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Construções rurais - P1 
 Agregados: 
Agregado é o material granular. Sua função principal 
na composição das argamassas e concretos seja a 
economia, dado que são os componentes de mais 
baixo custo, os agregados também exercem influência 
decisiva nas propriedades finais desses materiais, 
ajudando a aumentar a estabilidade (redução da 
retração) e a resistência, principalmente ao desgaste e 
ao fogo, além de influir na condutibilidade térmica. 
 Classificação: os agregados são classificados quanto: 
 Origem: os agregados podem ser: 
Naturais: São os que se encontram na natureza 
prontos para serem utilizados, não requerendo 
qualquer forma de transformação. Por exemplo, a 
areia de mina, a areia de rios e os seixos rolados. 
Artificiais: São os que devem ser trabalhados para 
chegar à condição de uso. Por exemplo, o pó de pedra, 
os pedriscos e as britas. 
 
 Dimensão: Quanto às dimensões do grão, os 
agregados podem ser: 
Miúdos: São os que têm diâmetro máximo, igual ou 
inferior a 4,8 mm. Por exemplo, a areia, o pó de pedra 
e o saibro. 
Graúdos: São os que têm diâmetro máximo ou 
superior a 4,8 mm. Por exemplo, a brita e o seixo 
rolado. 
 
 Peso unitário: Quanto ao peso unitário, os agregados 
podem ser: 
Leves: São os que possuem massa específica menor 
que 1t/m³. Por exemplo: pedras pomes, vermiculita e 
argila expandida. 
Normais: São os que possuem massa específica de 1 a 
2 t/m³. Por exemplo: areias quartzosas, seixos, britas 
de gnaisses e granito. 
Pesados: São os que possuem massa específica acima 
de 2 t/m³. Por exemplo: barita, magnetita e limonita. 
 
 Quanto a composição mineralógica: Para a fabricação 
de argamassas e concretos é fundamental o 
conhecimento da natureza dos agregados, pois estes, 
normalmente são inertes, embora possuam 
características físico-químicas, modificação de volume, 
reação com os álcalis do cimento, que influem 
diretamente na qualidade final das argamassas e 
concretos produzidos. Os agregados podem ser 
provenientes da decomposição de três tipos de rochas: 
Ígneas ou magmáticas: São as rochas que se formam 
pelo resfriamento e endurecimento de minerais 
fundidos. Podem apresentar estrutura cristalina ou ser 
amorfas, dependendo da velocidade do resfriamento. 
Seu componente principal é a sílica. Quimicamente, 
são as mais ativas. Por exemplo, granito, basalto e 
pedra pomes. Exemplo: granito. 
Sedimentares: São as rochas estratificadas em 
camadas, que se originaram da fragmentação de 
outras rochas. Por exemplo, calcário, areia, cascalho, 
arenito e argila. Exemplo: arenito. 
Metamórficas: São as rochas resultantes da 
metamorfose de rochas ígneas ou de rochas 
sedimentares. Por exemplo, mármore, ardósia, 
gnaisses e pedra-sabão. Exemplo: mármore. 
____________________________________________ 
 Agregados naturais: Os agregados naturais podem ser 
obtidos dos seguintes tipos de jazidas. 
 Geológica: As jazidas classificam-se, conforme seus 
depósitos, em: 
Residuais: São depósitos que se localizam perto da 
rocha matriz. São de boa granulometria, mais contêm 
muitas impurezas. 
Eólicas: São dunas formadas pela ação do vento. 
Possuem má granulometria, porém são de grande 
pureza. 
Aluviais: São depósitos formados pela ação 
transportadora das águas do mar ou de rios. Os 
marítimos apresentam má granulometria, enquanto os 
fluviais são normalmente os melhores agregados 
encontrados na natureza. 
Areia: A areia é usada como agregado miúdo no 
concreto e em argamassas para revestimento, 
assentamentos, etc. Na confecção de concretos deve 
ser de origem aluvial, nas jazidas de rio. Para obtê-la, 
draga-se a areia do fundo do rio para um silo. Durante 
o processo de extração, procede-se às operações de 
lavagem e peneiramento que a deixam sem finos e sem 
material argiloso e carbonoso, assim como livre de 
outras impurezas. Essa areia proveniente do 
desagregamento natural de rochas, principalmente 
graníticas, dá-se o nome de areia lavada. 
 
