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Lei Orgânica do DF – AULA 04

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Aula 04
Lei Orgânica do DF p/ PMDF (Oficial)
Professor: Fabrício Rêgo
 
 
 
 
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LEI ORGÂNICA DO DF ± PMDF (OFICIAL) - 
Aula 04 ± Prof. Fabrício Rêgo 
 
AULA 04 
LEI ORGÂNICA DO DF ± 
PARTE 5 
 
 
SUMÁRIO 
SUMÁRIO ................................................................................................. 1 
DOS BENS DO DISTRITO FEDERAL ............................................................. 2 
DA ORGANIZAÇÃO DOS PODERES .............................................................. 5 
PODER LEGISLATIVO ................................................................................ 6 
ATRIBUIÇÕES DA CLDF ............................................................................. 8 
DOS DEPUTADOS DISTRITAIS .................................................................. 11 
DO FUNCIONAMENTO DA CLDF ................................................................ 19 
QUESTÕES COMENTADAS ........................................................................ 22 
LISTA DE QUESTÕES - SEM COMENTÁRIOS ............................................... 32 
GABARITO ............................................................................................. 36 
TRECHO DA LODF TRABALHADO NA AULA ................................................. 38 
MAPAS MENTAIS .................................................................................... 57 
 
 
 
 
 
 
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AULA 04 ± LEI ORGÂNICA DO DF 
 
Olá, meus amigos!! 
Nosso estudo da LODF se aprofunda a cada dia, mas fique tranquilo, vá com 
calma! Hoje iremos estudar Dos Bens, Da Organização dos Poderes e Do Poder 
Legislativo. Optei por dividir este último assunto, haja vista o tamanho que ficaria 
a aula. 
Assim, na próxima aula teremos ainda a segunda parte do Poder Legislativo. 
Vamos lá? 
DOS BENS DO DISTRITO FEDERAL 
 
Se você já tiver estudado a Constituição Federal de 1988 sabe que lá é disposto 
acerca dos bens e quem é o seu "proprietário", ou seja, quem pode dispor desses 
bens: zelar, alienar, etc. 
A LODF trouxe isso em relação ao DF, quais são os bens do DF? 
Segundo o art. 46, os bens do DF são: 
 
I ± os que atualmente lhe pertencem, que vier a adquirir ou lhe forem atribuídos; 
II ± as águas superficiais ou subterrâneas, fluentes, emergentes e em depósito, ressalvadas, 
neste caso, na forma da lei, as decorrentes de obras da União; 
III ± a rede viária do Distrito Federal, sua infraestrutura e bens acessórios. 
 
 
 
 
 
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Assim, por exemplo, uma cachoeira que esteja dentro do DF e não faça parte de 
nenhum rio que cruze mais de um estado, será do DF. 
Os bens que forem declarados inservíveis, o que deve ser feito mediante 
processo regular, poderão ser vendidos. Para tanto, é necessário um processo 
licitatório, algo público e aberto a todos os interessados e com condições legais 
de participar da alienação. A doação desse bem somente pode ser feita quando 
a lei especificar. 
Os bens IMÓVEIS do DF só poderão ser objeto de alienação, aforamento, 
comodato ou cessão de uso, mediante autorização legislativa. 
Todos os bens do Distrito Federal deverão ser cadastrados com a identificação 
respectiva. 
Essas medidas todas visam a evitar que algum administrador público "saia por 
aí" fazendo o que bem entender com os bens que, em última análise, são do 
povo. Assim, a LODF traz esses mecanismos de proteção. 
O uso de bens do DF por terceiros poderá ser feito mediante concessão 
administrativa de uso, permissão ou autorização, conforme cada situação e o 
interesse público envolvido, na forma da lei. 
Para adquirir, por compra ou permuta, bem como alienar bens IMÓVEIS do DF, 
a CLDF deverá avaliar e a autorizar a operação. Para tanto, é necessário 
comprovar a existência de interesse público e observar a legislação pertinente à 
licitação. 
Todo ano o governador deve encaminhar à CLDF relatório do qual conste: 
x Identificação dos bens do DF objeto de concessão ou permissão de 
uso naquele ano. 
x Destinação desses bens 
x Apontar o beneficiário 
 
 
 
 
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O descumprimento do dever acima importa em crime de responsabilidade! 
A destinação prioritária dos bens do DF é o uso público, respeitadas as normas 
de proteção ao meio ambiente, ao patrimônio histórico, cultural, arquitetônico e 
paisagístico, além de garantido o interesse social. 
Veremos, agora, dois conceitos muito importantes sobre bens públicos, que é 
afetação e desafetação. 
Se o bem público estiver destinado a uma utilização pública, dizemos que ele 
está afetado, logo, é indisponível. Ou seja, ele não está à disposição do 
governante. 
Mas se bem público não está vinculado a uma utilização pública específica, diz-
se que está desafetado, disponível. Isso quer dizer que, respeitados os 
requisitos da lei, o administrador público pode dispor daquele bem vendendo-o, 
por exemplo. 
 
Bem destinado a utilização pública Afetado - Indisponível 
Bem público não vinculado a uma 
utilização pública 
Desafetado - Disponível 
 
A desafetação deve ser feita por lei específica (ou seja, não poder ser algo 
genérico), só admitida em caso de comprovado interesse público, após ampla 
audiência da população interessada. 
O DF poderá utilizar os seus bens dominiais como forma de realização de políticas 
de ocupação ordenada do território. 
 
 
 
 
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O Poder Executivo é quem tem a competência para administrar os bens do DF, 
ressalvado aqueles utilizados pela CLDF, os quais compete a ela a administração. 
 
DA ORGANIZAÇÃO DOS PODERES 
 
São Poderes do DF, INDEPENDENTES E HARMÔNICOS entre si, o EXECUTIVO 
e o LEGISLATIVO. 
 
 
 
Como já havíamos adiantado, o DF não possui um Poder Judiciário stricto sensu, 
como os demais estados. Isso porque, apesar de termos o TJDFT, ele é 
organizado e mantido pela União, não pelo DF. 
É VEDADA a delegação de atribuições entre os Poderes. 
O cidadão investido na função de um dos Poderes não poderá exercer a do outro, 
a não ser nas exceções previstas na LODF. 
 
 
 
 
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Aqui nós temos, implicitamente, a separação dos poderes e sua consequente 
vedação de interferência de um poder em outro, a não ser quando a LODF 
autorizar. Assim, o Governador não pode, por exemplo, editar leis, por ser 
competência do Legislativo. No entanto, se a LODF trouxer essa possibilidade 
expressa, aí sim será possível. 
 
PODER LEGISLATIVO 
 
No DF o Poder Legislativo é exercido pela Câmara Legislativa do DF. A composição 
da CLDF é feita por deputados distritais, que são representantes do povo, eleitos 
a cada 4 anos. 
A legislatura, que é o período que demarca os trabalhos legislativos, temduração de 4 anos, os quais coincidem com a posse dos deputados eleitos. 
A CLDF tem SEDE em Brasília. Temporariamente, a CLDF poderá se reunir em 
qualquer local do DF, por deliberação da maioria absoluta de seus membros, 
sempre que houver motivo relevante e de conveniência pública ou em virtude de 
acontecimento que impossibilite seu funcionamento na sede. 
 
 
 
 
 
 
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Vamos revisar os requisitos para a CLDF reunir-se em outro local: 
 
9 Reunião temporária 
9 Deliberação da MAIORIA ABSOLUTA dos deputados 
9 Motivo relevante e de conveniência pública; ou 
9 Em virtude de acontecimento que impossibilite seu funcionamento na sede 
 
Como regra, as deliberações a CLDF e de suas comissões serão tomada por 
maioria simples de votos, a não ser que a CF/88 ou a própria LODF preveja de 
forma diversa. 
 
A maioria simples é a maioria dos votos, presente a maioria absoluta de seus 
membros (metade mais um dos deputados). 
 
A maioria absoluta é a deliberação por metade mais um dos deputados 
distritais, independente de quantos estejam presentes. 
 
A votação de determinado projeto poderá ser realizada por escrutínio secreto, 
desde que requerido por partido político com representação na CLDF e aprovado, 
em votação ostensiva, pela maioria absoluta dos deputados distritais. Para 
A CLDF não irá mudar sua sede, apenas reunir-se temporariamente 
em outro local. 
 
 
 
 
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tanto, o sigilo deve ser imprescindível ao interesse público e devidamente 
justificado. 
O Poder Legislativo é representado por seu Presidente e, judicialmente, pela sua 
Procuradoria-Geral, nos casos em que a CLDF compareça a juízo em nome 
próprio. 
A Procuradoria-Geral da CLDF tem as seguintes funções institucionais: 
 
I ± representar a Câmara Legislativa judicialmente nos casos em que a Casa compareça a 
juízo em nome próprio; 
II ± promover a defesa da Câmara, requerendo a qualquer órgão, entidade ou tribunal as 
medidas de interesse da justiça, da administração e do erário; 
III ± promover a uniformização da jurisprudência administrativa e a compilação da 
legislação da Câmara Legislativa e do Distrito Federal; 
IV ± prestar consultoria e assessoria jurídica à Mesa Diretora e aos demais órgãos da 
estrutura administrativa; 
 
Para se ingressar na carreira de Procurador da CLDF é necessário concurso 
público de provas e títulos. 
 
