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Instituto Federal de Santa Catarina – Campus Jaraguá do Sul Unidade Curricular: Química Analítica Quantitativa II Professor: Juliano Carvalho Ramos. Aluna: Amanda Caroline do Nascimento. Data: 07 de Maio de 2018. DESTILAÇÃO FRACIONADA INTRODUÇÃO Segundo Beltran (1996), a possível origem da destilação se deu através de desenvolvimentos realizados pelos alquimistas alexandrinos em técnicas para operação da matéria. Entretanto naquela época o processo era realizado em um contexto totalmente diferente do atual. Hodiernamente, sabe-se que o processo baseia-se nas diferenças entre os pontos de ebulição das diferentes substâncias, fundamentando-se na ideia de que as partículas que formam a matéria se movimentam e interagem (BELTRAN, Marla Helena Roxo. 1996). Desse modo, de acordo com Sartori et al . (2008), a destilação pode ser definida como um processo físico, ou como um método, de separação de misturas de líquidos ou de sólidos dissolvidos em seus respectivos componentes, podendo ainda ser separado em destilação simples e destilação fracionada. Caracteriza-se pelo emprego de dois processos, sendo estes a vaporização e condensação. Outro fator que também caracteriza tal processo é a constituição do vapor formado, pois este apresenta-se distinta do líquido residual (SARTORI, Elen Romão et al. 2008). A tendência de um líquido vaporizar em uma dada temperatura é determinada por sua pressão de vapor e, devido às diferentes substâncias possuírem diferentes interações intermoleculares, estas apresentam diferentes pressões de vapor. Devido a isto, a composição do vapor será mais rica no componente mais volátil. Quando a pressão de vapor se iguala à pressão externa, o líquido entra em ebulição, portanto, a temperatura em que a substância entrará em ebulição irá ser influenciada diretamente pela pressão externa (RAMOS, Juliano. 2018). Tal princípio aplica-se aos dois tipos de destilação citadas. Contudo, apesar de possuírem semelhanças também apresentam diferenças, sendo que, a principal diferença entre a destilação simples e a fracionada se dá devido a eficiência destas. A destilação simples é indicada somente em dois casos, onde tem-se uma diferença maior ou igual a 100 ºC na temperatura de ebulição dos compostos da mistura e, quando um dos componentes estiver em porcentagem consideravelmente menor, apresentando portanto composição igual ou inferior à 10%, pois caso não apresente-se dentro dessas situações, a destilação não apresentará uma separação eficiente. Por outro lado, a destilação fracionada é utilizada em situações diferentes das citadas. Apresentando-se como mais eficaz devido ao fato de não ocorrer apenas um processo de destilação, mas sim vários processos de destilação simples, dos quais os ciclos ocorrerão dentro de um mesmo aparelho e em uma única operação, tornando assim a separação da mistura mais eficaz (RAMOS, Juliano 2018). De acordo com Ramos (2018), o que permite a ocorrência dessas várias vaporizações e condensações é a coluna de fracionamento, que por consequência, faz com que a mistura esteja sujeita continuamente a vários desses ciclos. Em cada ciclo a composição do vapor se altera, aumentando a concentração do componente mais volátil. Outro fator que irá influenciar na eficiência da destilação fracionada será o tamanho da coluna de fracionamento onde, quanto maior, mais pratos teóricos possuirá e mais ciclos irão ocorrer. Entretanto, qualquer que seja a técnica ou equipamento empregado, o princípio será o mesmo. O líquido mais volátil da mistura será vaporizado, este vapor será resfriado e condensado para que, posteriormente, seja coletado em um recipiente diferente (RAMOS, Juliano. 