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Filosofia do Direito PDF

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Aula 1 
Ref.: 201506153678 
 
 1
a
 Questão 
 
 Analise as sentenças abaixo sobre discurso jurídico: 
I - O discurso filosófico é estudado de maneira mais aprofundada desde os tempos da democracia grega; 
II - Tem por objetivo expressar ideias de forma argumentativa e persuasiva; 
III - Tem por característica expressar ideias de forma argumentativa e persuasiva e seus conteúdos se alteram na 
medida em que são modificados os contextos. 
Agora, marque a opção CORRETA: 
 
 
Somente a I e II estão corretas. 
 
Somente a I está correta. 
 
Somnete II e III estão corretas. 
 
Todas estão erradas. 
 Todas estão corretas. 
 
 
Explicação: 
Todas estão corretas. 
 
 
 
 
Ref.: 201506392986 
 
 2
a
 Questão 
 
 A questão da verdade é encarada pelos sofistas como: 
 
 
expressão de poder absoluto. 
 
expressão absoluta do conhecimento. 
 
uma prioridade do espírito. 
 produção técnica da racionalidade. 
 
proveniente da divindade. 
 
 
Explicação: 
produção técnica da racionalidade. 
 
 
 
 
Ref.: 201506153832 
 
 3
a
 Questão 
 
 O ensino de Filosofia deve propiciar a possibilidade da reflexão. Sobre o conceito de reflexão, é CORRETO afirmar 
que se trata da(do): 
 
 ato do conhecimento que se volta sobre si mesmo, tornando como objetivo seu próprio ato. 
 
ato de influenciar as pessoas por meio da comunicação de massa. 
 
operação discursiva do pensamento que consiste em encadear logicamente juízos e deles tirar uma 
conclusão. 
 
operação lógica em que, de dados singulares suficientemente enumerados, inferimos uma verdade 
universal. 
 
relação estabelecida entre as pessoas, entre os sujeitos. 
 
 
Explicação: 
ato do conhecimento que se volta sobre si mesmo, tornando como objetivo seu próprio ato. 
 
 
 
 
Ref.: 201506393116 
 
 4
a
 Questão 
 
 Tales de Mileto é considerado o pai da filosofia ou o iniciador do pensamento filosófico-científico. Ele foi capaz de 
calcular a altura de uma pirâmide baseando-se na ideia de cálculo e proporcionalidade, ou seja, através do modo de 
explicação racional. Com efeito, sua importância na filosofia é inestimável, tendo em vista que: 
 
 
Representou uma permanência para a época, na medida em que defende que os fenômenos devem ser 
explicados através da religião. 
 
Buscou explicações para a ordem natural fora da "physis", ou seja, distante de causas naturais, vinculadas 
com a realidade misteriosa e inacessível. 
 
Identificou que os fenômenos naturais, tudo aquilo que acontece aos homens, são governados por uma 
realidade exterior ao mundo humano e natural, uma ordem fundada em verdades superiores e misteriosas. 
 Significou um novo começo para a história do pensamento, já que parte da razão e da observação na busca 
das relações entre os fenômenos e acontecimentos mundanos e naturais ao invés de relacioná-los aos 
deuses. 
 
Comprovou que o mito prestava contribuições ao questionamento, à crítica e à correção, tendo em vista sua 
forma de explicar a realidade com base no sobrenatural, no mistério e no sagrado. 
 
 
Explicação: 
Letra E. O surgimento da Filosofia na Grécia Antiga se deve à passagem do pensamento mítico para o filosófico-
científico, a partir do qual se verifica a tentativa dos primeiros filósofos na busca de uma explicação do mundo 
natural (a physis, daí o nosso termo ¿física¿) baseada essencialmente em causas naturais, explicação de mundo 
estaria, então, no próprio mundo, e não fora dele (em alguma realidade misteriosa e inacessível, o que se revelou de 
fundamental importância para a construção do pensamento científico do cenário ocidental desde a Antiguidade até 
os dias de hoje. 
 
 
 
 
Ref.: 201506158338 
 
 5
a
 Questão 
 
 Etimologicamente, a palavra "Filosofia" é definida como "amor a sabedoria" 
Historicamente, a sua criação é atribuída a 
 
 Pitágoras, séc. VI a.C. 
 
Tales de Mileto, séc. VII a.C. 
 
Anaximandro, séc. VII a.C. 
 
Anaxímenes, séc. VI a.C. 
 
Xenófanes de Cólofon, séc. VI a.C. 
 
 
Explicação: 
Pitágoras, séc. VI a.C. 
 
 
 
 
Ref.: 201506153834 
 
 6
a
 Questão 
 
 Quando os filósofos se referem à Teoria do Conhecimento, eles estão se remetendo a uma área da Filosofia que 
tem por meta: 
 
 
a reestruturação do conceito de racionalidade, substituindo-o pelo de subjetividade. 
 
ao estudo exclusivo das atitudes subjetivas, negando a importância das atitudes lógico-racionais. 
 
a crítica da Gnoseologia, negando sua importância nos estudos sobre o conhecimento humano. 
 o estudo descritivo e crítico dos processos gerais do conhecimento. 
 
se opor à chamada Epistemologia. 
Explicação: o estudo descritivo e crítico dos processos gerais do conhecimento. 
 
 
Ref.: 201506450933 
 
 7
a
 Questão 
 
 Correlacione: 
(1) Ética 
(2) Metafísica 
(3) Lógica 
(4) Teoria do conhecimento 
(A) Aristóteles afirma que é a ciência do ¿ser enquanto ser¿, ou seja, será a ciência que investiga a realidade em 
seus traços mais abrangentes e universais. 
(B) É o ramo da filosofia que cuida das regras do bem pensar, ou do pensar correto, sendo, portanto, um instrumento 
do pensar. 
(C) Vem de Éthos, que significa, costumes, hábitos e valores de uma sociedade ou cultura. 
(D) Tradicionalmente divide-se em duas grandes correntes gnosiológicas quanto à origem do conhecimento humano 
que são: Racionalidade e Empirismo. 
 
 
 
1 A, 2 B, 3 C, 4 D 
 
 1 C, 2 A, 3 B, 4 D; 
 
 
1 C, 2 B, 3 A, 4 D; 
 
 
1 B, 2 A, 3 D, 4 C; 
 
1 D, 2 C, 3 A, 4 B 
 
 
 
Explicação: 
Ética é o nome dado ao ramo da filosofia dedicado aos assuntos morais. A palavra ética derivada da 
palavra éthos, originária do grego, e significa aquilo que pertence ao caráter. 
Metafísica é uma das disciplinas fundamentais da filosofia, por tratar de problemas centrais da filosofia teórica. 
Descreve os fundamentos, as condições, as leis, a estrutura básica, as causas ou princípios, o sentido e a finalidade 
como um todo ou dos seres em geral. 
Lógica é de origem grego, logiké, relacionado com o logos, razão, palavra ou discurso, que significa a ciência do 
raciocínio. 
A Teoria do conhecimento é construída pelo Racionalismo e Empirismo, ambos possuem uma ligação com as 
ciências naturais e exatas 
 
 
 
 
 
 
 
Ref.: 201506396076 
 
 8
a
 Questão 
 
 Não existe uma definição única de Filosofia. Existem diversas definições possíveis acerca de seu significado. 
Entretanto, é possível afirmar que a Filosofia NÃO pode ser definida como: 
 
 
(C) um esforço racional para conceber o Universo como uma totalidade ordenada e dotada de 
sentido. 
 
(A) uma visão de mundo de um povo, de uma civilização ou de uma cultura, nas quais ela 
corresponderia ao conjunto de ideias, valores e práticas pelos quais uma sociedade apreende e 
compreende o mundo e a si mesma. 
 
(D) uma fundamentação teórica e crítica dos conhecimentos e das práticas. 
 (E) uma visão particular de mundo em que predominam os valores e as opiniões individuais. 
 
(B) uma sabedoria de vida, na medida em que aprende e ensina a controlar os desejos, 
sentimentos e impulsos e a dirigir a própria vida de modo ético e sábio. 
 
 
Explicação: 
Filosofia não poder ser entendida como uma visão particular de mundo em que predominam os valores e as opiniões 
individuais. 
Ref.: 201506153836 
 
 
 1
a
 Questão 
 
 Considerando-se o conhecimento metafísico, no que concerne ao conhecimento humano, é CORRETO afirmar que 
este: 
 
 
não está ligado às noções de verdade e de ação boa. 
 foge da esfera de atuação da iluminação divina.partindo da abstração, nega as experiências sensíveis. 
 
não se consubstancia a partir de modelos prototípicos, como pensava Platão. 
 
ocorre, porque a razão humana é capaz de apreender, muito naturalmente, a essência das coisas. 
 
 
Explicação: 
foge da esfera de atuação da iluminação divina. 
 
 
Ref.: 201506153679 
 
 2
a
 Questão 
 
 Considere a seguinte afirmativa: "A filosofia utiliza primordialmente a razão". Essa sentença está CORRETA? 
 
 
Não, em primeiro lugar está a sensação, o dado empírico. 
 
Não, em primeiro lugar está a fé. 
 Sim, primordialmente é pela razão que a filosofia ergue suas considerações. 
 
Sim e não, porque em Filosofia a dúvida está presente e atrapalha tudo. 
 
Depende da situação concreta. 
 
 
Explicação: 
Sim, primordialmente é pela razão que a filosofia ergue suas considerações. 
 
