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1000 questões de CPP comentadas

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Livro Eletrônico
Aula 00
1000 Questões Comentadas de Direito Processual Penal - Banca CESPE 
Professor: Renan Araujo
00000000000 - DEMO
 
 
 
Prof. Renan Araujo www.estrategiaconcursos.com.br 1 de 61 
D. PROC. PENAL Ð 1000 QUESTÍES COMENTADAS DO CESPE 
Curso de quest›es comentadas 
Aula DEMO Ð Prof. Renan Araujo 
 
 
AULA DEMONSTRATIVA 
PRINCêPIOS DO DIREITO PROCESSUAL PENAL. CONCEITO E 
FONTES. DISPOSI‚ÍES CONSTITUCIONAIS APLICçVEIS. SISTEMAS 
PROCESSUAIS. 
SUMçRIO 
1 EXERCêCIOS DA AULA ........................................................................................ 5 
2 EXERCêCIOS COMENTADOS .............................................................................. 21 
3 GABARITO ........................................................................................................ 58 
 
 
Ol‡, meus amigos! 
 
ƒ com imenso prazer que estou aqui, mais uma vez, pelo ESTRATƒGIA 
CONCURSOS, tendo a oportunidade de poder contribuir na prepara‹o de vocs 
nessa ‡rdua caminhada em busca da vaga no servio pœblico. Aqui n—s 
vamos comentar exerc’cios sobre DIREITO PROCESSUAL PENAL, exclusivos 
do CESPE. Ser‹o 1000 assertivas (formato CERTO ou ERRADO) de Direito 
Processual Penal do CESPE! 
E a’, povo, preparados para a maratona? 
Vai dar in’cio ˆ sua prepara‹o ou vai deixar a concorrncia sair na 
frente? 
Bom, est‡ na hora de me apresentar a vocs, n‹o Ž? 
Meu nome Ž Renan Araujo, tenho 30 anos, sou Defensor Pœblico 
Federal desde 2010, atuando na Defensoria Pœblica da Uni‹o no Rio de Janeiro, 
e mestre em Direito Penal pela Faculdade de Direito da UERJ. Antes, 
porŽm, fui servidor da Justia Eleitoral (TRE-RJ), onde exerci o cargo de 
TŽcnico Judici‡rio, por dois anos. Sou Bacharel em Direito pela UNESA e p—s-
graduado em Direito Pœblico pela Universidade Gama Filho. 
Minha trajet—ria de vida est‡ intimamente ligada aos Concursos Pœblicos. 
Desde o comeo da Faculdade eu sabia que era isso que eu queria para a minha 
vida! E querem saber? Isso faz toda a diferena! Algumas pessoas me perguntam 
como consegui sucesso nos concursos em t‹o pouco tempo. Simples: Foco + 
Fora de vontade + Disciplina. N‹o h‡ f—rmula m‡gica, n‹o h‡ ingrediente 
secreto! Basta querer e correr atr‡s do seu sonho! Acreditem em mim, isso 
funciona! 
ƒ muito gratificante, depois de ter vivido minha jornada de concurseiro, 
poder colaborar para a aprova‹o de outros tantos concurseiros, como um dia eu 
fui! E quando eu falo em Òcolaborar para a aprova‹oÓ, n‹o estou falando apenas 
por falar. O EstratŽgia Concursos possui ’ndices alt’ssimos de aprova‹o 
em todos os concursos! 
Mas Ž poss’vel que, mesmo diante de tudo isso que eu disse, voc ainda 
n‹o esteja plenamente convencido de que o EstratŽgia Concursos Ž a melhor 
00000000000 - DEMO
 
 
 
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D. PROC. PENAL Ð 1000 QUESTÍES COMENTADAS DO CESPE 
Curso de quest›es comentadas 
Aula DEMO Ð Prof. Renan Araujo 
 escolha. Eu entendo voc, j‡ estive deste lado do computador. Ës vezes Ž dif’cil 
escolher o melhor material para sua prepara‹o. Contudo, alguns colegas de 
caminhada podem te ajudar a resolver este impasse: 
 
