEL - MÉTODO ATUAL A fabricação do papel, tal como foi feita inicialmente por Ts'Ai Lun consiste essencialmente de três etapas principais, partindo-se da matéria-prima que pode ser a celulose, pasta mecânica ou reaproveitamento de papéis usados. As três etapas são: • Preparação da Massa • Formação da folha • Secagem Dependendo do uso que terá o papel, há uma série de tratamentos especiais antes, durante ou depois de sua fabricação. Assim, se o papel se destina à escrita ele deve ser um pouco absorvente para que se possa escrever nele com tinta, ou um pouco áspero para o uso de lápis, mas ele não pode ser tão absorvente como um mata-borrão. Para isso, recebe um banho superficial de amido durante a secagem, além de se adicionar breu durante a preparação de massa. Se o papel deve ser resistente a certos esforços, a celulose deverá sofrer um tratamento de moagem chamada "Refinação". A primeira etapa da fabricação de papel consta de: • Desfibramento para soltar as fibras numa solução de água • Depuração destinada a manter a pasta livre de impurezas • Refinação que dará as qualidades exigidas ao papel através da moagem das fibras. Na preparação da massa outras operações são levadas a efeito: • Tingimento: são colocados corantes para se obter a cor desejada • Colagem: é a adição do breu ou de colas preparadas • Correção do pH: (acidez ou alcalinidade) normalmente a celulose está em suspensão em água alcalina, cuja alcalinidade deve ser parcial ou totalmente neutralizada com sulfato de alumínio, que também vai ajudar na colagem e tingimento • Aditivos: colocação de outros ingredientes para melhorar a qualidade do papel A segunda etapa da fabricação do papel é a formação da folha, feita através da suspensão das fibras de celulose em água, e que é colocada sobre uma tela metálica. A água escoa através da tela e as fibras são retiradas formando uma espécie de tecido, com os fios muito pequenos e trançados entre si. A formação da folha poderá ser feita através de várias formas: • Manual: onde a tela é simplesmente uma peneira; • Mesas Planas: a tela metálica apóia-se sobre roletes e é estendida, para formar uma área plana horizontal. Esta tela corre com velocidade constante e recebe na parte inicial do setor plano, a suspensão das fibras, a água escoa através da tela deixando as fibras; • Cilíndrica: a tela metálica recobre um cilindro, que gira a velocidade constante em uma suspensão de fibras, a água atravessa a tela dentro do tambor e é daí retirada; as fibras aderem à tela, formando uma folha que é retirada do tambor por um feltro. A terceira e última etapa é a secagem que é conseguida inicialmente prensando-se a folha, para retirar toda a água possível, e depois, passando a folha por cilindros de ferro aquecidos, que provocam a evaporação da água. Feitas estas operações, o papel está pronto para uso, podendo ser cortado no formato desejado por quem for usá-lo. O PAPEL NO BRASIL A primeira presença do papel no Brasil, sem dúvida, é a carta de Pero Vaz de Caminha, escrita logo do descobrimento de nosso país. A história da produção de papel no Brasil tem início em 1808, quando Henrique Nunes Cardoso e Joaquim José da Silva, industriais portugueses transferidos para o Brasil, fundaram em Andaraí (RJ), a primeira fábrica de papel. Deve ter começado a funcionar entre 1810 e 1811, e pretendia trabalhar com fibra vegetal. Mas a primeira referência à produção nacional consta em um documento escrito em 1809 por Frei José Mariano da Conceição Velozo ao Ministro do Príncipe Regente D. João, Conde de Linhares: "... lhe remeto uma amostra do papel, bem que não alvejado, feito em primeira experiência, da nossa embira. A segunda que já está em obra se dará alvo, e em conclusão pode V.Exa. contar com esta fábrica...". Este documento cujo trecho extraímos do livro: O Papel - Problemas de Conservação e Restauração de Edson Motta e Maria L.G. Salgado, encontra-se no Museu Imperial. Na amostra encaminhada com o documento constava: "O primeiro papel, que se fez no Rio de Janeiro, em 16 de novembro de 1809". É também em 1809 que tem início a construção de uma fábrica no Rio de Janeiro cuja produção, provavelmente iniciou-se entre 1810 e 1811. Ainda no Rio de Janeiro temos notícias de mais três fábricas em 1837, 1841 e, em 1852, nas proximidades de Petrópolis, foi construída pelo Barão de Capanema a Fábrica de Orianda que produziu papel de ótima qualidade para os padrões da época até a decretação de sua falência em 1874. O português Moreira de Sá proclama a precedência da descoberta do papel de pasta de madeira como estudo de seu laboratório, e produto de sua fábrica num soneto de sua autoria, dedicado aos príncipes D. João e Dona Carlota Joaquina impresso na primeira amostra assim fabricado. A vinda de Moreira de Sá ao Brasil coincide com as experiências de Frei Velozo em 1809 quando produziu o papel de imbira e experimentava seu fabrico com outras plantas. Outra fábrica aparece no Rio, montada por André Gaillard em 1837 e logo em seguida em 1841, tem início a de Zeferino Ferraz, instalada na freguesia do Engenho Velho. Em 1848, por iniciativa de Dom João VI, foi inaugurada na Bahia a primeira fábrica de papel brasileira, que utilizava fibras de bananeira como matéria-prima. Durante a Segunda Guerra Mundial, surgiu um grande problema: o Brasil não pôde contar com as importações da celulose utilizada para fazer papel, que vinha do exterior. Esse fato acabou por dar novo impulso à fabricação nacional. As primeiras árvores utilizadas na fabricação do papel em escala industrial foram o pinheiro e o abeto das florestas de coníferas, encontradas nas zonas do norte da Europa