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RESUMO Filosofia Juridica

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RESUMO ANICETO 
Filosofia Antiga
Ela surge da necessidade de explicar o mundo e encontrar respostas para a origem das coisas, dos fenômenos da natureza, da existência e da racionalidade humana.
Filosofia é de origem grega e significa “amor ao saber”, ou seja, a busca pela sabedoria. De tal modo, no momento de sua origem os filósofos possuíam esse dom de interpretação, uma vez que eles acreditavam conseguir transmitir a mensagem dos deuses.
A filosofia estava intimamente relacionada com a religião: mitos, crenças, etc. Assim, o pensamento mítico foi dando lugar ao pensamento racional, ou ainda, do mito ao logos.
Com essa nova organização social(POLIS GREGA) e política pelo qual a Grécia passava foi fundamental para dar lugar a racionalidade humana e com isso, as reflexões dos filósofos.
Mais tarde, as discussões que ocorriam em praça pública juntamente com o poder da palavra e da razão (logos) levaram a criação da democracia.
Lembre-se que a filosofia está dividida didaticamente em 4 períodos
 Filosofia Antiga
 Filosofia Medieval
 Filosofia Moderna
 Filosofia Contemporânea
Filosofia Grega
A filosofia grega está dividida em três períodos:
Período Pré-socrático (séculos VII a V a.C.): corresponde ao período dos primeiros filósofos gregos que viveram antes de Sócrates. Os temas estão centrados na natureza, do qual se destaca o filósofo grego Tales de Mileto.
Período Socrático (século V a IV a.C.): também chamado de período clássico, nesse momento surge a democracia na Grécia Antiga. Seu maior representante foi o filósofo grego Sócrates que começa a pensar sobre o ser humano. Além dele, merecem destaque: Aristóteles e Platão.
Período Helenístico (século IV a.C. a VI d.C.): Além de temas relacionados com a natureza e o homem, nessa fase os estudos estão voltados para a realização humana por meio das virtudes e da busca da felicidade..
Principais Filósofos da Antiguidade
Tales de Mileto (623-546 a.C.): filósofo pré-socrático considerado o “Pai da Filosofia” propõe que a água é a substância primordial da vida, denominada de arché. Para ele “Tudo é água”.
Anaximandro (610-547 a.C.): discípulo de Tales de Mileto, o filósofo procurou buscar o elemento fundamental de todas as coisas, denominando de ápeiron (o infinito e o indeterminado), que representaria a massa geradora da vida e do universo.
Heráclito (535-475 a.C.): filósofo pré-socrático que contribuiu com as reflexões da existência. Segundo ele, tudo está em processo de mudança e o fluxo constante da vida é impulsionado pelas forças opostas. Elegeu o fogo como elemento essencial da natureza.
Parmênides (510-470 a.C.): considerado um dos principais filósofos pré-socráticos, contribuiu para os estudos do ser (ontologia), da razão e da lógica. Em suas palavras: “O ser é e o não ser não é”.
Empédocles (490-430 a.C.): por meio do pensamento racional o filósofo defendeu a existência dos quatro elementos naturais (ar, água, fogo e terra) que agiriam de maneira cíclica a partir de dois princípios: o amor e o ódio.
Demócrito (460-370 a.C.): foi criador do conceito de Atomismo. Segundo ele, a realidade era formada por partículas invisíveis e indivisíveis denominadas de átomos (matéria). Nas palavras do filósofo “Tudo o que existe no universo nasce do acaso ou da necessidade”.
Protágoras (480-410 a.C.): filósofo sofista e famoso por sua célebre frase “O homem é a medida de todas as coisas”. Contribuiu para as ideias associadas ao subjetivismo dos seres.
Górgias (487-380 a.C.): um dos maiores oradores da Grécia antiga, esse filósofo seguiu os estudos sobre o subjetivismo de Protágoras, o que o levou a um ceticismo absoluto.