 
Esse print screen acima foi retirado da p‡gina de avalia‹o do curso de 
Direito Processual Penal para Delegado da PC-PE. Vejam que, dos 62 alunos 
que avaliaram o curso, 61 o aprovaram. Um percentual de 98,39%. 
Ainda n‹o est‡ convencido? Continuo te entendendo. Voc acha que 
pode estar dentro daqueles 1,61%. Em raz‹o disso, disponibilizamos 
gratuitamente esta aula DEMONSTRATIVA, a fim de que voc possa analisar o 
material, ver se a abordagem te agrada, etc. 
Acha que a aula demonstrativa Ž pouco para testar o material? Pois 
bem, o EstratŽgia concursos d‡ a voc o prazo de 30 DIAS para testar o 
material. Isso mesmo, voc pode baixar as aulas, estudar, analisar detidamente 
o material e, se n‹o gostar, devolvemos seu dinheiro. 
Sabem porque o EstratŽgia Concursos d‡ ao aluno 30 dias para 
pedir o dinheiro de volta? Porque sabemos que isso n‹o vai acontecer! N‹o 
temos medo de dar a voc essa liberdade. 
Abaixo segue o plano de aulas do curso todo: 
!
AULA CONTEòDO DATA 
Aula 00 
100 assertivas de Direito Processual 
Penal (Princ’pios e aplica‹o da Lei 
Processual Penal) 
05.04 
Aula 01 100 assertivas de Direito Processual Penal (InquŽrito Policial) 15.04 
Aula 02 100 assertivas de Direito Processual Penal (InquŽrito Policial Ð Parte II) 25.04 
Aula 03 100 assertivas de Direito Processual Penal (A‹o Penal) 05.05 
Aula 04 100 assertivas de Direito Processual Penal (Competncia) 15.05 
00000000000 - DEMO
 
 
 
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Curso de quest›es comentadas 
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Aula 05 
100 assertivas de Direito Processual 
Penal (Sujeitos processuais. 
Cita›es e Intima›es. Sentena) 
25.05 
Aula 06 
100 assertivas de Direito Processual 
Penal (Provas. Intercepta‹o 
telef™nica) 
05.06 
Aula 07 100 assertivas de Direito Processual Penal (Pris‹o e liberdade provis—ria) 15.06 
Aula 08 
100 assertivas de Direito Processual 
Penal (Procedimentos processuais 
penais) 
25.06 
Aula 09 
100 assertivas de Direito Processual 
Penal (Recursos. Habeas Corpus) 05.07 
!
Cada aula compreender‡ a an‡lise de 100 assertivas (Certo ou Errado) 
de Direito Processual Penal que foram cobradas pelo CESPE. 
!
ATEN‚ÌO! Este curso ser‡ ministrado apenas em formato PDF. N‹o possui 
videoaulas! 
 
No mais, desejo a todos uma boa maratona de estudos! 
Prof. Renan Araujo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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D. PROC. PENAL Ð 1000 QUESTÍES COMENTADAS DO CESPE 
Curso de quest›es comentadas 
Aula DEMO Ð Prof. Renan Araujo 
 
 E-mail: profrenanaraujo@gmail.com 
 Periscope: @profrenanaraujo 
Facebook: www.facebook.com/profrenanaraujoestrategia 
Instagram: www.instagram.com/profrenanaraujo/?hl=pt-br 
Youtube: 
www.youtube.com/channel/UClIFS2cyREWT35OELN8wcFQ 
 
Observa‹o importante: este curso Ž protegido por direitos autorais 
(copyright), nos termos da Lei 9.610/98, que altera, atualiza e consolida a 
legisla‹o sobre direitos autorais e d‡ outras providncias. 
 
Grupos de rateio e pirataria s‹o clandestinos, violam a lei e prejudicam os 
professores que elaboram os cursos. Valorize o trabalho de nossa equipe 
adquirindo os cursos honestamente atravŽs do site EstratŽgia Concursos. ;-) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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D. PROC. PENAL Ð 1000 QUESTÍES COMENTADAS DO CESPE 
Curso de quest›es comentadas 
Aula DEMO Ð Prof. Renan Araujo 
 1! EXERCêCIOS DA AULA 
 
01.! (CESPE Ð 2018 Ð ABIN Ð OFICIAL TƒCNICO DE INTELIGæNCIA Ð 
çREA 02) 
Acerca dos princ’pios gerais, das fontes e da interpreta‹o da lei processual penal, 
bem como dos sistemas de processo penal, julgue o item que se segue. 
A publicidade, a imparcialidade, o contradit—rio e a ampla defesa s‹o 
caracter’sticas marcantes do sistema processual acusat—rio. 
 
