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Estudo Dirigido Av1 Saúde Do Adulto Idoso.

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PARA AV1 - 2018.1 
 
DISCIPLINA: ENSINO CLÍNICO EM SAÚDE DO ADULTO E IDOSO 
 
Professor: Ronald 
 
Aula 1 - ​Aspectos biológicos e psicossociais do envelhecimento e Política 
Nacional do Idoso. 
 
1. Cite três alterações fisiológicas relacionadas ao processo de 
envelhecimento para cada um dos seguintes sistemas: 
a) Cardiovascular 
 
R: Débito cardíaco diminuído, Redução da capacidade para responder ao 
estresse, Pressão arterial elevada, Frequência e recuperação cardíacas mais 
lentas. 
 
b)Respiratório 
 
R: Aumento no volume residual pulmonar, Diminuição da capacidade vital, Troca 
gasosa prejudicada, Eficiência diminuída da tosse, Cifose. 
 
c) Tegumentar (pele e anexos) 
 
R: Proteção diminuída contra o trauma e exposição ao sol, Sensibilidade a 
extremos de temperatura, Secreção diminuída de suor e óleos naturais, Presença 
de manchas senis e enrugamento com 
ressecamento da epiderme, Aumento da flacidez da pele, Redução na 
pigmentação dos pelos, Dificuldades no processo cicatricial. 
 
d) Digestório 
 
R: Salivação diminuída, Deglutição prejudicada, Esvaziamento esofágico e gástrico 
lentos, Motilidade gastrintestinal reduzida, Perda dos dentes, Constipação, Redução 
na quantidade de papilas gustativas. 
 
e) Genitourinário masculino 
R: Redução na taxa de filtração, Infecções do trato urinário, Hiperplasia prostática 
benigna, diminuição do limbído. 
 
 
f) Genitounrinário feminino 
 
Relaxamento da musculatura perineal, instabilidade do detrusor e disfunção 
uretral nas mulheres, Alterações no pH vaginal, lubrificação vaginais diminuídas, 
Infecções do trato urinário. 
 
2. Defina os seguintes conceitos abaixo: 
a) Gerontologia​: Corresponde ao estudo dos fenômenos biológicos, psicológicos e 
sociais associados ao processo de envelhecimento. 
 
b) Geriatria: ​Corresponde ao estudo da velhice, inclui a fisiologia, patologia, 
diagnóstico e tratamento das doenças dos idosos. 
 
c) Senescência: ​Corresponde ao processo biológico do envelhecimento normal, a 
partir do envelhecimento celular. 
 
d)Senilidade: ​Corresponde ao processo de envelhecimento, associado a causas 
patológicas. 
 
Aula 2 - ​Problemas de saúde em populações idosas: aspectos físicos e mentais: 
Doença de Alzheimer; Mal de Parkinson e Esclerose Múltipla. 
 
01. Considerando as principais demências que podem se manifestar no 
processo de envelhecimento, desenvolva os itens abaixo. 
 
a) Doença de Alzheimer​: descreva os três estágios principais segundo 
Manfrim e Schmidt (2006); explique a fisiopatologia e principais manifestações 
clínicas; cite três medicamentos utilizados no manejo da doença; identifique três 
Diagnósticos de Enfermagem com três intervenções relacionadas no contexto da 
doença; 
 
R: ​1) Fase inicial:​ onde o portador ainda consciente manifesta déficit de 
esquecimento, dificuldade de memorização, descuido no trabalho. Nessa fase, além 
dos falhos esquecimentos, ocorrem as primeiras alterações de linguagem, o que 
contribui ainda mais no comprometimento cotidiano do portador da doença. 
 
2) Segunda fase:​ todos os seus domínios intelectuais já demonstram danos. 
Alterações de linguagem são marcadas por discurso fluente, alteração de 
compreensão e repetição parcialmente reservada. Memórias recentes e remotas 
estão acometidas, nesta fase os pacientes podem se perder na própria casa; 
 
3) Terceira e última fase​: todas as funções cognitivas já estão 
seriamente prejudicadas. A fala se reduz a ecolalia, palalia ou ao 
mutismo. Ocorre a perda dos esfíncters e os membros passam a ter 
rigidez generalizada. Em média, o óbito ocorre de 8 a 9 anos desde o 
início dos sintomas, geralmente por infecção do trato urinário (ITU) 
com sepse ou pneumonia aspirativa. 
 
--Fisiopatologia ​: A Doença de Alzheimer é caracterizada por uma série de 
alterações neuropatológicas que incluem: atrofia cerebral, placas cerebrais senis que 
contêm depósitos extracelulares de peptídeo β-amiloide, emaranhados 
neurofibrilares intracelulares que contêm proteína tau hiperfosforilada e perda de 
células neurais. Estas alterações resultam em perda de memória, confusão, afetação 
do julgamento, desorientação e problemas na expressão. Os sintomas tendem a 
piorar ao longo do tempo. 
 
--Fisiopatologia ​: A proteína tau é responsável pela montagem e estabilidade dos 
microtúbulos na célula neuronal e pelo transporte axoplasmático. A conexão 
microtubular é regulada por um balanço complexo entre expressão e fosforilação das 
isoformas tau. Na Doença de Alzheimer, esta proteína é anormalmente 
hiperfosforilada, separando-se dos microtúbulos axonais e agregando-se em 
emaranhados neurofibrilares. Estas alterações resultam na interrupção do transporte 
axonal, conduzindo à perda de atividade biológica e à morte celular de neurônios. 
--Manifestações Clínicas​: ​Perda progressiva da memória, principalmente para 
eventos recentes; 
Dificuldade de linguagem, tanto para compreender quanto para expressar-se (ex., 
dificuldade para encontrar palavras); 
 
Dificuldade para realizar tarefas habituais; 
 
Dificuldade de planejamento; 
Desorientação no tempo e no espaço; 
 
Dificuldade de raciocínio, juízo e crítica; 
 
Em fases mais avançadas, dificuldade para lembrar-se de familiares e de amigos e 
para reconhecê-los; 
 
Depressão; 
 
Apatia; 
 
Ansiedade; 
 
Agitação, inquietação, às vezes, agressividade; muitas vezes com piora no final do 
dia; 
 
Problemas de sono: troca o dia pela noite; 
 
Delírios (pensamentos anormais, idéias de ciúme, perseguição, roubo, etc.); 
 
Alucinações (alterações do pensamento e dos sentidos, como ver coisas que não 
existem); 
 
Problemas motores, nas fases avançadas: dificuldade de locomoção, etc.; 
 
Perda do controle das necessidades fisiológicas, nas fases avançadas 
 
Dificuldade para deglutição, nas fases avançadas 
Medicamentos: ​Tacrina, Rivastigmina, Donezepil, Galantamina. 
 