Sócrates (469-399): um dos maiores filósofos da Grécia antiga, contribuiu para os estudos do ser e de sua essência. A filosofia socrática esteve pautada no autoconhecimento (“conhece-te a ti mesmo”), desenvolvida mediante diálogos críticos (a ironia e a maiêtica).
Platão (427-347 a.C.): discípulo de Sócrates, escreveu sobre as ideias de seu mestre. De suas reflexões filosóficas destaca-se a “Teoria das Ideias” que seria a passagem do mundo sensível (aparência) para o mundo das ideias (essência). O “mito da caverna” demostra essa dicotomia entre a ilusão e a realidade.
Aristóteles (384-322 a.C.): ao lado de Sócrates e Platão, foi um dos mais importantes filósofos da Antiguidade. Suas ideias são consideradas a base do pensamento lógico e científico. Escreveu diversas obras sobre a essência dos seres, a lógica, a política, a ética, as artes, a potência, etc.
Epicuro (324-271 a.C.): fundador do epicurismo, para o filósofo a vida deveria estar baseada no prazer. No entanto, diferente da corrente hedonista, o prazer epicurista seria racional e equilibrado. Se não fosse dessa maneira, o prazer poderia resultar na dor e no sofrimento.
Zenão de Cítio (336-263 a.C.): fundador do estoicismo, defendia a ideia de uma realidade racional, que ocorre por meio do dever da compreensão. Dessa forma, por meio da compreensão a realidade de que faz parte o homem e a natureza leva ao caminho da felicidade.
Pirro (365-275 a.C.): fundador do Pirronismo, defendia a ideia da incerteza em tudo que nos envolve, por meio de uma postura ceticista. Assim, nenhum conhecimento é seguro sendo a busca da verdade absoluta uma postura inútil.
Diógenes (413-327 a.C.): filósofo da corrente filosófica do cinismo, ele buscou defender uma postura anti-materialista se afastando de todos os bens materiais e focando no conhecimento de si.
Origem da filosofia
A palavra Filosofia vem do grego e em sua etimologia, aborda o significado sintético: philos ou philia que quer dizer amor ou amizade; e sophia, que significa sabedoria; ou seja, literalmente significa amor ou amizade pela sabedoria.
A palavra, nessa concepção que temos, surgiu com Tales de Mileto (aproximadamente em 595 a.C), e ganhou especial sentido com Pitágoras (aproximadamente em 463 a.C). E, sobre esses e outros filósofos, trataremos mais a fundo ao longo do site.
A Filosofia é o estudo das inquietações e problemas da existência humana, dos valores morais, estéticos, do conhecimento em suas diversas manifestações e conceitos, visando à verdade; porém, sem se considerar como verdade absoluta, nem tentando achar essa máxima como verdade absoluta.
Filosofia antiga: cosmologia
A cosmologia surgiu como a parte da filosofia que estuda a estrutura, a evolução e composição do universo, sendo a primeira expressão filosófica apresentada no Período pré-socrático ou cosmológico. Suas principais características são: a substituição da explicação da origem e transformação da natureza através de mitos e divindades por explicações racionais que identificam as causas de tais alterações, defende a criação do mundo a partir de um princípio natural e que a natureza cria seres mortais a partir de sua imortalidade.
No período em que a cosmologia prevaleceu, as pessoas acreditavam que a natureza somente poderia ser conhecida através do pensamento, ou seja, existia a necessidade de pensar para se chegar ao princípio de todas as coisas que forma, a partir de sua imutabilidade, seres sensíveis a transformações, regenerações, mutações capazes de realizar modificações quanto à qualidade e quantidade
Filosofia antiga: Ética
Ética na filosofia é o estudo dos assuntos morais, do modo de ser e agir dos seres humanos, além dos seus comportamentos e caráter. A ética na filosofia procura descobrir o que motiva cada indivíduo de agir de um determinado jeito, diferencia também o que significa o bom e o mau, e o mal e o bem.