02.! (CESPE Ð 2018 Ð ABIN Ð OFICIAL TƒCNICO DE INTELIGæNCIA Ð 
çREA 02) 
Acerca dos princ’pios gerais, das fontes e da interpreta‹o da lei processual penal, 
bem como dos sistemas de processo penal, julgue o item quese segue. 
O C—digo de Processo Penal, a jurisprudncia e os princ’pios gerais do direito s‹o 
considerados fontes formais diretas do direito processual penal. 
 
03.! (CESPE Ð 2018 Ð ABIN Ð OFICIAL TƒCNICO DE INTELIGæNCIA Ð 
çREA 02) 
Acerca dos princ’pios gerais, das fontes e da interpreta‹o da lei processual penal, 
bem como dos sistemas de processo penal, julgue o item que se segue. 
A lei processual penal vigente ˆ Žpoca em que a a‹o penal estiver em curso ser‡ 
aplicada em detrimento da lei em vigor durante a ocorrncia do fato que tiver 
dado origem ˆ a‹o penal. 
 
04.! (CESPE Ð 2018 Ð STM Ð ANALISTA JUDICIçRIO Ð çREA 
JUDICIçRIA) 
A respeito dos princ’pios constitucionais e gerais do direito processual penal, 
julgue o item a seguir. 
NinguŽm ser‡ processado nem sentenciado, sen‹o pela autoridade competente, 
em respeito ao princ’pio constitucional do juiz natural. 
 
05.! (CESPE Ð 2018 Ð STM Ð ANALISTA JUDICIçRIO Ð çREA 
JUDICIçRIA) 
A respeito dos princ’pios constitucionais e gerais do direito processual penal, 
julgue o item a seguir. 
A garantia, aos acusados em geral, de contraditar atos e documentos com os 
meios e recursos previstos atende aos princ’pios constitucionais do contradit—rio 
e da ampla defesa. 
 
06.! (CESPE Ð 2018 Ð STM Ð ANALISTA JUDICIçRIO Ð çREA 
JUDICIçRIA) 
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 A respeito dos princ’pios constitucionais e gerais do direito processual penal, 
julgue o item a seguir. 
A lei n‹o poder‡ restringir a divulga‹o de nenhum ato processual penal, sob 
pena de ferir o princ’pio da publicidade. 
 
07.! (CESPE Ð 2018 Ð PC-MA Ð ESCRIVÌO DE POLêCIA) 
A disposi‹o constitucional que assegura ao preso o direito ao silncio 
consubstancia o princ’pio da 
a) inexigibilidade de autoincrimina‹o. 
b) verdade real. 
c) indisponibilidade. 
d) oralidade. 
e) coopera‹o processual. 
 
08.! (CESPE Ð 2017 Ð TRF1 Ð TƒCNICO JUDICIçRIO) 
A lei processual penal dever‡ ser aplicada imediatamente, sem que isso 
prejudique a validade dos atos realizados sob a vigncia da lei anterior, tampouco 
constitua ofensa ao princ’pio da irretroatividade. 
 
09.! (CESPE Ð 2017 Ð TRE-TO Ð ANALISTA JUDICIçRIO Ð çREA 
JUDICIçRIA Ð ADAPTADA) 
N‹o se aplica o princ’pio da retroatividade da lei mais benŽfica ˆs normas de 
car‡ter h’brido ou normas mistas. 
 
10.! (CESPE Ð 2017 Ð TRE-TO Ð ANALISTA JUDICIçRIO Ð çREA 
JUDICIçRIA Ð ADAPTADA) 
Norma que altere o C—digo de Processo Penal e crie nova hip—tese de suspens‹o 
do prazo prescricional n‹o deve ser aplicada a fatos ocorridos em data anterior a 
sua vigncia. 
 
11.! (CESPE Ð 2017 Ð PC-MT Ð DELEGADO DE POLêCIA) 
O princ’pio da paridade de armas (par condicio) 
a) n‹o Ž aplic‡vel ao processo penal brasileiro em face do sistema acusat—rio. 
b) se aplica ao processo penal de forma absoluta. 
c) Ž tambŽm denominado princ’pio do contradit—rio. 
d) Ž exercido sem restri›es no ‰mbito do inquŽrito policial. 
e) Ž mitigado na a‹o penal pœblica pelo princ’pio da oficialidade. 
 