Diagnósticos: ​Comunicação verbal prejudicada, relacionado com alteração no 
sistema nervoso central caracterizado por dificuldade para expressar verbalmente os 
pensamentos.​ Intervenções: ​Rever a história dos distúrbios neurológicos que 
podem afetar a fala. 
Diagnósticos: ​Memória prejudicada, relacionado com distúrbio neurológico 
caracterizado por incapacidade de recordar informações factuais. ​Intervenções: 
Determinar os fatores físicos, bioquímicos e ambientais. 
Diagnósticos: ​Mobilidade física comprometida, relacionado com prejuízos 
neuromusculares caracterizado por capacidade limitada para desempenho das 
habilidades motoras grossa. ​Intervenções: ​Determinar o diagnóstico que contribui 
para a imobilidade. (Doença de alzheimer). 
 
b) Demência associada ao Mal de Parkinson; explique a fisiopatologia e 
principais manifestações clínicas; cite três medicamentos utilizados no manejo da 
doença; identifique três Diagnósticos de Enfermagem com três intervenções 
relacionadas no contexto da doença​; 
 
R: ​Fisiopatologia ​: A DP(Doença de Parkinson) está associada à deficiência nos 
níveis de dopamina causada pela destruição das células neuronais pigmentadas na 
substância negra nos gânglios basais do cérebro; 
-​Esses núcleos protegem as fibras ou trajetos neuronais para o corpo estriado, 
onde os neurotransmissores constituem a chave para os movimentos corporais 
complexos; 
-​Por meio da acetilcolina e dopamina, os neurônios enviam mensagens 
para os centros motores que controlam os movimentos → a perda de 
dopamina resulta numa grande quantidade de neurotransmissores 
excitatórios, levando a um desequilíbrio que afeta o movimento 
voluntário; 
-​A associação de demência com gravidade do comprometimento motor 
sugere que mecanismos comuns são responsáveis pelas causas dessas 
manifestações da DP, supondo quea disfunção dopaminérgica 
nigroestriatal seja uma das causas do declínio cognitivo. 
 
 
--Manifestação Clinica​: ​O quadro clínico basicamente é composto de quatro sinais 
principais: tremores; acinesia ou bradicinesia (lentidão e diminuição dos movimentos 
voluntários); rigidez (enrijecimento dos músculos, principalmente no nível das 
articulações); instabilidade postural (dificuldades relacionadas ao equilíbrio, com 
quedas freqüentes). Para o diagnóstico não é necessário entretanto que todos os 
elementos estejam presentes, bastando dois dos três primeiros itens citados. 
 
--Medicamentos: ​Abordagem Terapêutica- ANTICOLINÉRGICOS: ​Triexifenildil, 
Cicrimina, Prociclina​. 
 
--Abordagem Terapêutica- ANTIVIRAIS: ​Cloridrato de amantadina. 
 
--Abordagem Terapêutica- AGONISTAS DA DOPAMINA: ​Mesilato de 
bromocriptina, Pergolide. 
 
--Abordagem Terapêutica- INIBIDORES DA MAO: ​Selegine + Agonista da 
dopamina. 
 
--Abordagem Cirurgica: ​Talamotomia, Palidotomia, Estimulação cerebral 
profunda. 
 
--Diagnóstico:​ Mobilidade física prejudicada relacionada com rigidez muscular e 
fraqueza motora. ​Intervenção: ​Determinar o diagnóstico que contribui para a 
imobilidade. (Doença de Parkison). 
 
--Diagnóstico:​ Déficit de auto cuidado relacionados com o tremor e o distúrbio 
motor. 
Intervenção: ​Determinar a idade e as particularidades do desenvolvimento que 
afetam a capacidade do cliente de participar do autocuidado. 
 
--Diagnóstico:​ Constipação relacionada com o medicamento e atividade 
reduzida. 
 ​Intervenção​: Rever as histórias de saúde clínica, cirúrgica e social para detectar 
condições comumente associadas a constipação. (Mal de Parkinson) 
 
c) -Esclerose múltipla: explique a fisiopatologia e principais 
manifestações clínicas; e identifique três Diagnósticos de Enfermagem com 
três intervenções relacionadas no contexto da doença; 
 
--Fisiopatologia: ​A esclerose múltipla (EM) é uma doença crônica e inflamatória 
do sistema nervoso central (SNC), que atinge predominantemente a substância 
branca, através de lesões que promovem a destruição da 
mielina, oligodendrócitos e axônios; 
- A etiologia é desconhecida e algumas teorias sugerem uma interação 
entre fatores imunológicos, genéticos, ambientais e infecciosos; 
- A prevalência varia nas diversas regiões do mundo: na América do Sul 
é considerada baixa, com menos de 5 casos por 100.000 habitantes, 
ocorrendo com maior frequência no sexo feminino, em uma proporção 
de 2:1 e acometendo principalmente indivíduos jovens na faixa entre 
20-40 anos. 
 
--Manifestação Clinica: ​As principais manifestações clínicas incluem: alterações 
sensitivas; déficit motor; alterações esfincterianas; neurite óptica unilateral; 
diplopia; sinais cerebelares, e disfunção cognitiva. 
 