 Quanto ao tamanho dos grãos: 
A areia lavada classifica-se em: 
Fina: diâmetro de 0,05 mm a 0,30 mm 
Média: diâmetro de 3,30 mm a 1,2 mm 
Grossa: diâmetro de 1,2 mm a 4,8 mm. 
 
Para o uso em concreto, deve-se optar pôr areias 
médias ou grossas, dando-se maior resistência. Para 
uso em argamassas de revestimento, deve-se optar 
pela areia fina, obtendo-se melhor textura final no 
acabamento do emboço. 
 
Saibro: É um material areno-argiloso de aparência 
amarelada, proveniente da desagregação de rochas. O 
saibro pode ser áspero, que tem teor de argila entre 5 
e 10%, ou macio, quando esse teor fica entre 20 e 35%. 
Como agregado miúdo, misturado com aglomerantes, 
tais como cal e cimento, o saibro é utilizado na 
confecção de argamassas para assentamento de tijolos 
ou revestimento de paredes. 
Seixo Rolado: O seixo rolado é um agregado graúdo, 
de forma arredondada, encontrado na natureza em 
leitos de rios. 
___________________________________________ 
 Agregados artificiais: são obtidos através: 
Brita: A brita ou pedra é usada no concreto como 
agregado graúdo, como bloco de alvenaria, em 
trabalhos de cantaria; como pavimentação em pisos, 
soleiras e peitoris; em bancadas de pias e lavatórios, e 
como revestimento de paredes e pisos. 
 A brita, para uso em concreto, pode ser extraída de 
qualquer rocha, desde que tenha resistência superior à 
do concreto a ser produzido e seja inerte, isto é, possua 
características físicas e químicas que não influem 
diretamente na qualidade final. 
A classificação comercial da brita é feita de acordo com 
o seu tamanho, após passar por peneiras de malhas 
diversas, conforme ilustrado na Tabela abaixo. 
A brita 0 é chamada de pedrisco. É importante haver 
vários tamanhos de brita, pois, de acordo com a 
densidade da armadura e a dimensão da peça a 
concretar, usa-se brita maior ou menor. 
Pó de pedra ou areia artificial: É o agregado miúdo 
artificial, proveniente da moagem de rochas estáveis. 
____________________________________________ 
 Índices de qualidade de grãos: A qualidade dos 
agregados pode ser avaliada por índices definidos 
pelas Normas ABNT. Os principais índices de qualidade 
dos agregados, que podem influir na composição final 
das argamassas e concretos, são mencionados a seguir: 
 
 Resistências aos esforços mecânicos: Os agregados 
devem ter grãos resistentes e duráveis. Sua resistência 
aos esforços mecânicos deve ser pelo menos superior 
à da pasta (cimento + água), além de que os grãos de 
um agregado devem ser resistentes à compressão e ao 
desgaste (abrasão). 
 
 Substancias nocivas: As substâncias nocivas 
encontradas na areia são: 
Torrões de argila: A presença na areia de argila sob a 
forma de torrões friáveis é bastante nociva, e seu teor 
é limitado (1 a 3% dependendo da finalidade do 
concreto). 
Material carbonoso: Sob a forma de carvão, madeira e 
matéria vegetal são substâncias igualmente nocivas 
encontradas nos agregados e que devem ter o seu teor 
limitado (0,5 a 1%). 
Material pulverulento: Quanto à presença deste 
material, a areia contém geralmente pequena 
porcentagem de material fino, constituído de silte e 
argila (3 a 5%). Os finos, quando presentes em grande 
quantidade no concreto, aumentam a exigência de 
água para a obtenção da mesma consistência. Os finos 
de certas argilas também propiciam maiores 
alterações de volume, intensificando a retração e 
reduzindo a resistência. 
Impurezas orgânicas: A matéria orgânica é a impureza 
mais presente nas areias. Em geral são detritos de 
origemvegetal encontrados sob a forma de partículas 
minúsculas, que em grandes quantidades, chegam a 
escurecer o agregado miúdo. 
Substância química: Contidas nas areias, também 
podem ser nocivas. A presença do cloreto de sódio 
provoca escamações e umidade em revestimentos 
executados com areias provenientes de jazida de mar. 
 