A ética na filosofia estuda os valores que regem os relacionamentos interpessoais, como as pessoas se posicionam na vida, e de que maneira elas convivem em harmonia com as demais. O termo ética é oriundo do grego, e significa “aquilo que pertence ao caráter”. A ética diferencia-se de moral, uma vez que, a moral é relacionada a regras e normas, costumes de cada cultura, e a ética é o modo de agir das pessoas.
Para a filosofia clássica, a ética estudava a maneira de buscar a harmonia entretodos os indivíduos, uma forma de conviver e viver com outras pessoas, de modo que cada um buscasse seus interesses e todos ficassem satisfeitos. A ética na filosofia clássica abrangia diversas outras áreas de conhecimento, como a estética, a psicologia, a sociologia, a economia, pedagogia, política, e etc.
Com o crescimento mundial e o início da Revolução Industrial, surgiu a ética na filosofia contemporânea. Diversos filósofos como Sócrates, Aristóteles, Epicuro e outros, procuraram estudar a ética como uma área da filosofia que estudava as normas da sociedade, a conduta dos indivíduos e o que os faz escolher entre o bem e o mal.
Filosofia antiga: Metafísica
A palavra "metafísica" deriva da antologia de trabalhos de Aristóteles μετάφυσικά (metàphysiká), indicando que aqueles trabalhos foram compilados após os trabalhos sobre a física. Aristóteles referia-se a estes trabalhos como "filosofia primeira", indicando a primazia teórica de seu conteúdo em relação àqueles abordados na física. Comentadores entenderam que a palavra "metafísica" poderia ser reinterpretada como "a ciência do mundo para além da física" e encontraram razões intrínsecas para justificar o uso do termo "metafísica" para referir-se a este tipo de trabalho, de forma que o termo se instaurou e sobreviveu até os dias atuais.
Thomás de Aquino, em seu Expositio in librum Boethii De hebdomadibus, explicou que este uso era pedagógico e cronológico, de acordo com o autor, os estudos conhecidos como metafísica, deveria ser levados a cabo após compreendermos as ciências que lidam com o mundo físico - material. A metafísica portanto trataria dos aspectos imateriais ou abstratos do mundo
FILOSOFIA MEDIEVAL
Características e principais questões debatidas e analisadas pelos filósofos medievais:
- Relação entre razão e fé;
- Existência e natureza de Deus;
- Fronteiras entre o conhecimento e a liberdade humana;
- Individualização das substâncias divisíveis e indivisíveis.
Principais estágios da Filosofia Medieval
Transição para o Mundo Cristão (século V e VI)
Muitos pensadores deste período defendiam que a fé não deveria ficar subordinada a razão.
Porém, um importante filósofo cristão não seguiu este caminho. Santo Agostinho de Hipona (354 – 430) buscou a razão para justificar as crenças. Foi ele quem desenvolveu a ideia da interioridade, ou seja, o homem é dotado da consciência moral e do livre arbítrio.
Escolástica (século IX ao XIV)
Foi um movimento que pretendia usar os conhecimentos greco-romanos para entender e explicar a revelação religiosa do cristianismo. As ideias dos filósofos gregos Platão e Aristóteles adquirem grande importância nesta fase. 
Os teólogos e filósofos cristão começam a se preocupar em provar a existência da alma humana e de Deus.
Para os filósofos escolásticos a Igreja possuía um importante papel de conduzir os seres humanos à salvação.
No século XII, os conhecimentos passam a ser debatidos, armazenados e transmitidos de forma mais eficiente com o surgimento de várias universidades na Europa.
Principais representantes: Anselmo de Cantuária, Albertus Magnus, São Tomás de Aquino, John Duns Scotus e Guilherme de Ockham.