12.! (CESPE Ð 2014 Ð TJ/SE Ð TƒCNICO) 
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D. PROC. PENAL Ð 1000 QUESTÍES COMENTADAS DO CESPE 
Curso de quest›es comentadas 
Aula DEMO Ð Prof. Renan Araujo 
 Julgue os itens seguintes, conforme o entendimento dominante dos tribunais 
superiores acerca da Lei Maria da Penha, dos princ’pios do processo penal, do 
inquŽrito, da a‹o penal, das nulidades e da pris‹o. 
Conforme o STF, viola o princ’pio da presun‹o de inocncia a exclus‹o de 
certame pœblico de candidato que responda a inquŽrito policial ou a a‹o penal 
sem tr‰nsito em julgado de sentena condenat—ria. 
 
13.! (CESPE Ð 2014 Ð TJ/SE Ð TƒCNICO) 
Julgue os itens subsequentes, ˆ luz do disposto no C—digo de Processo Penal 
(CPP) e do entendimento dominante dos tribunais superiores acerca da a‹o 
penal, do processo comum, do MinistŽrio Pœblico, das cita›es e das intima›es. 
O princ’pio do promotor natural, expresso na CF, visa assegurar o exerc’cio pleno 
e independente das atribui›es do MinistŽrio Pœblico, repelindo-se a figura do 
promotor por encomenda. 
 
14.! (CESPE Ð 2014 Ð TJ/CE Ð TƒCNICO) 
Com rela‹o ˆ aplica‹o da lei processual no tempo, assinale a op‹o correta. 
A) Lei processual penal anterior ˆ nova lei continuar‡ a ser aplicada nos processos 
que se iniciaram sob a sua vigncia. 
B) Nova lei processual penal retroage para alcanar os atos praticados na vigncia 
da lei processual penal anterior. 
C) Nova lei processual penal tem incidncia imediata nos processos j‡ em 
andamento. 
D) Atos processuais realizados sob a vigncia de lei processual penal anterior ˆ 
nova lei ser‹o considerados inv‡lidos. 
E) Nova lei processual penal ser‡ aplicada apenas aos processos que se iniciarem 
ap—s a sua publica‹o. 
 
15.! (CESPE Ð 2014 Ð TJ/CE Ð TƒCNICO) 
Lei processual penal 
A) n‹o admite interpreta‹o sistem‡tica. 
B) n‹o admite aplica‹o anal—gica. 
C) n‹o admite o suplemento dos princ’pios gerais de direito. 
D) n‹o deve ser interpretada sempre restritivamente. 
E) n‹o admite interpreta‹o extensiva. 
 
16.! (CESPE Ð 2014 Ð CåMARA DOS DEPUTADOS Ð ANALISTA 
LEGISLATIVO) 
Ë luz dos princ’pios fundamentais de direito constitucional positivo brasileiro, 
julgue o item a seguir. 
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Curso de quest›es comentadas 
Aula DEMO Ð Prof. Renan Araujo 
 Intercepta›es telef™nicas Ñ comumente chamadas de grampos Ñ e grava›es 
ambientais realizadas por autoridade policial, sem autoriza‹o judicial, ainda que 
em situa›es emergenciais, constituem viola›es aos princ’pios estruturantes do 
estado democr‡tico de direito e da dignidade da pessoa humana. 
 
17.! (CESPE Ð 2014 Ð TJ/CE Ð TƒCNICO) 
Com base no disposto na Constitui‹o Federal de 1988 acerca do processo penal, 
assinale a op‹o correta. 
A) O contradit—rio e a ampla defesa s‹o assegurados apenas aos litigantes em 
processos judiciais. 
B) A pr‡tica de racismo configura crime imprescrit’vel, para o qual se admite a 
concess‹o de fiana. 
C) As provas obtidas por meios il’citos, desde que produzidas durante inquŽrito 
policial, poder‹o ser admitidas no processo. 
D) Os crimes hediondos, a pr‡tica de tortura, o terrorismo e o tr‡fico il’cito de 
entorpecentes s‹o crimes inafian‡veis. 
E) A institui‹o do jœri ter‡ competncia para julgar os crimes dolosos contra a 
vida e o latroc’nio. 
 