e da América do Norte. Hoje em dia, praticamente qualquer árvore poderia servir como matériaprima, mas as mais utilizadas são o vidoeiro, a faia, o choupo preto, o bordo e principalmente o eucalipto. Ainda em 1850, o desenvolvimento da cultura do café, traz grande progresso para a então Província de São Paulo e, com a chegada dos imigrantes europeus, passa a vivenciar um grande desenvolvimento industrial gerador de vários empreendimentos. Um deles, idealizado pelo Barão de Piracicaba, na região de Itu, pretendia criar condições para a instalação de indústrias aproveitando a energia hidráulica possível na região em função da existência da cachoeira no rio Tietê e, é neste local que, em 1889 a empresa Melchert & Cia deu início à construção da Fábrica de Papel de Salto que funciona até hoje, devidamente modernizada, produzindo papéis especiais, sendo uma das poucas fábricas do mundo fabricante papéis para a produção de dinheiro. COMPOSIÇÃO O papel é formado por milhões de fiapos que vêm de plantas, que chamamos de FIBRAS. (você pode fazer uma experiência simples, rasgando uma folha de papel e observando a borda). Existem vários tipos de papel. Ele pode variar em peso, espessura, entre outras coisas. Mas é suaestrutura porosa, semelhante a algumas rochas (como a pedra pome), que lhe dá características especiais, diferenciando-o dos tecidos de algodão. PRODUÇÃO Atualmente, a maior parte dos papéis (cerca de 95%) é feita a partir do tronco de árvores cultivadas; as partes menores, como ramos e folhas, não são Usuário Highlight aproveitadas, embora as folhas e galhos possam também ser utilizados no processo. No Brasil o eucalipto é a espécie mais utilizada, por seu rápido crescimento, atingindo em torno de 30 m de altura em 7 anos. Os papéis são fabricados com a polpa de fibras vegetais, procedentes de várias espécies como o eucalipto, algodão e outros. Os papéis mais comuns são feitos de fibras de madeira, enquanto os mais nobres são produzidos com fibras de algodão ou linho. A madeira é transformada em pasta de celulose por meio de processo mecânico ou químico, sendo esta última de melhor qualidade, também chamada de celulose alfa. Para transformá-la em papel, esta pasta é misturada à água, formando uma mistura líquida e homogênea. Em alguns tipos de papéis, outros componentes são adicionados à pasta, como cola, pigmentos e agentes conservantes. A qualidade das fibras utilizadas, juntamente com estes componentes, determina a qualidade do papel. Para passar do estado de pasta, formando a folha de papel, a maior parte da água é retirada através da aplicação de muitos tipos de rolos de pressão e inicia-se a formação da folha ainda úmida. O processo de secagem da folha se dá a quente, ou ao ar livre, como ocorre com alguns papéis artísticos. Existe uma outra fase após a secagem em que o papel pode receber brilho, passando por cilindros aquecidos, chamados de calandra. 1 - Os troncos são descascados 2 - Picados 3 - Digestores: cozimento em soda cáustica 4 - Celulose e água 5 - Prensagem e secagem 6 - Bobina Usuário Highlight Usuário Highlight FORMATOS Devido aos vários problemas causados pela falta de padronização dos papéis, os fabricantes resolveram determinar formatos em função do uso das pessoas e da saída das máquinas de fabricação. De acordo com a DIN (Normas da Indústria Alemã), criadas em 1911, foram definidas três séries de formatos que são adotados no mundo inteiro, são elas A0 (841 X 1189mm), B) (1000 X 1414mm) e C) (917 X 1297), os outros formatos são originários das subdivisões destes. Além destes formatos, o Brasil utiliza outros dois, de acordo com as normas da ABNT, os da série AA (76 X 112mm) e BB (66 X 96mm), para papéis e o formato 50 X 65cm para cartões. No Brasil, alguns gráficos chamam de formato A e B a meia folha do AA e BB respectivamente, quando se disser que o trabalho será rodado num destes formatos quer se dizer que o equipamento só suporta metade do formato padrão. O planejador deve calcular corretamente o uso dos formatos para um melhor aproveitamento da folha maior. Por exemplo, um cartaz grande utiliza o formato 60 X 40 cm pois se consegue no formato BB imprimir 2 (dois) cartazes por folha. Um formato bem definido proporciona melhor aproveitamento do papel, evitando desperdício. Isto vale tanto para custos, como consciência ecológica. Porque desperdiçar sem necessidade. Antes de iniciar o projeto do seu impresso. Formato BB Usuário Highlight Usuário Highlight Formato AA ALGUNS TIPOS E SUAS CARACTERÍSTICAS O papel é o componente principal no sistema de impressão. É o suporte para nossas idéias, tanto em impressos promocionais, editoriais ou comerciais. COUCHÊ - (com e sem brilho, na cor branca) Disponíveis em pesos de 85 a 240 gramas. Linha de grande consumo, destinada principalmentre ao segmento promocional. Ideal para folders, folhetos, e praticamente todas as peças publicitárias. CARTÕES (revestidos: 1 ou 2 lados) Disponíveis em pesos de 250 a 400 gramas. Papéis comumente conhecidos como duplex, triplex ou cartões, utilizados na área de embalagem. ESPECIAIS - Existe no mercado uma gama enorme de papéis especiais Usuário Highlight Usuário Cross-Out Usuário Inserted Text O destinados à impressão off-set, dentre eles, vejamos alguns dos mais usados, normalmente disponíveis nos pesos de 85 a 350 gramas, conhecidos como: VERGÊ - Papéis com textura e uma enorme gama de cores (normalmente tons suaves de azul, verde, creme, etc.), muito utilizado para convites, receituários, envelopes, papel carta, etc. COLORIDOS na massa - Em cores suaves ou intensas, coloridos na própria massa do papel, destinado a serviços especiais