Os sintomas iniciais mais comuns compreendem alterações piramidais, 
sensitivas e cerebelares, conhecidas como sinais maiores, emanifestações 
visuais e esfincterianas, ditas menores; 
- Os sinais piramidais englobam fraqueza, espasticidade, sinais de liberação 
piramidal (hiper-reflexia, sinal de Babinski,clônus uni ou bilateral). As alterações 
cerebelares podem ser divididas em comprometimento do equilíbrio e da 
coordenação; 
- Parestesias, como sintoma sensitivo, são descritas como “formigamento” ou 
adormecimento”, podem estar acompanhadas de hipoestesia superficial e 
profunda em um ou mais membros. 
- Os principais distúrbios visuais são diminuição da acuidade visual, diplopia e 
escotomas, quase sempre reconhecidos como embaçamento visual; 
- O comprometimento esfincteriano apresenta-se soba forma de incontinência ou 
retenção urinária e fecal. 
 
--Medicamentos: ​Fingolimode: Gilenya®, Glicocorticóides: 
metiprednisolona, Imunomoduladores: acetato de glatirâmer; Interferon-b 1a e 
Interferon-b 1b, Imunomosupressores: ciclofosfamida; azatioprina; metotrexate; 
ciclosporina, Estatinas, Terapia combinada. 
 
Diagnóstico: ​Mobilidade física comprometida relacionada à fraqueza muscular, 
espasticidade e falta de coordenação. ​Intervenções:​ ​Determinar o diagnóstico que 
contribui para a imobilidade. (Esclerose Múltipla). 
 
 
Diagnóstico: ​Processos familiares alterados ligados a incapacidade de 
preencher as funções esperadas. ​Intervenções:​ Detectar quais processos foram 
alterados. 
 
Diagnóstico: ​Fadiga relacionada ao processo patológico e ao estresse da 
adequação. 
Intervenções: ​Detectar a existência de condições físicas e/ou psicológicas. 
 
 
Aula 3 - ​Enfermidades Crônicas: Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica 
(Enfisema, Bronquite e Bronquiectasia); Enfermidades agudas: asma e 
pneumonia. 
 
1. Para cada uma das patologias: DPOC, asma e pneumonia, explique: 
 
 
a) DPOC (Doença Pulmomar Obstrutiva Crônica) 
 
--Fisiopatologia ​: Logo, DPOC pode ser definida como uma condição pulmonar 
crônica, caracterizada pela presença de tosse produtiva e/ou dispneia aos esforços, 
geralmente progressiva, determinada na maioria das vezes pela exposição à 
fumaça do cigarro ou, eventualmente, a outras substâncias inaladas. Fatores 
ambientais: o tabagismo é o principal. Em torno de 80% a 90% dos casos de DPOC 
ocorrem em fumantes, que geralmente fumaram mais de 20 anos. A inalação de 
gases tóxicos também é um importante fator. 
 
 
--Medicamentos utilizados no tratamento com seus respectivos mecanismos 
de ação. 
 
--BRONCODILATADORES 
✓ Constituem a base do tratamento dos pacientes sintomáticos e podem ser 
usados, se necessário, em pacientes com sintomas eventuais ou como terapêutica 
de manutenção naqueles pacientes com sintomas persistentes; 
✓ Dá-se preferência à terapia inalada e a escolha entre um ou outro tipo, bem como 
a terapia combinada depende da disponibilidade e da resposta individual do paciente 
em termos de alívio sintomático e efeitos colaterais. 
✓ Os broncodilatadores são prescritos de demanda ou continuamente para prevenir 
ou reduzir sintomas, sendo os de longa ação mais eficientes e convenientes. No 
entanto, combinar broncodilatadores pode melhorar a eficácia e diminuir o risco de 
efeitos colaterais quando comparado ao aumento da dose de um único 
broncodilatador. 
 
--BRONCODILATADORES 
✓ Os broncodilatadores que podem ser empregados no tratamento da DPOC são: 
Beta-2-agonistas de curta ação (fenoterol, salbutamol, terbutalino): duração da ação 
de 4 a 6 horas. 
Beta-2-agonista de longa ação (formoterol, salmeterol): duração da ação de 12 
horas. 
· Anticolinérgico de curta ação (brometo de ipratrópio): duração da ação de 6 a 8 
horas. 
· Anticolinérgico de longa ação (brometo de tiotrópio): duração da ação de 24 horas. 
· Xantinas (aminofilina, bamifilina, teofilina): duração de ação de 12 horas (bamifilina 
e teofilina) ou de 4 a 6 horas (aminofilina). 
 
--Broncodilatadores: Mecanismo de ação:​ O tratamento farmacológico da 
broncoconstrição tem por objetivo não só reduzir a ação dos autacóides e 
neurotransmissores que desencadeiam o broncoespasmo, mas principalmente ativar 
os mecanismosque induzem relaxamento do músculo liso respiratório. 
 
--CORTICOESTERÓIDES 
✓ Contra indicado na fase estável da doença, pois seu uso crônico traz mais 
malefícios do que benefícios. Em relação ao uso de corticoide inalatório, está 
indicado nos pacientes graves (com VEF1 <50%) e que tenham tido duas 
exacerbações no ano anterior. 
 
 
--Tratamento Não Farmacológico 
• ​CESSAÇÃO DO TABAGISMO 
• ​REABILITAÇÃO PULMONAR 
• ​OXIGENOTERAPIA 
✓ Pode ser contínua e está indicada sempre que a PaO2 arterial estiver abaixo de 
55 mmHg ou a saturação de oxigênio estiver abaixo de 88% em repouso; 
✓ A outra possibilidade de indicação de oxigênio é quando a PaO2 estiver entre 55 
e 60 mmHg, mas já há sinais clínicos de ​cor pulmonale​. 
 
--Principais Diagnósticos de Enfermagem com três intervenções relacionadas. 
 