18.! (CESPE Ð 2015 Ð DPE-PE Ð DEFENSOR PòBLICO) 
Acerca de aspectos diversos do processo penal brasileiro, o pr—ximo item 
apresenta uma situa‹o hipotŽtica, seguida de uma assertiva a ser julgada. 
Alberto e Adriano foram presos em flagrante delito. O juiz que analisou a pris‹o 
em flagrante concedeu a Alberto a liberdade provis—ria mediante o recolhimento 
de fiana arbitrada em um sal‡rio m’nimo. Quanto a Adriano, foi-lhe decretada a 
pris‹o preventiva. Antes que o autuado Alberto recolhesse o valor da fiana e que 
a DP impetrasse habeas corpus em favor de Adriano, entrou em vigor lei 
processual penal nova mais gravosa, que tratou tanto da fiana quanto da pris‹o 
preventiva. Nessa situa‹o, a lei processual penal nova que tratou da fiana 
aplicar-se-‡ desde logo, sem preju’zo da validade dos atos realizados sob a 
vigncia da lei anterior. Entretanto, ˆ pris‹o preventiva aplicar-se-‹oos 
dispositivos que forem mais favor‡veis ao interessado. 
 
19.! (CESPE Ð 2015 Ð TJDFT Ð TƒCNICO) 
Acerca da aplicabilidade da lei processual penal no tempo e no espao e dos 
princ’pios que regem o inquŽrito policial, julgue os itens a seguir. 
Em rela‹o ˆ aplica‹o da lei processual penal no espao, vigora o princ’pio da 
territorialidade. 
 
20.! (CESPE Ð 2015 Ð TJDFT Ð TƒCNICO) 
Acerca da aplicabilidade da lei processual penal no tempo e no espao e dos 
princ’pios que regem o inquŽrito policial, julgue os itens a seguir. 
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D. PROC. PENAL Ð 1000 QUESTÍES COMENTADAS DO CESPE 
Curso de quest›es comentadas 
Aula DEMO Ð Prof. Renan Araujo 
 Nova lei processual que modifique determinado prazo do recurso em processo 
penal ter‡ aplica‹o imediata, a contar da data de sua vigncia, aplicando-se 
inclusive a processo que esteja com prazo recursal em curso quando de sua 
edi‹o. 
 
21.! (CESPE Ð 2011 Ð STM Ð ANALISTA JUDICIçRIO- EXECU‚ÌO DE 
MANDADOS) 
Os efeitos causados pelo princ’pio constitucional da presun‹o de inocncia no 
ordenamento jur’dico nacional incluem a invers‹o, no processo penal, do ™nus da 
prova para o acusador. 
 
22.! (CESPE Ð 2011 Ð STM Ð ANALISTA JUDICIçRIO- EXECU‚ÌO DE 
MANDADOS) 
Entende-se por devido processo legal a garantia do acusado de n‹o ser privado 
de sua liberdade em um processo que seguiu a forma estabelecida na lei; desse 
princ’pio deriva o fato de o descumprimento de qualquer formalidade pelo juiz 
ensejar a nulidade absoluta do processo, por ofensa a esse princ’pio. 
 
23.! (CESPE Ð 2011 Ð STM Ð ANALISTA JUDICIçRIO- EXECU‚ÌO DE 
MANDADOS) 
N‹o se admite, por caracterizar ofensa ao princ’pio do contradit—rio e do devido 
processo legal, a concess‹o de medidas judiciais inaudita altera parte no processo 
penal. 
 
24.! (CESPE Ð 2011 Ð STM Ð ANALISTA JUDICIçRIO- EXECU‚ÌO DE 
MANDADOS) 
O princ’pio da inocncia est‡ expressamente previsto na Constitui‹o Federal de 
1988 e estabelece que todas as pessoas s‹o inocentes atŽ que se prove o 
contr‡rio, raz‹o pela qual se admite a pris‹o penal do rŽu ap—s a produ‹o de 
prova que demonstre sua culpa. 
 
25.! (CESPE Ð 2011 Ð STM Ð ANALISTA JUDICIçRIO- EXECU‚ÌO DE 
MANDADOS) 
A ado‹o do princ’pio da inŽrcia no processo penal brasileiro n‹o permite que o 
juiz determine, de of’cio, diligncias para dirimir dœvida sobre ponto relevante 
dos autos. 
 
26.! (CESPE Ð 2008 Ð PC-TO Ð DELEGADO DE POLêCIA) 
Impera no processo penal o princ’pio da verdade real e n‹o da verdade formal, 
pr—prio do processo civil, em que, se o rŽu n‹o se defender, presumem-se 
verdadeiros os fatos alegados pelo autor. 
 
