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DA SOCIEDADE LIMITADA Até o início da vigência da Lei n. 10.406/2002,em janeiro de 2003, as so¬ ciedades limitadas eram reguladas pelo Decreto n. 3.708/19, composto, ape¬ nas, por dezenove artigos.A concisão desse dispositivo legal, apesar de elo¬ giada por parte da doutrina, por permitir uma flexibilidade maior de sua interpretação, deu origem a muitos questionamentos judiciais. O CC, ape¬ sar de menos conciso quanto ao tema, em grande parte, limitou-se a chan¬ celar a interpretação dada pelos tribunais aos dispositivos do referido decre¬ to; não trouxe grandes inovações, salvo no tocante à adoção de maiores formalidades para deliberações e atos societários. Emboa hora,surgiu a LC n. 123/2006 (Estatuto Nacionalda Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte),com as alterações da LC n. 128/2008,que livrou microempresas e empresas de pequeno portedas formalidades instituídas pelo CC para delibera¬ ções e publicações. O título deste capítulo nos mostra que a primeira alte¬ ração quanto ao tipo societário em estudo ocorreu em sua própria denomi¬ nação: de sociedade por quotas de responsabilidade limitada passou a ser chamada, simplesmente, sociedade limitada. Contudo, o Enunciado n.65, aprovado na IJornada do CJF, aduz que a expressão "sociedade limitada" deve ser interpretada stricto sensuy como "sociedade por quotas de responsa¬ bilidade limitada".Até a presente data foram feitas inúmeras alterações na parte empresarial deste Código, inclusive, com a promulgação da Lei n. 12.441/2011(DOUde 12.07.2011),que introduziuo art. 980-A e parágrafos no CC para permitir a constituição de empresa individual de responsabili¬ dade limitada.Emque pesem as alterações realizadas,a parte empresarial do CC é alvo de severas críticas, tanto que já se encontra em tramitação o PL n. 1.572/2011,que institui o novo CCom. O referido Código disciplinará, en¬ tre outros assuntos,o direito societário, aí incluída a sociedade limitada.
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