ATRIBUIÇÕES DA CLDF 
 
Pessoal, essa seção de atribuições está no rol daqueles dispositivos que não 
podemos fazer muita coisa, a não ser ler a própria norma. 
No seu caso, além da leitura da norma, você terá os mapas mentais organizando 
melhor esse conteúdo, ok? 
 
 
 
 
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No mais, só frisarei aqui algum ou outro ponto relevante e que você precisa 
dispensar mais atenção, ok? 
O art. 58 traz competências da CLDF, as quais necessitam da sanção do 
governador. Veja que a CLDF poderá dispor de todas as matérias de 
competência do DF. 
Já o art. 60 traz a competência privativa da CLDF, para as quais não se faz 
necessário a sanção do governador. 
Se seguirmos os parâmetros da forma como é cobrada a CF/88 nos concursos, 
esses dois artigos acima são bem propensos a serem muito cobrados. 
Entre as atribuições privativas do art. 60, destaco as seguintes (numeradas de 
acordo com o respectivo inciso): 
 
IX ± solicitar intervenção federal para garantir o livre exercício de suas atribuições, nos 
termos dos arts. 34, IV, e 36, I, da Constituição Federal; 
XIII ± proceder à tomada de contas do Governador, quando não apresentadas nos prazos 
estabelecidos; 
XIV ± convocar Secretários de Estado do Distrito Federal, dirigentes e servidores da 
administração direta e indireta do Distrito Federal a prestar pessoalmente informações sobre 
assuntos previamente determinados, importando crime de responsabilidade a ausência sem 
justificativa adequada ou o não atendimento no prazo de trinta dias, bem como a prestação 
de informações falsas, nos termos da legislação pertinente; 
XV ± julgar anualmente as contas prestadas pelo Governador e apreciar os relatórios sobre 
a execução dos planos do governo; 
XVI ± fiscalizar e controlar os atos do Poder Executivo, incluídos os da administração 
indireta; 
XVII ± escolher quatro entre os sete membros do Tribunal de Contas do Distrito Federal; 
 
 
 
 
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XVIII ± aprovar previamente, em votação ostensiva, após arguição em sessão pública, a 
escolha dos titulares do cargo de Conselheiros do Tribunal de Contas do Distrito Federal 
indicados pelo Governador; 
XIX ± suspender, no todo ou em parte, a execução de lei ou ato normativo declarado ilegal 
ou inconstitucional tanto pelo Supremo Tribunal Federal quanto pelo Tribunal de Justiça do 
Distrito Federal nas suas respectivas áreas de competência, em sentenças transitadas em 
julgado; 
XX ± aprovar previamente a indicação ou destituição do Procurador-Geral do Distrito 
Federal; 
XXI ± convocar o Procurador-Geral do Distrito Federal e o Defensor Público-Geral do Distrito 
Federal a prestar informações sobre assuntos previamente determinados, no prazo de trinta 
dias, sujeitando-se estes às penas da lei por ausência injustificada; 
XXII ± declarar a perda do mandato do Governador e do Vice-Governador; 
XXIII ± autorizar, por dois terços dos seus membros, a instauração de processo contra o 
Governador, o Vice-Governador e os Secretários de Estado do Distrito Federal; 
XXIV ± processar e julgar o Governador nos crimes de responsabilidade, bem como adotar 
as providências pertinentes, nos termos da legislação federal, quanto ao Vice-Governador 
e aos Secretários de Estado do Distrito Federal, nos crimes da mesma natureza ou conexos 
com aqueles; 
XXV ± processar e julgar o Procurador-Geral nos crimes de responsabilidade; 
XXXIII ± encaminhar, por intermédio da Mesa Diretora, requerimento de informação aos 
Secretários de Estado do Distrito Federal, implicando crime de responsabilidade, nos termos 
da legislação pertinente, a recusa ou o não atendimento no prazo de trinta dias, bem como 
o fornecimento de informação falsa; 
 
Em sua função fiscalizadora, a CLDF irá observar, no que couber, o que dispõe a 
CF/88. 
A remuneração dos deputados distritais obedecerá ao limite estabelecido na 
CF/88. 
 
 
 
 
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Os Secretários de Estado do DF e dirigentes da administração pública direta e 
indireta do DF comparecerão perante a CLDF ou suas comissões para expor 
assuntos de interesse de sua área de atribuição, nos seguintes casos: 
 
I ± por iniciativa própria, até o término de cada sessão legislativa, mediante 
entendimento com a Mesa Diretora ou a presidência de comissão; 
II ± finda a gestão à frente da pasta. 
 
Essas situações não os eximem do comparecimento quando convocados, nos 
temos do inciso XIV do art. 60. 
 
DOS DEPUTADOSDISTRITAIS 
 
No art. 61 da LODF temos as imunidades parlamentares dos deputados distritais. 
As imunidades parlamentares são de dois tipos: imunidades formais e 
imunidades materiais. 
Começaremos pelas imunidades materiais, as quais se relacionam com os atos 
dos parlamentares: 
 
Art. 61. Os Deputados Distritais são invioláveis, CIVIL e PENALMENTE, por quaisquer de 
suas opiniões, palavras e votos. 
 
Algumas peculiaridades sobre o instituto: independe do lugar onde sejam 
proferidas as palavras e opiniões; elas devem ter relação com o mandato do 
 
 
 
 
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parlamentar, mesmo que via meio eletrônico; abarcam apenas os parlamentares, 
não atingindo pessoas que participam dos trabalhos legislativos. 
Já a imunidade formal relaciona-se à forma diferencia com que o parlamentar 
deverá ser tratado legalmente em virtude do exercício do cargo público. 
Assim, a imunidade formal se divide em duas: imunidade em relação à prisão 
(decretação e manutenção) e imunidade em relação ao processo. Vejamos: 
 
Art. 61. [...] 
§ 2º Desde a expedição do diploma, os membros da Câmara Legislativa não poderão ser 
presos, salvo em flagrante de crime inafiançável. 
§ 3º No caso de flagrante de crime inafiançável os autos serão remetidos dentro de vinte e 
quatro horas à Câmara Legislativa, para que, pelo voto da maioria de seus membros, resolva 
sobre a prisão. 
§ 4º Recebida a denúncia contra o Deputado Distrital por crime ocorrido após a diplomação, 
o Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios dará ciência à Câmara Legislativa, que, 
por iniciativa de partido político nela representado e pelo voto da maioria de seus membros, 
poderá, até a decisão final, sustar o andamento da ação. 
 
Não precisa se preocupar com os termos que eu apresentei acima. Vale lembrar 
que, no nosso caso de LODF, as bancas gostam muito da letra da lei. 
Continuando, caso o TJDFT recebe denúncia contra deputado por crime ocorrido 
após a diplomação, poderá a CLDF deliberar por suspender o andamento da ação. 
Para isso, o partido político com representação na CLDF deve propor e a maioria 
dos membros da CLDF deverá votar a favor 
A CLDF tem o prazo improrrogável de 45 dias do recebimento do pedido de 
sustação para apreciá-lo. 
 
 
 
 
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Além disso, a suspensão do processo irá suspender a prescrição enquanto durar 
o mandato, o que evita de o deputado se favorecer disso para permanecer 
impune. Assim, quando finalizar o mandato, a suspensão volta a ser contada de 
onde parou. 
 
O que significa "suspensão da prescrição"? O Estado-juiz, ou seja, o Judiciário, 
possui um "prazo" para realizar a instrução processual e eventualmente condenar 
o acusado. Caso se esgote o prazo e o Judiciário não termine o processo, diz-se 
que houve a prescrição do prazo, logo, não poderá mais ser concluído o processo, 
o que favorece o acusado. 
No caso de suspensão do processamento do deputado, como visto acima, não 
haverá a contagem desse prazo prescricional, ou seja, irá também ser pausado, 
de forma que o Judiciário não perderá o prazo para investigar a suposta conduta 
criminosa. O prazo volta a correr quando se encerrar a situação. 
 
Os deputados não são obrigados a testemunhar sobre informações recebidas 
ou prestadas por conta do exercício do mandato, nem sobre as pessoas que lhes 
confiarem ou deles receberam informações. 
 
 
 
 
 
 
 
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A incorporação de Deputados Distritais às Forças Armadas, mesmo que 
militares e ainda que em tempo de guerra, dependerá de prévia licença da 
Câmara Legislativa. 
As imunidades dos deputados distritais subsistirão durante o estado de sítio, só 
podendo ser suspensas: 
 
ƒ Mediante o voto de 2/3 dos membros da CLDF 
ƒ Nos casos de atos praticados fora do recinto da Casa que sejam 
incompatíveis com a execução da medida 
 
Abaixo veremos algumas vedações aos deputados distritais contidas no art. 62. 
Veremos que a violação de tais vedações são causas de perda do mandato. 
 
 
 
 
 
 
O deputado distrital que for convocado para ser testemunha em um 
processo, deverá comparecer, de acordo com as normas processuais. O 
que eles não são obrigados a fazer é prestar informações específicas, de 
acordo com o exposto no parágrafo anterior. 
 