Ref.: 201506392965 
 
 3
a
 Questão 
 
 O valor e a utilidade da filosofia têm sido, não raras vezes, postos sob suspeita. Uma visão acerca do filósofo é que 
ele divaga e se perde em reflexões sobre questões abstratas, que nada têm a ver com o cotidiano das pessoas. Em 
relação à natureza e à finalidade da filosofia, é correto afirmar que elas consistem: 
 
 
em teorias que se contradizem ao longo da sua história, pois os filósofos discordam de tudo e uns dos outros, 
de modo que o pensamento crítico próprio da filosofia é o de pôr em dúvida toda afirmação, jamais chegando 
a conclusões. 
 
em um consenso entre os cientistas porque, na investigação filosófica, o filósofo não verifica suas 
hipóteses baseando-se na observação empírica e, portanto, a filosofia não contribui para o progresso do 
conhecimento. 
 na reflexão sobre valores e conceitos, como liberdade e virtude, que faz parte da atividade do filósofo e, 
nessa medida, a filosofia se apresenta como uma sabedoria prática, que auxilia na orientação da vida moral 
e política, proporcionando o bem viver. 
 
em um esforço intelectual, em termos gerais, para se interpretar o mundo e os eventos, compreender o 
próprio homem e iluminar o agir que dele se espera. 
 
no respeito ao mero pensar ou do saber viver virtuosamente segundo os critérios morais dos grandes líderes 
da humanidade, sendo esse, propriamente dito, o sentido categórico da filosofia. 
 
 
Explicação: 
na reflexão sobre valores e conceitos, como liberdade e virtude, que faz parte da atividade do filósofo e, nessa 
medida, a filosofia se apresenta como uma sabedoria prática, que auxilia na orientação da vida moral e política, 
proporcionando o bem viver. 
 
Aula 2 
 
Ref.: 201506396066 
 
 
 
 1
a
 Questão 
 
 Leia atentamente a seguinte proposição: "A justiça é uma espécie de meio-termo, porém não no mesmo sentido que 
as outras virtudes, e sim porque se relaciona com uma quantia ou quantidade intermediária, enquanto a injustiça se 
relaciona com os extremos. E justiça é aquilo em virtude do qual se diz que o homem justo pratica, por escolha 
própria, o que é justo." 
Este trecho, extraído de uma obra clássica da filosofia ocidental, trata de uma discussão da justiça considerada 
como: 
 
 
C) Medida, dentro da concepção rigorosa e positivista de Hans Kelsen. 
 
B) Valor, no tridimensionalismo de Miguel Reale. 
 
A) Simetria, dentro da filosofia estética de Platão. 
 
E) Liberdade, na concepção de Kant. 
 D) Virtude, dentro do pensamento ético de Aristóteles. 
 
 
Explicação: 
Virtude, dentro do pensamento ético de Aristóteles. 
 
 
 
 
Ref.: 201506153842 
 
 
 
 2
a
 Questão 
 
 Moral e Ética, muitas vezes, na linguagem cotidiana, são tidas como sinônimos; porém, para a Filosofia, compõem 
áreas distintas do pensamento filosófico. Partindo desta constatação, estaria CORRETA a afirmação que se 
completa na alternativa: 
 
 
A Ética não chamou a atenção de filósofos gregos como Aristóteles. 
 
A questão da moral não se enquadra nos estudos sobre Ética. 
 
Os filósofos pré-socráticos negaram a importância dos estudos sobre Ética. 
 
Os estudos sobre Ética só tomaram fôlego no século XX com a obra de filósofos contemporâneos, como 
Michel Foucault e Jean Paul Sartre. 
 A Ética se aplica à disciplina filosófica que trata de estabelecer os fundamentos e a validade das normas 
morais e dos juízos de valor ou de apreciação sobre as ações humanas, qualificando-as de boas ou más. 
 
 
 
 
Explicação: 
A Ética se aplica à disciplina filosófica que trata de estabelecer os fundamentos e a validade das normas morais e 
dos juízos de valor ou de apreciação sobre as ações humanas, qualificando-as de boas ou más. 
 
 
 
 
Ref.: 201506396253 
 
 
 
 3
a
 Questão 
 
 Em sua famosa obra - Ética a Nicômaco, Aristóteles afirma que a virtude é uma disposição de caráter relacionada 
com a escolha e consiste numa mediania, isto é, a mediania relativa a nós, a qual é determinada por um princípio 
racional próprio do homem dotado de sabedoria prática. Portanto com base no texto e no pensamento aristotélico, 
pode-se dizer que a virtude ética: 
 
 
e) baseia-se no que é mais prazeroso em sintonia com o fato de que a natureza é que nos torna mais 
perfeitos. 
 
c) consiste na eleição de um dos extremos como o mais adequado, isto é, ou o excesso ou a falta. 
 
d) pauta-se na escolha do que é mais satisfatório em razão de preferências pragmáticas. 
 a) reside no meio termo, que consiste numa escolha situada entre o excesso e a falta. 
 
b) implica na escolha do que é conveniente no excesso e do que é prazeroso na falta. 
 
 
Explicação: 
Justificativa: De acordo com a interpretação de Aristóteles, a virtude (aretê) é encontrada no meio termo (mesótês) 
entre ações opostas. 
 
 
 
 
Ref.: 201506153684 
 
 
 
 4
a
 Questão 
 
 É a junção do bom caráter com a boa razão, ou seja, raciocínio desiderativo e desejo raciocinativo: 
 
 Prudência. 
 
Imaginação. 
 
Moral. 
 
Justiça. 
 
Ética. 
 
 
Explicação: 
Prudência 
 
 
 
 
Ref.: 201506396054 
 
 
 
 5
a
 Questão 
 
 Considere a seguinte afirmação de Aristóteles consagrada na sua obra Ética a Nicômaco: "Temos pois definido o 
justo e o injusto. Após distingui-los assim um do outro, é evidente que a ação justa é intermediária entre o agir 
injustamente e o ser vítima da injustiça; pois um deles é ter demais e o outro é ter demasiado pouco." 
Isto posto, é correto concluir que para Aristóteles a justiça deve sempre ser entendida como: 
 
 
E. como algo inalcançável. 
 
A. produto da legalidade, pois o homem probo é o homem justo. 
 
D. ação natural imutável. 
 
C. relação de igualdade aritmética. 
 B. espécie de meio termo. 
 
 
Explicação: 
Para Aristóteles a Justiça deve ser sempre entendida como espécie de meio termo. 
 
 
 
 
Ref.: 201506392974 
 
 
 
 6
a
 Questão 
 
 "Há algo de fundamentalmente novo na maneira como os gregos puseram a serviço do seu problema último "da origem 
e essência das coisas" as observações empíricas que receberam do Oriente e enriqueceram com as suas próprias, 
bem como no modo de submeter ao pensamento teórico e casual o reino dos mitos, fundado na observação das 
realidades aparentes do mundo sensível: os mitos sobre o nascimento do mundo." 
Com base no texto acima proferido pelo filósofo alemão e estudioso da Grécia Antiga, Werner Jaeger, e, também, nos 
conhecimentos estudados sobre a relação entre mito e filosofia na Grécia Antiga, é correto afirmar: 
 
 A filosofia, apesarde ser pensamento racional, desvinculou-se do mito de forma gradual. 
 
O mito busca respostas para problemas que são objeto da pesquisa filosófica e, nesse aspecto, é 
considerado parte integrante da filosofia. 
 
A filosofia, em que pese ser considerada como criação dos gregos, originou-se no Oriente, sob a 
influência da religião e, apenas posteriormente, alcançou a Grécia. 
 
A filosofia representa uma ruptura radical em relação aos mitos, tendo sido uma nova forma de 
pensamento plenamente racional, desde a sua origem. 
 
A filosofia e o mito sempre mantiveram uma relação de interdependência, uma vez que o pensamento 
filosófico necessita do mito para se expressar. 
 
 
Explicação: 
A filosofia, apesar de ser pensamento racional, desvinculou-se do mito de forma gradual. 
 
 
 
 
 
Ref.: 201506153682 
 
 
 
 7
a
 Questão 
 
 Muitos são os autores que discutem e conceituam ética. Uma das possíveis definições é de que ela seria uma parte da 
filosofia que lida com a compreensão das noções e dos princípios que sustentam as bases da moralidade social e da 
vida individual. Em outras palavras, trata‐se de uma reflexão sobre o valor das ações sociais consideradas tanto no 
âmbito coletivo quanto no âmbito individual. Analise as afirmativas a seguir, marque V para as verdadeiras e F para as 
falsas. 
( ) Sócrates, Platão e Aristóteles foram responsáveis por propor uma espécie de ¿estudo¿ sobre o que de fato poderia 
ser compreendido como valores universais a todos os homens, buscando, dessa forma, ser correto, virtuoso, ético. 
( ) Os sociólogos clássicos foram os primeiros a discutir sobre ética, num esforço pelo exercício de um pensamento 
crítico e reflexivo quanto aos valores e costumes dos seres humanos. 
( ) A ética seria uma reflexão acerca da influência que o código moral estabelecido exerce sobre a nossa subjetividade, 
nossa forma de conduta. 
( ) Consciência e responsabilidade são condições indispensáveis à vida ética ou moralmente correta. 
A sequência está correta em: 
 
 V, F, V, V 
 
V, V, V, V 
 
F, F, V, F 
 
F, V, F, V 
 
V, V, F, F 
 
Explicação: 
V, F, V, V 
 
 
 
 
Ref.: 201506396045 
 
 
 
 8
a
 Questão 
 
 Segundo o filósofo e professor Adolfo Vasquez; "Os problemas éticos caracterizam-se pela sua generalidade e isto 
os distingue dos problemas morais da vida cotidiana, que são os que se nos apresentam nas situações concretas." 
A partir de conhecimentos estudados sobre a Ética e Moral, identifique se as afirmativas abaixo são verdadeiras ou 
falsas. 
I. A ética é a teoria ou a ciência do comportamento moral dos homens em sociedade. 
II. A ética é o conjunto de regras de conduta assumidas pelos indivíduos de um determinado grupo social com a 
finalidade de estruturar e organizar as relações interpessoais. 
III. O legado socrático consiste na ideia de que o objeto da vida humana é a virtude, meio único de alcançar a 
felicidade. Toda virtude consiste essencialmente em subordinar o corpo à alma, os sentidos à razão, o particular ao 
geral. 
IV. A ética de Platão - como a de Aristóteles - se relaciona intimamente com a sua filosofia política, porque para ele a 
polis é o terreno próprio da vida moral, afinal a comunidade social e política é o meio necessário da moral. 
V. Sócrates tem o mérito de haver proclamado a existência da lei natural, contrariamente aos sofistas, que 
confundiam a moral com as leis positivas e que não davam à justiça outra origem senão a que vem dos arbitrários 
decretos dos legisladores. 
 
