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Relações comunitárias

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Relações comunitárias – Relações de dominação
Relação: “umaordenação, um direcionamento intrínseco (necessário) de uma coisa, em direção a outra”. Ou seja,é um conceito que pode ser aplicado a uma realidade que não pode existir sem que haja uma outra. Em outras palavras, “(...) A percepção da relação é, pois, umapercepção dialética”.Com essa linha de pensamento, o autor definiu grupo como relações existentes (qualquer tipo) entre várias pessoas. Quanto mais intensas forem essas relações, proporcionalmente será a coesão. A visão de grupo por ser definida através das relações, sua definiçãofoi transcendida de uma visão estática, para uma visão dinâmica, já que a dinâmica faz parte de qualquer relacionamento. Sendo assim, os grupos são mutáveis, dinâmicos e se transformam conforme aaquisição de poder entre seus membros.
O autor faz uma distinção entre multidão: as relações praticamente inexistem, de modo que a “coisa” em comum entre as pessoas queconstituem a multidão é um dirigente.As multidões podem ser perigosas pelo sentimento de impunidade. Também se entende público como uma multidão, porém sem a continuidade física, a“coisa” em comum entre as pessoas é a sintonia.E explica que existem diferentes tipos de relações conforme omomento, no entanto, se detém nas relações de dominação. Este tipo de dominação ocorre quando uma pessoa, ou uma parcela de pessoas se apodera, expropria ou rouba o poder dos outros.
Poder é a capacidade de uma pessoa, de um grupo, para executar uma ação qualquer, ou para desempenhar qualquer prática- toadas as pessoas tem algum poder, na medida em que “podem” fazer alguma coisa. 
Dominação é uma relação onde alguém, a pretexto de outro possuir determinadas qualidades ou características (...), se apropria de seus poderes (...) e passa a trata-lo de maneira desigual”. A origem da dominação está intimamente vinculada com o conceito de ideologia.
 O Conceito de ideologia por sua vez, pode tanto servir para sustentar relações justas, como para sustentar o contrário. A ideologia no cotidiano se banalizou de tal maneira a dar um sentido estereotipado a determinados objetos, pessoas, situações.... Uma vez que o trabalho de uma pessoa (s) é a única fonte de riqueza do estado, é então, o poder roubado. 
Das diferentes formas denominação, a econômica é forma mais geral, pois é dela que vãosurgir todas as outras formas. 
Política relações que se dão entre o estado, governo e os cidadão.
Cultural é todo agir humano- conjunto de relação entre pessoas, ou grupos, que segmentaram, que de certa forma se cristalizam, que são assimétricas, desiguais, exemplo: (racismo,patriarcalismo, institucionalismo, religiosa e etc)
Comunidade é uma associação que se dá na linha do ser, por uma participação profunda dos membros do grupo, onde são colocadas em comum relações primárias, como o próprio ser, a própria vida, o conhecimento mútuo, a amizade, os sentimentos. Sociedade é uma associação que se dá na linha do haver, os membros colocam em comum algo do seu, algo do que possuem, como o dinheiro, a capacidade técnica, sua capacidade esportiva. As relações comunitárias que constituem uma verdadeira comunidade são relações igualitárias, que se dão entre pessoas que possuem direitos e deveres. Essas relações implicam que todos possam ter vez e voz, que todos sejam reconhecidos em sua singularidade, onde as diferenças são respeitadas. As relações comunitárias implicam, também, na existência de uma dimensão afetiva, implicam que as pessoas sejam amadas, estimadas e benquistas.
Pesquisa participante ou pesquisa-ação é uma pesquisa voltada para uma ação entre teoria e prática comprometida com a “avaliação de manifestações sociais dotada de qualidade política” (DEMO, 1989, p. 229). Por conseguinte, a metodologia da pesquisa-ação, estimula a participação das pessoas envolvidas na pesquisa, que ao mesmo tempo são também investigadores.A principal motivação para a realização da pesquisa-ação deve ser o desvelamento dos mecanismos de exploração da consciência libertadora e da luta pela transformação, ou seja, um real desejo de mudança. Pesquisa-ação é uma forma de investigação baseada em uma autorreflexão coletiva empreendida pelos participantes de um grupo social de maneira a melhorar a racionalidade e a justiça de suas próprias práticas sociais e educacionais, como também o seu entendimento dessas práticas e de situações onde essas práticas acontecem. A abordagem é de uma pesquisa-ação apenas quando ela é colaborativa...”O aspecto inovador da pesquisa-ação se deve principalmente a três pontos: caráter participativo, impulso democrático e contribuição à mudança social. Para transformar os assujeitados em sujeitos.
A pesquisa participante privilegia os procedimentos argumentativos, o paradigma qualitativo, sem prescindir dos métodos e dados quantitativos, especialmente quando as transformações que se pretendem alcançar não são possíveis através do discurso, da denúncia ou da contra argumentação, “restringindo-se muitas vezes a registros descritivos de faces parciais da realidade mensurável” 
A inserção na comunidade e analise de necessidades: reflexão sobre a pratica do psicólogo. 
Os aspectos instrumentais e metodológicos da intervenção dependerão dos valores e concepções adotados pelos psicólogos para orientar a sua pratica e a relação que estabelecem com seu objeto de estudo, de investigação e/ou trabalho, quer dizer a visão de homem e de mundo, assumida e vividas pelos profissionais, é que se constitui como aspecto crucial na criação ou determinação das possibilidades sobre o com estudar, pesquisar e/ou intervir, assim como na delimitação e seleção das estratégias de intervenção a serem utilizadas.
2 polos: de um lado, o psicólogo com sua formação e os conhecimentos adquiridos, com os instrumentos que aprendeu e adotou recursos para seus trabalhos, e com sua visão sobre o mundo e o homem. De outro, a comunidade, os setores da população, com sua dinâmica e características próprias, inseridas em um contexto sócio-político-geográfico, e vivendo em um tempo histórico determinado.
Modos de intervenção: a psicologia social não trabalha de modo de intervenção assistencialista.
A inserção acontece com uma preocupação da ordem da curiosidade cientifica. Que se dá na dependência da avaliação da população, comprometendo-se com a possibilidade de mudança social e construção de conhecimento na área. Seus objetivos norteadores são definidos a posteriori, em que a definição do que e como fazer- ao mesmo tempo uma especificidade técnica e profissional se dá em discussão e tendo a participação conjunta da população.

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