como convites, pastas, projetos especiais, etc. SUPERBOND - Em cores suaves utilizado para blocos de notas fiscais, talões de pedido, ordens de serviço, etc. FLOR-POST - Papéis de cor (tons suaves) e em gramatura baixa (50grs), destinados a impressão de blocos, que exijam um elevado número de vias. AUTO-COPIATIVOS - Tem o mesmo destino do flor-post, com a grande vantagem de não necessitar de carbono para transferência de dados de uma via à outra. PESO Os papéis são identificados pela sua gramatura, variando normalmente de 50 a 350 gramas definindo o peso e volume final do impresso. A gramatura é fator preponderante na composição de custos do impresso, tanto na impressão, quanto na distribuição, principalmente quando via correio. COR A cor do papel, seu grau de alvura e opacidade, determinam sua aplicação. Como as tintas off-set contém transparência, a cor pode sofrer alteração de acordo com o papel utilizado. Recomenda-se papéis com bom grau de alvura para reprodução de policromias. Papéis levemente amarelados e com alto grau de opacidade são indicados para livros (leitura), evitando o cansaço visual e a transparência de textos e figuras de uma página com relação ao verso desta. TEXTURA Podemos considerar como textura, tanto o aspecto da superfície do papel (lisos, texturados, telados, calandrados, etc.), quanto ao seu grau de rigidez. Cada tipo de impresso pode necessitar de uma textura diferente. A sua criatividade determinará o melhor tipo de papel. CONSERVAÇÃO DE PAPEL A maior parte dos processos relacionados com o cuidado de papéis históricos, livros e mapas são de uma natureza excessivamente técnica. Aqui, você encontrará os princípios básicos e processos simples que podem ser usados com segurança para a preservação e manutenção de papéis. Ao fornecer estas regras, que não são completas, observamos que muito pode ser feito para manter os materiais em condição de uso sem causar mais danos adicionais. Uma palavra de cuidado, entretanto: os métodos não devem ser aplicados indiscriminadamente em todas as situações. Um restaurador profissional deve ser consultado ao tratar dos originais do valor ou de grande volume de material em estágio avançado de deterioração. Sem tal assessoramento é melhor não fazer nada do que para fazer a coisa errada. A durabilidade do papel O papel é uma substância orgânica composta de fibras da celulose das plantas; por causa de sua natureza orgânica, o papel deteriorar-se-á se não corretamente ou armazenado. Os papéis feitos no período que começa no século XII e que termina com o meio do século XIX eram fortes e duráveis; e muitos livros e originais publicados antes de 1850 estão ainda em condições excelentes. O papel moderno é feito geralmente das fibras de madeira que foram moídas mecanicamente para a impressão de jornais ou produzidos quimicamente para livros e papéis de escrita. Alguns papéis mais finos contêm também fibras do algodão ou do linho. A maioria de papéis modernos, a menos que estejam livre de ácidos ou sejam classificados como de durabilidade permanente, têm uma vida útil prevista de menos de 50 anos. Causas da deterioraçãoA deterioração rápida de papéis modernos resulta do uso dos ácidos que quebram as fibras da celulose em pedaços sempre mais curtos, enfraquecendo desse modo o papel. A deterioração ácida pode ser acompanhada pela descoloração amarelada ou marrom, uma circunstância causada pelo uso de compostos da alum-resina como os agentes de cola que geram o ácido sulfúrico quando a umidade atmosférica está normal. O uso de celulose de baixo padrão e de fibras de madeira impuras ao invés de polpa quimicamente purificada são um outro fator na deterioração de papel moderno. A lignina ou "cola" que prendem as fibras junto com a madeira degrada para dar forma aos ácidos que enfraquecem o papel. Embora a maioria de papéis contenham algumas fibras de madeira não purificada, o exemplo mais comum do papel do baixo padrão é o de imprensa. Outros fatores que influenciam a deterioração de papel são: poluentes atmosféricos tais como o dióxido de enxofre, o dióxido do nitrogênio, e o ozônio; a radiação invisível da luz solar e da luz fluorescente; os comprimentos de onda curta da luz visível; o crescimento dos microorganismos tais como o molde e as bactérias; e insetos e roedores que alimentam do própria papel. Temperatura As altas temperaturas, combinadas com as umidades elevadas, facilitam as reações ácidas que contribuem para a deterioração do papel. Assim, a vida do papel pode ser estendida reduzindo-se a temperatura do armazenamento; teoricamente, a vida útil do papel dobra com a redução de cada 6ºC na temperatura. Uma temperatura constante do armazenamento de 20ºC é considerada ideal, sendo bastante confortável aos trabalhadores e baixo bastante não danificar materiais. Grandes flutuações na variação da temperatura são extremamente prejudiciais, como são as altas temperaturas. Conseqüentemente, papéis e livros devem nunca ser armazenados nas áreas do sótão onde as flutuações largas são comuns, e temperaturas de até 65ºC podem ocorrer em dias do verão. Umidade A umidade relativa do ar é a relação entre a quantidade de vapor de água no ar e a quantidade que satura o ar (rh de 100%) em uma temperatura dada e em uma determinada pressão do ar. As umidades relativas elevadas (que excedem a 68%) causam o inchamento e entortar das fibras de papel e aceleram a deterioração ácida. Também, as umidades elevadas na presença de grampos do metal e os grampos de papel causarão manchas da oxidação, mesmo que nenhum dano real de água ocorra. As umidades baixas (abaixo de 40%) farão com que o papel seque