Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
UNIVERSIDADE FEDERAL DO OESTE DO PARÁ – UFOPA INSTITUTO DE ENGENHARIA E GEOCIÊNCIAS - IEG PROGRAMA DE CIÊNCIAS DA TERRA - PCDT RELATÓRIO EXPERIMENTAL DE FÍSICA 1 COEFICIENTE DE ATRITO ESTÁTICO ALUNOS: Aumir Silva Anne Caroline Gilmar Júnior Raimundo Oscar Tatiana Alcântara SANTARÉM/PA AGOSTO/2014 UNIVERSIDADE FEDERAL DO OESTE DO PARÁ - UFOPA INSTITUTO DE ENGENHARIA E GEOCIÊNCIAS - IEG PROGRAMA DE CIÊNCIAS DA TERRA - PCDT RELATÓRIO EXPERIMENTAL DE FÍSICA 1 COEFICIENTE DE ATRITO ESTÁTICO Relatório apresentado à disciplina Física Geral I, na Universidade Federal do Oeste do ParáUFOPA, sendo solicitado pelo professor Antônio Paulo, como requisito parcial de aprovação na disciplina. SANTARÉM/PA AGOSTO/2014 SUMÁRIO 1.0 OBJETIVO ................................................................................................................................. 4 2.0 INTRODUÇÃO .......................................................................................................................... 4 3.0 MATERIAS NECESSÁRIOS ......................................................................................................... 5 4.0 PROCEDIMENTOS EXEPRIMENTAIS ......................................................................................... 5 5.0 ANÁLISE E DISCUSSÃO DE DADOS ........................................................................................... 6 6.0 CONCLUSÃO ............................................................................................................................ 7 7.0 REFERÊNCIASBIBLIOGRÁFICAS.............................................................................................. 8. 4 1. OBJETIVO Determinar o coeficiente de atrito estático rígidas utilizando o dinamômetro e o plano inclinado. entre duas superfícies 2. INTRODUÇÃO Há muito tempo os pré-históricos quando descobriram o fogo também descobriram a força de atrito já que o choque entre duas pedras produzia faíscas, com isso os nossos primitivos deixavam folhas e galhos secos próximos às faíscas produzidas para que o fogo fosse produzido. Podemos ainda observar o atrito em muitas outras coisas que fazemos, como por exemplo: quando acendemos um fósforo, quando caminhamos, quando escrevemos, quando um motor de carro funciona e até mesmo quando soltamos um corpo no ar. [1] A força de atrito existe somente quando acontece uma interação mecânica entre as superfícies de dois corpos ou a tendência de movimento entre elas causada por outras forças externas, a energia produzida do movimento entre as superfícies são totalmente convertidas em forma de calor. Para o cálculo da força de atrito existem, além da força normal, dois tipos de coeficiente de atrito: coeficiente de atrito estático e coeficiente de atrito cinético, esses coeficientes dependem do material que compõem o corpo estudado. Todos os corpos que estudamos por mais liso que seja sua superfície possui uma rugosidade, essas rugosidades podem ser microscópicas ou macroscópicas. A força de atrito estático estes valores: entre duas superfícies em contato pode ter Em que é o coeficiente de atrito estático e é o módulo da força normal às superfícies.O valor de depende apenas da natureza das superfícies e é praticamente independente da área de contato entre elas. Para colocar o corpo em movimento, é necessário aplicar uma força sobre o bloco, neste caso paralelamente ao plano horizontal, que tenha o módulo superior a certo valor mínimo. Este valor mínimo corresponde ao valor máximo da força de atrito estático , que é dado por, 5 Outro método bastante simples para medir o entre duas superfícies está representado na Figura 01. Um bloco é colocado sobre uma superfície inclinada em relação à horizontal. Em seguida, aumenta-se a inclinação da superfície até que o bloco comece a se mover quando o ângulo é . Nessa situação, o coeficiente de atrito estático é dado por, Figura 01. : Bloco sobre uma superfície plana, que é inclinada ate que comece a deslizar. A força de atrito é diretamente proporcional à força normal que a superfície exerce sobre o bloco, desta forma quanto maior a força normal maior será á força de atrito. O tamanho da força de atrito dependerá do tipo de material constituinte. 