Diagnóstico: ​Déficit no autocuidadoalimentar-se / banho higiene / vestir-se arrumar 
relacionado com quadro clínico. ​Intervenções: ​Determinar a idade e as 
particularidades do desenvolvimento que afetam a capacidade do cliente de 
participar do auto cuidado. 
Diagnóstico: ​Risco de glicemia instável relacionado com pouca aceitação da dieta; 
Intervenções: ​Determinar os fatores pessoais que podem contribuir para 
instabilidade da glicose. 
 
Diagnóstico: ​Risco de queda relacionado à idade, fraqueza e diminuição da força 
muscular. ​Intervenções: ​Avaliar o estado de saúde geral do indíviduo, atentando 
para fatores que possam comprometer a segurança, inclusive distúrbios crônicos ou 
debilitantes, uso de vários fármacos e traumatismo recente. 
 
 
b) -Asma 
 
--Fisiopatologia:​ É uma doença INFLAMATÓRIA crônica das vias 
aéreas que provoca a hiperresponsividade dessas vias, edema da mucosa e 
produção de muco. A inflamação da mucosa brônquica ocasiona limitação ao fluxo 
aéreo devido ao aumento do fluxo sangüíneo brônquico, com vasodilatação, 
congestão e hiperpermeabilidade microvascular com edema e líquido intraluminal 
tampões de muco e contração da musculatura lisa peribrônquica. 
 
--Medicamentos utilizados no tratamento com seus respectivos mecanismos 
de ação. 
 
--Tratamento Farmacológico 
-​Medicamentos de alívio rápido ​: B2-adrenérgicos (Ex.:Albuterol) e os 
Anticolinérgicos (Ex.: Atrovent). 
 
--​Medicamentos de Ação prolongada​: Corticosteróides (Ex.:Prednisona), 
Estabilizadores de mastócitos (Ex.: Cromolin), B2- adrenérgicos (Ex.: Salmeterol), 
Derivados da xantina (Ex.:Aminofilina), Combinados, Modificadores de leucotrienos. 
 
--Mecanismo de ação: Albuterol​: ​O sulfato de salbutamol geralmente é 
administrado por via inalatória para o efeito direto sobre a ​musculatura lisa​ dos 
brônquios. Isto é geralmente conseguido através de um ​nebulizador​. Nesta forma de 
distribuição, o efeito máximo de Salbutamol fica dentro de cinco a vinte minutos após 
a administração. O salbutamol também pode ser administrado por via oral ou por via 
intravenosa. 
 
--Mecanismo de ação: Atrovent​: ​O ipratrópio atua bloqueando os receptores 
muscarínicos no pulmão, inibindo a broncoconstrição e a produção de muco nas vias 
aéreas. É um bloqueador muscarínico não seletivo e não se difunde no sangue, o 
que previne a aparição de efeitos colaterais sistêmicos. 
 
--Mecanismo de ação: ​Prednisona: ​A prednisolona, assim como a hidrocortisona, 
é um potente agente terapêutico que influencia a atividade bioquímica da maioria 
dos tecidos corpóreos. O mecanismo de ação dos corticosteróides parece ser por 
controle da síntese das proteínas. 
 
--Principais Diagnósticos de Enfermagem com três intervenções relacionadas. 
 
Diagnósticos: ​Padrão respiratório ineficaz devido ao broncoespasmo. ​Intervenção​: 
Posicionar na posição Fowler para permitir o máximo de expansão pulmonar. 
 
Diagnósticos​: Limpeza ineficaz da via aérea devida às secreções espessas e ao 
estreitamento da via aérea. ​Intervenção: ​Utilizar umidade com ou sem oxigênio para 
ajudar a liquefazer as secreções e reduzir a inflamação mucosa e edema. Reduzir a 
umidade se ocorrer a formação de gotículas; isso poderia desencadear um bronco 
espasmo maior. 
 
Diagnósticos: ​Ansiedade relacionada à respiração difícil e à intervenção médica. 
Intervenções:​ Proporcionar um quarto tranqüilo onde a pessoa possa ser 
atentamente observada. 
 
C) -Pneumonia 
 
 
--Fisiopatologia: ​Invasão microbiana- Reação Inflamatória Alveolar- Leucócitos (Se 
elevam) Edema, Broncoespasmo- Pressão de O2 alveolar (Diminui) 
Exsudato-Alteração da relação ventilação-perfusão- Hipoxemia Arterial. (Essa é a 
ordem de ocorrência) 
 
--Medicamentos utilizados no tratamento com seus respectivos mecanismos 
de ação. 
 
--Tratamento Farmacológico 
 
• Antibioticoterapia oral ou injetável; 
Mecanismo de ação: ​O mecanismo de ação dos antimicrobianos ß-lactâmicos 
resulta em parte da sua habilidade de interferir com a síntese do peptideoglicano 
(responsável pela integridade da parede bacteriana). 
 
• Terapia de suporte em PNM virais; 
• Descongestionantes nasais; 
• Corticosteróides; 
Mecanismo de ação: Os corticoides desempenham um papel vital nas funções e nos 
mecanismos homeostáticos que governam a função fisiológica normal da celula. 
Suas funções no organismo são múltiplas, incluindo atuação no metabolismo de 
carboidratos, proteínas e lípides, manutenção do equilíbrio hidro-eletrolítico, bem 
como na preservação da função normal cardiovascular, rins, músculos, sistema 
endócrino e sistema nervoso. 
• Oxigenoterapia. 
 
--Principais Diagnósticos de Enfermagem com três intervenções relacionadas. 
 
--Diagnósticos: ​Padrão respiratório ineficaz relacionado à limitação do fluxo de ar, 
evidenciado por dispnéia, tosse e presença de secreções ​. Intervenções: ​Monitorar 
o estado respiratório (freqüência respiratória, uso da musculatura acessória, 
retrações e oscilação das narinas, cianose, sibilos e tosse). 
 