 
 Forma dos grãos: na fabricação dos concretos deve-se 
dar preferência, na maioria dos casos, a agregados de 
grãos arredondados, como, por exemplo, os 
pedregulhos. 
____________________________________________ 
 Aglomerantes: Aglomerante é o material ativo, 
ligante, em geral pulverulento, cuja principal função é 
formar uma pasta que promove a união entre os grãos 
do agregado. São utilizados na obtenção das 
argamassas e concretos que assumem a forma de: 
pastas que são misturas de aglomerante com água ou 
de natas que são pastas preparadas com excesso de 
água. 
 
 Classificação: Os aglomerantes podem ser 
classificados, quanto ao seu princípio ativo, em: 
Aéreos: São os aglomerantes que endurecem pela 
ação química do CO2 no ar, como por exemplo a cal 
aérea. 
Hidráulicos: São os aglomerantes que endurecem pela 
ação exclusiva da água, como por exemplo a cal 
hidráulica, o cimento Portland, etc. Este fenômeno 
recebe o nome de hidratação. 
Poliméricos: São os aglomerantes que tem reação 
devido a polimerização de uma matriz. 
___________________________________________ 
 Conceito de pega: Pega é a perda de fluidez da pasta. 
Por exemplo: ao se adicionar água a um aglomerante 
hidráulico, depois de certo tempo, começam a ocorrer 
reações químicas de hidratação, que dão origem à 
formação de compostos, que aos poucos, vão fazendo 
com que a pasta perca sua fluidez, até que deixe de ser 
deformáveis para pequenas cargas e se torne rígida. 
Início de pega: é o período inicial de solidificação da 
pasta. É contado a partir do lançamento da água no 
aglomerante, até ao início das reações químicas com 
os compostos do aglomerante. É caracterizado pelo 
aumento brusco de viscosidade e pela elevação da 
temperatura da pasta. 
Fim de pega: de um aglomerante hidráulico é quando 
a pasta se solidifica completamente, não significando 
que ela tenha adquirido toda sua resistência, o que só 
será conseguido após anos. 
 
A determinação dos tempos de início e de fim de pega 
do aglomerante é importante, pois através deles pode-
se ter idéia do tempo disponível para trabalhar, 
transportar, lançar e adensar argamassas e concretos, 
regá-los para execução da cura, bem como transitar 
sobre a peça. 
Com relação ao tempo de início de pega os cimentos 
brasileiros se classificam em: 
Cimentos de pega normal: 60 minutos 
Cimentos de pega semi-rápida: 30 à 60 minutos 
Cimentos de pega rápida: até 30 minutos. 
____________________________________________ 
 Cal: É o produto obtido pela calcinação de rochas 
calcárias a temperaturas elevadas. Existem três tipos 
de cales: 
Cal virgem: É o aglomerante resultante da calcinação 
de rochas calcárias numa temperatura inferior à de 
fusão do material ou de resíduos de ossos e conchas de 
animais. O produto que se obtém com a calcinação do 
carbonato de cálcio recebe o nome de cal virgem, que 
ainda não é o aglomerante usado em construção. O 
óxido deve ser hidratado para virar hidróxido de cálcio 
denominado de cal extinta ou cal queimada. 
 
Cal hidratada: Cal hidratada é um produto 
manufaturado que sofreu em usina o processo de 
hidratação. É apresentada como um produto seco, na 
forma de um pó branco de elevada finura. A cal 
hidratada é de grande facilidade de manuseio, por ser 
um produto pronto, eliminando do canteiro de obras a 
operação de extinção; e tem maior facilidade de 
transporte e armazenamento. 
Cal hidráulica: Este tipo de cal é um aglomerante 
hidráulico, ou seja, endurece pela ação da água, e foi 
muito utilizado nas construções mais antigas. 
 