para fora e torne-se frágil; freqüentemente nesta escala, as páginas frágeis furarão junto em conseqüência da eletricidade estática, e podem rasgar se não for tomado cuidado ao folheá-las. As flutuações sazonais de menos do que 10% no inverno a mais do que 90% no verão são prejudiciais ao papel. Papéis modernos de livro devem ser armazenados em 40% a 50% de umidade relativa do ar; como as encadernações em couro conservam-se melhor entre 45% a 55%; vellum ou pergaminho 50% a 60%, uma boa solução é o armazenamento a 50% de umidade do ar, podendo oscilar entre 45% a 60%. As flutuações dentro da escala devem ser mantidas a um mínimo. Os níveis da umidade em uma área de armazenamento pequena podem ser mantidos com um pequeno condicionador de ar, desumidificador ou umidificador. As áreas de armazenamento em porões não são desejáveis devido ao risco de alagamento e aos níveis da umidade, normalmente elevados. Alisamento de papéis dobrados ou enrolados Papéis com dobras ou enrolados por longos períodos tendem a ficar ressecados ou quebradiços; e o alisamento pode causar a ruptura das fibras de celulose e a danificação permanente do papel. Restabelecer a umidade do papel através do afrouxamento e o amolecimento das fibras tornam plano e liso o papel mais facilmente. O melhor método de restabelecer a umidade é colocar o papel em local de alta umidade (em torno de 100% de umidade relativa do ar) por um ou dois dias. Os documentos podem ser colocados num recipiente com água ou umedecidos com uma esponja úmida, de maneira que a água não tenha contato direto com o material. Um recipiente plástico maior pode ser usado colocando-se no fundo deste uma vasilha menor com água (pode ser uma panela, por exemplo). Sobre esta, colocam-se os volumes ou papéis, devidamente protegidos do contato direto com a água depositada (use uma grade ou tela como suporte). Evite também o contato dos papéis com a água condensada que se forma nas paredes do recipiente. Alternativamente, as folhas ou o material enrolado também pode ser feita a aplicação com uma esponja umedecida. O risco deste método é a possibilidade de se borrar as tintas resistentes à água, ou provocar a alteração das cores das ilustrações. De qualquer forma, uma vez que o papel tenha absorvido a umidade, o aplainamento pode processar-se mais facilmente. Uma vez alisado, o papel deverá ser deixado para secar sob pressão. Páginas soltas ou pequenos maços de papel podem ser separados com papel absorvente (papel toalha ou mata-borrão), e, sobre elas, uma peça de bloco de madeira pesado, livros ou outro material duro. Mantenha assim por um ou dois dias até que esteja seco. Mofo ou bolor O armazenamento de materiais nas condições sugeridas de temperatura e umidade podem prevenir o aparecimento de mofo ou bolor. Como os esporos de bolor estão sempre presentes no ar e na poeira que se fixa nos documentos, se as condições recomendadas não são mantidas, o perigo de formação de mofo e prejuízo aos documentos existe. A umidade relativa de 70% combinada com altas temperaturas favorecem o desenvolvimento do mofo ou bolor, apesar de que muitos bolores crescem facilmente em torno de 5ºC se a umidade é alta. A falta de circulação de ar também é condição favorável para o ataque desses mofos e bolores. Uma vez ocorrido, o mofo é de difícil controle e sérios riscos de prejuízos podem ocorrer antes que a situação seja percebida. Prevenir, portanto, é mais fácil que remediar. O ambiente deve ser monitorado periodicamente para evitar as condições favoráveis para a formação de mofo ou bolor. Nos estágios iniciais, a formação do mofo pode ser pequena demais para ser considerada um problema. As evidências visíveis podem varridas para fora e o material pode estar guardado aquém das condições recomendadas sem mais preocupações. Num estágio posterior, o mofo pode digerir o material à vontade sobre os quais está assentado, resultando em manchas enganadoras internas que provocam danos à resistência do material. Poluentes atmosféricos Danos causados pelos poluentes existentes no ar são mais evidentes em velhos livros e em pilhas de velhos papéis, quando as bordas das páginas são descoloridas pelos ácidos enquanto o miolo permanece quase branco. Os danos provocados por certos gases como o dióxido de enxofre, o sulfato de hidrogênio e o dióxido de nitrogênio originários da queima de combustíveis fósseis são mais sérios em áreas industriais. Geralmente grandes e caros sistemas de filtragem são necessários para remover os poluentes, não economizar meios de proteção é a alternativa para o pequeno colecionador. Alguns dos componentes não são perigosos quando combinados com outros componentes ao formar ácidos. Por exemplo, o dióxido de enxofre é catalisado por outro elemento existente no ar na forma de trióxido de enxofre, os quais, unidos com vapor de água formam o ácido sulfúrico. O ozônio, o penetrante gás gerado pela interação da luz solar e o dióxido e nitrogênio originam a auto exaustão e uma qual é também prevalece sobre motores elétricos e após tempestades com trovões, causam a oxidação e deixam o papel quebradiço. Luz A exposição aos raios ultravioletas e iluminação fluorescente causam a rápida deterioração do papel. Mas a deterioração maisgrave pode ocorrer com a exposição à luz visível, aos raios que vão do vermelho fim do espectro Os efeitos visíveis da luz incluem: o descoramento e o escurecimento do papel. Este último ocorre normalmente mais rapidamente com jornais. Não são logo percebidas o afrouxamento das fibras, que resultam na desintegração do papel. Infelizmente, as reações continuam após a causa do problema ser retirado, embora