--Diagnósticos: ​Termorregulação Ineficaz relacionado à capacidade diminuída de 
manter a temperatura corporal dentro dos padrões normais, evidenciado por 
elevações de temperatura acima de 37ºC. ​Intervenções:​ Verificar a temperatura 
axilar de 4/4 horas e SSVV. 
 
--Diagnósticos: ​Distúrbio de sono relacionado à dificuldade respiratória, 
evidenciado por dispnéia quando está dormindo. ​Intervenções:​ ​Manter um 
programa equilibrado de atividade e repouso; 
 
 
2. Em relação à pneumonia, descreva as principais classificações (tipos) e 
fatores de risco. 
 
--Classificação (Tipos) 
 
--Pneumonia adquirida na Comunidade​: Ocorre no ambiente comunitário ou nas 
primeiras 48 horas da internação;Os principais agentes são: ​S. pneumoniae, H 
influenzae, Legionella, P aeruginosa, Mycoplasma, C. pneumoniae​, vírus 
(citomegalovírus, adenovírus, influenzae, coronavírus). 
 
--​Pneumonia adquirida no Hospital​: Ocorre no ambiente hospitalar, tem seu início 
após 48 horas da admissão; Relaciona-se diretamente a procedimento respiratórios 
invasivos; Os principais agentes são: ​Enterobacter, E. coli, Klebsiella, S. 
marcescens, Proteus sp, P. aeruginosa e S. aureus multirresistente​. 
 Estudo: Pneumonia em 28,9% de todas as infecções nosocomiais (ambiente 
hospitalar) e, destas, 50% ocorreram em pacientes ventilados mecanicamente. 
 
--Pneumonia do hospedeiro imunocomprometido​: Ocorre devido ao 
imunocomprometimento em situações de adoecimento crônico, quimioterapia, 
depleção nutricional. Ex.: Infecção por ​P. jiroveci ​em pessoas HIV+. 
 
--Pneumonia por aspiração ​: Refere-se às consequências pulmonares decorrentes 
daentrada de substâncias endógenas ou exógenas na via aérea inferior. 
 
--Fatores de Risco 
• Grupos etários: < 5 anos e > 60 anos; 
• Qualquer idade para influenza aviária; 
• Indivíduos que vivem em instituições; 
• Aglomeração de moradores intradomiciliares; 
• Depleção nutricional; 
• Utilização de dispositivos invasivos na via aérea; 
 
--Fatores de Risco 
• Imobilidade prolongada; 
• Co-morbidades: Diabetes, HAS, DPOC, Imunodepressão. Doença Renal Crônica. 
Doença Hepática e Anemia Hemolítica. 
 
Aula 4 - ​Doenças Arteriais Coronarianas: Angina, Infarto Agudo do Miocárdio (IAM) 
e Aterosclerose. 
 
1. Para cada uma das patologias: Aterosclerose, angina, infarto agudo do 
miocárdio, insuficiência cardíaca congestiva e edema agudo de pulmão, explique: 
 
a) -Aterosclerose 
 
--Fisiopatologia 
 
Arteriosclerose é uma doença degenerativa da artéria, que leva ao espessamento e 
endurecimento de suas paredes, causada geralmente por hipertensão arterial ou 
pela idade avançada. É considerada uma doença não oclusiva da vasculatura, 
caracterizada pela dilatação difusa e hipertrofia das grandes artérias, o que leva a 
perda da elasticidade e redução de sua complacência. 
 
--Fatores de riscoHistórico Familiar, Idade >45 anos, Hipertensão, Stress, Gordura LDL 
 
--Medidas Preventivas 
 
Controle e adequação da dieta; 
❧ Realização de atividades físicas; 
❧ Controle dos níveis de triglicerideos; 
❧ Cessação do tabagismo; 
❧ Controle da HAS e o DM. 
 
--Medicamentos utilizados no tratamento com seus respectivos mecanismos 
de ação; 
 
● Inibidores da enzima conversora da angiotensina (ECA)​ para baixar a 
pressão arterial e proteger coração e rins; 
● Aspirina​ para prevenir a formação de coágulos nas artérias; 
● Betabloqueadores​ para reduzir os batimentos cardíacos, baixar a pressão 
arterial e o consumo de oxigênio pelo coração 
● Bloqueadores de canais de cálcio​ que relaxam as artérias, baixam a pressão 
arterial e reduzem a tensão no coração 
● Diuréticos​ para baixar a pressão e tratar a insuficiência cardíaca 
● Nitratos​ para aliviar a dor no peito e melhorar o fluxo de sangue para o coração 
● Estatinas​ para reduzir o colesterol. 
 
--Principais Diagnósticos de Enfermagem com três intervenções relacionadas. 
 
Diagnóstico: ​Adaptação prejudicada relacionada a ausência de intenção de mudar 
o comportamento e hábitos de vida. ​Intervenções: ​Orientar o paciente sobre o seu 
estado clínico. 
 
Diagnóstico: ​Risco para Integridade da Pele Prejudicada. ​Intervenções:​ Examinar 
periodicamente a pele do paciente, nas consultas e orientar familiares. 
Diagnóstico: ​Controle Ineficaz do Regime​ ​Terapêutico relacionado a conflitos ​ ​de 
decisão e família. ​Intervenções:​ Verificar os fatores familiares e outros, que 
impedem o crescimento e a adesão do​ ​paciente ao tratamento. 
 
 
 
b) -Angina 
 
--Fisiopatologia: Fator desencadeador: Esforço Físico, Exposição ao frio, 
refeição pesada, estresse. 
Fatores de risco: ​O tabagismo, a hipertensão, a obesidade, o sedentarismo, 
elevados níveis de colesterol e uma história familiar de doenças cardíacas são 
apenas alguns dos fatores de risco. 
 
--Medicamentos utilizados no tratamento com seus respectivos mecanismos 
de ação; 
 
--Nitroglicerina 
 
--Mecanismo de ação ​:​ Mecanismo de ação​: a ​nitroglicerina​ é convertido em 
óxido nítrico (NO), o que estimula a produção de GMP cíclico, levando a um 
relaxamento da musculatura lisa vascular. Causa venodilatação sistêmica, com 
redução da pré-carga. 
 