2018). Congruente à Sartori et al. (2008), a destilação apresenta-se como um importante método de separação/purificação tanto em laboratórios quanto em indústrias pois, corresponde a um procedimento considerado simples, eficiente e econômico (SARTORI, Elen Romão et al. 2008 apud BELTRAN, Marla Helena Roxo. 1996). Um sistema de destilação fracionada consiste, de acordo com a Figura 1, em: um balão de destilação, uma fonte de aquecimento, uma coluna de fracionamento, um condensador e um recipiente de coleta do destilado. Figura 1. Sistema de destilação fracionada. Fonte: Pixabay.com Devido à sua importância, como já citado anteriormente, a destilação apresenta diversas aplicações, “o fracionamento do petróleo, a obtenção de álcoois e a extração de essências são apenas alguns exemplos de processos em que a destilação é empregada”, (BELTRAN, Marla Helena Roxo. 1996. p. 1). Além dos exemplos citados, a destilação fracionada pode ser empregada no processo de obtenção do etanol presente em vinhos. Consoante a Santos et al. (2007), o vinho nada mais é que uma bebida alcóolica que resulta da fermentação do mosto de uvas frescas através da utilização de leveduras. As leveduras por sua vez, transformam o açúcar do sumo da uva em etanol, anidro carbônico e outros elementos. Devido a isto, o vinho é caracterizado por misturas de diversos componentes. Segundo o site Adega de Vinho, os vinhos em geral apresentam entre 85 e 90% de água em sua composição. Outrossim, além de possuírem de 7 a 24% de álcoois, como etanol e glicerol, possuem também outros componentes, como ácidos, açúcares, substâncias fenólicas, entre outras. De acordo com Pinto (2003), algumas dessas substâncias apresentam pontos de ebulição muito próximos. Desse modo, quando o objetivo se dá em razão da separação do etanol dessa mistura, é recomendado o emprego de uma destilação fracionada. Justamente com este intuito, o presente relatório aborda o procedimento de destilação fracionada realizado na separação do etanol da mistura de uma amostra de vinho tinto. A importância deste processo é ainda trazida por Beltran, “assim, a importância desse processo tão bem conhecido e claramente interpretado por meio de modelos sobre as partículas que constituem a matéria justifica sua inclusão em qualquer curso de química de nível médio” (BELTRAN, Marla Helena Roxo. 1996. p. 1). OBJETIVO Capacitar-se da operação de destilação fracionada de uma mistura e a eficácia de uma coluna de fracionamento a partir da verificação do rendimento da separação do etanol em uma amostra de vinho. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL Reagentes, substâncias e amostras: água gelada, gelo, vinho Cruz Del Sur 13% (v/v). Equipamentos, materiais e vidrarias: suporte universal, mangueiras, manta de aquecimento, balão de fundo redondo, condensador, cabeça de destilação, graxa, macaco, garras, béquer, erlenmeyer, proveta, bomba de aquário, termômetro, pérolas de vidro, papel alumínio, luvas, cadinho, coluna de fracionamento, rolha. Inicialmente o sistema de destilação fracionada foi montado com os equipamentos e utensílios já disponibilizados nas bancadas, assim comodemonstrado na Figura 2. Ademais, durante a montagem passou-se graxa nas superfícies esmerilhadas utilizando luvas antes acoplamento das respectivas vidrarias. Figura 2. Sistema de destilação fracionada montado. Fonte: Arquivo pessoal. Após a montagem do sistema o professor foi solicitado para verificação do mesmo. Com todos os equipamentos em seu devido lugar coletou-se, com o auxílio de uma proveta o volume de 140 mL de vinho, que foi disposto em um balão de fundo redondo contendo algumas pérolas de vidro. Após a disposição da amostra no balão, este foi acoplado novamente ao sistema. Embrulhou-se ainda a coluna de fracionamento com um pedaço de papel alumínio, com o lado mais brilhante voltado para dentro. Após os procedimentos iniciais, deu-se início ao aquecimento do balão. Posteriores 38 minutos de aquecimento, a temperatura observada no termômetro atingiu 78 ºC e o composto coletado nos minutos seguintes, até que a temperatura atingisse 83 ºC, foi descartado na pia do laboratório. Um novo erlenmeyer foi acoplado ao sistema para coletar o produto desejado. A mistura permaneceu sob aquecimento por mais 20 minutos, tempo no qual foi identificado o término da destilação. Durante o procedimento a temperatura foi controlada através da manta de aquecimento ou do abaixe do macaco, para uma retirada rápida da fonte de calor, sendo efetuado