Assinale a alternativa CORRETA: 
 
 
a) Apenas a afirmativa I é falsa. 
 
e) Nenhuma afirmativa é falsa. 
 
d) Somente as afirmativas I, III e V são verdadeiras. 
 b) Apenas a afirmativa II é falsa. 
 
c) Apenas a afirmativa III é falsa. 
 
 
Explicação: 
Apenas a afirmativa II é falsa. 
 
 
Ref.: 201506450956 
 
 
 
 8
a
 Questão 
 
 Lembremos a figura de Sócrates. Dizem que era um homem feio, mas, quando falava, exercia estranho fascínio. 
Podemos atribuir a Sócrates duas maneiras de se chegar ao conhecimento. Essas duas maneiras são denominadas 
de: 
 
 
doxa e ironia 
 
maiêutica e episteme 
 
ironia e episteme 
 ironia e maiêutica 
 
maieutica e doxa 
 
 
Explicação: 
O método socrático em busca da verdade constituía-se de duas fases. Em um primeiro momento (ironia), Sócrates 
questionava seu interlocutor a fim de fazê-lo cair em contradição e fazê-lo perceber a limitação de seus pré-conceitos. 
No segundo momento (maiêutica), Sócrates procurava induzir o interlocutor ao conhecimento mediante o parto de 
novos conceitos, que seriam estes sim verdadeiros. 
 
Ref.: 201506153686 
 
 
 
 1
a
 Questão 
 
 Para Aristóteles, as virtudes éticas são hábitos que se apresentam na(o): 
 
 
Risco real de morte. 
 Satisfação total dos apetites. 
 
Justa-medida ou meio-termo. 
 
Realização do dever moral. 
 
Libertação de estímulos externos. 
 
 
Explicação: 
Satisfação total dos apetites. 
 
 
 
 
Ref.: 201506393115 
 
 
 
 2
a
 Questão 
 
 A felicidade é, portanto, a melhor, a mais nobre e a mais aprazível coisa do mundo, e esses atributos não devem 
estar separados como na inscrição existente em Delfos "das coisas, a mais nobre é a mais justa, e a melhor é a 
saúde; porém a mais doce é ter o que amamos". Todos estes atributos estão presentes nas mais excelentes 
atividades, e entre essas a melhor, nós a identificamos como felicidade. 
ARISTOTELES. A Política. São Paulo: Cia das Letras, 2010. 
Ao reconhecer na felicidade a reunião dos mais excelentes atributos, Aristoteles a identifica como: 
 
 
conhecimento de verdades imutáveis e perfeitas. 
 
busca por bens materiais e títulos de nobreza. 
 
plenitude espiritual e ascese pessoal. 
 finalidade das ações e condutas humanas. 
 
expressão do sucesso individual e reconhecimento público. 
 
 
Explicação: 
A concepção aristotélica de felicidade estava ligada à ética, ou seja, às boas ações humanas baseadas em regras 
que nortearão a vida em sociedade. Para Aristóteles, a felicidade não provém de um entretenimento, mas de uma 
ação, do trabalho e do esforço. A felicidade é assim uma busca e um progresso. Dessa maneira, a felicidade deveria 
estar ligada à finalidade das ações e condutas humanas. 
 
Ref.: 201506450941 
 
 
 
 8
a
 Questão 
 
 O período pré-socrático é o ponto inicial das reflexões filosóficas. Suas discussões se prendem a Cosmologia, sendo a 
determinação da physis (princípio eterno e imutável que se encontra na origem da natureza e de suas transformações) 
ponto crucial de toda formulação filosófica. Em tal contexto, Leucipo e Demócrito afirmam ser a realidade percebida 
pelos sentidos ilusória. Eles defendem que os sentidos apenas capturam uma realidade superficial, mutável e 
transitória que acreditamos ser verdadeira. Mesmo que os sentidos apreendam "as mutações das coisas, no fundo, os 
elementos primordiais que constituem essa realidade jamais se alteram." Assim, a realidade é uma coisa e o real outra. 
 Para Leucipo e Demócrito a physis é composta: 
 
 
 pelos átomos. 
 
pelo fogo. 
 
pelas quatro raízes: o úmido, o seco, 
o quente e o frio. 
 
pelo ilimitado. 
 
pela água. 
 
 
Explicação:O pensamento de Demócrito e Leucipo é chamado de atomístico, por considerarem que todas as coisas são 
constituídas por elementos indivisíveis, que estão em constante movimento e se agrupam de formas diversas, 
formando os corpos. Esses elementos indivisíveis é que são chamados de átomos. 
 
Ref.: 201506450939 
 
 
 
 8
a
 Questão 
 
 O sofista é um diálogo de Platão do qual participam Sócrates, um estrangeiro e outros personagens. Logo no início do 
diálogo, Sócrates pergunta ao estrangeiro, a que método ele gostaria de recorrer para definir o que é um sofista. 
Sócrates: Mas dize-nos [se] preferes desenvolver toda a tese que queres demonstrar, numa longa exposição ou 
empregar o método interrogativo? 
 Estrangeiro: Com um parceiro assim agradável e dócil, Sócrates, o método mais fácil é esse mesmo; com um 
interlocutor. Do contrário, valeria mais a pena argumentar apenas para si mesmo. 
 
(Platão.O sofista, 1970. Adaptado.) 
É correto afirmar que o interlocutor de Sócrates escolheu, do ponto de vista metodológico, adotar: 
 
 
 
o apriorismo, que funda a eficácia da razão humana na prova de existência de Deus. 
 a maiêutica, que pressupõe a contraposição dos argumentos. 
 
o dualismo, que resulta no ceticismo sobre a possibilidade do saber humano. 
 
a dialética, que une numa síntese final as teses dos contendores. 
 
o empirismo, que acredita ser possível chegar ao saber por meio dos sentidos. 
 
 
Explicação: 
Platão, influenciado fortemente por Sócrates, apresenta em seus diálogos a metodologia de seu mestre para 
empreender a busca da verdade. O método socrático constrói-se a partir de perguntas e respostas (dialética) que 
levam o interlocutor, que não possua conhecimento e coerência sobre o que está falando, a contradizer-se e acabar 
por revelar sua ignorância. A partir deste momento inicia-se outra construção que conduz o interlocutor a descobrir a 
verdade de forma gradativa e coerente. Este método que busca a construção da verdade por meio da contraposição de 
argumentos é conhecido como maiêutica. 
Ref.: 201506172406 
 
 
 
 6
a
 Questão 
 
 Tales de Mileto se indaga sobre a totalidade de tudo o que existe, não para se perguntar qual foi a origem mítica do 
mundo, mas o que na verdade é a natureza. Está forma afirma que o princípio de todas as coisa é: 
 
 
o fogo 
 a água 
 
a divindade 
 
o ar 
 
a terra 
 
 
Explicação: 
a água 
 
 
 
 
Ref.: 201506450937 
 
 
 
 7
a
 Questão 
 
 Leia a letra da canção a seguir: 
Nada do que foi será 
De novo do jeito que já foi um dia 
Tudo passa 
Tudo sempre passará 
A vida vem em ondas 
Como um mar 
Num indo e vindo infinito 
Tudo que se vê não é 
Igual ao que a gente 
Viu há um segundo 
Tudo muda o tempo todo 
No mundo [¿] 
Fonte: SANTOS, Lulu; MOTTA, Nelson. Como uma onda. In: Álbum MTV ao vivo. Rio de Janeiro: Sony-BMG, 2004. 
Da mesma forma como canta o poeta contemporâneo, que vê a realidade passando como uma onda, assim 
também pensaram os primeiros filósofos conhecidos como Pré-socráticos que denominavam a realidade de physis. 
A característica dessa realidade representada, também, na música de Lulu Santos é o(a) 
 
 
 
Desordem 
 
Infinitude 
 
Estática 
 Fluxo 
 
Multiplicidade 
 
 
Explicação: 
Os filósofos Pré-socráticos eram conhecidos como os pensadores da "physis" (natureza), pois tentavam encontrar 
na própria realidade o "arché" (princípio) que lhes permitisse formular explicações pela qual pudessem compreender 
a mutabilidade observada na realidade. Assim para alguns destes pensadores a natureza é um fluxo constante que 
esta sempre em transformação. 
 
 
Aula 3 
Ref.: 201506393117 
 
 1
a
 Questão 
 
 A Filosofia do Direito trata da valoração jurídica dos bens existentes na sociedade, ou seja, uma teoria da justiça 
que: 
 
 Investiga os princípios gerais do Direito, como a Justiça, o Bem Comum, o interesse social, a liberdade. 
 
Estuda a produção de normas jurídicas pelos órgãos competentes. 
 
Analisa a estrutura econômica da sociedade e sua influência sobre o ordenamento jurídico. 
 
Investiga a eficácia social das normas jurídicas. 
 
Estuda os reflexos da organização social e da economia sobre o Direito. 
 
 
Explicação: 
Letra A. A Filosofia Jurídica ou do Direito investiga os princípios fundamentais do Direito, como norma, poder, 
realidade, valor ou conhecimento. O filósofo se preocupa com a valoração jurídica dos bens existentes na sociedade, 
como a Justiça, o bem comum, o interesse social, a liberdade, entre outros, preocupando-se com as correntes 
filosóficas e ideológicas. A Filosofia do Direito procura identificar a essência do Direito para defini-lo visando sua 
aplicação - poder ser. 
 
 
 
 
Ref.: 201506396374 
 
 2
a
 Questão 
 
 Para Hegel, em Filosofia da História, 
 
 
a razão governa o mundo, mas a história universal não é um processo racional. 
 
a razão governa a ação dos indivíduos, mas não governa sua história como história universal. 
 
Age de forma que conserves sempre a tua liberdade, ainda que tenhas de resistir à liberdade alheia. 
 
a história não é um processo racional, ela se torna um processo racional apenas no Ocidente. 
 a razão governa o mundo, e a história universal é um processo racional. 
 