--Beta bloqueadores​ ​(Propranolol, atenolol); 
Mecanismo de ação​: ​Os betabloqueadores adrenérgicos constituem uma clas- se 
terapêutica que apresenta como mecanismo de ação comum o bloqueio dos 
receptores beta-adrenérgicos, porém com perfis farmacológicos diferentes. ... 
Entretanto, o uso dosbetabloqueadores como coadjuvante no tratamento da 
hipertensão arterial está estabelecido. 
 
--Bloqueadores dos Canais de Cálcio (verapamil, 
dilacoron); 
Mecanismo de ação​: Bloqueiam os ​canais​ de entrada do ​cálcio​ das membranas 
celulares, particularmente as excitáveis como os miócitos. Cada ​canal​ tem vários 
receptores diferentes e cada classe de fármacos aparentemente atua num deles. 
 
--Aspirina, clopidogrel e heparina; 
Mecanismo de ação​: ​Os antiagregantes plaquetários são agentes diversos, que têm 
em comum a propriedade de inibir a formação do trombo, sem interferir de forma 
significativa nos demais segmentos da coagulação. Promovem a inibição das 
funções plaquetárias como adesividade e agregação, inibem a reação de liberação 
ou secreção das plaquetas, reduzem os agregados plaquetários circulantes e inibem 
a formação do trombo, induzido predominantemente por plaquetas. 
--Oxigenoterapia. 
 
--Principais Diagnósticos de Enfermagem com três intervenções relacionadas. 
 
Diagnóstico: ​Perfusão tissular miocárdica ineficaz secundária à DAC, 
relacionado a dor torácica. ​Intervenções​: Diminuição da dor através de 
medicamento específico. 
Diagnóstico: ​Ansiedade relacionada com o medo de morrer. ​Intervenções: 
Encontrar meios para controlar a sua ansiedade​. 
Diagnóstico: ​Controle ineficaz do regime terapêutico relacionado a 
falta em aceitar alterações necessárias ao estilo de vida; ​Intervenções: ​Verificar os 
problemas que afetam no tratamento. 
 
 
c) -Infarto agudo do miocárdio 
 
--Fisiopatologia: ​Refere-se ao processo pelo qual áreas de células miocárdicas no 
coração são destruídas de maneira permanente. Também conhecido 
como síndrome coronariana aguda. Dor torácica anginosa persistente ao repouso, 
podendo ser desencadeada por exercício ou estresse, com duração maior ou igual 
a 20 minutos, irradiada para membros superiores e pescoço, com 
sintomas associados (dispneia, náusea, vômitos), melhora apenas parcial aos 
nitratos. Está presente em 75-85% dos casos. Pode ser o primeiro episódio 
ou mudança no padrão de angina prévia. 
 
● --Fatores de risco: 
● Idade: homens acima dos 45 anos e mulheres com 55 anos ou mais tem maior 
propensão ao infarto. 
● Tabagismo. 
● Hipertensão. 
● Colesterol elevado. 
● Diabetes. 
● Histórico familiar de infarto. 
● Sedentarismo. 
● Obesidade. 
 
--Medicamentos utilizados no tratamento com seus respectivos mecanismos 
de ação; 
Trombolíticos (Estreptocinase, Alteplase e Reteplase); 
--Mecanismo de ação ​: ​Na verdade, o nome “trombolítico” é um engano para estes 
agentes, pois o que fazem, na verdade, é ativar o plasminogênio em sua 
transformação para plasmina, esta sim com capacidade para degradar a fibrina, o 
maior componente do trombo. 
 
--Analgésicos e Opióides​; 
---Mecanismo de ação: ​Os opióides são classificados como agonistas exógenos 
dos receptores opióides. São relevantes na regulação da sensação da dor e a sua 
modulação é realizada pelos opióides endógenos (endorfinas e as encefalinas. Os 
medicamentos opióides atuam ligando-se aos receptores endógenos e modificam a 
recção, transdução e transmissão d sinal nociceptivo. O mecanismo de analgesia 
(já que esta é a acção principal dos opióides), consiste na ligação da proteína G 
acoplada ao recetor. Esta ligação induz a inibição da acção da adenilciclase 
inibindo a síntese de ATPciclico intracelular, e por isso aumenta a condutância do 
potássio para dentro da célula levando à inactivação dos canais de cálcio. Estas 
acções resultam na redução da libertação de neurotransmissores. 
 
--Inibidores da ECA​; 
 
--Mecanismo de ação ​: ​O captopril é um ​inibidor da ECA​ - enzima conversora da 
-angiotensina, que impede a angiotensina I de ser convertida em angiotensina II. 
Com a ausência da angiotensina II não há vasoconstricção periférica, diminuinda a 
resistência vascular periférica e promovendo uma diminuição da pressão arterial. 
 
--Beta-Bloqueadores 
 
--Mecanismo de ação: ​Bloqueio dos betarreceptores. Como o nome indica, todos 
os ​bloqueadores beta ​ são ​bloqueadores​ dos receptores β-adrenérgicos, parte do 
sistema nervoso simpático. A sua estrutura molecular é semelhante à das 
catecolaminas endógenas (epinefrina e norepinefrina), competindo com elas a nível 
dos receptores. 
 
 
--Principais Diagnósticos de Enfermagem com três intervenções relacionadas. 
 