 Aplicação da cal: A cal pode ser utilizada como único 
aglomerante em argamassas para assentamento de 
tijolos ou revestimento de alvenarias ou em misturas 
para a obtenção de blocos de solo, blocos calcário e 
cimentos alternativos. Atualmente o maior emprego 
da cal se dá, misturada ao cimento Portland, por causa 
da elevada finura de seus grãos, e consequente 
capacidade de proporcionar fluidez, menor 
suscetibilidade à fissuração e retenção de água. 
A cal também é muito utilizada, dissolvida em água 
para pinturas, esta solução chama-se nata de cal e sua 
utilização é conhecida como caiação. As tintas de cal, 
além do efeito estético, têm, também, efeito 
asséptico, devido ao PH alto. 
____________________________________________ 
 Gesso: apresenta características e propriedades 
bastante interessantes, dentre as quais, pode-se citar 
o endurecimento rápido, que permite a produção de 
componentes sem tratamento de aceleração de 
endurecimento. A plasticidade da pasta fresca e a 
lisura da superfície endurecida são outras 
propriedades importantes. 
 
 Aplicação do gesso: material de revestimento, placas 
para forro, painéis para divisórias e elementos de 
ornamentação, como: sancas, florões, etc. 
____________________________________________ 
 Cimento Portland: Cimento Portland é a denominação 
técnica para cimento. O cimento é um pó fino com 
propriedades aglutinantes, que endurece sob ação da 
água, sendo, portanto, um aglomerante hidráulico. 
Depois de endurecido, mesmo sob ação da água, não 
se decompõe mais. 
O cimento é hoje, sem dúvida, o mais importante dos 
aglomerantes, sendo de fundamental importância 
conhecer bem suas propriedades, para poder 
aproveitá-las da melhor forma possível. 
 
 Composição: O cimento Portland é composto de 
clínquer, com adições de substâncias que contribuem 
para suas propriedades ou facilitam o seu emprego. Na 
realidade, são as adições que definem os diferentes 
tipos de cimento. 
O clínquer, tem como matérias-primas o calcário e a 
argila. 
 
 Fabricação: Cimento é fabricado com 75-80% de 
calcário e 20-25% de argila, ou por outros 
componentes químicos. A matéria prima é extraída das 
minas, britada e misturada nas proporções corretas. 
Esta mistura é colocada em um moinho de matéria 
prima e posteriormente cozidas em um forno rotativo. 
 
 Principais tipos de cimento Portland: Existem vários 
tipos de cimento Portland, cuja diferença é feita 
basicamente em função das adições das matérias-
primas. Conforme estas adições as características e 
propriedades dos cimentos variam, influenciando seu 
uso e aplicação. 
A designação dos cimentos é feita de acordo com o 
teor de seus componentes. Além de existirem vários 
tipos de cimento, existem, também, diferentes classes 
de cimento. A classe do cimento define a resistência à 
compressão que o cimento tem que atingir aos 28 dias. 
 
 Cimento hidratado: Pode ser usado só em obras de 
pequenas responsabilidades e em argamassas de 
reboco. E quando a hidratação atingir o grau elevado 
ele deve ser peneirado. 
 
 Pega do cimento: É o fenômeno físico-químico através 
do qual a pasta de cimento, se solidifica. 
Terminada a pega, continua o processo do 
endurecimento durante longo tempo, aumentando 
gradativamente a sua dureza e resistência. 
Define-se o início da pega desde a adição da água de 
amassamento até o início das reações com os 
compostos do cimento. 
____________________________________________ 
 Fatores que influenciam a duração da pega: Grau de 
moagem; Qualidade de água; Temperatura. 
 Aceleradores de pega: Cloreto de cálcio; Cloreto sódio;Alcalinos (Potassa, Soda). 
 Retardadores de prega: Gesso; Carbonato de sódio; 
Óxido de ZN; Bórax; Ácido Fosfórico; Açúcar. 
 