Principais obras filosóficas da Idade Média
- Cidade de Deus (Santo Agostinho)
- Confissões (Santo Agostinho)
- Suma Teológica (São Tomás de Aquino)
Filosofia Patrística (século I ao VII): 
A filosofia desenvolvida nessa época teve como objetivo consolidar o papel da igreja e propagar os ideais do cristianismo. Baseadas nas Epístolas de São Paulo e o Evangelho de São João, a escola patrística advogou a favor da igreja e propagou diversos conceitos cristãos como o pecado original, a criação do mundo por Deus, ressureição de juízo final.
O pensamento patrístico costuma ser dividido em três períodos, com características distintas. O primeiro vai do I ao século III e é dedicado à defesa do Cristianismo contra seus adversários pagãos e agnósticos (alguém que não acredita nem descrê na existência de Deus). O segundo momento vai do século III até aproximadamente a metade do século IV e caracteriza-se pela formulação das doutrinas das crenças cristãs; foi também o período marcado pelos primeiros grandes sistemas de filosofia cristã, tendo como sua maior expressão Santo Agostinho. Já o terceiro período, que vai da metade do século V até o fim do século VIII, é marcado pela reelaboração e pela sistematização das doutrinas já formuladas, bem como pela ausência de formulações originais, destacando-se aí São Tomás de Aquino, que será visto mais adiante.
Conceito: Dá-se o nome de patrística à fase da fundamentação e da fiação dos dogmas cristãos. Esse movimento foi realizado pelos primeiros padres da Igreja, nos primeiros séculos da era cristã.
Formação: A formação da filosofia patrística é anterior ao início da Idade Média, mas é nesse período em que se faz a síntese entre a doutrina cristã e a filosofia grega, influenciando diretamente o pensamento medieval.
Origem: A patrística vem dos apóstolos Paulo e João e também de padres da Igreja, que foram os primeiros dirigentes espirituais e políticos da instituição após a morte dos apóstolos. Com o desenvolvimento do cristianismo, tornou-se necessário explicar seus preceitos às autoridades romanas e principalmente ao povo.
Conciliação: Os primeiros padres pensadores elaboraram textos sobre a fé e a revelação cristã e buscaram conciliar o cristianismo ao pensamento filosófico dos gregos, pois somente com tal conciliação seria possível convencer e converter os pagãos da nova verdade.
A Razão Auxilia a Fé
Defesa: O pensamento patrístico caracterizou-se pela indistinção entre religião e filosofia. Para os padres da Igreja, a religião cristã configurava-se na expressão íntegra e definitiva da verdade que a filosofia grega atingira de forma imperfeita e parcial. A filosofia patrística teve a difícil tarefa de evangelizar e defender a religião cristã contra os constantes ataques teóricos e morais do pensamento da Antiguidade.
Adaptação Reflexiva: É preciso, antes de mais nada, destacar o fato de que o uso dos conceitos da filosofia grega foi fruto de intenso debate no meio cristão, havendo aqueles que condenavam (como Tertuliano [155-222]) e outros que defendiam (como Clemente e Orígenes, por exemplo). Não houve apropriação ou formulação sem reflexão, mas o que se deu foi uma seleção de elementos que, considerados úteis para o cristianismo, foram adaptados para este.
Teoria da Iluminação
Obra: Em sua obra, Santo Agostinho retoma a dicotomia platônica dos dois mundos, o mundo sensível e mundo das ideias (mundo perfeito), contudo, ele substitui o mundo das ideias pelo mundo divino e afirma que, para se alcançar esse mundo divino (ou seja, o mundo perfeito), era preciso seguir o caminho da fé.
Alma: A teoria de Santo Agostinho baseia-se na ideia de que a alma humana é superior ao corpo e, por esse fato, deve reinar e dirigir o corpo à prática do bem.
Iluminação: Segundo ao que ele próprio denominou como teoria da iluminação, Deus nos dá o conhecimento das verdades eternas que são reveladas aos homens através da razão. A salvação, por sua vez, fia por conta da submissão total do homem a Deus. Santo Agostinho ainda ressalta que o vínculo do homem com Deus é proporcional ao modo como a filosofia grega identifica e vincula o homem com o cidadão e a política.