 
Explicação: 
Para Hegel a Razão governa a História . A simples constatação ou fé de que a Razão governa a História é a 
motivação da pesquisa de Hegel em sua "Filosofia da História". E o fim último dessa Razão é a sua realidade 
concreta, ou seja, o Estado. 
 
 
 
 
 
Ref.: 201506396746 
 
 3
a
 Questão 
 
 Em Filosofia do Direito, Hegel afirma que a liberdade 
 
 
só é possível pela subordinação do Estado. 
 
só é possível pela subordinação dos indivíduos ao poder do Estado. 
 consiste na identidade do interesse particular (da família e da sociedade civil) com o interesse geral (do 
Estado). 
 
consiste no reconhecimento racional pelos indivíduos do que representa o interesse universal do Estado 
 
consiste na subordinação dos indivíduos ao poder da razão. 
 
 
Explicação: 
Consiste na identidade do interesse particular (da família e da sociedade civil) com o interesse geral (do Estado). 
Se a razão - como diz Hegel - é a certeza consciente de ser toda a realidade¿ e a verdade reside apenas no todo, as 
partes se tornam racionais à medida que participam do todo de forma consciente. O Estado para Hegel é um todo 
ético organizado, isto é, o verdadeiro, porque é a unidade da vontade universal e da subjetiva. É, como entende o 
referido autor, a substância ética por excelência, significando com isso que Estado e a constituição são os 
representantes da liberdade concreta, efetiva. 
 
 
 
 
Ref.: 201506396395 
 
 4
a
 Questão 
 
 Em Filosofia do Direito, Hegel afirma que a liberdade 
 
 
 consiste na identidade do interesse particular (da família e da sociedade civil) com o interesse geral (do 
Estado). 
 
consiste no reconhecimento racional pelos indivíduos do que representa o interesse universal do Estado 
 
consiste na subordinação dos indivíduos ao poder da razão. 
 
 subordinação dos indivíduos ao poder do Estado. 
 
só é possível pela subordinação dos indivíduos ao poder do Estado.Explicação: 
Consiste na identidade do interesse particular (da família e da sociedade civil) com o interesse geral (do Estado). 
Se a razão ¿ como diz Hegel ¿ ¿é a certeza consciente de ser toda a realidade¿ e a verdade reside apenas no todo, 
as partes se tornam racionais à medida que participam do todo de forma consciente. O Estado para Hegel é um todo 
ético organizado, isto é, o verdadeiro, porque é a unidade da vontade universal e da subjetiva. É, como entende o 
referido autor, a substância ética por excelência, significando com isso que Estado e a constituição são os 
representantes da liberdade concreta, efetiva. 
 
 
 
 
Ref.: 201506396074 
 
 5
a
 Questão 
 
 Em relação ao Direito Natural, assinale a alternativa INCORRETA: 
 
 C) Os juízos de valor compreendidos nas normas de direito natural não são acessíveis ao conhecimento 
racional. 
 
E) As concepções de direito natural fazem apelo à ideia de justiça como fundamento de validade do direito. 
 
D) Em Kant, o direito natural é provisório e o direito positivo é peremptório. 
 
A) O direito natural, em certa medida, consiste na tentativa de conferir uma roupagem de moralidade ou um 
aspecto de justiça às normas de direito positivo. 
 
B) Três vertentes principais procuram explicar os direitos naturais: cosmológica, teológica e filosófica. 
 
 
Explicação: 
Afirmativa incorreta: Os juízos de valor compreendidos nas normas de direito natural não são acessíveis ao 
conhecimento racional. 
 
 
 
 
Ref.: 201506396392 
 
 6
a
 Questão 
 
 Ao longo da história os iniciadores das ciências humanas e sociais não perderam de vista a necessidade do saber. 
Todavia, apesar da busca por uma unidade, determinada metodologia impunha a fragmentação desse saber, o que 
de certo modo é o maior obstáculo à interdisciplinaridade. Essa metodologia seria a(o) 
 
 
Epistemologia. 
 
Dialética. 
 
Marxismo. 
 Positivismo. 
 
Filosofia. 
 
 
Explicação: 
Positivismo. 
 
 
 
 
Ref.: 201506396371 
 
 7
a
 Questão 
 
 De acordo com o contratualismo proposto por Thomas Hobbes em sua obra Leviatã, o contrato social só é 
possível em função de uma lei da natureza que expresse, segundo o autor, a própria ideia de justiça. 
Assinale a opção que, segundo o autor na obra em referência, apresenta esta lei da natureza. 
 
 
Tratar igualmente os iguais e desigualmente os desiguais. 
 
Fazer o bem e evitar o mal. 
 Que os homens cumpram os pactos que celebrem. 
 
Dar a cada um o que é seu. 
 
Fazer o bem e evitar o mal. 
 
 
Explicação: 
Para Hobbes, o estado de natureza caracteriza-se pelo Estado de liberdade pura, absoluta, em que cada homem 
poderia fazer o que quisesse. Isso levaria à destruição humana, porque em um local em que cada um pode fazer 
tudo, em que a liberdade é absoluta, não há necessidade de se respeitar o outro. 
A preservação do homem sem o exercício direto da força ocorreria com a fixação de um contrato social que origina o 
Estado. O Estado é criado por um contrato social em que cada ser humano entrega a sua liberdade em troca de paz 
e segurança. 
Dessa forma, a alternativa correta é: Que os homens cumpram os pactos que celebrem. 
 
 
 
 
 
Ref.: 201506392706 
 
 8
a
 Questão 
 
 A virtude é uma disposição para agir de uma maneira deliberada, consistindo numa mediania relativa a nós a qual é 
racionalmente determinada e como a determinaria o homem prudente. Mas é uma mediana entre doisa vícios, um 
pelo excesso, outro pela falta. 
(Aristóteles. Ética a Nicômaco) 
Com base no trecho acima, julgue as seguintes conclusões formuladas. 
I - A virtude é uma mediana. 
II - A mediana é um vício entre dois vícios. 
III - O homem prudente determina racionalmente a virtude. 
IV - Os vícios são excessos ou faltas. 
V - O homem prudente não receonhece o vício. 
 
Estão certas apenas as conclusões: 
 
 I, III e IV 
 
II, III e IV 
 
II, III e V 
 
I, III e V 
 
I, IV e V 
 
 
Explicação: 
Para Aristóteles a virtude está no meio entre a falta e o excesso. 
 
Ref.: 201506153688 
 
 2
a
 Questão 
 
 O Jusnaturalismo jurídico engloba doutrinas que entendem que: 
I. As leis positivas que estão em conflito com a ordem moral objetiva (retirada dos direitos naturais) são consideradas 
leis injustas e, nesse sentido, privadas tanto de validade moral, como de validade jurídica; 
II. Os princípios do Direito natural são moralmente vinculante para os cidadãos e para os detentores do poder, 
especialmente para os legisladores e juízes; 
III. O Direito natural, imutável e universalmente válido, é o fundamento da autoridade legítima. 
Sobre essas afirmações: 
 
 
Estão todas erradas. 
 Estão todas corretas. 
 
Somente a I está correta. 
 
Somente a III está correta. 
 
Somente a II está correta. 
 
 
Explicação: 
Estão todas corretas. 
Ref.: 201506450967 
 
 6
a
 Questão 
 
 Para Aristóteles, as virtudes éticas são hábitos que apresentam : 
 
 
 satisfação total dos apetites. 
 
libertação de estímulos externos 
 
risco real de morte 
 justa medida 
 
realização do dever moral. 
 
 
Explicação: 
Para Aristóteles, a virtude é o meio termo, isto é não há falta e nem excesso. 
 
 
 
 
 
Ref.: 201506396390 
 
 7
a
 Questão 
 
 O Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal dispõe sobre regras que visam 
à realização de um valor moral e ético relativo à profissão de servidor público, por isso está relacionado a um(a): 
 
 
filosofia. 
 
filologia. 
 
idealismo. 
 deontologia 
 
gnosiologia 
 
 
Explicação: 
 
DAS REGRAS DEONTOLÓGICAS = como se deve ser! 
É um termo normativo segundo as escolhas são moralmente necessárias, proibidas ou permitidas. Portanto inclui-se 
entre as teorias morais que orientam nossas escolhas sobre o que deve ser feito. 
 
 
 
 
Ref.: 201506396070 
 
 8
a
 Questão 
 
 Assinale a alternativa que NÃO corresponde a característica do Direito Natural: 
 
 B) Variável. 
 
A) Imutável. 
 
E) Validade geral. 
 
D) Permanente. 
 
C) Estável. 
 
 
Explicação: 
Não corresponde a característica do Direito Natural: Variável. 
 
Ref.: 201506396083 
 
 3
a
 Questão 
 
 Sobre os ditames do Jusnaturalismo assinale a alternativa CORRETA: 
 
 
E. Contemporaneamente a dicotomia direito natural X direito positivo está completamente ultrapassada. 
 
A. Para o Jusnaturalismo há uma separação necessária entre o direito e a moral. 
 B. Para reconhecer um sistema normativo como uma ordem jurídica ou uma regra como uma norma jurídica, 
não basta constatar que o sistema ou a regra em questão satisfazem certas condições fáticas, deve-se 
determinar também sua adequação principiológica a parâmetros de justiça. 
 
C. O Jusnaturalismo reconhece a autonomia do direito em relação a axiomas de justiça, de modo que estes 
são históricos e contextuais. 
 
D. Os juízes possuem ampla liberdade para julgar, seja de acordo com a lei vigente em um local, ou de 
acordo com valores que entender adequados, desde que fundamentem suas decisões. 
 
 
Explicação: 
Para reconhecer um sistema normativo como uma ordem jurídica ou uma regra como uma norma jurídica, não basta 
constatar que o sistema ou a regra em questão satisfazem certas condições fáticas, deve-se determinar também sua 
adequação principiológica a parâmetros de justiça. 
 
 
 
 
Ref.: 201506396404 
 
 4
a
 Questão 
 
 "A filosofia passou milênios tentando responder a esta pergunta..." (L. 1/2) - essa frase 
está incorretamente reescrita, segundo o registro formalda língua, do seguinte modo: 
 
 
A filosofia está tentando, há milênios, responder a esta pergunta... 
 Fazem milênios que a filosofia está tentando responder a esta pergunta... 
 