 
 
 
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Os deputados distritais NÃO PODERÃO 
 
DESDE A EXPEDIÇÃO DO DIPLOMA DESDE A POSSE 
a) firmar ou manter contrato com 
pessoa jurídica de direito público, 
autarquia, empresa pública, sociedade 
de economia mista ou empresa 
concessionária de serviço público, 
salvo quando o contrato obedecer a 
cláusulas uniformes; 
a) ser proprietários, controladores ou 
diretores de empresa que goze de 
favor decorrente de contrato com 
pessoa jurídica de direito público, ou 
nela exercer função remunerada; 
b) aceitar ou exercer cargo, função ou 
emprego remunerado, inclusive os de 
que sejam demissíveis ad nutum nas 
entidades constantes da alínea 
anterior; 
b) ocupar cargo ou função de que 
sejam demissíveis ad nutum, nas 
entidades referidas no inciso I, a; 
 c) patrocinar causa em que seja 
interessada qualquer das entidades a 
que se refere o inciso I, a; 
 d) ser titulares de mais de um cargo 
ou mandato público eletivo. 
 
Como dito, as situações acima, se ocorrerem, ensejam a perda de mandato do 
deputado, como dito. São vedações que podem levar a essa conclusão. 
 
 
 
 
 
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Veremos, abaixo, todas as causas de perda do mandato. Veja que, entre elas, 
estão contidas as proibições que vimos acima. 
 
PERDERÁ O MANDATO O 
DEPUTADO: 
 
PROCEDIMENTOS 
I ± que infringir qualquer das 
proibições estabelecidas no artigo 
anterior; 
A perda do mandato é DECIDIDA por 
MAIORIA ABSOLUTA dos membros 
da Câmara Legislativa, em votação 
ostensiva, mediante provocação da 
Mesa Diretora ou de partido 
político representado na Casa, 
assegurada ampla defesa. 
II ± cujo procedimento for declarado 
incompatível com o decoro 
parlamentar; 
VI ± que sofrer condenação criminal 
em sentença transitada em julgado; 
VII ± que se utilizar do mandato para 
a prática de atos de corrupção ou 
improbidade administrativa. 
III ± que deixar de comparecer, em 
cada sessão legislativa, à terça parte 
das sessões ordinárias, salvo licença 
ou missão autorizada pela Câmara 
Legislativa; 
A perda será DECLARADA pela Mesa 
Diretora, de ofício ou mediante 
provocação de qualquer dos membros 
da Câmara Legislativa ou de partido 
político nela representado, assegurada 
ampla defesa 
IV ± que perder ou tiver suspensos os 
direitos políticos; 
 
 
 
 
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V ± quando o decretar a Justiça 
Eleitoral, nos casos previstos na 
Constituição Federal; 
 
O que você deve se atentar é que são dois os procedimentos. Veja que nos 
primeiros casos a perda será DECIDIDA pela CLDF. Já no segundo caso, a perda 
será DECLARADA pela Mesa Diretora da CLDF. 
Isso porque os casos da primeira parte precisam ser averiguados mais 
profundamente, ao passo que os demais são situações objetivas, que são 
verificadas com dados, não necessitando de investigações profundas: ou ocorreu 
a situação, ou não! 
Alguém pode perguntar: professor, quais condutas são incompatíveis com o 
decoro parlamentar? 
A própria LODF nos responde: abuso das prerrogativas asseguradas ao deputado 
distrital ou a percepção de vantagens indevidas, além de outra definidas no 
regimento. 
Caso seja iniciado o processo de perda de mandato contra um deputado e, no 
meio, ele renuncie ao mandato para se livrar de uma cassação, a LODF aduz que 
a renúncia terá os efeitos suspensos até as deliberações finais do processo. 
 
NÃO PERDERÁ o mandato o deputado distrital: 
 
I ± investido na função de: 
 
x Ministro de Estado 
 
 
 
 
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x Secretário-Executivo de Ministério ou equivalente 
x Secretário de Estado do Distrito Federal 
x Administrador Regional 
x Chefe de missão diplomática temporária 
x Dirigente máximo de autarquia, fundação pública, agência, empresa 
pública ou sociedade de economia mista pertencentes à 
administração pública federal e distrital; 
 
Em qualquer dos casos acima o deputado poderá optar pela 
remuneração do mandato. 
 
II ± licenciado pela Câmara Legislativa por motivo de doença ou para tratar, sem 
remuneração, de interesse particular desde que, neste caso, o afastamento não 
ultrapasse cento e vinte dias por sessão legislativa. 
 
O deputado suplente será convocado nos casos de: 
 
ƒ Vaga 
ƒ Investidura nas funções previstas no art. 64 
ƒ Licença superior a 120 dias 
 
Caso surja vaga e não haja suplente, será feita eleição para preenchê-la, caso 
faltem mais de 15 meses para o término do mandato. 
 
 
 
 
 
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DO FUNCIONAMENTO DA CLDF 
 
A CLDF se reúne, anualmente, em sua sede, de 1º de fevereiro a 30 de junho e 
de 1º de agosto a 15 de dezembro. 
As reuniões que, marcadas para essas datas, recaírem em sábados, domingos ou 
feriados, serão transferidas para o próximo dia útil imediato. 
 
 
 
 
A sessão legislativa não se interromperá sem a aprovação do projeto de lei de 
diretrizes orçamentárias (LDO), nem encerrada sem a aprovação do projeto de 
lei do orçamento. 
 
ƒ INTERRUPÇÃO (pausa) - no dia 30 de junho 
ƒ ENCERRAMENTO - 15 de dezembro 
 
SESSÃO LEGISLATIVA ORDINÁRIA é o período de trabalho dos 
deputados que corresponde a um ano. Dessa forma, em uma legislatura (que 
vimos, dura 4 anos), teremos 4 sessões legislativas. 
 
 
 
 
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A CLDF, em cada legislatura, reunir-se-á em DUAS sessões preparatórias no dia 
1º de janeiro, observando o seguinte: 
 
I ± na primeira sessão legislativa, para a posse dos Deputados Distritais, 
eleição e posse dos membros da Mesa Diretora; 
II ± na terceira sessão legislativa, para a posse dos membros da Mesa Diretora 
eleitos no último dia útil da primeira quinzena de dezembro da sessão 
legislativa anterior, vedada a recondução para o mesmo cargo. 
 
Na composição da Mesa Diretora da CLDF é assegurada, tanto quanto possível, a 
proporcionalidade da representação partidária ou de blocos parlamentares com 
participação na Câmara Legislativa. 
Esse dispositivo visa a garantir que diversos partidos e blocos parlamentares 
tenham representação na Mesa. O RICLDF que define as regras para isso ocorrer. 
 
 
 
A convocação da SLE se dará da seguinte forma (art. 67): 
SESSÃO LEGISLATIVA EXTRAORDINÁRIA ocorre nas situações descritas 
no art. 67 (abaixo), mas sempre que a Casa estiver em período recesso 
parlamentar. 
 
 
 
 
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I ± pelo Presidente da CLDF, nos casos de: 
 
a) decretação de estado de sítio ou estado de defesa que atinja o território do 
Distrito Federal; 
 
b) intervenção no Distrito Federal; 
 
c) recebimento dos autos de prisão de Deputado Distrital, na hipótese de 
flagrante de crime inafiançável; 
 
d) posse do Governador e do Vice-Governador; 
 
II ± pela Mesa Diretora ou a requerimento de um terço dos Deputados 
que compõem a Câmara Legislativa, para apreciação de ato do Governador do 
Distrito Federal que importe crime de responsabilidade; 
 
III ± pelo Governador do Distrito Federal, pelo Presidente da Câmara 
Legislativa ou a requerimento da maioria dos seus membros, em caso de 
urgência ou interesse público relevante; 
 
IV ± pela comissão representativa que estará "de plantão" durante o recesso 
(prevista no art. 68, § 5º), nas hipóteses estabelecidas nesta Lei Orgânica. 
 
 
 
 
 
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Na SLE a Câmara somente irá deliberar sobre a matéria para a qual tiver sido 
convocada. 
 
 
QUESTÕES COMENTADAS 
 
1 - O Governador do DF pode, no uso de suas atribuições, adquirir bens imóveis, 
bem como aliená-los, sendo, apenas para esta última exigida prévia avaliação e 
autorização da Câmara Legislativa. ( ) 
 
Resposta: errado. Para aquisição de bens também é exigida a avaliação e 
autorização da CLDF. 
Art. 49. A aquisição por compra ou permuta, bem como a alienação dos bens 
imóveis do Distrito Federal, dependerá de prévia avaliação e autorização da 
Câmara Legislativa, subordinada à comprovação da existência de interesse 
público e à observância da legislação pertinente à licitação. 
 
2 - Para a desafetação de bem público do DF, deve haver comprovado interesse 
público, ampla audiência da população interessada e concluída através de lei 
geral. ( ) 
 
Resposta: errado. A desafetação pede lei específica, não geral. 
 
 
 
 
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Art. 51. [...] 
§ 2º A desafetação, por lei específica, só será admitida em caso de comprovado 
interesse público, após ampla audiência à população interessada. 
 
