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Pontes e Grandes Estruturas Prof. Rodrigo Marques Beneveli Aula 09 – Mesoestrutura Os pilares estão submetidos a esforços verticais e horizontais. Os esforços verticais são produzidos por: Reação do carregamento permanente sobre a superestrutura (Rg); Reação da carga móvel sobre a superestrutura (Rq). Como a carga móvel assume várias posições, determina-se uma reação máxima e uma reação mínima, a qual pode ser negativa; Peso próprio do pilar e das vigas de travamento. ESFORÇOS ATUANTES NOS PILARES Esforços Longitudinais Frenagem ou aceleração da carga móvel sobre o tabuleiro; Empuxo de terra e sobrecarga nas cortinas; Componente longitudinal do vento incidindo na superestrutura. Esforços Transversais Vento incidindo na superestrutura; Força centrífuga (pontes em curva horizontal); Componente transversal de empuxo nas cortinas (pontes esconsas). ESFORÇOS ATUANTES NOS PILARES Esforços Parasitários Variação de temperatura do vigamento principal; Retração do concreto do vigamento principal; Esforços que atuam diretamente nos pilares Empuxo de terra; Pressão do vento; Pressão da água. ESFORÇOS ATUANTES NOS PILARES A reação vertical máxima (Rg / Rq+) é combinada com o maior valor da força longitudinal na superestrutura e com a ação do vento transversal sobre a ponte carregada. A reação vertical mínima (Rg / Rq-) é combinada com a força longitudinal devido à frenagem do veículo tipo sobre o tabuleiro e com o esforço de vento transversal incidindo sobre a ponte descarregada. DIMENSIONAMENTO Ações Horizontais (Esforços Longitudinais) Frenagem e Aceleração As cargas horizontais devido à frenagem e/ou aceleração, aplicados no nível do pavimento, são um percentual da carga vertical característica dos veículos aplicados sobre o tabuleiro, na posição mais desfavorável e concomitante com a respectiva carga vertical. Hf = 0,25 * B * L *CNF, em [kN] Hf ≥ 135kN B: largura efetiva [m] da carga distribuída de 5 kN/m2. L: comprimento concomitante [m] da carga distribuída. AÇÕES EM PONTES E VIADUTOS Coeficiente do Número de Faixas (CNF) As cargas móveis verticais características definidas devem ser ajustadas pelo Coeficiente do Número de Faixas do tabuleiro “CNF”, conforme abaixo descrito: CNF = 1 - 0,05 * (n - 2) > 0,9 n: número (inteiro) de faixas de tráfego rodoviário a serem carregadas sobre um tabuleiro transversalmente contínuo. Acostamentos e faixas de segurança não são faixas de tráfego da rodovia. Este coeficiente não se aplica para o dimensionamento de elementos estruturais transversais ao sentido do tráfego (lajes, transversinas, etc.). AÇÕES EM PONTES E VIADUTOS Ações Horizontais (Esforços Longitudinais) Empuxo de Terra nas Cortinas Empuxo ativo do solo = Teoria de Rankine AÇÕES EM PONTES E VIADUTOS Ações Horizontais (Esforços Longitudinais) Empuxo devido a Carga Móvel AÇÕES EM PONTES E VIADUTOS Ações Horizontais (Esforços Longitudinais) Componente Longitudinal de Vento na Superestrutura Para pontes em laje ou vigas com até 38 m de vão, pode-se adotar um critério simplificado que admite o esforço total de vento agindo na direção transversal, e ainda, simultaneamente, as seguintes porcentagens do esforço total agindo na direção longitudinal: Vento na superestrutura: 25%; Vento na carga móvel: 40%. AÇÕES EM PONTES E VIADUTOS Ações Horizontais (Esforços Longitudinais) Componente Longitudinal de Vento na Superestrutura AÇÕES EM PONTES E VIADUTOS Ações Horizontais (Esforços Longitudinais) Componente Longitudinal de Vento na Superestrutura AÇÕES EM PONTES E VIADUTOS Ações Horizontais (Esforços Transversais) Componente Transversal de Vento AÇÕES EM PONTES E VIADUTOS Ações Horizontais (Esforços Transversais) Força Centrífuga As cargas horizontais provenientes da força centrífuga nas obras em curva horizontal, aplicadas no nível da pista de rolamento, são um percentual da carga vertical do veículo tipo aplicado sobre o tabuleiro, na posição mais desfavorável, concomitante com a respectiva carga vertical. Hfc = 2,4 * P em kN, para curva com raio R < 200 m. Hfc = 480 * P em kN, para curva com raio 200 m < R < 1.500 m. R Hfc = zero para raios superiores a 1.500 m. R: raio da curva horizontal no eixo da obra, em metros AÇÕES EM PONTES E VIADUTOS Ações Horizontais (Esforços Parasitários) Esforço longitudinal de variação de temperatura e retração AÇÕES EM PONTES E VIADUTOS Ações Horizontais (Esforços que atuam diretamente nos pilares) Pressão de Água AÇÕES EM PONTES E VIADUTOS Exemplo Determinar para a ponte abaixo os esforços horizontais atuantes no topo dos pilares. Adotar: Trem tipo TB-450 Para o solo: ø = 30° γ = 1,8 tf/m3 Rigidez dos apoios: k1 = 368,109 tf/m 3; k2 = 339,122 tf/m 3; k3 =275,511 tf/m 3 Velocidade rio = 0,7 m/s AÇÕES EM PONTES E VIADUTOS
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