Faz milênios que a filosofia está tentando responder a esta pergunta... 
 
Há milênios que a filosofia está tentando responder a esta pergunta... 
 
A filosofia está tentando responder a esta pergunta há milênios... 
 
 
Explicação: 
 "Fazer" no sentido de tempo é um verbo impessoal e por isso não deve ser flexionado! 
 
 
 
 
Ref.: 201506396069 
 
 5
a
 Questão 
 
 Em relação às diferenças entre Direito Positivo e Direito Natural, assinale a alternativa INCORRETA: 
 
 
B) O Direito Positivo, ao contrário do Direito Natural, é mutável. 
 
D) O Direito Positivo estabelece aquilo que é "bom" ou "mau" e não o que é útil, como faz o Direito Natural. 
 
 
A) O Direito Positivo tem eficácia apenas para as comunidades políticas em que é posto e o Direito Natural é 
universal, tem validade geral. 
 
C) O Direito Positivo é posto pelo Estado e não por uma força divina ou consequência lógica do pensamento 
racional. 
 
E) O Direito natural, imutável e universalmente válido, é o fundamento da autoridade legítima. 
 
 
Explicação: 
Afirmativa incorreta: O Direito Positivo estabelece aquilo que é "bom" ou "mau" e não o que é útil, como faz o Direito 
Natural. 
 
 
 
 
Ref.: 201506396394 
 
 6
a
 Questão 
 
 A aplicação do conceito de qualidade total exige investimento em pessoal, para implementar novos conceitos, e te
mpo, para o treinamento. 
 
A esse respeito, analise o fragmento a seguir. 
 
A qualidade total é uma _____ de gestão que pressupõe o envolvimento de todos os _____ de uma organiz
ação em uma constante busca por _____ e contínuo aperfeiçoamento.¿ 
 
Assinale a opção que completa corretamente as lacunas do fragmento acima. 
 
 
filosofia - clientes - satisfação 
 
 filosofia - participantes - satisfação 
 
melhoria - participantes - aprovação 
 filosofia - membros - autossuperação 
 
melhoria - participantes - satisfação 
 
 
Explicação: 
O conceito de qualidade total é amplo e dinâmico. Em princípio quando se fala em qualidade nos negócios de uma 
organização fala-se em uma filosofia de gestão na qual se busca a excelência nos resultados em todas as áreas de 
atuação da organização, permitindo a cada funcionário pensar no aprimoramento contínuo da qualidade do negócio 
como meio possibilitador da adequação dos produtos e serviços às exigências dos clientes . 
 
 
 
 
Ref.: 201506396377 
 
 2
a
 Questão 
 
 Para que a escola tenha uma filosofia inclusiva, é necessário que: 
 
 
A gestão escolar elabore um Projeto Político Pedagógico, baseado nos saberes tradicionais e unilaterais. 
 
A gestão escolar feche os olhos para as mudanças. 
 
A gestão escolar feche os olhos para as mudanças e perpetue a ideia de que a escola é para quem se 
molda às suas metodologias de ensino. 
 Seja revista a gestão escolar e essa revisão implica em substituir os papéis de teor controlador, fiscalizador 
e burocrático dos gestores por um trabalho de apoio e orientação ao professor e a toda a comunidade 
escolar. 
 
Não exista uma rede de apoio criada pela gestão educacional, pois o aluno é um problema apenas do 
professor de sala e não da escola toda. 
 
 
Explicação: 
A educação de qualidade para todos implica também em mudanças relativas à administração e aos papéis 
desempenhados pelos membros da organização escolar. Neste sentido é primordial que seja revista a gestão 
escolar e essa revisão implica: a) que os papéis desempenhados pelos diretores e coordenadores mudem e 
que o teor controlador, fiscalizador e burocrático dessas funções seja substituído pelo trabalho de apoio e 
de orientação ao professor e à toda comunidade escolar; b) que a gestão administrativa seja descentralizada, 
promovendo uma maior autonomia pedagógica, administrativa e financeira dos recursos materiais e humanos das 
escolas, por meio dos conselhos, colegiados, assembleias de pais e de alunos. 
 
 
Aula 4 
 
Ref.: 201506396411 
 
 1
a
 Questão 
 
 Em sua obra - Princípios da Filosofia do Direito - , Hegel explica que não há eticidade, moralidade objetiva, no plano 
da vontade meramente natural e imediata, mas que se requer a sua mediação. As instituições são os momentos dos 
desdobramentos da eticidade. 
Assinale a alternativa que apresenta em sequência os três desdobramentos da eticidade, de acordo com Hegel. 
 
 
Religião, arte, filosofia 
 Família, sociedade civil, estado. 
 
Sociedade civil, família, estado. 
 
Sociedade civil, estado, religião. 
 
Arte, religião, filosofia. 
 
 
Explicação: 
Moralidade Objetiva 
Constitui o momento em que a liberdade torna-se realidade. É a moralidade palpável, acima da opinião e da boa 
vontade, fortalecendo as leis e as instituições. É a totalidade de determinações morais da família, da sociedade civil 
e do Estado, incidindo (aparecendo) entre seus membros ¿ existência, manifestação e realidade. Assim dizendo, fica 
expressa no caráter do indivíduo ¿ probidade, honradez, integridade e honestidade. 
É tomado como substância moral, não sou eu como pessoa (tal qual o direito abstrato) tampouco o direito da 
consciência, mas sim o direito enquanto Espírito real de um povo que percorre, a fim de realizar a liberdade, 
diferentes momentos: 
- Família - como espírito moral objetivo, imediato e natural; 
- Sociedade Civil - associação com o fim de satisfazer carências, necessidades e dar garantia à propriedade privada; 
- Estado - consagração universal da vida pública. 
 
 
 
 
Ref.: 201506396765 
 
 2
a
 Questão 
 
 O planejamento estratégico consiste na tomada de decisões antecipadas, levando em conta três filosofias de ação: 
conservadora, otimizadora e prospectiva. A filosofia otimizadora é : 
 
 
dirigida para sanar deficiências e problemas externos da organização. 
 dirigida à adaptabilidade e inovação da organização. 
 
voltada para demandas ambientais e de recursos humanos visando preparar a organização para lidar com 
questões socioeducacionais. 
 
dirigida para sanar deficiências e realizar ajustes de rotas financeiras da organização. 
 
voltada para a estabilidade e manutenção da organização. 
 
 
Explicação: 
"O planejamento estratégico consiste na tomada de decisões antecipadas, levando em conta três filosofias de ação: 
- Filosofia conservadora ou defensiva: voltada para a estabilidade e a manutenção da situação existente. 
- Filosofia otimizadora ou analítica: voltada para melhorar as práticas vigentes. As decisões visam à obtenção dos 
melhores resultados possíveis. 
- Filosofia prospectiva ou ofensiva: voltada para as contigências e centrada no futuro da organização. Há uma 
preocupação em ajustar a empresa às demandas ambientais e preparar-se para o futuro." 
 
 
 
 
 
Ref.: 201506396711 
 
 3
a
 Questão 
 
 Em sua teoria da norma jurídica, Noberto Bobbio distingue as sanções jurídicas das sanções morais e sociais. 
Segundo esta distinção, a sanção jurídica, diferentemente da sanção moral, é sempre uma resposta de grupo e, 
diferentemente da sanção social, a sanção jurídica é regulada em geral com as mesmas formas e através das 
mesmas fontes de produção das regras primárias. Para o autor, tal distinção oferece um critério para distinguir, por 
sua vez, as normas jurídicas das normas morais e das normas sociais. Considerando-se este critério, pode-se 
afirmar que são normas jurídicas àquelas cuja execução é garantida por uma sanção: 
 
 
A) interna e não institucionalizada. 
 E) externa e institucionalizada.D) interna e informal. 
 
C) externa e não institucionalizada. 
 
B) interna e institucionalizada. 
 
 
Explicação: 
Justificativa: A sanção jurídica resolveria o problema entre autonomia presente na sanção moral (interna ao 
indivíduo, como culpa ou arrependimento, porém de baixíssima eficácia) e também das injustiças decorrentes da 
sanção social; mas por ser institucionalizada, podemos defini-la, sanção jurídica, como uma resposta externa e 
institucionalizada à violação da norma posta pelo Estado. 
 
 
 
 
Ref.: 201506153689 
 
 4
a
 Questão 
 
 Conforme palavras do próprio Kelsen: "Norma é o sentido de um ato por meio do qual uma conduta é prescrita, 
permitida ou, especialmente, facultada, no sentido de adjudicada à competência de alguém. Neste ponto importa 
salientar que a norma, como o sentido específico de um ato intencional dirigido à conduta de outrem, é qualquer 
coisa de diferente do ato de vontade cujo sentido ela constitui. Na verdade, a norma é um dever-ser e o ato de 
vontade de que ela constitui o sentido é um ser." Diante disso e tendo em conta o que você aprendeu sobre o 
normativismo kelseniano, aponte a opção correta: 
 
 
Para Kelsen, as normas jurídicas são juízos, isto é, enunciados sobre um objeto dado ao conhecimento. 
São apenas comandos do ser. 
 Para Kelsen, a norma é o sentido de um ato através do qual uma conduta é prescrita, permitida ou, 
especialmente, facultada, no sentido de adjudicada à competência de alguém. 
 
Kelsen, enquanto jusnaturalista, reduz o Direito à norma, mas desenvolve a noção de Direito objetivo 
enquanto coisa devida e a de justiça como Direito Natural. 
 
Kelsen não reconhece a distinção entre normas jurídicas e proposições normativas. 
 
Para o autor, a norma que confere validade a todo o sistema jurídico ou conjunto de normas é a norma 
fundamental que se confunde com a Constituição, já que ambas são postas e impostas. 
 
 
Explicação: 
Para Kelsen, a norma é o sentido de um ato através do qual uma conduta é prescrita, permitida ou, especialmente, 
facultada, no sentido de adjudicada à competência de alguém. 
 
