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Psicologia de Desenvolvimento
Fases Psicossexuais FREUD
Adriane Prestes
Uniftec
Professora Débora
Freud acreditava que a personalidade era desenvolvida através de uma série de estágios de infância em que as energias da busca do prazer do ID tornam-se focadas em determinadas áreas erógenas. Esta energia psicossexual, ou libido , foi descrita como a força motriz por trás do comportamento.
A teoria psicanalítica sugeriu que a personalidade é mais estabelecida aos cinco anos de idade. As primeiras experiências desempenham um grande papel no desenvolvimento da personalidade e continuam a influenciar o comportamento mais tarde na vida.
Então o que acontece durante cada estágio de desenvolvimento psicossexual? E se uma pessoa não consegue progredir através de um estágio completamente ou favoravelmente? Se essas etapas psicossexuais são concluídas com êxito, uma personalidade saudável é o resultado. Se certas questões não são resolvidas na fase adequada, fixações podem ocorrer. A fixação é um foco persistente em um estágio psicossexual. Até que este conflito seja resolvido, o indivíduo mantém-se “preso” nesta fase. Por exemplo, uma pessoa que está fixada na fase oral pode ser mais dependente dos outros e pode buscar estimulação oral através de fumar, beber ou comer.
Então como é que esta teoria psicossexual funciona? 
1 –  O Estágio Oral
Faixa etária: Nascimento – 1 Ano
Zona erógena: Boca
Durante o estágio oral, a fonte primária de interação do lactente ocorre através da boca, de modo que o enraizamento e reflexo de sucção é especialmente importante. A boca é vital para comer e a criança obtém prazer da estimulação oral por meio de atividades gratificantes, como degustar e chupar. A criança é totalmente dependente de cuidadores (que são responsáveis pela alimentação dela), e também desenvolve um sentimento de confiança e conforto através desta estimulação oral.
Fase Oral
O conflito principal nesta fase é o processo de desmame – a criança deve tornar-se menos dependente de cuidadores. Se ocorrer a fixação nesta fase, Freud acreditava que o indivíduo teria problemas com dependência ou agressão. Fixação oral pode resultar em problemas com a bebida, comer, fumar ou roer as unhas.
O hábito de morder objetos e a Fixação oral na Psicologia
O hábito de morder objetos é comum. Morder caneta, morder tampa de caneta, morder lápis e outros hábitos parecidos são facilmente observáveis em uma sala de aula, por exemplo. Talvez você mesmo faça e não perceba.
A psicologia da fixação oral é explicada por Sigmund Freud como algo relacionado à experiência de infância de uma pessoa. Ele também acreditava que ele tem algo a ver com a amamentação. De acordo com ele, a condição é desenvolvida por causa da experiência traumática que uma pessoa teve durante a infância.
Quanto à sua conexão com a amamentação, Freud teorizou que a forma como as pessoas veem o mundo quando adultas tem relação com como elas são ou não são amamentadas. Em suas fases de desenvolvimento psicossexual, o estágio oral tem a duração de cerca de um ano e meio. É neste momento em que as crianças estão preocupadas com sucção, e também aceitam qualquer coisa colocada na boca. O caráter oral pode ser satisfeito, exagerado ou frustrado. Quando uma criança é satisfeita, os impulsos normalmente são cumpridos. Assim, ela supera a fase oral e não permanece com traços de personalidade que são desagradáveis, como ser dependente dos outros. Os bebês com a fase oral frustrada podem se tornar invejosos, pessimistas e exibir os sintomas da fixação oral.
Durante a fase anal, Freud acreditava que o foco principal da libido estava no controle da bexiga e evacuações. O grande conflito nesta fase é o treinamento do toalete – a criança tem de aprender a controlar suas necessidades corporais. Desenvolver esse controle leva a um sentimento de realização e independência.
2 – Estágio Anal
Faixa Etária: 1 a 3 anos
Zona erógena: Entranhas e controle da bexiga
Fase Anal
De acordo com Freud, o sucesso nesta fase é dependente da maneira com que os pais se aproximam no treinamento do toalete. Os pais que utilizam elogios e recompensas para usar o banheiro no momento oportuno incentivam resultados positivos e ajudam as crianças a se sentir capazes e produtivas. Freud acreditava que experiências positivas durante este estágio servem de base para que as pessoas tornem-se adultos competentes, produtivos e criativos.