3 - De acordo com a LODF, caso um deputado distrital deixe de comparecer, em 
cada sessão legislativa, à terça parte das sessões ordinárias, ele perderá o seu 
mandato por declaração da Mesa Diretora da CLDF, assegurada ampla defesa. ( 
) 
 
Resposta: correto. 
Art. 63. Perderá o mandato o Deputado Distrital: 
III ± que deixar de comparecer, em cada sessão legislativa, à terça parte das 
sessões ordinárias, salvo licença ou missão autorizada pela Câmara Legislativa;§ 3º Nos casos previstos nos incisos III a V, a perda será declarada pela Mesa 
Diretora, de ofício ou mediante provocação de qualquer dos membros da Câmara 
Legislativa ou de partido político nela representado, assegurada ampla defesa. 
 
4 - Não perderá o mandato o deputado distrital que aceite convite para ocupar 
função de gerenciamento em empresa pública do Distrito Federal. ( ) 
 
Resposta: errado. Apenas se for o cargo de dirigente máximo da entidade, 
situação que não restou demonstrada pela assertiva. 
 
Art. 64. Não perderá o mandato o Deputado Distrital: 
 
 
 
 
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I ± investido na função de Ministro de Estado, Secretário-Executivo de Ministério 
ou equivalente, Secretário de Estado do Distrito Federal, Administrador Regional, 
chefe de missão diplomática temporária ou dirigente máximo de autarquia, 
fundação pública, agência, empresa pública ou sociedade de economia mista 
pertencentes à administração pública federal e distrital; 
 
5 - Durante a sessão legislativa extraordinária, a Câmara Legislativa somente 
poderá deliberar sobre matérias para as quais tenha sido convocada. ( ) 
 
Resposta: correto. 
Art. 67. [...] 
Parágrafo único. Na sessão legislativa extraordinária, a Câmara Legislativa 
somente deliberará sobre a matéria para a qual tiver sido convocada. 
 
 
6 - (CESPE - TCDF - diversos cargos - 2014 ) Para alienar bens imóveis, que 
devem ser cadastrados com identificação específica, o governo do DF necessita 
de autorização legislativa. ( ) 
 
Resposta: correto. A resposta abarca mais de um dispositivo, vejamos na parte 
grifada: 
 
Art. 47. [...] 
§ 1º Os bens imóveis do Distrito Federal só podem ser objeto de alienação, 
aforamento, comodato ou cessão de uso, mediante autorização legislativa. 
 
 
 
 
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§ 2º Todos os bens do Distrito Federal deverão ser cadastrados com a 
identificação respectiva. 
E 
Art. 49. A aquisição por compra ou permuta, bem como a alienação dos bens 
imóveis do Distrito Federal, dependerá de prévia avaliação e autorização da 
Câmara Legislativa, subordinada à comprovação da existência de interesse 
público e à observância da legislação pertinente à licitação. 
 
7 - (CESPE - TCDF - diversos cargos - 2014 ) Se não atender à convocação 
da CLDF para, no prazo de trinta dias, prestar informações sobre assuntos 
previamente determinados, o procurador-geral do DF estará sujeito a sofrer 
sanções, em razão da ausência sem justo motivo. ( ) 
 
Resposta: correto. 
Art. 60. Compete, privativamente, à Câmara Legislativa do Distrito Federal: [...] 
XXI ± convocar o Procurador-Geral do Distrito Federal e o Defensor Público-Geral 
do Distrito Federal a prestar informações sobre assuntos previamente 
determinados, no prazo de trinta dias, sujeitando-se estes às penas da lei por 
ausência injustificada; 
 
8 - (CESPE - TCDF - Auditor de controle externo- 2014 ) É de competência 
privativa da CLDF a fiscalização e o controle dos atos da administração direta e 
indireta do Poder Executivo do DF. ( ) 
 
Resposta: correto. 
 
 
 
 
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Art. 60. Compete, privativamente, à Câmara Legislativa do Distrito Federal: [...] 
XVI ± fiscalizar e controlar os atos do Poder Executivo, incluídos os da 
administração indireta; 
 
 
9 - (CESPE - TCDF - Auditor de controle externo- 2014 ) Compete 
privativamente à CLDF apreciar e julgar, anualmente, as contas do TCDF. ( ) 
 
Resposta: correto. 
Art. 60. Compete, privativamente, à Câmara Legislativa do Distrito Federal: [...] 
XXIX ± apreciar e julgar, anualmente, as contas do Tribunal de Contas do Distrito 
Federal; 
 
10 - (CESPE - TCDF - Procurador - 2013) Compete à CLDF, a seu exclusivo 
juízo, autorizar a celebração de operações de crédito, a realização de operações 
externas de natureza financeira, bem como a concessão de qualquer garantia 
pelo DF ou por suas autarquias. ( ) 
 
Resposta: errado. Veja que não é ao exclusivo juízo da CLDF, mas sim com base 
nos limites fixados pelo Senado. 
 
Art. 59. Compete à Câmara Legislativa autorizar, nos limites estabelecidos pelo 
Senado Federal, a celebração de operações de crédito, a realização de operações 
externas de natureza financeira, bem como a concessão de qualquer garantia 
pelo Distrito Federal ou por suas autarquias. 
 
 
 
 
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11 - (CESPE - TCDF - Procurador - 2013) A aprovação, pela CLDF, dos 
titulares para os cargos de conselheiros do TCDF se dará por escrutínio secreto, 
embora a arguição dos indicados deva dar-se em sessão pública. ( ) 
 
Resposta: errado. Tal aprovação se dará por votação ostensiva e em sessão 
pública, vejamos: 
 
Art. 60. Compete, privativamente, à Câmara Legislativa do Distrito Federal: [...] 
XVIII ± aprovar previamente, em votação ostensiva, após arguição em sessão 
pública, a escolha dos titulares do cargo de Conselheiros do Tribunal de Contas 
do Distrito Federal indicados pelo Governador; 
 
12 - (CESPE - BRB - Analista de Tecnologia da Informação - 2011) O DF 
pode doar bens imóveis de seu patrimônio ou constituir sobre eles ônus real, 
desde que mediante autorização expressa da Câmara Legislativa. ( ) 
 
Resposta: correto. 
 
Art. 18. É vedado ao Distrito Federal: [...] 
IV ± doar bens imóveis de seu patrimônio ou constituir sobre eles ônus real, bem 
como conceder isenções fiscais ou remissões de dívidas, sem expressa 
autorização da Câmara Legislativa, sob pena de nulidade do ato. 
 
 
 
 
 
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13 - (CESPE - BRB - Analista de Tecnologia da Informação - 2011) De 
acordo com a LODF, a indicação do presidente e dos diretores de instituições 
financeiras oficiais do DF está sujeita à aprovação prévia da Câmara Legislativa. 
( ) 
 
Resposta: errado. A necessidade de aprovação prévia da CLDF não passa pelo 
cargo de diretor, apenas de presidente. 
 
Art. 60. Compete, privativamente, à Câmara Legislativa do Distrito Federal: [...] 
XXXV ± aprovar previamente a indicação de presidente de instituições financeiras 
oficiais do Distrito Federal; 
 
14 - (CESPE - DETRAN DF - Auxiliar de Trânsito - 2009) Considere a 
seguinte situação hipotética. 
Gustavo é proprietário de um imóvel no DF, sobre o qual há interesse do DF em 
adquiri-lo. Porém, Gustavo pretende trocar esse imóvel particular por um público, 
pertencente ao DF. Nessa hipótese, não há necessidade de autorização legislativa 
específica, podendo tal troca ser feita por meio de mero contrato de permuta. ( 
) 
 
Resposta: errada 
Art. 49. A aquisição por compra ou permuta, bem como a alienação dos bens 
imóveis do Distrito Federal, dependerá de prévia avaliação e autorização da 
Câmara Legislativa, subordinada à comprovação da existência de interesse 
público e à observância da legislação pertinenteà licitação. 
 
 
 
 
 
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15 - (CESPE - IBRAM DF - todos os cargos - 2009) A LODF prevê que o DF 
utilizará seus bens dominiais, de uso especial e de uso comum como instrumento 
para a realização de políticas de ocupação ordenada do território. ( ) 
 
Resposta: errada 
Art. 51 [...] 
§ 3º O Distrito Federal utilizará seus bens dominiais como instrumento 
para a realização de políticas de ocupação ordenada do território. 
 
 
16 - (CESPE - BRB - Advogado - 2010) Caso um bem do DF seja declarado 
inservível, em processo regular, ele poderá ser alienado sem licitação, mas não 
poderá ser doado. ( ) 
 
Resposta: errada 
Art. 47. Os bens do Distrito Federal declarados inservíveis em processo regular 
poderão ser alienados, mediante licitação, cabendo doação somente nos casos 
que a lei especificar 
 
17 - (IADES - Metrô-DF - Técnico em eletrônica - 2014) De acordo com as 
disposições vigentes contidas na lei Orgânica do Distrito Federal (DF), é correto 
afirmar que os bens imóveis do DF só podem ser objeto de alienação, 
 a) aforamento, comodato ou cessão de uso em virtude de lei, concedendo-se 
preferência à cessão de uso sobre a venda ou doação. 
 b) aforamento, comodato ou cessão de uso mediante autorização legislativa. 
 