--Diagnóstico: ​Perfusão ineficaz dos tecidos cardiopulmonares relacionada com o 
fluxo coronário reduzido a partir do trombo coronário e placa aterosclerótica. 
Intervenções:​ Administrar medicamentos que reduzam a formação de trombo. 
--Diagnóstico: ​Ansiedade relacionada ao medo da morte. ​Intervenções: ​Encontrar 
meios para controlar a sua ansiedade 
--Diagnóstico: ​Potencial para a troca gasosa prejudicada relacionado com a 
sobrecarga hídrica em razão da disfunção ventricular esquerda. ​Intervenções: 
Diminuir a sobrecarga hídrica em razão da troca gasosa prejudicada. 
 
d) Insuficiência cardíaca congestiva 
 
--Fisiopatologia 
 
A insuficiência cardíaca (IC) pode ser definida como uma síndrome complexa 
caracterizada por falência do coração e incapacidade deste de propiciar suprimento 
adequado de sangue para atender às necessidadesmetabólicas dos tecidos na 
presença de pressões de enchimento normais ou fazê-lo somente com pressões de 
enchimento elevadas. 
 
A insuficiência cardíaca congestiva: Trata-se de uma miocardiopatia em que ocorre 
sobrecarga cardíaca durante a sístole ou diástole, prejudicando a perfusão periférica 
e oxigenação tecidual, acompanhada de congestão pulmonar. 
 
--Fisiopatologia 
IC sistólica- Liberação de adrenalina e noradrenalina-Redução da perfusão renal- 
Aumenta a liberação de renina- Angiotensina e Aldosterona- Retenção de sódio e 
liquido- PAN Endotelina prostaciclina- Aumento da pré- e pós-carga- Hipertrofia 
ventricular. (Segue na ordem listada cada fase) 
 
 
--Fatores de risco: ​As causas de ​insuficiência cardíaca congestiva​ incluem 
hipertensão arterial, infarto do miocárdio, cardiomiopatias, lesões valvares ou do 
pericárdio, fibrose pulmonar e hipertireoidismo grave. Os ​fatores de risco​ são 
obesidade, diabetes, fumo e abuso de álcool ou de cocaína. 
 
--Medicamentos utilizados no tratamento com seus respectivos mecanismos 
de ação; 
 
--Inibidores da ECA: Captopril, Enalapril ; 
Mecanismo de ação:​ ​O captopril é um ​inibidor da ECA ​ - enzima conversora da 
angiotensina, que impede a angiotensina I de ser convertida em angiotensina II. 
Com a ausência da angiotensina. 
 
 --Bloqueadores do receptor de angiotensina II​: Losartan, 
Valsartan; 
--Mecanismo de ação ​: ​A principal ​ação​ da ​angiotensina II​ está no controle da 
pressão arterial. 
 
--Vasodilatadores diretos: Hidralazina e Dinitrato de Isossorbida); 
Mecanismo de ação​: Os medicamentos desse grupo, como a hidralazina e o 
minoxidil, atuam diretamente sobre a musculatura da parede vascular, promovendo 
relaxamento muscular com conseqüente vasodilatação e redução da resistência 
vascular periférica. Em conseqüência da vasodilatação arterial direta, promovem 
retenção hídrica e taquicardia reflexa, o que contra-indica seu uso como 
monoterapia, devendo ser utilizados associados a diuréticos e/ou betabloqueadores. 
 
--Beta bloqueadores: Carvedilol, Atenolol; 
Mecanismo de ação​: O mecanismo anti-hipertensivo, complexo, envolve diminuição 
do débito cardíaco (ação inicial), redução da secreção de renina, readaptação dos 
barorreceptores e diminuição das catecolaminas nas sinapses nervosas. Esses 
medicamentos são eficazes como monoterapia, tendo sido comprovada sua eficácia 
na redução da morbidade e da mortalidade cardiovasculares. 
 
--Diuréticos: HCTZ, Furosemida, Espironolactona; 
Mecanismo de ação:​ ​Diuréticos​ Tiazídicos (porção proximal do túbulo distal): os 
mais empregados são a Hidroclorotiazida, Clortalidona, Indapamida. ​Ação 
diurética ​ moderada (são mais seguros). Seu ​mecanismo de ação​ é inibir 
a ​ação​ do íon transportador Na ​+​CL​-​ no túbulo distal com aumento de eliminação de 
Na ​+​, Cl​-​, K​+​ e água. 
 
--Digitálicos: Digoxina; 
Mecanismo de ação:​:​Mecanismo de ação​. Os ​digitálicos​ inibem a bomba de 
sódio (ou Na+/K+ ATPase) que existe nas membranas das células, nomeadamente 
nos miócitos cardíacos. Apesar de essa proteína existir em todas as células, nas 
concentrações usadas terapeuticamente, só as células musculares e os neurónios 
são afetados significativamente 
- 
--Bloqueadores dos canais de cálcio: Nifedipina, Amlodipina 
--Mecanismo de ação:​ Como o nome do grupo indica, bloqueiam os ​canais​ de 
entrada do ​cálcio​ das membranas celulares, particularmente as excitáveis como os 
miócitos. Cada ​canal​ tem vários receptores diferentes e cada classe de fármacos 
aparentemente atua num deles. 
--Principais Diagnósticos de Enfermagem com três intervenções relacionadas. 
 
Diagnóstico: ​Fadiga relacionado a doença caracterizado por Cansaço. 
Intervenções:​ Detectar a existência de condições físicas e/ou psicológicas. 
Diagnóstico: ​Troca de gases prejudicados relacionado a Desequilíbrio entre 
ventilação e perfusão caracterizado por taquicardia.​ Intervenções: ​Determinar a 
freqüência e a profundidade das respirações. 
 
 
e) -Edema Agudo de Pulmão 
 
--Fisiopatologia 
Consiste no acúmulo anormal de líquidos nos pulmões, podendo ser nos espaços 
intersticiais ou nos alvéolos. 
 
Distúrbios cardíacos- ICC e IAM- aumento da carga de trabalho 
Distúrbios não cardíacos- IR e CA- Retenção líquida. 
 
Diminuição na Força de Contração do VE- Aumento na Pressão 
Atrial- Aumento da Pressão Venosa Pulmonar- Aumento da pressão hidrostática- 
Acúmulo de Sangue nos Pulmões. Exemplos: Escarro Rosáceo, espumoso; 
Hipoxemia; Congestão Pulmonar. 
 