Cidade de Deus: Uma das obras mais importantes de Santo Agostinho, e que de certa maneira reflete grande parte de seu pensamento, chama-se A cidade Celeste e a Graça. Este obra evidencia a visão que o filósofo tinha da história. Ele demonstra a existência de duas cidades: a de Deus e a do homem. A de Deus era fundada sobre o amor a Deus e baseada no desprezo do homem por si próprio; já a dos homens fundava-se no amor-próprio do homem e no desprezo em relação a Deus. Essas cidades teriam sido fundadas no livro do Gênesis por Caim e Abel. Segundo o livro, Caim criou uma cidade na Terra, enquanto Abel não teria criado nenhuma cidade na Terra, mas sim no mundo celeste. Para Santo Agostinho,a primeira cidade estaria destinada a sofrer a pena eterna em companhia do Diabo, enquanto na segunda reinaria intervenção eterna de Deus. De acordo com a teoria agostiniana, cabe às pessoas decidirem em qual cidade quer viver. Isso vai ser determinado a partir da forma como se conduz as ações ao longo de sua existência.
Origem do Mal: Para ele, o mal não foi criado, na verdade ele nem mesmo existe. Isso quer dizer, na verdade, que o autor defendia a ideia de que o mal não teria consistência real, sendo apenas a ausência do bem. O mal não seria criado, ele apenas apareceria quando os homens “usavam” o seu livre arbítrio, de uma forma que não corresponde ao bem. O mal, tal qual a escuridão, que é a ausência da luz, seria a ausência da prática do bem.
Filosofia Apologética
Apologética (do latim tardio apologetĭcus, através do grego ἀπολογητικός, por derivação de "apologia", do grego απολογία: "defesa verbal") é a disciplina teológica própria de uma certa religião que se propõe a demonstrar a verdade da própria doutrina, defendendo-a de teses contrárias. Esta palavra deriva-se do Deus Grego Apolo.
A apologética desenvolveu-se sobretudo no Cristianismo – enquanto em outras religiões, como o Islã e o Budismo, houve apenas tentativas menores. Assim, quando o termo "apologética" não é seguido de especificação, é quase sempre entendido como "apologética cristã", ou seja, como a prática da explanação, demonstração (de ordem moral, científica, histórica, etc.) e defesa sistematizada da fé cristã, sua origem, credibilidade, autenticidade e superioridade em relação às demais religiões e cosmovisões.
Na Patrística, chamam-se apologistas alguns que, sobretudo, no século II se dicaram a escrever apologias ao Cristianismo, usando temas e argumentos filosóficos, notadamente platônicos e estoicos - que se mostraram compatíveis com a revelação cristã. O objetivo desses escritos não era tanto o de defender o Cristianismo contra correntes filosóficas diferentes ou contra religiões a ele opostas, mas sobretudo o de convencer o Imperador do direito de existência legal dos cristãos dentro do Império Romano. Os textos apologéticos constituíram as bases para o esclarecimento posterior dos dogmas teológicos e portanto, dos conceitos fundamentais usados em teologia.
FILOSOFIA MEDIEVAL: MÍSTICA E A QUESTÃO TEOLÓGICA
Tanto Santo Agostinho como Santo Tomás de Aquino afirmam que Deus, sendo eterno, transcendente, todo bondade e todo sabedoria, criou a matéria do nada e, depois, tudo o que existe no universo. Para Santo Agostinho, as ideias ou formas estavam no Espírito de Deus. Santo Tomás de Aquino acrescenta a noção dos universais em seus raciocínios. Dizia que Deus é a causa da matéria e dos universais. Além disso, Deus está continuamente criando o mundo ao unir universais e matéria para produzir novos objetos.
