Fundamentos da Economia: Escassez e Fluxo Circular

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO RIO GRANDE DO SUL
UNIDADE DE CAXIAS DO SUL
BACHARELADO EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS ALIMENTOS
AUDREI BITTENCOURT MACIEL
TRABALHO 1 
FUNDAMENTOS DA ECONOMIA
Caxias do Sul
2014
1. Por que os problemas econômicos fundamentais (o quê, quanto, como e para quem produzir) originam-se da escassez de recursos de produção? 
Por que uma vez que imaginariamente os recursos fossem infinitos nenhuma dessas necessidades seria levada a longe. 
O que produzir está diretamente relacionado a necessidade de se produzir alguma coisa que as pessoas necessitem, mas que também possuam dinheiro para obter e que eu possa produzir com o capital que eu possuo para investir em equipamentos, treinamentos e matéria-prima e que vá me dar um retorno em forma de lucro, para que possa pelo menos retirar o meu salário periódico e o capital investido, de preferência em menos de 5 anos. 
O quanto produzir está ligado a capacidade que o mercado tem de absorver o meu produto e a capacidade que eu tenho de produzir o meu produto e entregar o meu produto na quantidade e data correta e com a qualidade esperada. 
O para quem produzir está ligado aos dois fatores anteriores. Teoricamente seria ilógico produzir preservativos para vender por exemplo em um convento já que a atividade religiosa das pessoas que lá se encontram restringe a atividade sexual e por pressuposto elimina a necessidade do uso de preservativos, já os mesmos preservativos produzidos e vendidos entre a população adolescente teriam mais saída, tendo em vista que os preservativos diminuem a possibilidade de uma gravidez indesejada e de doenças sexualmente transmissíveis, justamente em uma idade em que a maioria das pessoas está em plena a atividade sexual e deseja eliminar preocupações com estes dois fatores, sem se privar da atividade sexual. 
2. O que mostra a curva de possibilidade de produção ou curva de transformação? 
Como já citado em sala de aula: "As necessidades humanas costumam ser ilimitadas." Como exemplo, um medicamento, que trata um doença especifica por exemplo. Uma pessoa com câncer, geralmente não tem nem o conhecimento, nem o equipamento necessário para produzir seus próprios medicamentos em casa, como se faria ao plantar uma macieira, para suprir a fome futura. A pessoa doente em questão necessita então que uma indústria farmacêutica produza o seu medicamento em determinado tempo, já que ela não pode esperar para se tratar. Então o dono da indústria tem que levar em consideração em seus cálculos que possui uma quantidade x de dinheiro para comprar e pagar por toda a estrutura que irá usar em seu empreendimento e pelo salário de seus funcionários especializados nesse tipo de trabalho e ainda comprar as matérias primas em quantidade e qualidade para produzir o remédio que tratará a pessoa com câncer. 
Então se ele possui 500.000 reais para investir nessa estrutura, no salário dos empregados, matérias-primas e equipamentos ele pode distribuir esses recursos de diversas formas diferentes, mas nunca pode alocar seus recursos de forma que sua necessidade de capital ultrapasse os 500.000 reais que ele possui para investir, criando um limite que em algum ponto terá um equilíbrio na maximização da satisfação de todas as necessidades. 
3. Analisando-se uma economia de mercado, observa-se que os fluxos real e monetário conjuntamente formam o fluxo circular da renda. Explique como esse sistema funciona. Conceitue: bens de capital, bens de consumo, bens intermediários e fatores de produção. 
Uma empresa qualquer utiliza um bem de capital que são todas as máquinas e implementos, que irão produzir o bem que eu desejo vender, sem ser eles em si bens que eu deseje ofertar, para produzir um bem de consumo que é o produto final após ter sido transformado de matéria prima, ou bem que se usa para produzir outros bens, em bem que eu desejo vender. E fatores de produção são os elementos básicos utilizados na produção, ou seja, todos estes.
