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1 Prof. Ricardo Torques PROTEÇÃO À PESSOA COM DEFICIÊNCIA https://www.facebook.com/direitoshumanosparaconcursos/ 1. Estatuto das Pessoas com Deficiência (Lei nº 13.146/2015) 2. Resolução CNJ 230/2016 3. Normas de apoio às pessoas portadoras de deficiência e sua integração social (Lei nº 7.853/1989 e Decreto 3.298/1999) 4. Normas de Acessibilidade (Lei nº 10.048/2000 e Decreto nº 5.296/2004) 5. Normas sobre Prioridade de Atendimento (Lei nº 10.098/2000 e Decreto nº 5.296/2004) 2 TERMINOLOGIA “portador de deficiência” “pessoa com deficiência” MODELOS médico social 3 CONVENÇÃO DE NOVA IORQUE E SEU PROTOCOLO FACULTATIVO Decreto Legislativo 186/2008 Decreto Executivo 6949/2009 Art. 5º, §3º, CF PORTANTO... 4 O Estatuto da Pessoa com Deficiência, instituído pela Lei brasileira no 13.146/2015, a) resultou da condenação do Brasil pela Comissão Interamericana de Direitos Humanos e da recomendação internacional para que o país incluísse medidas protetivas da pessoa deficiente em sua legislação. b) baseia-se na Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência e em seu Protocolo Facultativo, em vigor no plano interno desde a promulgação do respectivo Decreto, em 2009. c) constitui mudança legislativa relevante do ponto de vista humanitário, mas de pouco impacto jurídico, considerando que é norma programática que não inova na ordem jurídica. d) inspira-se na diretriz da incapacidade da pessoa deficiente, para sua proteção. 5 6 Disposições Preliminares FINALIDADE Art. 1º É instituída a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência), destinada a assegurar e a promover, em condições de igualdade, o exercício dos direitos e das liberdades fundamentais por pessoa com deficiência, visando à sua inclusão social e cidadania. CARACTERIZAÇÃO 7 CARACTERIZAÇÃO Art. 2º Considera-se pessoa com deficiência aquela que tem impedimento de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, o qual, em interação com uma ou mais barreiras, pode obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas. AVALIAÇÃO DA DEFICIÊNCIA impedimentos nas funções e estruturas do corpo fatores socioambientais, psicológicos e pessoais limitações para o desempenho de certas atividades restrições de participação. 8 CONCEITOS LEGISLATIVOS – art. 3º 9 BARREIRAS qualquer entrave, obstáculo, atitude ou comportamento que limite ou impeça a participação social da pessoa, bem como o gozo, a fruição e o exercício de seus direitos à acessibilidade, à liberdade de movimento e de expressão, à comunicação, ao acesso à informação, à compreensão, à circulação com segurança, entre outros. CONCEITOS LEGISLATIVOS – art. 3º ACESSIBILIDADE: criação de condições para permitir o acesso às pessoas com limitações em igualdade de condições DESENHO UNIVERSAL: criação de produtos, ambientes, programas e serviços acessíveis a todos TECNOLOGIA ASSISTIVA (ou ajuda técnica): criação de produtos, equipamentos, dispositivos, recursos etc. a fim de atender às pessoas com deficiências BARREIRAS: entraves existentes na sociedade que limite ou impeça o acesso a todas as pessoas em igualdade de condições COMUNICAÇÃO: forma de interação dos cidadãos abrangendo as línguas (inclusive LIBRAS), o Braille, sinais de sinalização, comunicação tátil etc. PESSOA COM MOBILIDADE REDUZIDA: pessoa que tenha dificuldade de movimentação (permanente ou temporária) 1 0 IGUALDADE NÃO-DISCRIMINAÇÃO 11 POSTULADOS PROTETIVOS GERAIS Art. 4º Toda pessoa com deficiência tem direito à igualdade de oportunidades com as demais pessoas e não sofrerá nenhuma espécie de discriminação. CONCEITO DE DISCRIMINAÇÃO § 1º Considera-se discriminação em razão da deficiência