 
 
 
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 c) aforamento, comodato ou cessão de uso mediante autorização legislativa, 
concedendo-se preferência à venda sobre a cessão de uso ou doação. 
 d) aforamento, comodato ou cessão de uso em virtude de lei. 
 e) mediante autorização legislativa, e objeto de aforamento, comodato ou 
cessão de uso mediante decreto do governador, concedendo-se preferência à 
venda sobre a cessão de uso ou doação. 
 
Reposta: alternativa B 
Alternativa B (correta, responde também as alternativas A, C, D e E): Art. 47[...] 
§ 1º Os bens imóveis do Distrito Federal só podem ser objeto de alienação, 
aforamento, comodato ou cessão de uso, mediante autorização legislativa. 
(Parágrafo com a redação da Emenda à Lei Orgânica nº 70, de 2013.) 
 
18 - (CESPE - DETRAN DF - Analista - Advocacia - 2009) Não compete à 
CLDF apreciar e julgar as contas do Tribunal de Contas do DF. ( ) 
 
Resposta: errada 
Art. 60. Compete, privativamente, à Câmara Legislativa do Distrito 
Federal: 
XXIX ± apreciar e julgar, anualmente, as contas do Tribunal de Contas do 
Distrito Federal; 
 
19 - (CESPE - DETRAN DF - Analista - Advocacia - 2009) Se um deputado 
distrital for convidado pelo governador do DF para assumir a direção do 
 
 
 
 
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DETRAN/DF, então nesse caso, se o deputado distrital aceitar o convite, haverá 
a perda do seu cargo eletivo. ( ) 
 
Resposta: errada 
Art. 64. Não perderá o mandato o Deputado Distrital: 
I ± investido na função de Ministro de Estado, Secretário-Executivo de Ministério 
ou equivalente, Secretário de Estado do Distrito Federal, Administrador Regional, 
chefe de missão diplomática temporária ou dirigente máximo de autarquia, 
fundação pública, agência, empresa pública ou sociedade de economia mista 
pertencentes à administração pública federal e distrital; (Inciso com a redação 
da Emenda à Lei Orgânica nº 44, de 2005.) 
 
20 - (CESPE - DETRAN DF - Todos os cargos - 2009) A sede do governo do 
DF pode ser alterada por meio de lei ordinária distrital. ( ) 
 
Reposta: errada. Lembre-se: só pode haver reunião temporária, não mudança 
de sede. 
Art. 55. A Câmara Legislativa do Distrito Federal tem sede em Brasília, 
Capital da República Federativa do Brasil. 
Parágrafo único. Poderá a Câmara Legislativa reunir-se temporariamente, 
em qualquer local do Distrito Federal, por deliberação da maioria absoluta de seus 
membros, sempre que houver motivo relevante e de conveniência pública ou em 
virtude de acontecimento que impossibilite seu funcionamento na sede. 
 
21 - (CESPE - DETRAN DF - Auxiliar de Trânsito - 2009) Considere a 
seguinte situação hipotética. 
 
 
 
 
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Os deputados distritais, por meio de resolução, transferiram, de forma 
permanente, as atividades parlamentares para Taguatinga, com o objetivo de 
ficarem mais próximos do povo. 
Nesse caso, existe irregularidade nessa resolução. ( ) 
 
Resposta: correta. Não pode haver transferência permanente. 
Art. 55. A Câmara Legislativa do Distrito Federal tem sede em Brasília, 
Capital da República Federativa do Brasil. 
Parágrafo único. Poderá a Câmara Legislativa reunir-se temporariamente, em 
qualquer local do Distrito Federal, por deliberação da maioria absoluta de seus 
membros, sempre que houver motivo relevante e de conveniência pública ou em 
virtude de acontecimento que impossibilite seu funcionamento na sede. 
 
LISTA DE QUESTÕES - SEM COMENTÁRIOS 
 
1 - O Governador do DF pode, no uso de suas atribuições, adquirir bens imóveis, 
bem como aliená-los, sendo, apenas para esta última exigida prévia avaliação e 
autorização da Câmara Legislativa. ( ) 
 
2 - Para a desafetação de bem público do DF, deve haver comprovado interesse 
público, ampla audiência da população interessada e concluída através de lei 
geral. ( ) 
 
3 - De acordo com a LODF, caso um deputado distrital deixe de comparecer, em 
cada sessão legislativa, à terça parte das sessões ordinárias, ele perderá o seu 
 
 
 
 
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mandato por declaração da Mesa Diretora da CLDF, assegurada ampla defesa. ( 
) 
 
4 - Não perderá o mandato o deputado distrital que aceite convite para ocupar 
função de gerenciamento em empresa pública do Distrito Federal. ( ) 
 
5 - Durante a sessão legislativa extraordinária, a Câmara Legislativa somente 
poderá deliberar sobre matérias para as quais tenha sido convocada. ( ) 
 
6 - (CESPE - TCDF - diversos cargos - 2014 ) Para alienar bens imóveis, que 
devem ser cadastrados com identificação específica, o governo do DF necessita 
de autorização legislativa. ( ) 
 
7 - (CESPE - TCDF - diversos cargos - 2014 ) Se não atender à convocação 
da CLDF para, no prazo de trinta dias, prestar informações sobre assuntos 
previamente determinados, o procurador-geral do DF estará sujeito a sofrer 
sanções, em razão da ausência sem justo motivo. ( ) 
 
8 - (CESPE - TCDF - Auditor de controle externo- 2014 ) É de competência 
privativa da CLDF a fiscalização e o controle dos atos da administração direta e 
indireta do Poder Executivo do DF. ( ) 
 
9 - (CESPE - TCDF - Auditor de controle externo- 2014 ) Compete 
privativamente à CLDF apreciar e julgar, anualmente, as contas do TCDF. ( ) 
 
 
 
 
 
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10 - (CESPE - TCDF - Procurador - 2013) Compete à CLDF,a seu exclusivo 
juízo, autorizar a celebração de operações de crédito, a realização de operações 
externas de natureza financeira, bem como a concessão de qualquer garantia 
pelo DF ou por suas autarquias. ( ) 
 
11 - (CESPE - TCDF - Procurador - 2013) A aprovação, pela CLDF, dos 
titulares para os cargos de conselheiros do TCDF se dará por escrutínio secreto, 
embora a arguição dos indicados deva dar-se em sessão pública. ( ) 
 
12 - (CESPE - BRB - Analista de Tecnologia da Informação - 2011) O DF 
pode doar bens imóveis de seu patrimônio ou constituir sobre eles ônus real, 
desde que mediante autorização expressa da Câmara Legislativa. ( ) 
 
13 - (CESPE - BRB - Analista de Tecnologia da Informação - 2011) De 
acordo com a LODF, a indicação do presidente e dos diretores de instituições 
financeiras oficiais do DF está sujeita à aprovação prévia da Câmara Legislativa. 
( ) 
 
14 - (CESPE - DETRAN DF - Auxiliar de Trânsito - 2009) Considere a 
seguinte situação hipotética. 
Gustavo é proprietário de um imóvel no DF, sobre o qual há interesse do DF em 
adquiri-lo. Porém, Gustavo pretende trocar esse imóvel particular por um público, 
pertencente ao DF. Nessa hipótese, não há necessidade de autorização legislativa 
específica, podendo tal troca ser feita por meio de mero contrato de permuta. ( 
) 
 
 
 
 
 
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15 - (CESPE - IBRAM DF - todos os cargos - 2009) A LODF prevê que o DF 
utilizará seus bens dominiais, de uso especial e de uso comum como instrumento 
para a realização de políticas de ocupação ordenada do território. ( ) 
 
16 - (CESPE - BRB - Advogado - 2010) Caso um bem do DF seja declarado 
inservível, em processo regular, ele poderá ser alienado sem licitação, mas não 
poderá ser doado. ( ) 
 
17 - (IADES - Metrô-DF - Técnico em eletrônica - 2014) De acordo com as 
disposições vigentes contidas na lei Orgânica do Distrito Federal (DF), é correto 
afirmar que os bens imóveis do DF só podem ser objeto de alienação, 
 a) aforamento, comodato ou cessão de uso em virtude de lei, concedendo-se 
preferência à cessão de uso sobre a venda ou doação. 
 b) aforamento, comodato ou cessão de uso mediante autorização legislativa. 
 c) aforamento, comodato ou cessão de uso mediante autorização legislativa, 
concedendo-se preferência à venda sobre a cessão de uso ou doação. 
 d) aforamento, comodato ou cessão de uso em virtude de lei. 
 e) mediante autorização legislativa, e objeto de aforamento, comodato ou 
cessão de uso mediante decreto do governador, concedendo-se preferência à 
venda sobre a cessão de uso ou doação. 
 
