Atividade semana 5 Questoes

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1 - Sim, é possível relacionar estas duas afirmações na medida em que Sartre afirma que o homem é definido não por uma essência própria, mas por suas experiências. Deste modo, o homem torna-se aquilo que ele é não por atualizar uma essência que era sua quando nasceu, mas por conta das diversas experiências que tem durante a vida, entra elas as experiências educacionais. No mesmo sentido, quando Saviani diz que educar é produzir humanidades o que ele diz é que o aluno é um resultado de suas experiências pedagógicas, não sendo o bom aluno fruto "de sua própria essência", mas fruto de boas práticas pedagógicas.
2 - Áries nos mostra que o sentimento de infância, surgiu por volta dos séculos XVI e XVII, ou seja, essa noção é compreensível frente à inexistência de um sentimento de infância.Deste modo, essa noção foi difundida na sociedade moderna diante da concepção que na idade média não existia  o sentimento de pertencimento ao mundo infantil, e, reafirma que essa realidade só foi implementada na sociedade descrevendo esse tipo de tratamento como muito mais frequente nas escolas do que nas famílias, dois pilares importantes para a formação desse jovem.
3 - Em primeiro lugar, o conceito de panóptico está ligado ao fato de um único vigilante observar todos os prisioneiros, sem que estes possam saber se estão ou não sendo observados.
Partindo deste ponto, essa noção se dá pelo fato da sociedade capitalista atual, utilizar de artifícios que nos mantenham vigiados, punidos, recompensados e normatizados. Sendo assim, dentre as formas de controle orientada pelos autores, temos: As novas tecnologias; A vigilância no espaço social; E por fim, os dispositivos disciplinares.
4 - Na teoria de Durkheim o fato social é exterior ao indivíduo como o aborto por exemplo e maneiras de pensar e agir sendo assim o fato social para Durkheim tem uma ação coercitiva sobre os indivíduos influenciando-os socialmente.
5 – Disciplina é “uma descoberta do corpo como objeto e alvo do poder (...) corpo que se manipula, se modela, se treina, que obedece, responde, se torna hábil ou cujas forças se multiplicam” (p. 125). A disciplina como arte do controle do corpo humano não visa unicamente ao aumento de suas habilidades, nem aprofundar sua sujeição, mas a formação de uma relação que, no mesmo mecanismo, o torna tanto obediente quanto mais útil (e vice-versa). Diante disso, podemos dizer que a disciplina é uma modalidade do poder, uma forma mesma do poder. Para tanto, ela se caracteriza por métodos que permitem o controle minucioso das operações do corpo e que realizam a sujeição de suas forças, impondo-lhes uma relação de docilidade/utilidade. A função da disciplina é se apropriar do corpo com a finalidade de aproveitar o máximo de suas potencialidades, e a forma ideal para o exercício desse tipo de poder pode ser exemplificada pelo modelo arquitetônico do panóptico, ou seja, um vigilante observar todos, sem que estes possam saber se estão ou não sendo observados.
6 – Nóvoa diz que, devido à impressionante circulação de idéias e à velocidade quase delirante das inovações tecnológicas, adesão pela moda é a pior maneira de enfrentar os debates educativos, porque traduz uma “fuga para a frente”, um opção preguiçosa, porque falar de moda dispensa-nos de tentar compreender. Isso significa que a velocidade na comunicação e da disseminação de ideias, bem como as facilidades que encontramos hoje para adquirir informações, conteúdos, planos, etc. tira do professor a vigilância crítica em relação a tudo quanto lhes é sugerido ou proposto.
7 – Pois o sistema de sala de aula permitiam a concentração dos alunos menos favorecidos e com desempenho pior em certos estabelecimentos e, no interior destes, em certas turmas, em razão das escolhas de línguas por exemplo , assim, a regra explícita é desviada em prol de mecanismos que reforçam as desigualdades sociais e escolares. O mesmo se passa com a escolha para a formação das classes homogêneas. Estas não aumentam muito o desempenho dos melhores alunos, mas enfraquecem nitidamente aquele dos alunos mais fracos. Pode-se assim evocar os mecanismos, mais sutis ainda, relativos às decisões que beneficiam sempre os alunos mais favorecidos, cujo desempenho é por antecipação considerado melhor já que eles se beneficiariam de um suporte familiar mais eficaz