toda forma de distinção, restrição ou exclusão, por ação ou omissão, que tenha o propósito ou o efeito de prejudicar, impedir ou anular o reconhecimento ou o exercício dos direitos e das liberdades fundamentais de pessoa com deficiência, incluindo a recusa de adaptações razoáveis e de fornecimento de tecnologias assistivas. OBRIGATORIEDADE DE FRUIÇÃO - §2º Um assistente social atendeu um adolescente com deficiência, cuja queixa era discriminação no ambiente educacional. Com base na Lei de inclusão n°13.146/2015, considera-se discriminação. a) manifestação de desafeto à pessoa com deficiência, por expressar rebaixamento da condição de ser humano e, ainda, expressão de rejeição com base na condição hegemônica da maioria dos cidadãos. b) toda forma de distinção, restrição ou exclusão, por ação ou omissão, que tenha o propósito ou o efeito de prejudicar, impedir ou anular o reconhecimento ou o exercício dos direitos e das liberdades fundamentais de pessoa com deficiência, incluindo a recusa de adaptações razoáveis e de fornecimento de tecnologias assistivas. 12 Um assistente social atendeu um adolescente com deficiência, cuja queixa era discriminação no ambiente educacional. Com base na Lei de inclusão n°13.146/2015, considera-se discriminação. c) expressão ou palavras de desagravo que possam ser comprovadas por vídeos e gravação, indicando possível negligência; recusa do fornecimento das condições de acessibilidade e tecnologias assistivas, adaptadas a cada tipo de deficiência tanto mental como física. d) todo tipo de omissão ou atitude relacionadas ao impedimento de acessibilidade e prejuízo da pessoa com deficiência e por deficiência reconhece-se todo o tipo de incapacidade descrita na convenção internacional da pessoa com deficiência. e) toda a forma de distinção que resulte na subalternização da pessoa com deficiência e que incida na dificuldade de acesso a todos os tipos de serviços, bem como o cerceamento das liberdades individuais. 13 CAPACIDADE – art. 6º Art. 6º A deficiência não afeta a plena capacidade civil da pessoa, inclusive para: I - casar-se e constituir união estável; II - exercer direitos sexuais e reprodutivos; III - exercer o direito de decidir sobre o número de filhos e de ter acesso a informações adequadas sobre reprodução e planejamento familiar; IV - conservar sua fertilidade, sendo vedada a esterilização compulsória; V - exercer o direito à família e à convivência familiar e comunitária; e VI - exercer o direito à guarda, à tutela, à curatela e à adoção, como adotante ou adotando, em igualdade de oportunidades com as demais pessoas. 14 Direito à vida; Direito à habitação e à reabilitação; Direito à saúde; Direito à educação; Direito à moradia; Direito ao trabalho; Direito à assistência social; Direito à previdência social; Direito à cultura, ao esporte, ao turismo e ao lazer; Direito ao transporte e à mobilidade. 15 DIMENSÃO: negativa positiva AUTONOMIA PARA INTERVENÇÕES CIRÚRGICA veda-se a submissão consentimento 16 IGUALDADE DE CONDIÇÕES DIRETRIZES diagnóstico e intervenção precoces adoção de medidas compensatórias para o desenvolvimento de aptidões desenvolvimento de políticas públicas oferta de serviços públicos específicos, próximos do domicílio do deficiente 17 SUS SUAS AÇÕES ARTICULADAS PARA DEFESA DE PESSOAS COM DEFICIÊNCIA COORDENAÇÃO DO SUS Promoverá atenção integral em todos os níveis de complexidade Proporcionará acesso universal e igualitário. PARTICIPAÇÃO DE DEFICIENTES ATENDIMENTO A REGRA ÉTICAS E TÉCNICAS DIRETRIZES DO ART. 18, §4º, DO ESTATUTO 18 AÇÕES DE PREVENÇÃO DE DEFICIÊNCIAS Acompanhamento na gravidez, parto e puerpério Práticas alimentares adequadas e saudáveis Imunização e triagem