18 - (CESPE - DETRAN DF - Analista - Advocacia - 2009) Não compete à 
CLDF apreciar e julgar as contas do Tribunal de Contas do DF. ( ) 
 
 
 
 
 
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19 - (CESPE - DETRAN DF - Analista - Advocacia - 2009) Se um deputado 
distrital for convidado pelo governador do DF para assumir a direção do 
DETRAN/DF, então nesse caso, se o deputado distrital aceitar o convite, haverá 
a perda do seu cargo eletivo. ( ) 
 
20 - (CESPE - DETRAN DF - Todos os cargos - 2009) A sede do governo do 
DF pode ser alterada por meio de lei ordinária distrital. ( ) 
 
21 - (CESPE - DETRAN DF - Auxiliar de Trânsito - 2009) Considere a 
seguinte situação hipotética. 
Os deputados distritais, por meio de resolução, transferiram, de forma 
permanente, as atividades parlamentares para Taguatinga, com o objetivo de 
ficarem mais próximos do povo. 
Nesse caso, existe irregularidade nessa resolução. ( ) 
 
 
 
 
 
GABARITO 
 
1 E 
 
 
 
 
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2 E 
3 C 
4 E 
5 C 
6 C 
7 C 
8 C 
9 C 
10 E 
11 E 
12 C 
13 E 
14 E 
15 E 
16 E 
17 B 
18 E 
19 E 
 
 
 
 
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20 E 
21 C 
 
 
TRECHO DA LODF TRABALHADO NA AULA 
 
CAPÍTULO VIII 
DOS BENS DO DISTRITO FEDERAL 
Art. 46. São bens do Distrito Federal: 
I ± os que atualmente lhe pertencem, que vier a adquirir ou lhe forem atribuídos; 
II ± as águas superficiais ou subterrâneas, fluentes, emergentes e em depósito, 
ressalvadas, neste caso, na forma da lei, as decorrentes de obras da União; 
III ± a rede viária do Distrito Federal, sua infraestrutura e bens acessórios. 
Art. 47. Os bens do Distrito Federal declarados inservíveis em processo regular 
poderão ser alienados, mediante licitação, cabendo doação somente nos casos que a lei 
especificar. 
§ 1º Os bens imóveis do Distrito Federal só podem ser objeto de alienação, 
aforamento, comodato ou cessão de uso, mediante autorização legislativa. (Parágrafo com a 
redação da Emenda à Lei Orgânica nº 70, de 2013.) 1 
 
1 Texto original: § 1º Os bens imóveis do Distrito Federal só poderão ser objeto de alienação, aforamento, 
comodato ou cessão de uso, em virtude de lei, concedendo-se preferência à cessão de uso sobre a venda ou 
doação. 
 
 
 
 
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§ 2º Todos os bens do Distrito Federal deverão ser cadastrados com a identificação 
respectiva. 
Art. 48. O uso de bens do Distrito Federal por terceiros poderá ser feito mediante 
concessão administrativa de uso, permissão ou autorização, conforme o caso e o interesse 
público, na forma da lei. 
Art. 49. A aquisição por compra ou permuta, bem como a alienação dos bens 
imóveis do Distrito Federal, dependerá de prévia avaliação e autorização da Câmara 
Legislativa, subordinada à comprovação da existência de interesse público e à observância 
da legislação pertinente à licitação. 
Art. 50. O Governador encaminhará, anualmente, à Câmara Legislativa relatório do 
qual conste a identificação dos bens do Distrito Federal objeto de concessão ou permissão 
de uso no exercício, assim como sua destinação e beneficiário. 
Parágrafo único. O descumprimento do disposto neste artigo importa crime de 
responsabilidade. 
Art. 51. Os bens do Distrito Federal destinar-se-ão prioritariamente ao uso público, 
respeitadas as normas de proteção ao meio ambiente, ao patrimônio histórico, cultural, 
arquitetônico e paisagístico, e garantido o interesse social. 
§ 1º Os bens públicos tornar-se-ão indisponíveis ou disponíveis por meio de afetação 
ou desafetação, respectivamente, nos termos da lei. 
§ 2º A desafetação, por lei específica, só será admitida em caso de comprovado 
interesse público, após ampla audiência à população interessada. 
§ 3º O Distrito Federal utilizará seus bens dominiais como instrumento para a 
realização de políticas de ocupação ordenada do território. 
Art. 52. Cabe ao Poder Executivo a administração dos bens do Distrito Federal, 
ressalvado à Câmara Legislativa administrar aqueles utilizados em seus serviços e sob sua 
guarda. 
 
 
 
 
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TÍTULO III 
DA ORGANIZAÇÃO DOS PODERES 
CAPÍTULO I 
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS 
Art. 53. São Poderes do Distrito Federal, independentes e harmônicos entre si, o 
Executivo e o Legislativo. 
§ 1º É vedada a delegação de atribuições entre os Poderes. 
§ 2º O cidadão, investido na função de um dos Poderes, não poderá exercer a de 
outro, salvo as exceções previstas nesta Lei Orgânica. 
CAPÍTULO II 
DO PODER LEGISLATIVO 
Seção I 
Da Câmara Legislativa 
Art. 54. O Poder Legislativo é exercido pela Câmara Legislativa, composta de 
Deputados Distritais, representantes do povo, eleitos e investidos na forma da legislação 
federal. 
Parágrafo único. Cada legislatura terá a duração de quatro anos, iniciando-se com a 
posse dos eleitos. 
Art. 55. A Câmara Legislativa do Distrito Federal tem sede em Brasília, Capital da 
República Federativa do Brasil. 
Parágrafo único. Poderá a Câmara Legislativa reunir-se temporariamente, em 
qualquer local do Distrito Federal, por deliberação da maioria absoluta de seus membros, 
sempre que houver motivo relevante e de conveniência pública ou em virtude de 
acontecimento que impossibilite seu funcionamento na sede. 
 
 
 
 
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Art. 56. Salvo disposição em contrário da Constituição Federal e desta Lei Orgânica, 
as deliberações da Câmara Legislativa e de suas comissões serão tomadas por maioria de 
votos, presente a maioria absoluta de seus membros, em votação ostensiva. (Artigo com a 
redação da Emenda à Lei Orgânica nº 47, de 2006.)2 
Parágrafo único. Quando o sigilo for imprescindível ao interesse público, devidamente 
justificado, a votação poderá ser realizada por escrutínio secreto, desde que requerida por 
partido político com representação na Câmara Legislativa e aprovada, em votação ostensiva, 
pela maioria absoluta dos Deputados Distritais. 
Art. 57. O Poder Legislativo é representado por seu Presidente e, judicialmente, nos 
casos em que a Câmara Legislativa compareça a juízo em nome próprio, por sua 
Procuradoria-Geral. (Caput com a redação da Emenda à Lei Orgânica nº 80, de 2014.)3 
§ 1º São funções institucionais da Procuradoria-Geral da Câmara Legislativa, em seu 
âmbito: (Parágrafo acrescido pela Emenda à Lei Orgânica nº 9, de 1996.) 
I ± representar a Câmara Legislativa judicialmente nos casos em que a Casa 
compareça a juízo em nome próprio; (Inciso com a redação da Emenda à Lei Orgânica nº 
80, de 2014.) 4 
 
2 Texto original: Art. 56. Salvo disposição em contrário da Constituição Federal e desta Lei 
Orgânica, as deliberações da Câmara Legislativa e de suas comissões serão tomadas por 
maioria de votos, presente a maioria absoluta de seus membros. 
3 Texto original: Art. 57. O Poder Legislativo será representado por seu Presidente e, 
judicialmente, pelo Procurador-Geral do Distrito Federal. 
Texto alterado: Art. 57. O Poder Legislativo será representado por seu Presidente e, judicialmente, pela 
Procuradoria-Geral da Câmara Legislativa. (Caput do artigo com a redação da Emenda à Lei Orgânica nº 9, de 1996. Dispositivo 
declarado inconstitucional, sem redução de texto, para esclarecer que a representação judicial do Poder Legislativo do Distrito Federal pela 
Procuradoria-Geral da Câmara Legislativa se limita aos casos em que a Casa compareça em juízo em nome próprio: ADI nº 1557 ± STF, 
Diário de Justiça, de 18/6/2004.) 
4 Texto original: I ± representar a Câmara Legislativa judicialmente; 
 
 
 
 
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II ± promover a defesa da Câmara, requerendo a qualquer órgão, entidade ou 
tribunal as medidas de interesse da justiça, da administração e do erário; 
III ± promover a uniformização da jurisprudência administrativa e a compilação da 
legislação da Câmara Legislativa e do Distrito Federal; 
IV ± prestar consultoria e assessoria jurídica à Mesa Diretora e aos demais órgãos da 
estrutura administrativa; 
V ± (Inciso revogado pela Emenda à Lei Orgânica nº 14, de 1997.)5 
§ 2º O ingresso na carreira de Procurador da Câmara Legislativa far-se-á mediante 
concurso público de provas e títulos. (Parágrafo acrescido pela Emenda à Lei Orgânica nº 9, 
de 1996.) 
§ 3º A Câmara Legislativa do Distrito Federal regulamentará a organização e o 
funcionamento da sua Procuradoria-Geral e da respectiva carreira de Procurador da Câmara 
Legislativa. (Parágrafo com a redação da Emenda à Lei Orgânica nº 14, de 1997.)6 
§ 4º A Câmara Legislativa disporá, ainda, sobre o funcionamento da sua 
Procuradoria-Geral até que sejam providos, por concurso público, os respectivos cargos 
daquele órgão. (Parágrafo acrescido pela Emenda à Lei Orgânica nº 14, de 1997.) 
Seção II 
Das Atribuições da Câmara Legislativa 
 