 
 
 
Ref.: 201506396710 
 
 5
a
 Questão 
 
 As tendências de perfil ligado aos fatos dominavam o debate jurídico das primeiras décadas do século XX, quando 
surgiu a figura do autor austríaco, Hans Kelsen, que mudaria por completo o foco do debate da Teoria Geral do 
Direito, ao questionar tais enfoques, investindo na proposta de construção de uma metodologia própria para a 
Ciência do Direito. Neste diapasão, em sua importante obra Teoria Pura do Direito, Kelsen concebe o Direito como 
uma "técnica social específica". Segundo o filósofo, na sua obra, não menos relevante, O que é justiça?, menciona 
que esta técnica é caracterizada pelo fato de que a ordem social designada como "Direito" tenta ocasionar certa 
conduta dos homens, considerada pelo legislador como desejável, provendo atos coercitivos como sanções no caso 
da conduta oposta. Portanto, tal concepção corresponderia à definição kelseniana do Direito como: 
 
 
C) um veículo de transformação social. 
 
E) uma positivação da justiça natural. 
 
B) uma ordem axiológica que vincula a interioridade. 
 D) uma ordem coercitiva. 
 
A) uma ordem estatal facultativa. 
 
 
Explicação: 
Justificativa: Kelsen parte da Teoria Geral do Estado para desenvolver uma teoria sobre o ordenamento jurídico, que 
usa a premissa que o Direito representa uma expressão formal da soberania estatal, não sendo um produto da 
natureza ou de fatos e, sim, um resultado da vontade política do Estado. Desse modo, o foco do jurista deve estar 
voltado para a norma jurídica e para a sua relação com as demais normas, que formam uma estrutura lógico-
sistemática denominada de Ordenamento Jurídico. 
 
 
 
 
 
Ref.: 201506396081 
 
 6
a
 Questão 
 
 As tendências de perfil ligado aos fatos dominavam o debate jurídico das primeiras décadas do século XX, 
quando surgiu a figura do autor austríaco, Hans Kelsen, que mudaria por completo o foco do debate da 
Teoria Geral do Direito, investindo na proposta de construção de uma metodologia própria para a Ciência do 
Direito. Portanto, tomando como base o pensamento de Hans Kelsen: 
I. A linguagem da norma jurídica é descritiva, enquanto a linguagem da proposição jurídica é prescritiva; 
II. As normas jurídicas são comandos imperativos, enquanto as proposições jurídicas ou estrutura lógica e 
científica da norma são enunciados descritivos das normas; 
III. O problema da justiça, enquanto problema valorativo, situa-se fora da ciência do direito em Kelsen; 
IV. As proposições jurídicas podem ser falsas ou verdadeiras, ao passo que as normas jurídicas serão sempre 
válidas ou inválidas 
 Ao analisar as assertivas acima, assinale a alternativa correta: 
 
 
D) somente as assertivas I e IV são corretas. 
 
E) As assertivas I, II, III e IV são corretas. 
 
C) Somente as assertivas I, II e IV são corretas. 
 B) Somente as assertivas II, III e IV são corretas. 
 
A) Somente a assertiva I está correta. 
 
 
Explicação: 
Justificativa: as normas jurídicas são expressões de uma linguagem prescritiva, enquanto que as proposições 
normativas são uma metalinguagem; disto resulta que as primeiras não podem qualificar-se de verdadeiras ou de 
falsas, senão de justas ou de injustas, de eficazes ou de ineficazes, etc., enquanto que as segundas sim, por ser, em 
última instância, meras descrições. 
 
 
 
 
 
Ref.: 201506396206 
 
 7
a
 Questão 
 
 A filosofia da História-o primeiro tema da filosofia de Augusto Comte-foi sistematizada pelo próprio Comte na célebre 
"Lei dos Três Estados" e tinha o objetivo de mostrar por que o pensamento positivista deve imperar entre os homens. 
Sobre a "Lei do Três Estados" formulada por Comte, é correto afirmar que: 
 
 
d) para Comte, o estado metafísico não tem contato com o estado teológico, pois somente o estado 
metafísico procura soluções absolutas e universais para os problemas do homem. 
 
b) na "Lei dos Três Estados" a argumentação desempenha um papel de primeiro plano no estado teológico. 
O estado teológico, na sua visão, corresponde a uma etapa posterior ao estado positivo. 
 c) o estado positivista apresenta-se na "Lei dos Três Estados" como o momento em que a observação 
prevalece sobre a imaginação e a argumentação, e na busca de leis imutáveis nos fenômenos observáveis. 
 
e) O Positivismo jurídico é a manifestação, no campo do Direito, do Estado Metafísico de Comte. 
 
a) Augusto Comte demonstra com essa lei que todas as ciências e o espírito humano desenvolvem-se na 
seguinte ordem em três fases distintas ao longo da história: a positiva, a teológica e a metafísica. 
 
 
Explicação: 
A afirmação correta é a da letra "c". O estado positivo caracteriza-se, segundo Comte, pela subordinação da 
imaginação e da argumentação à observação. Isso quer dizer que o processo de construção do conhecimento 
humano ocorre a partir da experimentação própria do método científico. 
 
 
 
 
Ref.: 201506396409 
 
 8
a
 Questão 
 
 Nos Princípios da Filosofia do Direito, Hegel apresenta o conceito de direito a partir das três fases da vontade, são 
elas: o direito abstrato, a moralidade (moralidade subjetiva) e a eticidade (moralidade objetiva). 
Assinale a alternativa que indica como a vontade encontra-se nas três fases, respectivamente: direito abstrato, 
moralidade e eticidade. 
 
 
Elevada do imediato, como um dever concreto, fundamentando a liberdade. 
 
Além do imediato, como dever moral, como a união de vontade consubstanciada num objeto externo e de 
vontade que reflui de volta a si mesma. 
 
Elevada do imediato, como um dever concreto, refluída de voltaa si mesma. 
 
Consubstanciada num objeto externo, como um dever concreto, refluída de volta a si mesma 
 Consubstanciada num objeto externo, refluída de volta a si mesma, como a união de vontade 
consubstanciada num objeto externo e de vontade que reflui de volta a si mesma. 
 
 
Explicação: 
O conteúdo objetivo da moralidade que se substitui ao bem abstrato é, através da subjetividade como forma infinita, a 
substância concreta. Em si mesma, portanto, estabelece ela diferenças que, assim, são pelo conceito ao mesmo tempo 
determinadas; por elas a realidade moral objetiva obtém um conteúdo fixo, necessário para si, e que está acima da 
opinião e da subjetiva boa vontade. É a firmeza que mantém as leis e instituições, que existe em si e para si. (HEGEL 
1997 p. 142-143) 
 
Ref.: 201506153690 
 
 3
a
 Questão 
 
 "Na fase madura de seu pensamento, a substituição da lei pela convicção comum do povo (Volksgeist) como fonte 
originária do Direito relega a segundo plano a sistemática lógico-dedutiva, sobrepondo-lhe a sensação (Empfindung) 
e a intuição (Anschauung) imediatas. Savigny enfatiza o relacionamento primário da intuição do jurídico não à regra 
genérica e abstrata, mas aos institutos de Direito (Rechtsinstitute), que expressam relações vitais 
(Lebensverhältnisse) típicas e concretas". Essa caracterização, de acordo com os autores positivistas, corresponde a 
aspectos essenciais da seguinte escola filosófico-jurídica: 
 
 
Normativismo 
 Historicismo Jurídico 
 
Realismo Jurídico 
 
Jusnaturalismo 
 
Positivismo jurídico 
 
 
Explicação: 
Historicismo Jurídico 
 
 
 
 
Ref.: 201506153691 
 
 4
a
 Questão 
 
 São características do Direito positivo, EXCETO: 
 
 
A ideia do Direito concebido como um sistema fundamental. 
 
O Direito deve funcionar como conjunto ordenado de normas que formam uma unidade plena e carente de 
contradições. 
 
Estabelece uma concepção rigorosamente estatalista do Direito, que atribui à lei quase o monopólio da 
produção jurídica (legalismo). 
 
As normas necessitam do respaldo da força para serem impostas, seja no sentido da regulação e 
organização desta força (estatal). 
 Direito como sinônimo de ideal de justiça e moralmente perfeito. 
 
 
Explicação: 
Direito como sinônimo de ideal de justiça e moralmente perfeito. 
 
 
 
 
Ref.: 201506392708 
 
 5
a
 Questão 
 
 Das afirmações abaixo, assinale aquela que NÃO é uma tese do positivismo jurídico: 
 
 
Não há uma conexão necessárias entre o Direito e a Moral. 
 A Justiça, apesar de ser mutável no tempo e no espaço, é imutável no seu núcleo essencial enquanto 
expressa pela Lei Natural. 
 
O Direito deve ser estudado tal como ele é, não como ele deveria ser. 
 
A teoria do Direito deve possuir a pretensão de ser um saber científico. 
 
O Direito positivo, enquanto sistema hierárquico das leis, pode ser objeto de uma Ciência do Direito. 
 
 
Explicação: 
A Justiça, apesar de ser mutável no tempo e no espaço, é imutável no seu núcleo essencial enquanto expressa pela 
Lei Natural. 
 
 
 
Ref.: 201506396084 
 
 4
a
 Questão 
 
 Tomando como base o normativismo jurídico kelseniano, analise as assertivas abaixo e assinale àquela que de fato 
corresponda ao pensamento do jusfilósofo austríaco Hans Kelsen: 
 
 
E. Segundo Kelsen a atividade do magistrado é absolutamente passiva, sendo o juiz a "boca que 
pronuncia as palavras da lei". 
 C. Para Kelsen, a questão da justiça, por ser uma questão valorativa, situa-se fora da ciência do direito. 
 
A. É correto afirmar que os planos do ser e do dever ser, para Kelsen, confundem-se. 
 
B. Tanto as normas jurídicas, como as proposições jurídicas, são comandos imperativos e cogentes. 
 
D. As proposições jurídicas podem ser válidas ou inválidas, ao passo que as normas jurídicas serão 
sempre falsas ou verdadeiras. 
 