somente em momentos onde a temperatura apresentava-se muito elevada. A substância coletada foi transferida para uma proveta, permitindo uma melhor identificação do volume desta para posterior cálculo de rendimento. Para finalizar, fez-se um teste de inflamabilidade onde, com luvas, transferiu-se aproximadamente 5 mL da substância coletada para um cadinho, e com um fósforo verificou-se a formação, ou não, de chamas. RESULTADOS E DISCUSSÕES Com o intuito de tornar o procedimento mais efetivo e seguro, algumas medidas foram adotadas durante a realização da destilação. Medidas estas que são comuns à procedimentos de destilação, seja ela fracionada ou simples. Dentre estas estão: a utilização de pérolas de vidro, de graxa de silicone em superfícies esmerilhadas, e do uso de elevador. Outra medida adotada, comum somente ao método de destilação fracionada foi a utilização de papel alumínio ao redor da coluna de fracionamento. A utilização de pérolas de vidro se dá a fim de evitar um superaquecimento da amostra. A graxa de silicone é adotada com o intuito de evitar a incidência de quebra de vidrarias devido à possibilidade de expansão do material durante o aquecimento e ou a formação de vácuo dentro do sistema, enquanto o elevador é utilizado como medida de segurança, possibilitando uma retirada rápida e eficaz da fonte de calor da amostra, evitando assim possíveis acidentes com superaquecimento. Além disso, um dos cuidados tomados ao longo da prática está relacionado a verificação da formação dos anéis de vapor, que garantem que o composto reivindicado seja condensado de maneira efetiva e não acarrete em perdas de massa com a formação de anéis acima do nível do condensador. Outro cuidado que foi levado em consideração foi a entrada e saída de água do condensador, mantendo-se sempre um fluxo, no sentido correto, de água gelada, permitindo assim o resfriamento e condensação do composto de forma mais efetiva. Na coluna de fracionamento, local onde as destilações simples ocorrem, a fim de manter a temperatura constante e evitar a perda de rendimentos, caso a temperatura oscilasse, foi disposto um pedaço de papel alumínio com a parte brilhante voltada para a coluna proporcionando um efeito de espelho de modo que o calor refletisse nas paredes da coluna e se mantivesse dentro do equipamento. Ressalta-se ainda a importância do controle da temperatura, que deve ser feita para garantir a obtenção do composto desejado. Para verificação efetiva da temperatura e possível controle da mesma, o termômetro deve estar posicionado de maneira correta, abaixo da entrada do condensador, somente assim irá corresponder à temperatura do vapor da substância que posteriormente será coletada. No que diz respeito à composição da amostra de vinho utilizada na destilação, esta apresenta, segundo seu rótulo, uma porcentagem de álcool correspondente à 13% (v/v), como pode ser observado na Figura 3. Figura 3. Vinho utilizado no procedimento e sua respectiva porcentagem (v/v). Fonte: Arquivo pessoal. Esta informação apresenta-se extremamente importante para cálculo do rendimento da destilação em função do volume e, outra característica do vinho que deve ser levada em consideração é sua coloração. Na Figura 3, apesar de ser nítido o pequeno volume restante no frasco, ainda é possível observar sua coloração escura. Outrossim, era esperado pelo grupo que após a destilação, o coletado se apresentasse com esta coloração ou, ainda, uma coloração sutil de vermelho. Todavia, o esperado não concretizou-se. A partir da análise da Figura 4 é possível verificar que o coletado apresentou-se translúcido. Figura 4. a) Mistura inicial descartada; b) Registro da translucidez do destilado. Fonte: Arquivo pessoal. Vale ressaltar que, somente os primeiros mL coletados com o início da destilação foram descartados devido ao fato de serem impurezas, pois durante qualquer processo de destilação, seja a fracionada ou a simples, inicialmente na fase vapor têm-se uma mistura dos componentes da amostra. Dessa forma, foi possível uma verificação muito discreta de uma coloração no coletado. Após passar