5 Texto revogado: V ± efetuar a cobrança judicial das dívidas para com a Câmara 
Legislativa. 
6 Texto original: § 3º A Câmara elaborará resolução específica que disporá sobre a organização e o 
funcionamento da Procuradoria Geral da Câmara Legislativa do Distrito Federal e da respectiva carreira de 
Procurador. (Parágrafo acrescido pela Emenda à Lei Orgânica nº 9, de 1996) 
 
 
 
 
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Art. 58. Cabe à Câmara Legislativa, com a sanção do Governador, não exigida esta 
para o especificado no art. 60 desta Lei Orgânica, dispor sobre todas as matérias de 
competência do Distrito Federal, especialmente sobre: 
I ± matéria tributária, observado o disposto nos arts. 145, 147, 150, 152, 155, 156 e 
162 da Constituição Federal; 
II ± plano plurianual, diretrizes orçamentárias, orçamento anual, operações de 
crédito, dívida pública e empréstimos externos a qualquer título a serem contraídos pelo 
Distrito Federal; 
III ± criação, transformação e extinção de cargos, empregos e funções públicas, 
fixação dos vencimentos ou aumento de sua remuneração; 
IV ± planos e programas locais de desenvolvimento econômico e social; 
V ± educação, saúde, previdência, habitação, cultura, ensino, desporto e segurança 
pública; 
VI ± autorização para alienação dos bens imóveis do Distrito Federal ou cessão de 
direitos reais a eles relativos, bem como recebimento, pelo Distrito Federal, de doações com 
encargo, não se considerando como tais a simples destinação específica do bem; 
VII ± criação, estruturação e atribuições de Secretarias do Governo do Distrito 
Federal e demais órgãos e entidades da administração direta e indireta; 
VIII ± uso do solo rural, observado o disposto nos arts. 184 a 191 da Constituição 
Federal; 
IX ± planejamento e controle do uso, parcelamento, ocupação do solo e mudança de 
destinação de áreas urbanas, observado o disposto nos arts. 182 e 183 da Constituição 
Federal; 
X ± criação, incorporação, fusão e desmembramento de Regiões Administrativas; 
XI ± concessão ou permissão para a exploração de serviços públicos, incluído o de 
transporte coletivo; 
 
 
 
 
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XII ± o servidor público, seu regime jurídico, provimento de cargos, estabilidade e 
aposentadoria;XIII ± criação, transformação, fusão e extinção de entidades públicas do Distrito 
Federal, bem como normas gerais sobre privatização das entidades de direito privado 
integrantes da administração indireta; 
XIV ± prestação de garantia, pelo Distrito Federal, em operação de crédito contratada 
por suas autarquias, fundações, empresas públicas e sociedades de economia mista; 
XV ± aquisição, administração, alienação, arrendamento e cessão de bens imóveis 
do Distrito Federal; 
XVI ± transferência temporária da sede do Governo; 
XVII ± proteção e integração de pessoas portadoras de deficiência; 
XVIII ± proteção à infância, juventude e idosos; 
XIX ± organização do sistema local de emprego, em consonância com o sistema 
nacional. 
Art. 59. Compete à Câmara Legislativa autorizar, nos limites estabelecidos pelo 
Senado Federal, a celebração de operações de crédito, a realização de operações externas 
de natureza financeira, bem como a concessão de qualquer garantia pelo Distrito Federal ou 
por suas autarquias. 
Art. 60. Compete, privativamente, à Câmara Legislativa do Distrito Federal: 
I ± eleger os membros da Mesa Diretora e constituir suas comissões; 
II ± dispor sobre seu regimento interno, polícia e serviços administrativos; 
III ± estabelecer e mudar temporariamente sua sede, o local de suas reuniões, bem 
como o de suas comissões permanentes; 
IV ± zelar pela preservação de sua competência legislativa; 
 
 
 
 
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V ± criar, transformar ou extinguir cargos de seus serviços, provê-los, e iniciar o 
processo legislativo para fixar ou modificar as respectivas remunerações ou subsídios; (Inciso 
com a redação da Emenda à Lei Orgânica nº 80, de 2014.) 7 
VI ± sustar os atos normativos do Poder Executivo que exorbitem do poder 
regulamentar, configurando crime de responsabilidade sua reedição; 
VII ± fixar o subsídio do Governador, do Vice-Governador, dos Secretários de Estado 
do Distrito Federal e dos Administradores Regionais, observados os princípios da Constituição 
Federal; (Inciso com a redação da Emenda à Lei Orgânica nº 80, de 2014.)8 
VIII ± fixar o subsídio dos Deputados Distritais, observados os princípios da 
Constituição Federal; (Inciso com a redação da Emenda à Lei Orgânica nº 80, de 2014.) 9 
IX ± solicitar intervenção federal para garantir o livre exercício de suas atribuições, 
nos termos dos arts. 34, IV, e 36, I, da Constituição Federal; 
X ± promover, periodicamente, a consolidação dos textos legislativos com a finalidade 
de tornar sua consulta acessível aos cidadãos; 
XI ± dar posse ao Governador e ao Vice-Governador e conhecer da renúncia de 
qualquer deles; declarar vacância e promover as respectivas substituições ou sucessões, nos 
termos desta Lei Orgânica; 
 
7 Texto original: V ± criar, transformar ou extinguir cargos de seus serviços, bem como provê-los e fixar ou 
modificar as respectivas remunerações; 
8 A Emenda à Lei Orgânica nº 44, de 2005, subVWLWXLX�D�H[SUHVVmR�³6HFUHWiULRV�GH�*RYHUQR 
do Distrito Federal´�SRU�³6HFUHWiULRV�GH�(VWDGR do Distrito Federal´� 
Texto alterado: VII ± fixar, para cada exercício financeiro, a remuneração do Governador, 
Vice-Governador, Secretários de Estado do Distrito Federal e Administradores Regionais, 
observados os princípios da Constituição Federal; (Inciso com a redação da Emenda à Lei Orgânica nº 44, de 
2005.) 
9 Texto original: VIII ± fixar a remuneração dos Deputados Distritais, em cada legislatura, para a subsequente; 
 
 
 
 
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XII ± autorizar o Governador e o Vice-Governador a se ausentarem do Distrito Federal 
por mais de quinze dias; 
XIII ± proceder à tomada de contas do Governador, quando não apresentadas nos 
prazos estabelecidos; 
XIV ± convocar Secretários de Estado do Distrito Federal, dirigentes e servidores da 
administração direta e indireta do Distrito Federal a prestar pessoalmente informações sobre 
assuntos previamente determinados, importando crime de responsabilidade a ausência sem 
justificativa adequada ou o não atendimento no prazo de trinta dias, bem como a prestação 
de informações falsas, nos termos da legislação pertinente; (Inciso com a redação da Emenda 
à Lei Orgânica nº 44, de 2005.)10 
XV ± julgar anualmente as contas prestadas pelo Governador e apreciar os relatórios 
sobre a execução dos planos do governo; 
 
10 Texto original: XIV ± convocar Secretários de Governo, dirigentes e servidores da 
administração direta e indireta do Distrito Federal a prestar pessoalmente informações sobre 
assuntos previamente determinados, importando crime de responsabilidade a ausência sem 
justificativa adequada, nos termos da legislação federal pertinente; 
Texto alterado: XIV ± convocar Secretários de Governo, dirigentes e servidores da 
administração direta e indireta do Distrito Federal a prestar pessoalmente informações sobre 
assuntos previamente determinados, importando crime de responsabilidade a ausência sem 
justificativa adequada ou o não atendimento no prazo de trinta dias, bem como a prestação 
de informações falsas, nos termos da legislação pertinente; (Inciso com a redação da Emenda à Lei Orgânica 
nº 10, de 1996.) 
$�(PHQGD�j�/HL�2UJkQLFD�Qž�����GH�������VXEVWLWXLX�D�H[SUHVVmR�³6HFUHWiULRV�GH�*RYHUQR´�
SRU�³6HFUHWiULRV�GH�(VWDGR´� 
 
 
 
 
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XVI ± fiscalizar e controlar os atos do Poder Executivo, incluídos os da administração 
indireta; 
XVII ± escolher quatro entre os sete membros do Tribunal de Contas do Distrito 
Federal; (Inciso com a redação da Emenda à Lei Orgânica nº 80, de 2014.) 11 
XVIII ± aprovar previamente, em votação ostensiva, após arguição em sessão 
pública, a escolha dos titulares do cargo de Conselheiros do Tribunal de Contas do Distrito 
Federal indicados pelo Governador; (Inciso com a redação da Emenda à Lei Orgânica nº 47, 
de 2006.)12 
XIX ± suspender, no todo ou em parte, a execução de lei ou ato normativo declarado 
ilegal ou inconstitucional tanto pelo Supremo Tribunal Federal quanto pelo Tribunal de Justiça 
do Distrito Federal nas suas respectivas áreas de competência, em sentenças transitadas em 
julgado; 
XX ± aprovar previamente a indicação ou destituição do Procurador-Geral do Distrito 
Federal; 
XXI ± convocar o Procurador-Geral do Distrito Federal e o Defensor Público-Geral do 
Distrito Federal a prestar informações sobre assuntos previamente determinados, no prazo 
de trinta dias, sujeitando-se estes às penas da lei por ausência injustificada; (Inciso com a 
redação da Emenda à Lei Orgânica nº 61, de 2012.) 13 
XXII ± declarar a perda do mandato do Governador e do Vice-Governador; 
 