4. A Economia é uma ciência não-normativa. Explique. 
Como ciência a economia possuiu muitas regras e normas sim, mas nenhuma delas absoluta, pois suas normas e regras funcionam de acordo com uma lógica de redução de gastos geralmente, mas os comportamentos sociais e culturais das sociedades interferem tanto na tomada de decisões dos cidadãos que muitas vezes as pessoas tomam uma decisão ilógica do ponto de vista econômico, tendo em vista a satisfações de necessidades psicológicas, inerentes ao ser humano. 
Ex.: O rapaz com menos de 20 anos que deixa de fazer uma faculdade para comprar um carro do ano, por pressuposto não tem dinheiro, já que sem qualificação, tem menos chances de receber um alto salário e deixa de investir em um retorno que poderia ser mais rentável para o seu futuro em função de uma necessidade de se sentir aceito pela sociedade e de uma baixa - auto estima que ele deseja a todo custo elevar sem perda de tempo, através do consumo de um bem que é valorizado pelas pessoas. Do ponto de vista econômico essa atitude é ilógica e chega mesmo a ser um prejuízo, mas do ponto de vista psicológico e social é totalmente compreensível. 
5. Conceitue a função demanda. Que diferenças há entre demanda e quantidade demandada?
Demanda é tudo aquilo que o consumidor tem o desejo de adquirir, porém ao adquirir o bem desejado este ato passa a se chamar consumo. 
6. Conceitue a função oferta. De que variáveis depende a oferta de uma mercadoria? 
Oferta é a quantidade de bens e serviços que seus produtores desejam oferecer para o consumidor em um determinado período de tempo.
-Necessidade do consumidor. 
-Possibilidade do consumidor de consumir tal produto, diretamente ligada ao preço, mais também a distribuição. 
-Demanda ligada a sazonalidade. 
7. Por que o governo costuma estabelecer preços mínimos (garantidos) para os produtos agrícolas? 
O governo costuma estabelecer preços mínimos para os produtos agrícolas como uma forma de tentar reduzir a exploração do agricultor pelo fator intermediário (atravessador, mercado) que acaba tendo lucro maior que o próprio produtor e de incentivar a atividade agrícola no país, uma vez que nessa atividade a renda do produtor costuma ser reduzida e os prejuízos totalmente conferidos a quem produz e a necessidade de produção de substrato para a alimentação é alta. Com menos pessoas produzindo o preço dos alimentos, se eleva e faz com que o consumidor reduza o consumo, porém como a alimentação é uma necessidade que não pode ser adiada, isso interferiria primeiro na satisfação do próprio consumidor com o governo e em um aumento da inflação de um bem de primeira necessidade, podendo até mesmo ter desfechos mais sérios conforme a gravidade da situação. 
8. Sobre a elasticidade-preço da demanda: 
a) Quais os fatores que influenciam a elasticidade-preço da demanda?
Variações na oferta da matéria – prima para se confeccionar determinado bem. 
Variações na procura pelo bem que se está demandando. 
Inflação.
b) Por que a elasticidade da demanda dos bens essenciais é zero? 
Porque não há substitutos para os bens essenciais. Não tendo substitutos a elasticidade é zero, pois as pessoas não deixarão de comprar comida apenas porque o preço está alto.
c) Por que, quando a demanda é inelástica, aumentos do preço do produto podem elevar a receita total dos vendedores? 
Porque se as pessoas não deixam de consumir determinado bem ou serviço apesar das variações de preço impostas pelo vendedor ao vender determinado produto com preço mais alto o vendedor está aumentando seu lucro por unidade e no total pois vende a mesma quantidade de unidades do bem em questão.
10. Qual é o papel do estudo de economia para um profissional de Ciência e Tecnologia de Alimentos? 
A economia tem sua importância posta para o curso de ciência e tecnologia de alimentos ao nos ensinar como devemos empreender já que como cientistas de alimentos responsáveis pela segurança alimentar é nosso dever inventar jeitos novos para que cada vez mais alimentossaudáveis e de boa qualidade cheguem a mesa do consumidor, suprindo suas necessidades da melhor forma possível sem esquecer de que a produção de alimentos deve gerar lucro para a empresa em que trabalharmos.