--Fatores de risco 
O principal fator que leva uma pessoa a ter mais facilidade para apresentar edema 
pulmonar é a idade. Pessoas mais velhas, acima dos 60 anos, são mais propensas a 
ter ​insuficiência cardíaca ​ e, assim, com risco aumentado de edema pulmonar 
também. 
O mesmo vale para ​obesidade​. Excesso de peso contribui para a insuficiência 
cardíaca e, consequentemente, para um eventual edema pulmonar também. 
--Medicamentos utilizados no tratamento com seus respectivos mecanismos 
de ação; 
 
-Oxigenoterapia 
 
-Antiarrítmicos 
--Mecanismo de ação ​: ​Possui os 4 ​mecanismos​ dos ​antiarrítmicos​ citados. 
Bloqueia canal de Na no estado inativado, bloqueia canal de Ca, bloqueia canal de K 
e também é um bloqueador de receptor adrenérgico. Por isso, esse fármaco pode 
ser utilizado para tratamento em diversos tipos de arritmias. 
 
-Cardiotônicos (Dobutamina) 
--Mecanismo de ação: ​Agente agonista adrenérgico. Sua atividade primária resulta 
da estimulação dos receptores beta-1 do coração. Tem pouco efeito alfa-1 
(vasoconstritor) e beta-2 (vasodilatador). Aumenta o volume sistólico e o débito 
cardíaco. 
 
-Opioides (Morfina) 
--​Mecanismo de ação ​: Os opióides são classificados como agonistas exógenos 
dos receptores opióides. São relevantes na regulação da sensação da dor e a sua 
modulação é realizada pelos opióides endógenos (endorfinas e as encefalinas. Os 
medicamentos opióides atuam ligando-se aos receptores endógenos e modificam a 
recção, transdução e transmissão d sinal nociceptivo. O mecanismo de analgesia 
(já que esta é a acção principal dos opióides), consiste na ligação da proteína G 
acoplada ao recetor. Esta ligação induz a inibição da acção da adenilciclase 
inibindo a síntese de ATPciclico intracelular, e por isso aumenta a condutância do 
potássio para dentro da célula levando à inactivação dos canais de cálcio. Estas 
acções resultam na redução da libertação de neurotransmissores. 
 
-Diuréticos (furosemida) 
--Mecanismo de ação: ​Diuréticos​ Tiazídicos (porção proximal do túbulo distal): os 
mais empregados são a Hidroclorotiazida, Clortalidona, Indapamida. ​Ação 
diurética ​ moderada (são mais seguros). Seu ​mecanismo de ação​ é inibir 
a ​ação​ do íon transportador Na ​+​CL​-​ no túbulo distal com aumento de eliminação de 
Na ​+​, Cl​-​, K​+​ e água. 
 
--Principais Diagnósticos de Enfermagem com três intervenções relacionadas. 
 
Diagnóstico: ​Débito cardíaco diminuído, relacionado a alterações na frequência, 
ritmo e condução elétrica do coração; contratilidade alterada do miocárdio; 
mudanças estruturais como defeitos valvulares. ​Intervenções:​ Reavaliar os clientes 
de risco, assim como os indivíduos com distúrbios que sobrecarregam o coração. 
Diagnóstico: I ​ntolerância a atividade, relacionado a desequilíbrio entre demanda e 
suprimento de oxigênio; fraqueza generalizada; repouso no leito; imobilidade 
prolongada. ​Intervenções: ​Detectar a presença de fatores que contribuem para a 
fadiga. 
Diagnóstico: ​Troca gasosa prejudicada, relacionada a alterações na membrana 
alvéolo-capilar caracterizado por Dispnéia. ​Intervenções: ​Determinar a freqüência e 
a profundidade das respirações. 
 
 
2. Cite as principais manifestações clínicas relacionadas às doenças listadas 
abaixo: 
 
a) --Infarto agudo do miocárdio 
 
--ManifestaçãoClínica: ​Dor torácica anginosa persistente ao repouso, 
podendo ser desencadeada por exercício ou estresse, com duração maior ou 
igual a 20 minutos, irradiada para membros superiores e pescoço, com sintomas 
associados (dispneia, náusea, vômitos), melhora apenas parcial aos nitratos. 
Está presente em 75-85% dos casos. Pode ser o primeiro episódio 
ou mudança no padrão de angina prévia. 
 
Dor aguda, em aperto e contínua, apesar do repouso; Dispneia; Alterações 
eletrocardiográficas; Ansiedade e inquietação; Náuseas e vômitos; Alterações 
neurológicos discretas. 
 
b) --insuficiência cardíaca direita 
 
--Manifestação clínica: 
--​Distensão jugular; 
• Edema de MMII; 
• Hepatoesplenomegalia; 
• Ascite; 
• Ganho de peso; 
• Hipoalbuminemia; 
• Anorexia, náuseas e vômito. 
 
c) --insuficiência cardíaca esquerda 
--Manifestação Clínica: 
--Congestão pulmonar; 
• Aumento da Pressão Venosa Pulmonar; 
• Dispneia, ortopneia, estertores pulmonares e diminuição 
da Sat O2; 
• Dispneia Paroxística Noturna; 
• Tosse seca e não produtiva a princípio; 
• Escarro espumoso; 
• Perfusão tissular inadequada; 
• Oligúria (DU<400ml em 24h) e noctúria; 
• Perfusão gastrientestinal e cerebral diminuída; 
• Pele cianótica, fria e pegajosa; 
• Pulsos fracos e filiformes. 
 
d) -Edema agudo de pulmão 
---Manifestação Clínica: 
--​Ansiedade e inquietação; 
• Confusão mental e torpor; 
• Tosse produtiva com secreção mucoide ou sanguinolenta; 
• Dispneia e sensação de sufocação ou afogamento; 
• Mãos frias, úmidas, leitos ungueais cianóticos; 
• Pele cianótica; 
• Distensão jugular; 
• Pulso filiforme; 
• Diminuição na Sat O2; 
• Ausculta pulmonar com estertores.

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