Durante a fase anal, Freud acreditava que o foco principal da libido estava no controle da bexiga e evacuações. O grande conflito nesta fase é o treinamento do toalete – a criança tem de aprender a controlar suas necessidades corporais. Desenvolver esse controle leva a um sentimento de realização e independência.
Fase Anal
No entanto, nem todos os pais fornecem o apoio e encorajamento que as crianças precisam durante este estágio. Alguns pais vão punir com ridicularização ou vergonha os acidentes das crianças.
De acordo com Freud, as respostas parentais inadequadas podem resultar em resultados negativos. Se os pais levam uma abordagem que é muito branda, Freud sugeriu que poderia se desenvolver uma personalidade anal-expulsiva, em que o indivíduo tem uma personalidade confusa ou destrutiva
 Se os pais são muito rigorosos ou começam o treinamento do toalete muito cedo, Freud acreditava que uma personalidade anal-retentiva se desenvolveria, na qual o indivíduo é rigoroso, ordenado, rígido e obsessivo.
Fases Psicossexuais FREUD
0 – 18 meses
18 meses aos 3 anos
3 anos aos 6 anos
6 anos aos 11 anos 
BOCA 
X 
DESMAME
Órgão Genitais x 
Complexo de ÉDIPO, ELECTRA
4º Latência
2º Anal
1º Oral
3º Fálica
Ânus
X Aprendizagem do controle da Defecação
Centra-se mundo físico e social e não no seu corpo Órgãos genitais x NÃO EXISTE COMFLITO
5º Genital 
APÓS A PUBERDADE
Preocupação com o bem estar sexual da pessoa amada x capacidade de amar e cuidar e ultrapassagem da sexualidade auto-erótica
Fase Fálica 
dos 3 anos aos 6 anos de idade
Complexo de Édipo
Esta fase, também conhecida como fase fálica surge o Complexo de Édipo, as crianças se afeiçoam mais ao progenitor do sexo oposto e se identificam com o progenitor do mesmo sexo, quando há harmonia entre os pais, isto é, a criança percebe que se amam, a identificação fica mais intensa... Isso ocorre entre 5 a 7 anos, mas pode continuar...por vezes  percebemos adultos escolhendo companheiros semelhantes a pai e mãe, não necessariamente fisicamente... 
Complexo de Electra 
COMPLEXO DE ÉDIPO NA MENINA🔴 Na fase edipiana, a menina deseja ter o amor do seu pai. Dessa forma, vê a mãe como rival. Isso porque “a garota responsabiliza a mãe por sua falta de pênis e não lhe perdoa essa desvantagem” (FREUD,1930,p.279) a menina desconsidera que o amor de seus pais sucedem o amor do pai por ela. É uma fantasia sexual forjada inocentemente desta para aplacar o ardor de seu desejo. 
Complexo de Édipo
🔴 COMPLEXO DE ÉDIPO NO MENINO 🔴 Esse complexo se dá a partir da relação amorosa que o menino acredita ter com a mãe. Uma vez que experimentado o seio dela é causado imensos codificações inconscientes de sentimento de prazer, o menino tenta possuir a mãe para obter a partir dela a repetição das sensações prazeirosas, sendo assim vê seu pai como rival. Nesta fase é comum ver meninos tentando dormir com suas mães na cama do casal, em tentativa de ser o substituto de seu pai. Quando o menino identifica que existem seres desprovidos de pênis, este passa a acreditar que seu órgão pode ser castrado e é nesse momento que o menino para de competir com o pai pelo acalento da mãe, e passa a se identificar com ELE.
Fase fálica,essa fase acontece aproximadamente dos 3 aos 6 anos de idade,tendo como zona erógena,os genitais. O complexo de Édipo,que se desenvolve dentro dessa fase,está acontecendo de forma tranquila, uma vez que a figura paterna, não representa “ameaça”,já que somos separados. O mesmo não posso dizer em relação ao encantamento com o seu genital.Desde que iniciamoso desfralde, aos 2 anos e 8 meses,final do estágio anal, Vicente enxerga o próprio falo real,como um troféu que deve ser exibido,diferente dos que as meninas da casa possuem. Isso rende inúmeras situações,cômicas e embaraçosas,e acaba constrangendo quem não compreende as fases do desenvolvimento psicossexual.Mas, para a  mamãe aqui, nada de anormal, apenas uma fase,que logo mais passará. Até lá, vou administrando com naturalidade, aproveitando para falar sobre consentimento e abuso. Tudo de forma lúdica,porém,com bastante seriedade. Adulto cuidador: com o desfralde, vem o conhecimento do próprio corpo,o toque nos genitais,é normal. A troca da experiência com outras crianças, também. A partir das novas descobertas, ocorrerá as organizações psicológicas de masculino e feminino e os modelos relacionais entre homens e mulheres. É importante conduzir as situações com ludicidade e sem punições.