 
Explicação: 
Justificativa: Na sua obra O problema da justiça, afirma que a doutrina do Direito Natural é uma doutrina jurídica 
idealista. Portanto, compreende a doutrina do Direito Natural afirmando ser a existência de um direito ideal, imutável, 
que identifica com a justiça e reconhece na natureza a fonte da qual emanam seus preceitos. 
 
 
Ref.: 201506396250 
 
 6
a
 Questão 
 
 A Escola da Exegese surgiu como uma das consequências da codificação do Direito, cujo maior exemplo, à época, 
foi a criação do Código de Napoleão (1804). Utiliza uma forma de interpretação da norma que privilegia os aspectos 
gramaticais e lógicos, a chamada interpretação literal da letra da lei. Com ela, tem-se o auge do Positivismo jurídico, 
onde o jusfilósofo italiano Norberto Bobbio afirma que tal Escola foi marcada por uma concepção rigidamente estatal 
de direito. Portanto, segundo Bobbio, a Escola da Exegese nos leva a concluir que: 
 
 A) A lei não deve ser interpretada segundo a razão e os critérios valorativos daquele que deve aplicá-la; mas, 
ao contrário, este deve submeter-se completamente à razão expressa na própria lei. 
 
E) A Escola Pandectista alemã foi umas das várias correntes do pensamento jurídico que seguiram os 
ditames da Escola Exegética que afirmava que todo Direito não está contido apenas na lei e esta, por sua 
vez, deve ser interpretada também levando-se em conta critérios valorativos. 
 
C) Uma vez promulgada a lei pelo legislador, o estado-juiz é competente para interpretá-la buscando 
aproximar a letra da lei dos valores sociais e das demandas populares legítimas. 
 
D) A única força jurídica legitimamente superior ao legislador é o direito natural; portanto, o legislador é 
soberano para tomar suas decisões, desde que não violem os princípios do direito natural. 
 
B) O legislador é onipotente porque é representante democraticamente eleito pela população e esse 
processo representativo deve basear-se sempre no direito consuetudinário, porque este expressa o 
verdadeiro espírito do povo. 
 
 
Explicação: 
Justificativa: Para a Escola da Exegese, o papel do jurista era ater-se com rigor absoluto ao texto da lei e revelar seu 
sentido. Ressalta-se que o exegetismo não negou o direito natural, pois chegou a admitir que os códigos eram 
elaborados de modo racional e, portanto, uma expressão humana do direito natural e por isso a ciência do direito 
deveria ater-se a mera exegese dos códigos. Em suma, a Escola da Exegese possui as seguintes características: 
possuir uma concepção estritamente estatal do direito, o fato de focar-se exclusivamente na lei e interpretar a lei 
baseando-se na intenção do legislador, pois somente o Estado pode criar o direito por meio do Poder Legislativo. 
 
 
 
 
Ref.: 201506396755 
 
 7
a
 Questão 
 
 Houve um tempo em que os ditos setores progressistas pautavam suas ações por filosofias coerentes. Pelo texto, 
podemos inferir que uma filosofia é coerente quando: 
 
 
E-pratica ações voltadas para o bem. 
 
A-obtém sucesso em suas ações. 
 
D-mostra uma ideologia de base filosófica. 
 
C-defende os direitos humanos 
 B-casa perfeitamente teoria e prática. 
 
 
Explicação: 
"Houve um tempo em que os ditos setores progressistas pautavam suas AÇÕES por FILOSOFIAS coerentes". 
AÇÕES = prática; 
FILOSOFIAS = teoria; 
Logo, a resposta correta é letra b) casa perfeitamente TEORIA e PRÁTICA. 
 
 
Ref.: 201506396203 
 
 1
a
 Questão 
 
 "Todo Direito Positivo é Direito Objetivo, mas nem todo Direito Objetivo é Direito Positivo". Neste diapasão, a 
teoria do Positivismo Jurídico engloba doutrinas que: 
 
 
A) Igualam o direito natural ao direito positivo. 
 
C) Afirmam serem as leis do Estado portadoras de valores positivos. 
 
B) Acreditam ser o direito positivoo desdobramento inevitável do direito natural. 
 E) Repelem a crença em um fundamento valorativo do direito. 
 
D) Defendem a observância ao direito positivo como um dever moral. 
 
 
Explicação: 
Justificativa: Por considerar a justiça um ideal irracional, acessível apenas pelas vias da emoção, o positivismo 
jurídico se omite em relação aos valores. 
 
 
Ref.: 201506396412 
 
 2
a
 Questão 
 
 A Ciência do Direito (...), se de um lado quebra o elo entre jurisprudência e procedimento dogmático fundado na 
autoridade dos textos romanos, não rompe, de outro, com o caráter dogmático, que tentou aperfeiçoar, ao dar-lhe a 
qualidade de sistema, que se constrói a partir de premissas cuja validade repousa na sua generalidade racional. A 
teoria jurídica passa a ser um construído sistemático da razão e, em nome da própria razão, um instrumento 
de crítica da realidade¿. 
 
Esta caracterização, realizada por Tercio Sampaio Ferraz Júnior, em sua obra A Ciência do Direito, evoca elementos 
essenciais do 
 
 
realismo crítico. 
 
humanismo renascentista. 
 
positivismo jurídico. 
 jusnaturalismo moderno. 
 
historicismo. 
 
 
Explicação: 
GABARITO LETRA A 
A Ciência do Direito, nos quadros do jusnaturalismo, se de um lado quebra o elo entre jurisprudência e procedimento 
dogmático fundado na autoridade dos textos romanos, não rompe, de outro, com o caráter dogmático, que tentou 
aperfeiçoar, ao dar-lhe a qualidade de sistema, que se constrói a partir de premissas cuja validade repousa na sua 
generalidade racional. A teoria jurídica passa a ser um [construto - ] sistemático da razão e, em nome da própria 
razão, um instrumento de crítica da realidade. Duas contribuições importantes, portanto: a) o método sistemático 
conforme o rigor lógico da dedução; b) o sentido crítico-avaliativo do direito posto em nome de padrões éticos 
contidos nos princípios reconhecidos pela razão. 
 
 
 
 
Ref.: 201506396082 
 
 3
a
 Questão 
 
 Para Hans Kelsen, em sua obra "Teoria Pura do Direito", é incorreto afirmar que: 
 
 
B. Segundo Kelsen a "Norma Fundamental" não é uma norma escrita, é uma norma necessariamente 
pressuposta. 
 
E. Uma preocupação fundamental de Kelsen é com a estrutura lógica das normas jurídicas e não com o 
conteúdo propriamente do direito. 
 C. Kelsen defende e acredita na pureza do próprio direito, ou seja, para ele é possível um direito 
absolutamente puro. 
 
A. Kelsen procura libertar a ciência do direito de todos os elementos que lhe são estranhos, 
fundamentando uma ciência do direito autônoma. 
 
D. Kelsen acredita na possibilidade de uma pureza metodológica para a ciência jurídica. 
 
 
Explicação: 
Justificativa: A pureza foi o principal fundamento da teoria formulada por Hans Kelsen para explicar o surgimento, a 
aplicação e a obrigatoriedade das normas jurídicas. Por esse motivo, sua principal obra foi por ele denominada: 
Teoria Pura do Direito: "Quando a si própria se designa como "pura" teoria do Direito, isto significa que ela se propõe 
a garantir um conhecimento apenas dirigido ao Direito e excluir desse conhecimento tudo quanto não pertença ao 
seu objeto, tudo quanto não possa, rigorosamente, determinar como Direito. Quer isto dizer que ela pretende libertar 
a ciência jurídica de todos os elementos que lhe são estranhos. Esse é o seu princípio metodológico 
fundamental." Ou seja, Kelsen atribui ao seu objeto de estudo, o Direito, que a pureza diz respeito apenas à Ciência 
Jurídica e não ao Direito em si. 
 
 
Aula 5 
 
Ref.: 201506153695 
 
 
 
 1
a
 Questão 
 
 Para Hobbes, o estado de natureza: 
 
 é idêntico ao estado de guerra. 
 
é um estado de paz, de harmonia e de assistência mútua. 
 
implica a liberdade para cada um fazer o que bem lhe aprouver. 
 
faz homens livres e responsáveis pelas próprias ações. 
 
é um estado de paz com guerra e paz ao mesmo tempo. 
 
 
Explicação: 
é idêntico ao estado de guerra. 
 
 
 
 
 
 
 
Ref.: 201506396120 
 
 
 
 2
a
 Questão 
 
 Sobre a teoria de Hobbes e Rousseau, considere as afirmativas abaixo: 
I. A argumentação hobbesiana em favor de uma autoridade soberana, instituída por um pacto, representa 
inequivocamente a defesa de um regime político monarquista. 
II. Dois dos grandes teóricos sobre o estado de natureza, Hobbes e Rousseau, partilham a convicção de que o afeto 
predominante nesse estado de natureza seria o medo. 
III. Um traço comum da filosofia política moderna é a idealização de um pacto que estabeleceria a passagem do 
estado de natureza para o estado de sociedade. 
Em vista da análise acima, assinale a opção CORRETA: 
 
 C) apenas a afirmativa III. 
 
D) apenas as afirmativas I e II. 
 
B) apenas a afirmativa II. 
 
A) apenas a afirmativa I. 
 
E) apenas as afirmativas II e III. 
 
 
Explicação: 
A opção correta é a letra C: Um traço comum da filosofia política moderna é a idealização de um pacto que 
estabeleceria a passagem do estado de natureza para o estado de sociedade. 
 
 
 
 
Ref.: 201506396712 
 
 
 
 3
a
 Questão 
 
 "A lei justa seria a lei proveniente do Estado soberano e absoluto, o qual recebe o seu poder por um pacto social no 
qual os indivíduos renunciam à sua liberdade individual para adquirirem a proteção estatal." Este princípio foi 
formulado por: 
 
 
 
A) Montesquieu. 
 D) Hobbes. 
 
B) John Locke. 
 
C) Jean-Jacques Rousseau. 
 