Nenhum deles colocava em dúvida a imortalidade da alma. Santo Agostinho dizia que alma e corpo são distintos, mas não soube explicar como a alma se liga ao corpo. De acordo com Santo Tomás, a alma humana — princípio imaterial, espiritual e vital do corpo — foi criada por Deus. Acreditava que a alma espiritual é agregada ao corpo por ocasião do nascimento, e continua a existir depois da morte do corpo, formando, pois, por si mesma, um novo corpo, um corpo espiritual, por meio do qual atua por toda a eternidade.
Em suas teorias, reportam ao "desprezo do mundo". Contudo, Santo Agostinho mostra-se incapaz de decidir entre o mundo e desprezo por ele. A despeito dessa dúvida, apega-se firmemente à ideia de que a Igreja, como a encarnação mundana da cidade de Deus, deve ter supremacia sobre o Estado. Santo Tomás de Aquino, da mesma forma que Aristóteles, doutrinava que o homem é naturalmente um ser político e procura estar em sociedade. Este homem deve tributar lealdade à Igreja e a Deus, mas tem, também, que obedecer ao Estado porquanto este, por sua vez, recebeu o seu poder da Igreja.
Fé, Razão e Revelação são os pontos fundamentais de suas teorias. Santo Agostinho demonstra claramente sua vocação filosófica na medida em que, ao lado da fé na revelação, deseja ardentemente penetrar e compreender com a razão o conteúdo da mesma. Santo Tomás consegue, por seu turno, estabelecer o perfeito equilíbrio nas relações entre a Fé e a Razão, a teologia e a filosofia, distinguindo-as mas não as separando necessariamente. Ambas, com efeito, podem tratar do mesmo objeto: Deus, por exemplo. Contudo, a filosofia utiliza as luzes da razão natural, ao passo que a teologia se vale das luzes da razão divina manifestada na revelação.
FILOSOFIA MODERNA
O racionalismo e o empirismo demostram essa mudança de modo que o primeiro está associado a razão humana (considerada uma extensão do poder divino), e o segundo está baseado na experiência.
O final de Idade Média que estava calcado no conceito de teocentrismo (Deus no centro do mundo) e no sistema feudal terminou com o advento da Idade Moderna, que reúne diversas descobertas científicas (nos campos da astronomia, ciências naturais, matemática, física, etc.) dando lugar ao pensamento antropocêntrico (homem no centro do mundo).
Assim, esse período esteve marcado pela revolução do pensamento filosófico e científico, deixando de lado as explicações religiosas do medievo e criando novos métodos de investigação científica. Foi dessa maneira que o poder da Igreja Católica enfraqueceu cada vez mais.
Nesse momento, o humanismo tem um papel centralizador oferecendo uma posição mais ativa do ser humano na sociedade, ou seja, como um ser pensante e com maior liberdade de escolha.
Diversas transformações ocorreram no pensamento europeu da época, que culminaram na passagem do feudalismo para o capitalismo, o surgimento da burguesia, a formação dos estados nacionais modernos, o absolutismo, o mercantilismo, a reforma protestante, as grandes navegações, a invenção da imprensa, a descoberta do novo mundo e o início do movimento renascentista.
FILOSOFIA MODERNA: RENASCIMENTO E PENSAMENTO POLÍTICO
O Renascimento trouxe uma série de inovações no campo cultural. Uma delas foi desenvolvida por um autor italiano, Maquiavel, que procurava fundamentar uma filosofia política tendo em vista a dominação dos homens. Essa pretensão tinha como modelo as ciências naturais que estavam em plena descoberta (física, medicina, etc.), estabelecidas por Galileu e com o próprio ideal renascentista de domínio da natureza.
Maquiavel pretendia que essa forma de conhecimento fosse aplicada também à política enquanto ciência do domínio dos homens e que tinha como pressuposto uma natureza humana imutável. Para ele, se há uniformidade nas leis gerais das ciências naturais, também deveria haver para as ciências humanas. Isso foi necessário para manter a ordem dentro do Estado burguês então nascente, que precisava desenvolver suas atividades e prosperar.
