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Trabalho Alexandra Fase Genital

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ALINE CRISTINA DE LIMA – RA: 5919448537
JÉSSICA AP. MARINHO BRIQUEIZ – RA: 5641403167
LARISSA M. DOS SANTOS ALVES​–​RA: 1859663443
NATHALIA SERICO DE OLIVEIRA – RA:5913423759
	
Fase genital
BAURU – SP
2018
ALINE CRISTINA DE LIMA – RA: 5919448537
JÉSSICA AP. MARINHO BRIQUEIZ – RA: 5641403167
LARISSA M. DOS SANTOS ALVES​–​RA: 1859663443
NATHALIA SERICO DE OLIVEIRA – RA: 5913423759
Matrizes do pensamento em Psicologia - Psicanálise.
	
Trabalho acadêmico apresentado à disciplina: Matrizes do pensamento em Psicologia - Psicanálise , do Curso de Psicologia da Instituição Faculdade Anhanguera de Bauru unidade norte.Profª.​Alexandra de Oliveira Sampaio.
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BAURU – SP
2018
FASE GENITAL
A sexualidade é essencial para o ser humano e deve ser entendida em sua totalidade. Freud foi o primeiro a estudar e elaborar teorias sobre a sexualidade infantil.
Durante o tratamento de pacientes diagnosticados com histeria, Freud percebeu que todos eles tinham transtornos psicológicos, então descobriu uma correlação entre a infância e a sexualidade, através disso, iniciou a teoria da sexualidade infantil. Para ele a sexualidade nos acompanha desde o momento de nosso nascimento e vai até a nossa morte.
Em 1905, Freud publicou “Três Ensaios sobre a Sexualidade”, um assunto bastante polêmico para a época, uma vez que seus colegas e a sociedade em geral, discordavam das suas ideias e consideravam assunto improprio.
Freud fundamentou e estruturou o desenvolvimento psicossexual em cinco fases, classificadas por faixa etária, a fim defacilitar a compreensão, porém, essas fases não são obrigatoriamente seguidas por ordem sequencial, porque podem ser determinadas por pontos de fixação, desajustes emocionais ou dificuldades apresentadas em tais pontos. A primeira dessas cinco é a fase oral, que ocorre no primeiro ano de vida; a segunda é denominada fase anal, que ocorre no segundo e terceiro ano de vida; a terceira denominada fase fálica, que ocorre, em média, dos três aos seis anos de idade; a quarta é denominada fase de latência, que ocorre dos seis aos doze anos de idade; a quinta e última fase é denominada como fase genital, ela se inicia na puberdade, passa pela adolescência e vai até a vida adulta, podendo ser dividida em três níveis de maturação: 1) pré-adolescência dos 12 aos 14 anos; 2) adolescência dos 15 aos 17 anos; 3) adolescência tardia dos18 aos 21 anos.
Essa fase do desenvolvimento psicossexual corresponde a fase da adolescência, que se inicia na puberdade e termina com a aquisição da fase adulta/jovem. Também nessa fase, há um retorno do objeto erótico para os órgãos sexuais, mas o objeto de desejo não está mais somente no próprio corpo, mas também no corpo do outro.
Na puberdade ocorre a maturação sexual, que nas meninas se inicia com o aumento dos seios, pelos pubianos, pelos nas axilas, desenvolvimento das glândulas sudoríparas que trazem um odor característico adulto. já nos meninos a maturação sexual pode ser percebida inicialmente pelo aumento do volume dos testículos.
A grande mudança que ocorre nesse período é o amadurecimento fisiológico do sistema hormonal, que desperta impulso, principalmente sexuais. Existem algumas manifestações do impulso sexual que se destacam, uma delas é o desejo de ver os genitais do outro e mostrar os seus. Isso ocorre por curiosidade e exibicionismo natural, envolvendo também outras partes e funções de seu corpo, além de sensações cutâneas, contribuindo para a audição e o olfato. Esses desejos são reprimidos durante a fase fálica e voltam átona na fase genital.
Existe uma diferença entre afase genital e a fase fálica, que ocorre quando o ego estabelece, durante a fase genital, os sintomas primários para um processo secundário de pensamento focado na satisfação do desejo, porém orgânica, simbólica e intelectual.
Um ponto importante dodesenvolvimento associado ao estágio genital é o estabelecimento de relações de objeto maduro e da sexualidade genital com um parceiro apropriado, junto a isso, ocorre a separação emocional dos próprios pais e se cria um estilo de vida independente.
Durante essa fase, as pessoas desenvolvem um forte interesse no sexo oposto, e se o desenvolvimento é bem-sucedido nesse ponto, continuará a evoluir, se tornando uma pessoa equilibrada.
Podemos observar que as pulsões sexuais não se realizam completamente até que a fase genital atinja o ponto mais alto, antes que isso se conclua, as pulsões são parciais, ou seja, a erotização fica voltada para boca (fase oral), para o anus (fase oral), ou para o pênis (fase fálica), sem que isso se torne efetivamente uma relaçãosexual. Por isso Freud denomina essas etapas de pré-genital, pois as pulsões sexuais só se tornam integrais na fase genital.
Para ajudar no entendimento e educação das crianças nessa fase, podemos destacar duas expressivas consequências, que ajudam na prevenção de problemas psíquicos que possam vir a aparecer.
Enquanto o sujeito está na fase pré-genital, como mencionado acima, a erotização se volta a uma determinada região corporal mais específica (zona erógena), estas descargas sexuais não significam qualquer indício de cópula. Então, se um adulto ver duas crianças de sexo oposto tirando suas roupas, não deverá olhar tal ato com a visão pornográfica, mas sim com uma percepção de que eles apenas estão se conhecendo, por estarem, possivelmente, na fase fálica.
O mesmo raciocínio se dá com a masturbação infantil, que geralmente escandaliza mães e pais, que se tivessem conhecimento sobre a pré-genitalização. entenderiam que esta fricção nada tem com uma ideia sexual-genital, mas sim está ligada a uma erotizaçãodesaguadora de prazer.
Na fase genital, que alcança pulsões sexuais completas, com foco na organização aprimorada, o interesse do sujeito, se separa de um até então autoerotismo, para buscar objetos sexuais diferentes dos seus. Acontecendo assim, a procurapor grupos onde se identifique, para neles encontrar autoafirmação, principalmente nos grupos de famílias castradoras.
Ao entendermos a psicossexualidade infantil, poderemos evitar eventuais recalcamentos que no futuro poderão causar inúmeras neuroses patológicas.
TORRES, André Roberto. Historia da psicologia. Londrina. Editora e Distribuidora Educacional S.A, 2016
https://jus.com.br/artigos/18760/a-importancia-das-fases-psicossexuais-do-desenvolvimento-infantil-segundo-freud-para-melhor-proteger-o-psiquismo-da-crianca-e-do-adolescente
https://www.revistas.ufg.br/rir/article/view/20332/19287

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