de 1,5 mL do coletado, essa coloração já não tornou-se visível. No coletado posterior, sendo este a substância de interesse, ao longo de todo o processo foi observada a ausência da coloração característica do vinho. Por consequência do vinho ser composto por uma série de substâncias, que por sua vez apresentam temperaturas de ebulição diferentes, é justificável que, como as cascas das uvas dão coloração ao vinho e estas irão possuir corantes naturais como a antocianina, é possível que este corante apresente uma temperatura de ebulição maior que a do etanol, desse modo, não seria obtido no coletado final. ● Cálculo do rendimento A fim de realizar o cálculo do rendimento em razão do volume, partiu-se da concentração de álcool trazida pelo rótulo do frasco do próprio vinho. Desse modo, inicialmente fez-se os cálculos para identificação do volume total de etanol presente em 140 mL de amostra. Com base no resultados, relacionou-se os valores obtidos de volume para identificar o rendimento. 140 mL→ 100 % x → 13 % x = 18,20 mL 18,20 mL → 100 % 13,00 mL → x x = 71,43 % O rendimento obtido pelo grupo apresentou-se alto, todavia difere-se de 100%. Dois fatores podem estar diretamente ligadosa isto, sendo eles: a impossibilidade de uma separação totalmente efetiva, visto que sempre haverá uma porção, por menor que seja, que permanecerá na forma de mistura. O segundo fator que exerce influência negativa sobre o rendimento é o fato do vinho possuir em sua composição componentes mais voláteis que o etanol, devido a isto fez-se necessário o descarte dos primeiros mL coletados pois seriam considerados uma mistura de impurezas. Entretanto, com as oscilações de temperatura do vapor condensado é possível que uma pequena quantidade de etanol tenha sido coletada juntamente com essas impurezas, acarretando em perda do volume total. Apesar desses fatores e outros, como perda de volume por transferência para outras vidrarias, o rendimento apresentou-se consideravelmente alto, caracterizando a destilação fracionada como um bom método de separação de misturas. ● Identificação do destilado Para identificação da substância destilada optou-se pela realização de um teste de inflamabilidade visto que, o etanol é uma substância altamente inflamável. O teste baseia-se na indução, através de um fósforo aceso, de uma chama no composto e posterior observação da cor resultante. A chama resultante deste procedimento pode ser observada na Figura 5. Figura 5. Teste de chama realizado com o produto obtido em uma destilação fracionada. Fonte: Arquivo pessoal. A partir da formação da chama é possível afirmar que há a presença do produto desejado visto que, os demais compostos não seriam considerados inflamáveis. A chama obtida neste processo apresentou transparência, sendo este um indicativo de uma combustão mais completa, resultando na obtenção de uma amostra mais pura. Cabe ressaltar que, com base no rendimento, tal resultado era esperado, todavia ressalta-se que mesmo o procedimento empregado sendo uma destilação fracionada, o composto coletado ao final não apresenta-se totalmente puro. Mesmo com a utilização de uma coluna de fracionamento, sempre haverá uma porção do componente menos volátil da mistura na amostra final. Se comparado o rendimento do etanol do presente relatório, obtido através destilação fracionada, com o rendimento da acetona obtida no relatório anterior acerca da destilação simples, apesar de serem compostos diferentes e provenientes de misturas diferentes, o rendimento da fracionada apresenta-se inferior, sendo os valores da destilação fracionada e da simples, respectivamente, igual a 71,43% e 87%. No entanto, ao realizar uma comparação da chama obtida nos dois procedimentos, podendo ser observada na Figura 6, a chama do produto obtido na destilação fracionada apresenta-se, como já relatado, com alto grau de pureza enquanto a obtida na simples apresenta uma chama mais alaranjada, indicando que o processo de destilação simples não permitiu uma separação das substâncias da mistura de maneira tão eficiente quanto a separação proporcionada a partir da destilação