em proporção menor. Outros fatores são igual, papel guardado em completa escuridão podem também sofrer tantos danos quanto os sujeitos à luz. Atualmente, o armazenamento na escuridade total não é usualmente praticada. Outras providências podem ser tomadas: O papel jamais deve ser armazenado sob a luz direta do sol ou da luz fluorescente sem difusores. Materiais que filtram as luzes ultravioletas podem ser usados para revestir janelas ou luminárias. Insetos e roedores Insetos e roedores são atraídos pela celulose do papel, as proteínas e carboidratos existentes nas colas, vernizes e outras substâncias orgânicas. O mais correto para evitar insetos e roedores é praticar bons hábitos domésticos: não levar alimentos á área de armazenamento, proteger janelas e eliminar qualquer inseto ou roedor observado. TIPOS DE PAPÉIS Papel acetinado Papel de superfície lisa e lustrosa, destinado à escrita e impressão. Seu brilho característico é normalmente obtido pela passagem da folha através da calandra (aparelho constituído de cilindros que fazem pressão no papel). Denominações: papel acetinado; papel calandrado. Papel aéreo Papel bastante fino e leve, com superfície lisa, próprio para correspondência por via aérea. Denominações: papel aéreo, papel de avião; Papel algodão É semelhante ao papel-linho, utilizado em certas obras de fino acabamento gráfico e também para cartas. Papel almaço Papel branco ou levemente azulado, pautado ou não, geralmente em formato 33x44 cm (ou, deobrado ao meio, 22x33 cm), próprio para documentos, exames escolares, requerimentos, registros contábeis, etc. Diz-se também almaço ofício. Papel apergaminhado Papel levemente áspero e rugoso, tal como é fabricado, sem passar pelo processo de acetinação. Devido à sua opacidade, é umito indicado para impressão em ofsset. O mesmo que papel-pergaminho. Denominações: papel apergaminhado; papel-pergaminho. Papel aquarela Papel feito à mão, extremamente áspero, específico para pintura a aquarela. Papel argentado Papel com superfície de aparência metálica, por ser recoberto de fina camada de estanho, alumínio ou de outro material, adquirindo assim o aspecto de folha de metal. Geralmente usado para embalagem. Denominações: papel-alumínio; papel argentado; papel laminado; papel metalizado; papel prateado; papel de estanho; papel estanhado. Papel asfaltado Papel entremeado com uma camada de betume, o que o torna impermeável e próprio para embalagem e transporte de mercadorias. Denominações: papel asfaltado; papel betumado; papel betuminado. Papel autográfico Papel preparado com gomas e gelatina sobre um papel fino, para servir de transporte no processo de autografia (técnica litográfica). Papel avergoado Papel com linhas horizontais e verticais visíveis por transparência. É o chamado papel linha d’água. Denominações: papel avergoado; papel vergê. Papel betumado Papel entremeado com uma camada de betume, o que o torna impermeável e próprio para embalagem e transporte de mercadorias. Denominações: papel asfaltado; papel betumado; papel betuminado. Papel betuminado Papel entremeado com uma camada de betume, o que o torna impermeável e próprio para embalagem e transporte de mercadorias. Denominações: papel asfaltado; papel betumado; papel betuminado. Papel bíblia Papel opaco, fino e resistente, usado para imprimir obras muito extensas em volume não muito grossos (como bíblias, enciclopédias etc.). Denominações: Papel bíblia; papel da Índia; papel Oxford. Papel bobinado Papel fabricado em tiras de comprimento indeterminado e enrolado em bobina. É fornecido na própria bobina, para alguns fins, como impressão em rotativas, ou cortado em folhas e fornecido em resmas. Quanto ao processo de produção, opõe-se ao papel de forma, cujo tamanho depente das dimensões dos utensílios (forma e tina) em que é feito. Denominações: papel de máquina, papel bobinado; papel-bobina; papel contínuo; papel sem fim. Papel bond Papel resistente, leve, apergaminhado e com bastante cola, preparado geralmente com uma mistura de pasta de trapos e pasta química de primeira qualidade, utilizado principalmente em papel de carta. Originalmente era destinado, nos EUA, à impressão de ações e títulos da dívida pública (bonds). Papel bufon Papel geralmente fabricado com folhas de esparto, não acetinado, leve e fofo, muito usado na impressão de livros. Do francês bouffant (fofo). Papel calandrado Papel de superfície lisa e lustrosa, destinado à escrita e impressão. Seu brilho característico é normalmente obtido pela passagem da folha através da calandra (aparelho constituído de cilindros que fazem pressão no papel). Denominações: papel acetinado; papel calandrado. Papel canson Papel de superfície semifosca, ligeiramente granulosa e absorvente, indicado para desenhos a crayon, aguadas e aquarelas. Papel carbonado Usuário Highlight Papel revestido de película química transparente que revela escrita manual ou impressão aplicada na folha sobreposta. Utilizado principalmente em formulários comerciais e bobinas de máquinas registradoras. Papel carbono Papel fino, recoberto de um ou de ambos os lados por uma mistura de cera e matéria corante. Próprio para decalques ou para tirar duplicatas à mão, em impressoras de computador ou em máquinas de escrever. Papel cartão Folha mais ou menos grossa e rígida, moldada diretamente na máquina ou composta de camadas de papel coladas entre si. Conforme sua espessura classifica-se como cartolina ( o cartão mais fino) e o papelão (geralmente com mais de meio milímetro de espessura). Também chamado simplesmente de cartão. Papel celofane Papel fino e transparente, fabricado com hidrato de celulose pura (viscose) utilizado principalmente para embalagens. Papel crepom Papel de seda, com superfície enrugada, geralmente em cores vivas, utilizado em adornos e embalagens. Papel cuchê Papel recoberto por uma camada de finas partículas minerais (caulim, gesso, etc.) que tapam a porosidade do suporte, dando à superfície da folha um acabamento brilhante (ou às vezes fosco) e muito liso (ou às vezes, em textura, embossado). Próprio para montagem de fotos ou textos e muito usado para impressos finos, a cores, com retículas finas, autotipias. Do francês conché. Denominações: papel cuchê; papel gessado; papel estucado. Papel da China Papel fino e sedoso, muito resistente e ligeiramente amarelado, usado na impressão de edições de luxo e na tiragem de gravuras (principalmente xilogravuras). Originalmente era fabricado na China, com a parte interna do bambu, palha de arroz ou amoreira. Papel da Holanda Papel avergoado, muito resistente, usado em edições de luxo. Originalmente era fabricado na Holanda, por processos manuais. Papel da Índia Papel opaco, fino e resistente, usado para imprimir obras muito extensas em volume não muito grossos (como bíblias, enciclopédias etc.). Denominações: Papel bíblia; papel da Índia; papel Oxford. Papel de arroz Papel fino, feito de palha de arroz e usado na confecção de cigarros. Diz-se também papel de cigarro. Papel de estanho Papel com superfície de aparência metálica, por ser recoberto de fina camada de estanho, alumínio ou de outro material, adquirindo assim o aspecto de folha de metal. Geralmente usado para embalagem. Denominações: papel-alumínio; papel argentado; papel laminado; papel metalizado; papel prateado;papel de estanho; papel estanhado. Papel de fantasia Qualquer papel, grosseiro ou de luxo, estampado com desenhos, geralmente a cores e usado para embrulhos ou para outros fins. Usuário Highlight Usuário Highlight Papel de ferroprussioato Tipo de papel heliográfico, usado no processo de cianotipia. Papel de forma Papel feito à mão, em utensílio (forma) no qual é colocada a pasta de papel que se tira de uma tina. Chamado também de papel de tina. Opõe-se a papel de máquina ou contínuo. Papel jornal Papel de qualidade um pouco inferior aos demais papeís de impressão, com superfície àspera e pouco encolado, geralmente usado na impressão de jornais, por ter baixo custo, rápida secagem e outras conveniências da produção. Não é indicado para a escrita e contém um máximo de 80% de pasta mecânica. Chama-se de papel-jornal calandrado o papel jornal um pouco mais liso, geralmente usado para impressão. Papel de linho Papel gofrado cuja superfície imita a textura do linho. Papel de lustro Papel de superfície muito lisa e brilhante, com aspecto esmaltado. Feito com bastante caulim (argila pura, branca) e fortemente calandrado. Denominações: papel glacê; papel porcelana; papel lustroso, papel de lustro. Papel de máquina Papel fabricado em tiras de comprimento indeterminado e enrolado em bobina. É fornecido na própria bobina, para alguns fins, como impressão em rotativas, ou cortado em folhas e fornecido em resmas. Quanto ao processo de produção, opõe-se ao papel de forma, cujo tamanho depente das dimensões dos utensílios (forma e tina) em que é feito. Denominações: papel de máquina, papel bobinado; papel-bobina; papel contínuo; papel sem fim. Papel de obra Termo que designa as variedades de papel de impressão de primeira qualidade (geralmente acetinado) usado em livros e outros impressos mais sofisticados. Papel de palha Papel amarelado, grosseiro e pouco resistente, fabricado com uma pasta de palha de diversos cereais. Papel de seda Papel muito fino e flexível, geralmente usado na embalagem de objetos delicados. Papel de segurança Papel especial utilizado para impressão de cédulas (papel-moeda), títulos e e documentos particularmente importantes. Feito geralmente com trapos de tecidos, costumam apresentar elementos de marcas d’água, fibras coloridas na superfície, e, no seu interior entre camadas do papel, fios ou fitas plásticas características de cada emissão. Papel do Japão Também chamado papel-Japão. Papel velino (não avergoado), resistente, de superfície sedosa, branco ou creme, usado para imprimir gravuras e edições de luxo, para confecções de livros copiadores de duplicatas, etc. Empregado também em processos de restauração de quadros a óleo. Primitivamente feito no Japão, com a casca de alguns arbustos. Papel duplex Usuário Highlight Usuário Highlight Papel ou cartão composto por duas camadas de pasta unidas sem cola durante a fabricação, e que têm as faces com cores ou texturas diferentes. Papel eletrostático Papel sensibilizado, especial para servir de suporte a reproduções por reprografia. É o papel usado em forma de bobina nas máquinas de fax. Papel estanhado Papel com superfície de aparência metálica, por ser recoberto de fina camada de estanho, alumínio ou de outro material, adquirindo assim o aspecto de folha de metal. Geralmente usado para embalagem. Denominações: papel-alumínio; papel argentado; papel laminado; papel metalizado; papel prateado; papel de estanho; papel estanhado. Papel explosivo Papel com propriedades explosivas, obtido através de aplicação, na produção da pasta, ou por mergulho de outro tipo de papel tradicional em elementos químicos de propriedades explosivas. Usados em fogos de artifício e para fins industriais. Papel filigranado Papel com filigrana ou marca-d’água. Papel florpost Espécie de papel fino, fabricado em cores diversas, usado em correspondência, cópias datilográficas, cópias de talões diversos e certos impressos. Diz-se também papel segundas vias (2.