FILOSOFIA MODERNA: RACIONALISMO
O Racionalismo é uma corrente filosófica baseada nas operações mentais para definir a viabilidade e efetividade das proposições apresentadas.
Essa corrente surgiu como doutrina no século I antes de Cristo para enfatizar que tudo que é existente é decorrente de uma causa. Muito tempo depois, já na Idade Moderna, os filósofos racionalistas adotaram a matemática como elemento para expandir a ideia de razão e a explicação da realidade. Dentre seus adeptos, destacou-se o francês René Descartes que elaborou um método baseado na geometria e nas regras do método científico.
O Racionalismo se tornou central ao pensamento liberal, que, por sua vez, pretende propor e estabelecer caminhos para alcançar determinados fins em nome do interesse coletivo. Assim, o Racionalismo está na base do planejamento da organização econômica e espacial da reprodução social, abrindo espaço para as soluções racionais de problemas econômicos e/ou urbanos com base em soluções técnicas e eficazes.
FILOSOFIA MODERNA: EMPIRISMO
Empirismo é um movimento filosófico que acredita nas experiências humanas como únicas responsáveis pela formação das ideias e conceitos existentesno mundo.
O empirismo é caracterizado pelo conhecimento científico, quando a sabedoria é adquirida por percepções; pela origem das ideias, por onde se percebem as coisas, independente de seus objetivos ou significados.
O empirismo consiste em uma teoria epistemológica que indica que todo o conhecimento é um fruto da experiência, e por isso, uma consequência dos sentidos. A experiência estabelece o valor, a origem e os limites do conhecimento.
O principal teórico do empirismo foi o filósofo inglês John Locke (1632 – 1704), que defendeu a ideia de que a mente humana é uma "folha em branco" ou uma "tabula rasa", onde são gravadas impressões externas. Por isso, não reconhece a existência de ideias natas, nem do conhecimento universal.
FILOSOFIA MODERNA: CRITICISMO
O criticismo é a teoria ou doutrina que desenvolve uma investigação acerca das possibilidades do conhecimento, tendo em conta as suas fontes e as suas limitações. Este sistema da filosofia foi proposto por Immanuel Kant (1724-1804).
Es importante mencionar que, embora o criticismo esteja associado a Kant, existem outras classes de criticismo. O chamado criticismo kantiano surgiu a partir de uma crítica ao empirismo e ao racionalismo, considerando que estas doutrinas não têm em conta o papel activo do indivíduo no processo cognitivo.
De acordo com o criticismo, em suma, pode-se dizer que tudo aquilo que está na inteligência é resultante da experiência dos sentidos apesar de nem todo o conhecimento resultar daquilo que se percebe através dos sentidos. Conhece-se algo quando são aplicadas as faculdades intelectuais ao objecto do conhecimento: aquilo que se conhece, desta forma, tem a sua origem no objecto conhecido, mas também numa estrutura intelectual (composta pelas formas de percepção, entendimento e razão).
FILOSOFIA MODERNA: PENSAMENTO ILUMINISTA
O Iluminismo foi um movimento que tinha como princípio o uso da razão como principal caminho para alcançar a liberdade, no qual o seu lema é: “Liberdade, Igualdade e Fraternidade”.
 Para Locke, o homem, ao nascer, não possui qualquer idéia e sua mente é como uma tábula rasa. O conhecimento, em decorrência, é adquirido por meio dos sentidos, base do empirismo, e processado pela razão.