fracionada. Figura 6. a) Teste de chama realizado com o produto obtido em uma destilação fracionada b) Teste de chama realizado com o produto obtido em uma destilação simples. Fonte: Arquivo pessoal. Desse modo têm-se que, mesmo apresentando um maior rendimento o composto final não apresenta-se muito puro. Ou seja, um dos fatores que pode influenciar em um rendimento maior é a eficácia do método. Como em uma destilação simples ocorre somente um ciclo de evaporação, resfriação e condensação, isso permite que maiores porções do composto menos volátil sejam coletadas ao final do procedimento. Com o aumento do volume final, aumenta-se também o rendimento. Destarte, a destilação fracionada acaba por apresentar uma maior eficácia, pois mesmo apresentando um volume menor do coletado, este apresenta-se mais puro, ou seja, mais rico no componente mais volátil da mistura. Além disso, devido ao fato da destilação fracionada possuir uma coluna de fracionamento, que permite a ocorrência de diversas destilações simples simultaneamente, quanto maior a coluna maior a eficiência da destilação no sentido de separação de misturas e obtenção de um destilado puro. Por fim, a destilação fracionada apresentou aspectos importantes que são fundamentais aos processos industriais como: a possibilidade da realização de diversas destilações simples em um curto período de tempo em um único equipamento, pois se os processos de destilação simples fossem realizados isoladamente o tempo total de separação ou purificação não seria viável industrialmente, destacando que tais fatores de escolha do método de separação adequado dependem diretamente das especificidades da amostra, tornando-se mais aconselhável a utilização da destilação fracionada à separação abordada no presente relatório; e o superior índice de pureza encontrado na destilação fracionada se comparado à destilação simples. CONSIDERAÇÕES FINAIS Através da realização da presente prática, os assuntos lecionados em sala foram contemplados laboratorialmente e os objetivos foram atingidos. Por meio da destilação realizada e dos resultados obtidos pode-se concluir que o processo de destilação fracionada é eficaz e possibilita uma separação mais efetiva se comparada a um processo de separação por destilação simples, tornando o composto coletado mais puro. O processo abordado apresenta-se relativamente simples, todavia permitiu aos estudantes a investigação de vários aspectos relacionados ao mesmo, como rendimento, verificação da eficácia de uma coluna de fracionamento, bem como a importância do método e suas particularidades. Desse modo o experimento proporcionou aos estudantes uma investigação simples, porém importante, das características de um dos métodos muito utilizados na separação de misturas. Em suma, a prática foi proveitosa e permitiu uma autonomia no laboratório, que contempla os quesitos necessários referente à segurança. Outrossim, contribuiu para novos conhecimentos práticos, auxiliando também no reforço dos conteúdos abordados em sala, possibilitando aplanar os conhecimentos acerca das técnicas e teorias utilizadas. REFERÊNCIAS BELTRAN, M.H.R. Destilação: A arte de extrair virtudes. Química Nova na Escola. n. 4, p. 24-27, 1996. Disponível em: <http://qnesc.sbq.org.br/online/qnesc04/historia.pdf> Acesso em: 02 Mai. 2018 PINTO, Pedro. Destilação do vinho. 2003. Disponível em: <http://pedropinto.com/files/secondary/tlq/tlqI_relatorio2.pdf>. Acesso em: 05 maio 2018. SANTOS, Joana et al. Processamento Industrial do Vinho Tinto. 2007. Disponível em: <http://www.esac.pt/noronha/pga/0708/trabalhos/Processamento_Industrial_Vinho_Tinto_PGA_07_0 8.pdf>. Acesso em: 05 maio 2018. SARTORI, Elen Romão et al. Construção e Aplicação de um Destilador como Alternativa Simples e Criativa para a Compreensão dos Fenômenos Ocorridos no Processo de Destilação. 2008. Disponível em: <http://qnesc.sbq.org.br/online/qnesc31_1/10-EEQ-0308.pdf>. Acesso em: 02Mai. 2018. VINHO, Adega do. A química do vinho. 2012. Disponível em: <http://www.adegadovinho.com.br/artigo.php?recordID=52&n=A quimica do vinho>. Acesso em: 05 maio 2018.