3. MATERIAIS NECESSÁRIOS 01 Plano inclinado com plataforma de atrito; 01 Bloco de madeira com superfície acrílica; 01 Dinamômetro; 01 Transferidor; 04 Massas esféricas. 4. PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS Inicialmente, foi calibrado o dinamômetro para então serem pesados à massa do bloco de madeira e das quatro esferas maciças. Colocamos o bloco de madeira com o lado de superfície acrílica sobre o plano inclinado regulado, a partir disso aumentamos o ângulo que o plano inclinado formava em relação á base até o exato momento emque o bloco saísse do seu estado de repouso, e a cada procedimento juntamente com o bloco era acrescentado uma esfera maciça, repetindo cada experimento cinco vezes para que houvesse uma maior exatidão do procedimento. A partir do momento em que o bloco começava a sair do seu estado de repouso, medimos a altura formada do plano inclinado com relação à base e a distância do início do plano inclinado com relação à 6 base e a distância do início do plano inclinado até o ponto onde medimos a altura e a força indicada no dinamômetro, conforme a Figura 02. Figura 02. Altura e distância do bloco com o plano inclinado. Obtendo-se os dados do experimento calculou-se a tangente entre a altura e a distância, através do cálculo encontramos o coeficiente de atrito existente entre o bloco e o plano inclinado e fazendo a tangente inversa do coeficiente de atrito chegamos ao ângulo que o plano inclinado faz com a base horizontal. 5. ANÁLISE E DISCUSSÃO DE DADOS Com os dados calculados obtivemos a seguinte Tabela 01: Nº Procedimentos 1 - Bloco 2 -Bloco + uma massa 3 - Bloco + duas massas 4 - Bloco + três massas 5 - Bloco + quatro massas Fe. Max (N) 0,27 0,48 0,68 0,94 1,15 Força Normal: N (N) 0,77 1,25 1,73 2,21 2,69 Tabela 01. Dados experimentais para o cálculo do coeficiente de atrito estático y = 0,5989x + 0,032 R²= 0,978 1,4 Força de atrito maximo (N) . 1,2 1 0,8 0,6 0,4 0,2 0 0 0,5 1 1,5 Força Normal (N) 2 Figura 01. Força de atrito máximo (N) em função da Força Normal (N). 2,5 3 7 De acordo com a Figura 01. Aforça de atrito máximo cresce em função da força normal, quanto maior a força de atrito existente maior será a força normal atuante. Para a obtenção do coeficiente de atrito, utilizou-se a equação 3 onde: O ângulo encontrado entre o bloco de madeira com superfície acrílica formava em relação com o plano inclinado, igual a média de 30,92 º Utilizando duas casas após a vírgula o coeficiente de atrito encontrado para o bloco de madeira com superfície acrílica é: E o erro padrão encontrado para a variante y, no caso, a Força normal (N) foi de 0,6 e para a variante x, sendo a Força de atrito máximo (N) de 0,5. 6. CONCLUSÃO Segundo a teoria da força de atrito, sempre que a superfície de um corpo escorrega sobre outro, cada corpo exerce sobre o outro uma força paralela às superfícies. Essa força é inerente ao contato entre as superfícies e chamamos de força de atrito. A força de atrito sobre cada corpo tem sentido oposto ao seu movimento em relação ao outro corpo, o experimento foi satisfatório, pois podemos comprovar essa teoria. Determinamos o coeficiente de atrito do bloco de madeira com o lado de superfície acrílica sobre o plano inclinado regulado, que foi de 0.6 e como o coeficiente de atrito é a tangente do ângulo de inclinação, ele não depende da área, mas depende da superfície de contato. 8 7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Halliday, Resnick, walker-Fundamentos de física, vol.1: mecânica, 8 edição, 2008. Página 127-128. Knight, R: Física 1 – Uma abordagem estratégica.2a Edição – 2009, Bookman Companhia Editora – Artmed Editora S.A. São Paulo – SP.
Compartilhar