ªs vias). Papel fotográfico Papel recoberto em uma de suas faces com emulsão fotossensível, usado para captar a imagem latente de um negativo,projetada através de um apliador, e que após o processo de revelação passa a constituir o suporte da cópia fotográfica. Papel glacê Papel de superfície muito lisa e brilhante, com aspecto esmaltado. Feito com bastante caulim (argila pura, branca) e fortemente calandrado. Denominações: papel glacê; papel porcelana; papel lustroso, papel de lustro. Papel gofrado Papel cuja superfície apresenta relevo produzido pelo processo de gofragem (impressão da textura, sem utilização de tinta). Papel gomado Papel recoberto, em uma de suas faces, com uma camada de goma, usado em selos, estampilhas, rótulos, fichas de endereçamento por computador, etc. Torna-se adesivo quando umedecido, ou quando separado de uma folha não aderente que protege sua face gomada. Papel H.D. Papel resistente para embalagem, fornecido a lojas em pequenas bobinas. Seu nome é uma abreviaçãod e heavy duty, trabalho pesado. Papel Havana Papel pardo, de baixa qualidade, para embrulho Papel hectógrafo Papel carbono de corante solúvel em álcool, que serve de matriz à duplicação por hectógrafo. Papel heliográfico Papel preparado com solução fotossensível usado para reproduções por heliografia. Usuário Highlight Papel ilustração Nome dado aos papéis de superfície muito lisa e compacta, como o cuchê e o lustroso. Papel de imprensa Nome genérico que designa várias espécies de papel destinado a impressão de jornais e revistas. A denominação é utilizada também para referir-se particularmente ao papel-jornal. Papel ingres Papel de superfície granulosa, geralmente procedente da Itália, usado em desenhos a carvão. Papel kraft Papel pardo e resistente, feito com pasta de madeira tratada a sulfato, próprio para embalagens. Atualmente muito utilizado também em impressos artísticos. Papel laminado Papel com superfície de aparência metálica, por ser recoberto de fina camada de estanho, alumínio ou de outro material, adquirindo assim o aspecto de folha de metal. Geralmente usado para embalagem. Denominações: papel-alumínio; papel argentado; papel laminado; papel metalizado; papel prateado; papel de estanho; papel estanhado. Papel linha d’água Tipo de papel avergoado fornecido no Brasil com isenção fiscal e destinado exclusivamente, por lei, à impressão de livros e periódicos. Papel lustroso Papel de superfície muito lisa e brilhante, com aspecto esmaltado. Feito com bastante caulim (argila pura, branca) e fortemente calandrado. Denominações: papel glacê; papel porcelana; papel lustroso, papel de lustro. Papel machê Aportuguesamento de papier-machê. Massa formada pela mistura de pasta de papel, gesso e adesivos, usada na fabricação de objetos decorativos, utensílios, bonecos ou até como material de construção. Também chamado de cartão-pedra. Papel manilha Papel comum de embrulho, fabricado com uma mistura de aparas de papel e pasta mecânica. É industrializado em larga escala, sem grandes cuidados com o aspecto e resistência e fornecido em diversas cores, com uma face lisa e outra áspera. Papel manteiga Papel rugoso, passento, semitransparente, antigamente usado para embrulhar manteiga. Papel marmoreado Papel de fantasia, cuja superfície imita o mármore, usado na encadernação de livros. Papel metalizado Papel com superfície de aparência metálica, por ser recoberto de fina camada de estanho, alumínio ou de outro material, adquirindo assim o aspecto de folha de metal. Geralmente usado para embalagem. Denominações: papel-alumínio; papel argentado; papel laminado; papel metalizado; papel prateado; papel de estanho; papel estanhado. Papel monolúcido Usuário Highlight Usuário Highlight UsuárioHighlight Papel que tem apenas uma de suas faces calandrado, mantendo-se áspera a outra. Papel Offset, papel litográfico Papel fabricado com bastante cola, de superfície uniforme (lisa ou porosa), sem penugem, apropriado para a molhagem característica dos processos de impressão litográfica e, particularmente, do offset. Nesta categoria incluem-se tipos como o bond, o superbond, o supercalandrado, o cuchê e a cartolina. Papel Oxford Papel opaco, fino e resistente, usado para imprimir obras muito extensas em volume não muito grossos (como bíblias, enciclopédias etc.). Denominações: Papel bíblia; papel da Índia; papel Oxford. Papel ozalide Papel fotossensível, de cor amarelada, com o qual eram tiradas provas de ilustrações e de textos destinados à reprodução por heliogravura, particularmente na rotogravura. Papel parafinado Papel impermeabilizado com parafina, próprio para embrulhar substâncias gordurosas. Papel passento Diz-se dos papéis sem cola, pelos quais um líquido pode passar facilmente. Papel permeável. Papel pelure Papel fino e transparente, sem cola e muito resistente, usado para cópias autográficas e para tiragem de provas em litografia e zincogravura. Papel pergaminho Papel tratado com processos químicos, que apresenta o aspecto de pergaminho legítimo. Denominações: papel pergaminho, pergaminho vegetal. Papel pigmento Papel que serve de veículo à camada de gelatina pigmentada, nos processos de heliogravura. Papel porcelana Papel de superfície muito lisa e brilhante, com aspecto esmaltado. Feito com bastante caulim (argila pura, branca) e fortemente calandrado. Denominações: papel glacê; papel porcelana; papel lustroso, papel de lustro. Papel prateado Papel com superfície de aparência metálica, por ser recoberto de fina camada de estanho, alumínio ou de outro material, adquirindo assim o aspecto de folha de metal. Geralmente usado para embalagem. Denominações: papel-alumínio; papel