4 – O período de Latência
Faixa etária: 6 anos – puberdade
Zona erógena: sentimentos sexuais são inativos
Durante o período de latência, os  interesses da libido são suprimidos. O desenvolvimento do ego e superego contribuem para este período de calma. O estágio começa na época em que as crianças entram na escola e tornam-se mais preocupadas com as relações entre colegas, hobbies e outros interesses.
O período de latência é um tempo de exploração em que a energia sexual ainda está presente, mas é direcionada para outras áreas, como atividades intelectuais e interações sociais. Esta etapa é importante para o desenvolvimento de habilidades sociais e de comunicação e autoconfiança.
5. Fase Genital
A fase genital (puberdade e vida adulta)
Segundo Freud, na fase genital, a criança mais uma vez volta a sua energia sexual para seus órgãos genitais e, portanto, em direção às relações amorosas. Ele diz que esta é a primeira vez que uma criança quer agir de acordo com seu instinto de procriar. Os conflitos internos típicos das fases anteriores atingem aqui uma relativa estabilidade conduzindo a pessoa a uma estrutura do ego que lhe permite enfrentar os desafios da idade adulta. Neste momento, meninos e meninas estão ambos conscientes de suas identidades sexuais distintas e começam a buscar formas de satisfazer suas necessidades eróticas e interpessoais.
O período da latência culminará, em seu fecho na fase da organização sexual completa, selada pela puberdade, por volta dos 11 a 12 anos de idade.
 CONCLUSÃO
É observável que as pulsões sexuais não se realizam por inteiro até que se dê a culminância da fase genital. Antes disso a organização sexual é parcial, isto é, a erotização ou está voltada para a boca (fase oral), para o ânus (fase anal) ou para o pênis (fase fálica), sem contudo significar uma realização sexual genitalizada. Bem por isso é que Freud denominou tais etapas de pré-genitais, ocorrendo o direcionamento da pulsão sexual integral somente quando da fase genital.
Deste contexto, pode se extrair duas expressivas conseqüências, que se bem entendida pelos cuidadores das crianças, evitar-se-iam problemas psíquicos porvindouros. Ei-las:
CREDITS: This presentation template was created by Slidesgo, including icons by Flaticon, and infographics & images by Freepik. 
a) enquanto o sujeito está na fase pré-genital, como mencionado acima, a erotização volta-se à uma determinada região corporal mais específica (zona erógena), entrementes, estas descargas sexuais não significam qualquer indício de cópula. Então, se um adulto ver duas crianças de sexo oposto tirando suas roupas, não deverá olhar tal ato com a visão pornográfica, mas sim com uma percepção de que eles apenas estão se conhecendo, por estarem, possivelmente, na fase fálica.
O mesmo raciocínio dá-se com a masturbação infantil, que geralmente escandaliza mães e pais, que, se soubessem sobre a pré-genitalização entenderiam que esta fricção nada tem com uma idéia sexual-genital, mas sim está ligada a uma erotização desaguadora de prazer, tão somente isso.
b) Na fase genital, esta sim, abarcada pelo direcionamento da pulsão sexual completa, com alvo na organização sexual também otimizada, o interesse do sujeito, divorcia-se de um até então auto erotismo, para a busca de objeto sexual diverso de si. Ocorrendo aí a procura dos grupos para neles, por meio de um processo de identificação, encontrar auto afirmação, mormente em famílias mais castradoras.
Em suma, o vislumbre da psicossexualidade servirá de norte para todos aqueles que tem o mister de zelar de crianças, conferindo-lhes roteiro seguro para se evitar indesejáveis recalcamentos que, no futuro, poderá ser a gênese de inumeráveis neuroses patogênicas.

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