Obs: Aceleradores e Retardadores são considerados 
impurezas. 
______________________________________ 
Argamassas: Argamassa é o material de construção 
resultante da mistura íntima de um ou mais 
aglomerantes com agregado miúdo e água. Esta 
mistura, consistente, possui a capacidade de 
trabalhabilidade, aderência e endurecimento. Nas 
construções rurais, as argamassas são empregadas, de 
modo geral, no assentamento de tijolos, blocos, 
pedras, azulejos e ladrilhos e no revestimento de 
paredes, tetos e pisos. Nas argamassas: 
O aglomerante: é o elemento ativo da mistura; O 
agregado miúdo: é o elemento inerte. A presença do 
agregado miúdo nas argamassas serve para eliminar 
em parte a variação de volume. 
A Pasta: quando a mistura se compõe apenas da 
combinação do aglomerante com a água, recebe o 
nome de pasta, as pastas, entretanto, têm uso restrito 
nas construções rurais pelos efeitos provocados por 
sua retração ao secar. 
A Nata: é a pasta preparada com excesso de água. 
Aditivos: são produtos adicionados a composição das 
argamassas, a fim de melhorá-las ou conferir-lhes 
propriedades especiais. 
 
 
 
 
 Classificação: 
 Tipo de emprego: 
Comuns: Quando se destinam a obras correntes, 
podendo subdividir-se em argamassas para 
assentamento, argamassas para revestimento, 
argamassas para pisos, argamassas para injeções, etc; 
Refratárias: Quando se destinam a resistir a elevadas 
temperaturas; neste caso serão feitas com agregados 
especiais, tais como argila refratária, vermiculita, etc. 
 
 Tipo de aglomerante: 
Aéreas: Quando os aglomerantes que as compõem são 
aéreos; por exemplo, a cal comum e o gesso; 
Hidráulicas: Quando os aglomerantes que as 
compõem são hidráulicos; por exemplo, a cal e os 
cimentos hidráulicos; 
 Mistas: Quando são compostas de um aglomerante 
aéreo e um hidráulico. 
 
 Segundo o número de elementos ativos: 
Simples: Quando possuem apenas um aglomerante; 
Compostas: Quando possuem mais de aglomerante. 
 
 Segundo a dosagem; 
Pobres ou magras: Quando o volume de aglomerante 
é insuficiente para preencher os vazio do agregado; 
 Cheias: Quando os vazios do agregado são 
completamente preenchidos pela pasta de 
aglomerante; 
Ricas ou gordas: Quando houver excesso de pasta. 
 
 Segundo a consistência: 
Secas: Quando o fator água/aglomerante é o suficiente 
pra se conseguir trabalhabilidade com colher de 
pedreiro; 
Fluídas: Quando contêm excesso de água. 
 
 Propriedades da argamassa: as propriedades gerais de 
uma argamassa dependem da natureza dos elementos 
que entram na sua composição, da proporção em que 
cada um desses elementos entra na mistura e da 
quantidade da água adicionada. Uma boa argamassa 
deve possuir as seguintes qualidades: 
Resistência mecânica; 
Aderência; 
Compacidade; 
Trabalhabilidade; 
Constância de volume (sem expansibilidade ou 
retração); 
Durabilidade; 
Impermeabilidade. 
Para obter-se um produto de boa qualidade, é 
necessário que todos os grãos do agregado sejam 
completamente envolvidos pela pasta do aglomerante 
e a ela estejam perfeitamente aderidos. Além disso, 
também é preciso que os vazios entre os grãos do 
agregado sejam completamente preenchidos pela 
pasta. 
 