argentado; papel laminado; papel metalizado; papel prateado; papel de estanho; papel estanhado. Papel reativo Papéis impregnados com alguma solução de substâncias indicadoras empregados na química para reconhecer a presença ou ausência de determinados elementos. O chamado "papel de tornasol" é um dos mais comuns e se usa para reconhecer uma substância ácida ou substância alcalina. Papel registro Papel resistente, branco ou levemente azulado, idêntico ao papel almaço, geralmente empregado em livros pautados ou registros. Usuário Highlight Papel sanitário Papel macio, sem cola ou alisamento, extremamente absorvente. O termo é aplicável não só ao papel higiênico como também aos guardanapos, papéis- toalha e lenços descartáveis. Papel schöeller Papel de superior qualidade para desenho. Sua extrema resistência permite raspar o desenho à vontade e usar borracha ou durex, sem danos à sua superfície. De Procedência alemã. Papel scratchboard Papel cartão, pesado, recoberto com uma grossa camada de gesso e, por cima desta, com uma camada de nanquim. Destina-se a uma técnica de desenho que procura imitar o efeito da xilogravura: com um estilete ou raspadeira, o desenhista abre claros na camada de nanquim. Denominação ao produto de origem norte-americana. Papel sem fim Papel fabricado em tiras de comprimento indeterminado e enrolado em bobina. É fornecido na própria bobina, para alguns fins, como impressão em rotativas, ou cortado em folhas e fornecido em resmas. Quanto ao processo de produção, opõe-se ao papel de forma, cujo tamanho depente das dimensões dos utensílios (forma e tina) em que é feito. Denominações: papel de máquina, papel bobinado; papel-bobina; papel contínuo; papel sem fim. Papel super-bond Papel apergaminhado, fabricado em diferentes cores, com superfície áspera, apropriado para impressão em offset ou tipografia. Principalmente usado, no Brasil, para segundas vias de formulários, e também, para encartes de revistas. Papel supercalandrado Papel de acetinagem mais acentuada que a comum, obtida por meio de uma supercalandra. Ver papel calandrado. Papel super-white Papel muito branco, de superfície áspera, apropriado para impressão em offset. Papel telado Papel reforçado com uma espécie de gaze colada em uma de suas faces. Usado na encadernação de livros. Papel vegetal Papel transparente, mais resistente que o papel de seda, com superfície muito lisa, aspecto seco e duro, apropriado para decalques e para o desenho de plantas arquitetônicas e projetos de engenharia. Permite que se limpe com benzina, dispensando o emprego de borracha para apagarem-se os desenhos. Permite a reprodução de cópias heliográficas. Fabricado usualmente com pasta de sulfato e muito calandrado. Papel velino Qualquer papel sem marca-d’água (não avergoado). Papel vergê Papel com linhas horizontais e verticais visíveis por transparência. Denominações: papel avergoado; papel vergê. Papel-alumínio Papel com superfície de aparência metálica, por ser recoberto de fina camada de estanho, alumínio ou de outro material, adquirindo assim o aspecto de folha de metal. Geralmente usado para embalagem. Denominações: papel-alumínio; papel argentado; papel laminado; papel metalizado; papel prateado; papel de estanho; papel estanhado. Papelão Folha grossa e rígida, moldada diretamente na máquina ou composta de camadas de papel coladas entre si. Normalmente entende-se papelão a folha de papel cartão com mais de meio milímetro de espessura. Papelão ondulado Material leve, amplamente utilizado em embalagens e caixas de transporte. Oferece boa resistência à compressão e ao estouro (rompimento por pressão). É formado pela colagem alternada de elementos ondulados (miolo) e lisos (forros ou capas). Além de ser, por excelência, um elemento de amortecimento, o papelão ondulado possui inúmeras outras qualidades aplicadas à embalagem dos mais diversos produtos. As caixas feitas desse material são facilmente empilháveis quando cheias. Vazias, podem ser facilmente estocadas. Sua aparência pode ser grosseira ou sofisticada (capa branca em uma das faces, por exemplo). Com um tratamento de parafinação, pode também tornar-se impermeável. Papel-bobina Papel fabricado em tiras de comprimento indeterminado e enrolado em bobina. É fornecido na própria bobina, para alguns fins, como impressão em rotativas, ou cortado em folhas e fornecido em resmas. Quanto ao processo de produção, opõe-se ao papel de forma, cujo tamanho depente das dimensões dos utensílios (forma e tina) em que é feito. Denominações: papel de máquina, papel bobinado; papel-bobina; papel contínuo; papel sem fim. Papel-bule Papel pardo, grosseiro e resistente, preparado com restos de corda e barbantes. Papel-chupão Papel que não leva cola em sua fabricação, usado principalmente para absorver excessos de tinta de escrever em papéis ou em outras superfícies. Também conhecido como mata-borrão. Papel-contínuo Papel fabricado em tiras de comprimento indeterminado e enrolado em bobina. É fornecido na própria bobina, para alguns fins, como impressão em rotativas, ou cortado em folhas e fornecido em resmas. Quanto ao processo de produção, opõe-se ao papel de forma, cujo tamanho depente das dimensões dos utensílios (forma e tina) em que é feito. Denominações: papel de máquina, papel bobinado; papel-bobina; papel contínuo; papel sem fim. Papel-pergaminho Papel levemente áspero e rugoso, tal como é fabricado, sem passar pelo processo de acetinação. Devido à sua opacidade, é muito indicado para impressão em ofsset. O mesmo que papel-pergaminho. Denominações: papel apergaminhado; papel-pergaminho.
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