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Objetivo 2 comu S2

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Objetivo 2 – conhecer estratégias de prevenção e promoção de saúde em doenças infectocontagiosas
CONTROLE: a redução da incidência e/ou prevalência de determinada doença por meio de diferentes tipos de intervenções, a níveis muito baixos, de forma que ela deixe de ser considerada um problema importante em saúde pública. No controle, aceita-se a convivência com determinadas doenças, porém em níveis toleráveis ao homem.
Segundo Evans (1985) existem três níveis biológicos de controle:
controle da doença clínica, das sequelas e mortalidade a ela associadas;
controle da infecção, quer ela se manifeste clinicamente ou como infecção assintomática;
controle da presença do agente causal no ambiente e na fonte de infecção.
Todos esses níveis devem ser atingidos antes que a erradicação seja possível.
A erradicação é uma forma radical de controle que pode ser definido como a extinção, por métodos artificiais, do agente etiológico de um agravo, ou de seu vetor, sendo por conseqüência impossível sua reintrodução e totalmente desnecessária a manutenção de quaisquer medidas de prevenção. É um objetivo raramente atingido!!!
Uma alternativa próxima à erradicação, porém mais viável, é a eliminação de uma doença, que é atingida quando se obtém a cessação da sua transmissão em extensa área geográfica, persistindo, no entanto, o risco de sua reintrodução, seja por falha na utilização dos instrumentos de vigilância ou controle, seja pela modificação do comportamento do agente ou vetor.
Os instrumentos utilizados para as ações de controle de eventos adversos à saúde dependem do tipo da estrutura do serviço de saúde que as implementará!! São dois os tipos polares de organização de serviços de saúde: 
De um lado, os de estrutura denominada "vertical", em que cada órgão desenvolve atividades voltadas ao controle de um único agravo ou de um número restrito de doenças, cujas medidas de intervenção utilizem tecnologias idênticas ou muito semelhantes. Neste caso, o instrumento utilizado são as campanhas.
A outra alternativa é a estrutura "horizontal" dos serviços, que são organizados de forma descentralizada e hierarquizada, com atribuição de implementar programas de saúde, isto é, voltados ao desenvolvimento regular de ações de promoção, prevenção, controle e recuperação da saúde.
VIGILÂNCIA em saúde:
Um de seus papeis está relacionado com a prevenção e controle das doenças transmissíveis!
 Por meio de: 
Interrupção da cadeia de transmissão: Constitui-se em medidas de bloqueio da cadeia de transmissão de doenças, tais como vacinação, tratamento ou quimioprofilaxia.
Busca ativa: Refere-se à identificação de casos novos de doenças transmissíveis, visando reduzir a cadeia de transmissão e o agravamento da doença, assim como de nascidos vivos e óbitos, para redução do subregistro.
Controle de vetores, reservatórios e hospedeiros: Refere-se a medidas voltadas para a redução ou eliminação de vetores, reservatórios e hospedeiros, relacionados à transmissão de doenças, conforme normativas, que incluem monitoramento de índices de infestação de vetores, eliminação de criadouros intra e peridomiciliares , reconhecimento geográfico, mapeamento de áreas de risco, uso de inseticidas.
Informação, educação e comunicação em Vigilância em Saúde: Refer-se à produção e disseminação da informação em saúde, a atividades educativas, para a população e setor regulado, além da comunicação de potenciais riscos à saúde relacionados a produtos, serviços e a questões epidemiológicas e ambientais.
A Atenção Básica à Saúde (ABS), pela sua capilaridade, atuação multiprofissional e realização de ações de prevenção, promoção e assistência à saúde da população de um território definido, constitui-se no elemento primário e coordenador da Rede de Atenção à Saúde. É, por isso, o princípio fundamental da vigilância e a primeira etapa – às vezes única e resolutiva – da abordagem clínica de diversos agravos infectocontagiosos.
O planejamento de ações a serem desenvolvidas pela ESF deve partir de um diagnóstico da situação sanitária do território sob responsabilidade da ESF e ser finalizado com uma programação, pactuada com a comunidade, das estratégias para abordagem integral dos agravos considerados prioritários.
O diagnóstico dos fatores determinantes e condicionantes do adoecimento com a finalidade de recomendar e adotar medidas de prevenção e controle faz parte da própria definição de vigilância epidemiológica (BRASIL, 1990), percebendo-se, desta forma, que as ações de vigilância são inerentes à Atenção Básica à Saúde.
Definem-se como integrantes de vigilância em saúde os seguintes componentes: 
• Vigilância da situação de saúde da população 
• Detecção oportuna e adoção de medidas para a resposta às emergências em saúde pública
• Vigilância, prevenção e controle das doenças transmissíveis. 
• Vigilância das doenças crônicas não transmissíveis, acidentes e violências. 
• Vigilância de populações expostas a riscos ambientais. 
•Vigilância à saúde do trabalhador. 
• Vigilância sanitária
Informações podem ser adquiridas, pela Atenção Básica, de diversos bancos de dados (SINAN - Sistema de Informações de Agravos de Notificação, SIAB, SIM, SINASC)
De posse destas informações, a ESF tem condições de tomar decisões acerca das ações de promoção, proteção e recuperação da saúde a serem priorizadas. Algumas situações vão requerer intervenções mais abrangentes que podem incluir vacinação, quimioprofilaxia de contatos, controle vetorial, entre várias outras, coordenadas tanto pela gestão municipal quanto pelos governos estadual e federal.
Na vigilância das doenças infectocontagiosas, uma fonte importante de dados é proveniente das fichas de notificação e investigação de agravos, preenchidas pelos profissionais de saúde, e que alimentam o complexo e robusto sistema de informação denominado Sistema de informação de agravos de notificação (SINAN).
O preenchimento da ficha de notificação não é atribuição exclusiva do médico, podendo ser preenchida por qualquer profissional de saúde, ou pelo responsável pelos serviços públicos e privados de saúde, que prestam assistência ao paciente. As fichas de notificação preenchidas devem ser enviadas semanalmente para o setor de vigilância epidemiológica do município, ficando uma cópia arquivada na unidade de saúde notificadora. Os profissionais de saúde devem notificar os casos detectados no seu território, independentemente de o paciente ser ou não morador da área.
	
Ações de controle – variam de acordo com a infecção-objetivo:
Imunização
Ações de educação em saúde
Monitoramento de casos 
Investigação de contatos e tratamento da infecção latentes
Quimioprofilaxia
Uso de EPI

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