 
 
 
 Tipos de argamassas: 
 Argamassas Convencionais: 
Argamassa de Cal Aérea: são empregadas em 
construções rurais na proteção dos elementos 
construtivos, como revestimento, e no assentamento 
de alvenarias de tijolo cerâmico. Por ser má condutora 
de calor, as argamassas de cal são boas protetoras de 
elementos de madeira, aço e concreto contra a ação de 
temperaturas elevadas, impedindo o aquecimento 
excessivo dessas peças. 
Argamassa de gesso: As argamassas de gesso e areia 
fina são utilizadas quando se deseja um acabamento 
superficial mais acurado, como nos revestimentos 
internos, por exemplo. Um acabamento superficial 
muito liso é obtido quando, em vez da argamassa de 
gesso e areia, se emprega a pasta de gesso, isto é, uma 
mistura de gesso com água. Ao contrário dos demais 
aglomerantes, o gesso dispensa o uso do agregado, 
que é incorporado à mistura apenas com a finalidade 
de baratear o custo final da argamassa. 
Argamassa de cimento: As argamassas de cimento são 
argamassas hidráulicas, ou seja, aquelas que em 
função das características do aglomerante endurecem 
pela ação da água e resistem satisfatoriamente quando 
imersas em água. As argamassas de cimento 
empregadas em construções rurais são uma mistura de 
cimento Portland, areia e água. 
Argamassa de pó de pedra: Argamassas destinadas 
primordialmente a revestimentos externos podem ser 
feitas com pó de pedra. Na composição dessas 
argamassas entram cal, cimento branco, areia e 
eventualmente mica, quando se deseja dar brilho ao 
revestimento. 
 Argamassas especiais: 
Argamassa Pronta: É cada vez mais frequente o uso de 
argamassas prontas, pôr razões técnicas e econômicas. 
Argamassa armada: A argamassa armada pode ser 
considerada como um tipo especial de concreto 
armado. Seu uso e aplicação diferem, portanto, do que 
é dado às argamassas em geral. O assunto não será 
tratado neste trabalho. 
____________________________________________ 
 Cura: conjunto de medidas que tem por finalidade 
evitar a evaporação prematura da água necessária à 
hidratação do cimento. 
 
 Métodos de cura mais utilizados na cura: 
Irrigação periódica da superfície: é o método mais 
simples e consiste em proteger o concreto fresco, 
irrigando a superfície exposta em intervalos 
frequentes. 
Recobrimento simples da superfície: é o método mais 
utilizado nas obras. Consiste em cobrir a superfície com 
areia, sacos de embalagem do cimento, que são 
mantidos sempre úmidos. Desta forma evita-se a ação 
direta do sol e do vento e impede-se a evaporação da 
água do concreto. 
Imersão: é o método ideal de cura, tendo, entretanto, 
uma aplicação restrita. As peças fabricadas são imersas 
em tanques com água. Pode ser empregado, também, 
em lajes e pisos quando existe a possibilidade e a 
disponibilidades de cobri-las com uma pequena lâmina 
de água. 
Envolvimento ou recobrimento total de superfície: é 
quando as peças são totalmente envoltas ou 
recobertas, sem que se deixe passagem de ar 
impedindo a evaporação, dispensam o uso de água na 
cura. 
Manutenção da umidade da forma: É um método que 
só pode ser usado em peças nas quais a forma, de 
madeira ou outro material absorvente, proteja a maior 
parte da superfície, tais como pilares e vigas. O método 
consiste em aplicar, superficialmente, cloreto de 
cálcio, considerando que o produto absorve a água do 
ambiente e a retém 
___________________________________________ 
 Concreto: é um material de construção resultante da 
mistura em quantidades racionais de um aglomerante, 
agregado e água. 
 
 Transporte: Evitar que ocorra o fenômeno de 
segregação (que consiste na tendência da brita se 
separar da massa.) 
 
Obs: O ideal é que se use carrinho de pneu 
 
 Adensamento: Procurar tirar o ar da forma, para não 
formarem bolhas. As batidas na forma são para que o 
concreto tenha uma estética melhor. A vibração deve 
parar quando aparecer na superfície uma nata d ’água. 
 
• Cura: É o processo de umedecimento do concreto, 
após à concretagem. 
Tem a finalidade de acelerar a secagem e o 
endurecimento, evitando trincas na superfície.Obs: O ideal é ir até o 7 dia molhando a área 
concretada.

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