Voltaire critica violentamente a Igreja e a intolerância religiosa e é o símbolo da liberdade de pensamento. Defende uma monarquia que garanta as liberdades individuais, sob o comando de um soberano esclarecido. Rousseau propõe um Estado governado de acordo com a vontade geral do povo e capaz de oferecer igualdade jurídica a todos os cidadãos. Montesquieu prega a separação dos poderes do Estado em Legislativo, Executivo e Judiciário, como forma de proteger as garantias individuais. Diderot, ao lado do físico e filósofo Jean Le Rond d’Alembert (1717-1783), organiza uma enciclopédia que pretende reunir o conhecimento científico e filosófico da época. Por essa razão os iluministas também são conhecidos como “enciclopedistas”.
Jean-Jacques Rousseau (1712-1778). É o iluminista mais radical, precursor das idéias socialistas, ao contestar a propriedade privada, e do romantismo, ao afirmar o primado dos sentimentos sobre a razão. 
John Locke (1632-1704) propõe que a experiência é a fonte do conhecimento, que depois se desenvolve por esforço da razão.
FILOSOFIA CONTEMPORÂNEA
O período é marcado pela consolidação do capitalismo gerado pela Revolução Industrial Inglesa, que tem início em meados do século XVIII.
Com isso, torna-se visível a exploração do trabalho humano, ao mesmo tempo que se vislumbra o avanço tecnológico e científico, com diversas descobertas, por exemplo, a eletricidade, o uso de petróleo e do carvão, a invenção da locomotiva, do automóvel, do avião, do telefone, do telégrafo, da fotografia, do cinema, do rádio, etc.
As máquinas substituem a força humana e a ideia de progresso é disseminada em todas as sociedades do mundo. Por conseguinte, o século XIX reflete a consolidação desses processos e as convicções ancoradas no progresso tecnocientífico.
a filosofia contemporânea reflete sobre muitas questões sendo que a mais relevante é a "crise do homem contemporâneo" baseada em acontecimentos como a revolução copernicana, a revolução darwiniana (origem das espécies), a evolução freudiana (fundação da psicanálise) e ainda, a teoria da relatividade proposta por Einstein.
Nesse caso, as incertezas e as contradições tornam-se os motes dessa nova era: a era contemporânea.
FILOSOFIA CONTEMPORÂNEA: POSITIVISMO
Positivismo foi o termo escolhido por Auguste Comte para designar a corrente filosófica que tinha o culto da ciência e os métodos científicos como seus pilares principais. Guiado pela ciência e pela técnica, o positivismo crê no progresso do sistema capitalista e nos benefícios gerados pela industrialização. Fora isso, prega a necessidade de uma reorganização da sociedade.
FILOSOFIA CONTEMPORÂNEA: MARXISMO
Marxismo é um sistema ideológico que critica radicalmente o capitalismo e proclama a emancipação da humanidade numa sociedade sem classes e igualitária.
O Marxismo tornou-se um dos movimentos intelectuais e políticos mais influentes da sociedade contemporânea.
FILOSOFIA CONTEMPORÂNEA: EXISTENCIALISMO
O existencialismo é um movimento filosofico e tambem literario ocorrido na Europa,tendo o seu apogeu na França, logo após a Segunda Guerra Mundial,consistindo no seu estudo da singularidade da existencia humana.
Os existencialistas tinham como objetivo de estudo a condição do ser humano enquanto ser no mundo e suas variadas e possiveis relações com o outro e com tudo ao redor de si.
FILOSOFIA DA LINGUAGEM
Filosofia da linguagem é o ramo da filosofia preocupado com quatro questões fundamentais, e as questões derivadas delas:
A natureza do significado
Uso da linguagem
Compreensão da linguagem
Relação da linguagem com a realidade
Quanto a natureza do significado, trata-se de entender o sentido de "significar", entre as questões abordadas, na busca por melhor compreender a questão, teremos a natureza da sinonímia, as origens do significado e qual o modo pelo qual conhecemos um significado. Ainda, filósofos da linguagem trabalharão para compreender como sentenças significativa derivam seu significado de partes menores, as palavras de uma frase, para apresentar significados mais amplos, bem como se o significado das frases é redutível ao significado das palavras.

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