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Microbiologia e Imunologia Pulpar Faculdade Sul - Americana Odontologia – 1º período turma 2018 A Disciplina de Microbiologia, Imunologia e Parasitologia Alunos: Áurea Guimarães, Ana Gabriela, Ana Julia, Daianna, Gabriela Nogueira, Geovanna, Izabela Batista, Nubia, Pedro Felix, Vitória Albuquerque e Wesley O que é polpa dentária? A polpa dental é um tecido conjuntivo frouxo encontrado no interior da cavidade pulpar que contém um grande número de vasos sanguíneos, vasos linfáticos, fibras nervosas e células. Entre estas, estão os odontoblastos, os quais diferenciam o tecido pulpar dos demais tecidos conjuntivos presentes nas outras regiões do corpo. Cavidade pulpar: espaço no qual se aloja o tecido pulpar. Constituída pela câmara pulpar e o canal radicular. Câmara Pulpar: localiza-se na coroa, onde se encontra a coronária. Canal Radicular: onde se aloja a polpa radicular, se inicia na região cervical da coroa e vai até o ápice radicular, comunicando-se com os tecidos periapicais por meio do forame apical. Agentes Físicos mecânicos, térmicos e elétricos. Agentes Químicos materiais odontológicos aplicados em cavidades profundas sem a devida proteção do complexo dentinopulpar. Agentes Biológicos Os fatores biológicos são representados pelos microrganismos presentes na cárie dental ou em periodontopatias. Agentes Agressores ao Tecido Pulpar Reações Pulpares Frente a Ação de Agentes Agressores A polpa, por ser um tecido conjuntivo, quando diante de um fator agressor responderá por meio de reações de defesa. Tais reações podem ser inflamatórias ou degenerativas e vão estar presentes dependendo do tipo, da frequência e da intensidade do agente irritante. Fatores sistêmicos também influenciam no tipo de resposta pulpar ante o agente patogênico. Se essas reações não forem interrompidas por intermédio da remoção da causa, a polpa caminhará para o envelhecimento pulpar e a calcificação do canal radicular ou para as pulpites e a necrose pulpar. O Que é Pulpite? É uma inflamação dolorosa da polpa dentária que é a parte mais interna no dente. A dor no dente afetado pode ser bastante intensa, sendo mais frequente na presença de estímulos (na mastigação de alimentos ou bebidas frios ou quentes). Quando a polpa já se encontra muito afetada e impossível de ser salva por estar em degeneração, a dor persistirá mesmo após a eliminação do estímulo (mastigação, frio e/ou quente) ou poderá desparecer naturalmente, ou seja, de forma espontânea Reações Inflamatórias Pulpares De acordo com a intensidade do agente agressor e a resposta imune da pessoa, as alterações inflamatórias poderão atacar o tecido pulpar. Dessa forma, as reações inflamatórias pulpares são de caráter agudo ou crônico. A alteração pulpar aguda é denominada de pulpite aguda, enquanto a alteração pulpar crônica recebe o nome de pulpite crônica. Ressalta-se que alterações inflamatórias apenas acometem o tecido conjuntivo vivo. Portanto, a polpa apresenta-se com vitalidade quando diante dos diferentes estágios de inflamação. Como a principal característica clínica das alterações pulpares inflamatórias é a presença de dor, antes de identificar o tipo de pulpite é importante expor as características clínicas da dor de origem pulpar. OBS: A dor se deve a grande inervação pulpar. Sintomas da Pulpite Na pulpite, os sintomas, salvo raras exceções, manifestam-se essencialmente pela existência de dor no dente afetado que pode ser bastante intensa, tornando-se, com a evolução da patologia, cada vez mais latejante e de maior duração. Dentro os sinais e sintomas que podem estar relacionados com uma pulpite, a dor surge como o principal indicador. O doente pode ainda ter sensação de “inchaço” ou o “dente inchado” devido à pressão, podendo haver mesmo evidência de rosto inchado, nos casos mais avançados de pulpite. Principais Tipos de Pulpite A pulpite é considerada aguda quando a lesão acontece em um curto período de tempo, geralmente, entre 2 a 14 dias, com sintomas súbitos e intensos. A inflamação produz secreções, que variam a depender do tipo: Pulpite serosa, com secreção sem pus, menos grave; Pulpite supurativa ou purulenta, devido a presença de infecção, o que causa o acúmulo de pus, e provoca inflamação e sintomas intensos. A pulpite aguda costuma ser reversível, entretanto, se não for tratada rapidamente, pode se tornar irreversível. Já na pulpite crônica, a inflamação acontece aos poucos, de forma lenta, e com uma degeneração mais demorada do dente. Ela pode se dividir em: Pulpite crônica ulcerativa, quando o dente se desgasta a ponto de expor a polpa, o que causa sangramento; Pulpite crônica hiperplásica, quando a polpa do dente se prolifera devido a inflamação, formando uma espécie de pólipo, e causa uma sensação de pressão no dente. Pulpite crônica esclerosante, é uma degeneração que acontece aos poucos devido à idade, sendo comum em idosos. A pulpite crônica não provoca tantos sintomas quanto a aguda, sendo, muitas vezes, assintomátca e mais difícil de detectar. VIAS DE INFECÇÃO PULPAR Via de exposição pulpar direta: As lesões profundas de cárie ( as mais frequentes) Via hematogênica: Micro-organismos atingem a polpa por meio da corrente circulatória. Via linfática: Durante o desenvolvimento de doenças periodontais Por contiguidade: Infecção pode atingir dentes próximos Como a carie lesiona o dente. Referencias: http://sigaodontologia.com.br http://www.endo-e.com http://www.abo.org.br https://www.saudebemestar.pt http://consultoriodigital.pt https://www.tuasaude.com https://www.futura-sciences.com
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