E) Kant. 
 
 
Explicação: 
Justificativa: Hobbes na sua famosa obra O Leviatã utiliza esta figura bíblica como representante do Estado, 
absoluto e soberano, onde o homem abdica da liberdade, dando plenos poderes ao Estado com a finalidade de 
proteger a sua própria vida; além disso, o Estado deve garantir o que é meu, me pertença exclusivamente, 
garantindo, assim, o sistema da propriedade individual. 
 
 
 
 
Ref.: 201506396191 
 
 
 
 4
a
 Questão 
 
 Nasce a concepção de que o Estado, concebido como sociedade política, decorre de um contrato celebrado pelos 
indivíduos que, desse modo, se transformam em cidadãos, porque aceitam ceder seus direitos naturais a um poder 
comum, o próprio Estado - o Leviatã (o soberano), cuja autoridade passam a respeitar, sem qualquer tipo de 
contestação. Legitima o Estado Absoluto (HOGEMANN, 2015). 
Com base no texto e, principalmente, nos conhecimentos sobre a teoria contratualista de Hobbes, é correto afirmar: 
 
 
D) O poder soberano não deve obediência à lei da natureza. 
 
B) O poder político tem como objetivo principal garantir a liberdade dos indivíduos. 
 E) Acusar o soberano de injustiça seria como acusar a si mesmo de injustiça. 
 
A) O soberano tem deveres contratuais com os seus súditos. 
 
C) Antes da instituição do poder soberano, os homens viviam em paz. 
 
 
Explicação: 
Justificativa: Para Hobbes, o poder do soberano deve ser absoluto, isto é, total e ilimitado. Cabe ao soberano julgar 
sobre o bem e o mal, o justo e o injusto, não podendo ninguém discordar, pois tudo o que o soberano faz é investido 
da autoridade consentida pelo súdito. Por isso é contraditório dizer que o governante abusa do poder, não há abuso 
quando o poder é ilimitado. 
 
 
 
 
Ref.: 201506396119 
 
 
 
 5
a
 Questão 
 
 Locke parte da concepção que os indivíduos isolados no estado de natureza unem-se mediante contrato social para 
constituir a sociedade civil onde apenas o pacto torna legitimo o poder do Estado e onde os direitos naturaishumanos subsistem para limitar o poder deste Estado. Em vista disso, observado o pensamento acerca da teoria de 
Locke analise as assertivas abaixo, assinalando a alternativa que condiz com tal pensamento: 
I. A passagem do estado de natureza para a sociedade política ou civil, segundo Locke, é realizada mediante um 
contrato social, através do qual os indivíduos singulares, livres e iguais dão seu consentimento para ingressar no 
estado civil. 
II. O livre consentimento dos indivíduos para formar a sociedade, a proteção dos direitos naturais pelo governo, a 
subordinação dos poderes, a limitação do poder e o direito à resistência são princípios fundamentais do liberalismo 
político de Locke. 
III. A violação deliberada e sistemática dos direitos naturais e o uso contínuo da força sem amparo legal, segundo 
Locke, não são suficientes para conferir legitimidade ao direito de resistência, pois o exercício de tal direito causaria 
a dissolução do estado civil e, em consequência, o retorno ao estado de natureza. 
IV. Os indivíduos consentem livremente, segundo Locke, em constituir a sociedade política com a finalidade de 
preservar e proteger, com o amparo da lei, do arbítrio e da força comum de um corpo político unitário, os seus 
inalienáveis direitos naturais à vida, à liberdade e à propriedade. 
V. Da dissolução do poder legislativo, que é o poder no qual "se unem os membros de uma comunidade para formar 
um corpo vivo e coerente", decorre, como consequência, a dissolução do estado de natureza. 
 
Portanto, das afirmativas feitas acima, a opção CORRETA é: 
 
 
 
C) As afirmações III e IV estão corretas. 
 
A) Somente a afirmação I está correta. 
 
D) As afirmações II e III estão corretas. 
 
B) As afirmações I e III estão corretas. 
 E) As afirmações III e V estão incorretas. 
 
 
Explicação: 
Justificativa: Para Locke, os riscos da paixão e da parcialidade são muito viáveis no estado de natureza e podem 
desestabilizar as relações entre os indivíduos; portanto, visando a garantia da segurança e tranquilidade necessária 
ao uso da propriedade e segundo ele, "propriedade" abarca a concepção acerca da conservação da vida, da 
liberdade e, consequentemente, dos bens, daí todos consentirem em instituir o corpo político. 
 
 
 
 
Ref.: 201506392709 
 
 
 
 6
a
 Questão 
 
 Os contratualismo de Thomas Hobbes (1588-1679) e de Jean-Jacques Rousseau (1712-1778) são formas distintas 
de instituir e legitimar o Estado. Sendo que para Hobbes o objetivo é garantir a paz e para Rousseau, a essência do 
homem, a liberdade. Desta forma é correto afirmar que 
 
 
Para Hobbes a verdadeira liberdade é a "natural", em oposição à "dos súditos" e para Rousseau a 
verdadeira liberdade é a "natural" em oposição à "convencional". 
 Para Hobbes e Rousseau o mais racional é viver no Estado justo; 
 
Para Hobbes e Rousseau a monarquia é a melhor forma de governo; 
 
Para Hobbes e Rousseau o contrato é o meio através do qual se estabelece os direitos e deveres do 
Soberano e dos súditos. 
 
Para Hobbes e Rousseau não há direito sem o Estado; 
 
 
Explicação: 
Para Hobbes e Rousseau o mais racional é viver no Estado justo; 
 
 
 
 
Ref.: 201506153692 
 
 
 
 7
a
 Questão 
 
 Assinale a opção correspondente ao imperativo categórico de Kant. 
 
 
Age de tal modo que a tua ação atenda ao princípio da razão e da igualdade entre os homens. 
 Age de tal modo que a máxima de tua ação possa ser sempre erigida em princípio de uma legislação universal. 
 
Age de tal modo que tua ação respeite as regras estabelecidas pela comunidade em que tu vives. 
 
Age de tal modo que a tua ação esteja de acordo com os mandamentos de Deus. 
 
Age de tal modo que a tua ação esteja de acordo com os mandamentos de Mohamed. 
 
 
Explicação: 
Age de tal modo que a máxima de tua ação possa ser sempre erigida em princípio de uma legislação universal. 
 
 
 
 
 
Ref.: 201506396122 
 
 
 
 8
a
 Questão 
 
 Para Jean Jacques Rousseau todos os seres humanos são livres e partilham todos os bens existentes na natureza. 
Para o autor, os problemas da pessoa humana começaram quando alguém pegou um pedaço de terra, cercou e se 
autoproclamou dono dessa terra. E encontrou alguém ingênuo o bastante para acreditar nisso. 
Com base no texto acima e nos conhecimentos teóricos sobre o contratualismo de Rousseau, assinale a alternativa 
correta: 
 
 
D. A liberdade natural é limitada pela vontade geral. 
 
A. Por meio do contrato social, o homem adquire uma 
liberdade natural e um direito ilimitado. 
 
E. Os princípios, que dirigem a conduta dos homens no 
estado civil, são os impulsos e apetites. 
 C. A obediência à lei que se estatuiu a si mesma é liberdade. 
 
B. O homem no estado de natureza é verdadeiramente senhor 
de si mesmo. 
 
 
Explicação: 
Justificativa: "A obediência à lei que se estatuiu a si mesmo é liberdade". Pelo pacto, o indivíduo abdica de sua 
liberdade, mas como ele próprio é parte integrante e ativa do todo social, ao obedecer a lei, obedece a si mesmo e, 
portanto, é livre. Isso significa que, para Rousseau, o contrato não faz o povo perder a soberania, pois não é criado um 
Estado separado dele mesmo. Sob certo aspecto, essa teoria é inovadora por distinguir os conceitos de soberano e 
governo, atribuindo ao povo a soberania inalienável. 
 
Ref.: 201506399028 
 
 
 
 4
a
 Questão 
 
 "A justiça e a conformidade ao contrato consistem em algo com que a maioria dos homens parece concordar. Constitui 
um princípio julgado estender-se até os esconderijos dos ladrões e às confederações dos maiores vilões; até os que se 
afastaram a tal ponto da própria humanidade conservam entre si a fé e as regras da justiça." 
Portanto, de acordo com Locke, até a mais precária coletividade depende de uma noção de justiça, pois tal noção: 
 
 
A) Identifica indivíduos despreparados para a vida em 
comum. 
 B) Contribui com a manutenção da ordem e do 
equilíbrio social. 
 
E) Representa os interesses da coletividade, 
expressos pela vontade da maioria. 
 
D) Determina o que é certo ou errado num contexto 
de interesses conflitantes. 
 
C) Estabelece um conjunto de regras para a formação 
da sociedade. 
 
 
Explicação: 
Justificativa: Opção correta letra B. 
Para JOHN LOCKE a verdadeira justiça surgia de um contrato social que seria um pacto em que todos os homens 
concordariam livremente em formar uma sociedade com o objetivo de proteger os seus direitos e que obrigatoriamente 
emanava do exercício da liberdade individual. Segundo o pensamento liberal há uma concepção minimalista de 
Estado, que teria simplesmente a missão de permitir o exercício dos direitos naturais de cada cidadão (vida, saúde, 
liberdade e propriedade). Estabelecia-se a prevalência dos direitos individuais sobre o poder do Estado; a plena 
liberdade do controle substituía o antigo ajuste natural. 
 
Aula 6 
 
Ref.: 201506396274 
 
 1
a
 Questão 
 
 Imannuel Kant na sua importante obra Fundamentação da Metafísica dos Costumes formula que: "o imperativo 
categórico é, portanto só um único, que é este: Age apenas segundo uma máxima tal que possas ao mesmo tempo 
querer que ela se torne lei universal." Portanto, segundo essa formulação do imperativo categórico por Kant, uma 
ação é considerada ética quando: 
 
 
d) Está subordinada à vontade de Deus, que preestabelece o caminho seguro para a ação humana. 
 
c) É determinada pela lei da natureza, que

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