11 Texto original: XVII ± escolher cinco entre os sete membros do Tribunal de Contas do Distrito Federal; 
12 Texto original: XVIII ± aprovar previamente, em escrutínio secreto, após arguição em 
sessão pública, a escolha dos titulares do cargo de Conselheiro do Tribunal de Contas do 
Distrito Federal, indicados pelo Governador; 
13 Texto original: XXI ± convocar o Procurador-Geral do Distrito Federal a prestar informações sobre assuntos 
previamente determinados, no prazo de trinta dias, sujeitando-se este às penas da lei por ausência injustificada;Prof. Fabrício Rêgo www.estrategiaconcursos.com.br 48 de 62 
 
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XXIII ± autorizar, por dois terços dos seus membros, a instauração de processo 
contra o Governador, o Vice-Governador e os Secretários de Estado do Distrito Federal; 
(Inciso com a redação da Emenda à Lei Orgânica nº 44, de 2005.)14 
XXIV ± processar e julgar o Governador nos crimes de responsabilidade, bem como 
adotar as providências pertinentes, nos termos da legislação federal, quanto ao Vice-
Governador e aos Secretários de Estado do Distrito Federal, nos crimes da mesma natureza 
ou conexos com aqueles; (Inciso com a redação da Emenda à Lei Orgânica nº 44, de 2005.)15 
XXV ± processar e julgar o Procurador-Geral nos crimes de responsabilidade; 
XXVI ± (Inciso revogado pela Emenda à Lei Orgânica nº 80, de 2014.); 16 
XXVII ± aprovar previamente, em votação ostensiva, após arguição pública, a escolha 
dos membros do Conselho de Governo indicados pelo Governador; (Inciso com a redação da 
Emenda à Lei Orgânica nº 47, de 2006.)17 
XXVIII ± aprovar previamente a alienação de terras públicas com área superior a 
vinte e cinco hectares e, no caso de concessão de uso, com área superior a cinquenta 
hectares; 
XXIX ± apreciar e julgar, anualmente, as contas do Tribunal de Contas do Distrito 
Federal; 
 
14 A Emenda à Lei Orgânica nº 44, de 2005, substituiX�D�H[SUHVVmR�³6HFUHWiULRV�GH�*RYHUQR´�SRU�³Secretários 
GH�(VWDGR´� 
15 A Emenda à LHL�2UJkQLFD�Qž�����GH�������VXEVWLWXLX�D�H[SUHVVmR�³6HFUHWiULRV�GH�*RYHUQR´�SRU�6HFUHWiULRV�
GH�(VWDGR´� 
16 Texto revogado: XXVI ± autorizar ou aprovar convênios, acordos ou contratos de que resultem, para o 
Distrito Federal, encargos não previstos na lei orçamentária; (Inciso declarado inconstitucional: ADI nº 1166 ± STF, Diário 
de Justiça, de 25/10/2002.) 
17 Texto original: XXVII ± aprovar previamente, por voto secreto, após arguição pública, a 
escolha dos membros do Conselho de Governo indicados pelo Governador; 
 
 
 
 
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XXX ± receber renúncia de Deputado Distrital e declarar a vacância do cargo; 
XXXI ± declarar a perda de mandato de Deputado Distrital, como prevê o art. 63, § 
2º; 
XXXII ± solicitar ao Governador informação sobre atos de sua competência; 
XXXIII ± encaminhar, por intermédio da Mesa Diretora, requerimento de informação 
aos Secretários de Estado do Distrito Federal, implicando crime de responsabilidade, nos 
termos da legislação pertinente, a recusa ou o não atendimento no prazo de trinta dias, bem 
como o fornecimento de informação falsa; (Inciso com a redação da Emenda à Lei Orgânica 
nº 44, de 2005.)18 
XXXIV ± apreciar vetos, observando, no que couber, o disposto nos arts. 66 e 67 da 
Constituição Federal; 
XXXV ± aprovar previamente a indicação de presidente de instituições financeiras 
oficiais do Distrito Federal; 
XXXVI ± (Inciso revogado pela Emenda à Lei Orgânica nº 80, de 2014.);19 
XXXVII ± emendar a Lei Orgânica, promulgar leis, nos casos de silêncio do 
Governador, expedir decretos legislativos e resoluções; 
XXXVIII ± regulamentar as formas de participação popular previstas nesta Lei 
Orgânica; 
XXXIX ± indicar membros do Conselho de Governo, nos termos do art. 108, V; 
XL ± (Inciso revogado pela Emenda à Lei Orgânica nº 28, de 1999.);20 
 
18 $�(PHQGD�j�/HL�2UJkQLFD�Qž�����GH�������VXEVWLWXLX�D�H[SUHVVmR�³6HFUHWiULRV�GH�*RYHUQR´�SRU ³6HFUHWiULRV�
de EstDGR´� 
19 Texto revogado: XXXVI ± conceder licença para processar Deputado Distrital; 
20 Texto revogado: XL ± referendar a escolha de metade dos membros do Conselho de Educação do Distrito 
Federal, indicados pelo Executivo, na forma do art. 244. 
 
 
 
 
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XLI ± conceder título de cidadão benemérito ou honorário, nos termos do regimento 
interno; 
XLII ± autorizar referendo e convocar plebiscito. (Inciso acrescido pela Emenda à Lei 
Orgânica nº 25, de 1998.) 
§ 1º Em sua função fiscalizadora, a Câmara Legislativa observará, no que couber, o 
disposto nos arts. 70 a 75 da Constituição Federal. 
§ 2º No caso do inciso XI, a Mesa Diretora da Câmara Legislativa enviará denúncia, 
em cinco dias, à Comissão Especial composta em conformidade com o art. 68, garantida a 
proporcionalidade partidária, a qual emitirá parecer, no prazo de quinze dias, submetendo-o 
imediatamente ao Plenário. 
§ 3º A remuneração dos Deputados Distritais obedecerá ao limite estabelecido pela 
Constituição Federal. 
§ 4º Sem prejuízo do disposto no inciso XIV do caput, os Secretários de Estado e 
dirigentes da administração pública direta e indireta do Distrito Federal comparecerão 
perante a Câmara Legislativa ou suas comissões para expor assuntos de interesse de sua 
área de atribuição: (Parágrafo acrescido pela Emenda à Lei Orgânica nº 62, de 2013.) 
I ± por iniciativa própria, até o término de cada sessão legislativa, mediante 
entendimento com a Mesa Diretora ou a presidência de comissão; 
II ± finda a gestão à frente da pasta. 
Seção III 
Dos Deputados Distritais 
 
 
 
 
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Art. 61. Os Deputados Distritais são invioláveis, civil e penalmente, por quaisquer 
de suas opiniões, palavras e votos. (Artigo com a redação da Emenda à Lei Orgânica nº 48, de 2007)21 
 
21 Texto original: Art. 61. Os Deputados Distritais são invioláveis por suas opiniões, 
palavras e votos. 
§ 1º Desde a expedição do diploma, os membros da Câmara Legislativa não poderão ser 
presos, salvo em flagrante de crime inafiançável, nem processados criminalmente sem prévia 
licença da Casa. 
§ 2º O indeferimento do pedido de licença ou a ausência de deliberação suspende a 
prescrição enquanto durar o mandato. 
Texto alterado: § 3º No caso de flagrante de crime inafiançável, os autos serão remetidos, 
dentro de vinte e quatro horas, à Câmara Legislativa, para que, pelo voto da maioria de seus 
membros, em votação ostensiva, resolva sobre a prisão, aplicando-se o disposto no art. 53 
da Constituição Federal, no que couber. (Parágrafo com a redação da Emenda à Lei Orgânica nº 47, de 2006.) 
Texto original: § 3º No caso de flagrante de crime inafiançável, os autos serão remetidos, dentro de vinte e quatro horas, à Câmara 
Legislativa, para que, por voto secreto da maioria absoluta, resolva sobre a prisão e autorize ou não a formação da culpa. 
§ 4º Os Deputados Distritais serão submetidos a julgamento perante o Tribunal de Justiça 
do Distrito Federal. 
§ 5º Os Deputados Distritais não serão obrigados a testemunhar sobre informações recebidas 
ou prestadas em razão do exercício do mandato, nem sobre pessoas que lhes confiarem ou 
deles receberem informações. 
§ 6º A incorporação de Deputados Distritais às Forças Armadas, embora militares e ainda 
que em tempo de guerra, dependerá de prévia licença da Câmara Legislativa. 
§ 7º As imunidades dos Deputados Distritais subsistirão durante o estado de sítio, só podendo 
ser suspensas mediante voto de dois terços dos membros da Câmara Legislativa, nos casos 
 
 
 
 
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