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Curso de quest›es comentadas 
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 27.! (CESPE Ð 2011 Ð STM Ð ANALISTA JUDICIçRIO- EXECU‚ÌO DE 
MANDADOS) 
O dispositivo constitucional que estabelece serem inadmiss’veis as provas obtidas 
por meios il’citos, bem como as restri›es ˆ prova criminal existentes na 
legisla‹o processual penal, s‹o exemplos de limita›es ao alcance da verdade 
real. 
 
28.! (CESPE Ð 2013 Ð PRF Ð POLICIAL RODOVIçRIO FEDERAL) 
Tratando-se de lei processual penal, n‹o se admite, salvo para beneficiar o rŽu, 
a aplica‹o anal—gica. 
 
29.! (CESPE Ð 2013 Ð DEPEN Ð AGENTE PENITENCIçRIO) 
Aos crimes militares aplicam-se as mesmas disposi›es do C—digo de Processo 
Penal, exclu’das as normas de conteœdo penal que tratam de matŽria espec’fica 
diversa do direito penal comum. 
 
30.! (CESPE Ð 2013 Ð DEPEN Ð AGENTE PENITENCIçRIO) 
A competncia do Senado Federal para o julgamento do presidente da Repœblica 
nos crimes de responsabilidade constitui exce‹o ao princ’pio, segundo o qual 
devem ser aplicadas as normas processuais penais brasileiras aos crimes 
cometidos no territ—rio nacional. 
 
31.! (CESPE Ð 2013 Ð DEPEN Ð AGENTE PENITENCIçRIO) 
Em regra, a norma processual penal prevista em tratado e(ou) conven‹o 
internacional, cuja vigncia tenha sido regularmente admitida no ordenamento 
jur’dico brasileiro, tem aplica‹o independentemente do C—digo de Processo 
Penal. 
 
32.! (CESPE Ð 2013 Ð DEPEN Ð AGENTE PENITENCIçRIO) 
Considere que, diante de uma sentena condenat—ria e no curso do prazo 
recursal, uma nova lei processual penal tenha entrado em vigor, com previs‹o de 
prazo para a interposi‹o do recurso diferente do anterior. Nessa situa‹o, dever‡ 
ser obedecido o prazo estabelecido pela lei anterior, porque o ato processual j‡ 
estava em curso. 
 
33.! (CESPE Ð 2013 Ð PC/BA Ð INVESTIGADOR) 
Julgue os itens subsequentes no que concerne ˆ legisla‹o processual penal. 
A lei processual penal tem aplica‹o imediata, raz‹o por que os atos processuais 
j‡ praticados devem ser refeitos de acordo com a legisla‹o que entrou em vigor. 
 
34.! (CESPE Ð 2016 Ð PC-PE Ð DELEGADO Ð ADAPTADA) 
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 O princ’pio da verdade real vigora de forma absoluta no processo penal brasileiro. 
 
35.! (CESPE Ð 2016 Ð PC-PE Ð DELEGADO Ð ADAPTADA) 
O sistema processual acusat—rio n‹o restringe a ingerncia, de of’cio, do 
magistrado antes da fase processual da persecu‹o penal. 
 
36.! (CESPE Ð 2016 Ð PC-PE Ð DELEGADO Ð ADAPTADA) 
No sistema processual inquisitivo, o processo Ž pœblico; a confiss‹o Ž elemento 
suficiente para a condena‹o; e as fun›es de acusa‹o e julgamento s‹o 
atribu’das a pessoas distintas. 
 
37.! (CESPE Ð 2016 Ð PC-PE Ð DELEGADO Ð ADAPTADA) 
Na a‹o penal pœblica, o princ’pio da igualdade das armas Ž mitigado pelo 
princ’pio da oficialidade. 
 
38.! (CESPE Ð 2016 Ð PC-PE Ð DELEGADO Ð ADAPTADA) 
Lei processual nova de conteœdo material, tambŽm denominada h’brida ou mista, 
dever‡ ser aplicada de acordo com os princ’pios de temporalidade da lei penal, e 
n‹o com o princ’pio do efeito imediato, consagrado no direito processual penal 
p‡trio. 
 
39.! (CESPE Ð 2016 Ð PC-PE Ð POLêCIA CIENTêFICA Ð DIVERSOS 
CARGOS Ð ADAPTADA) 
A lei processual penal brasileira adota o princ’pio da absoluta territorialidade em 
rela‹o a sua aplica‹o no espao: n‹o cabe adotar lei processual de pa’s 
estrangeiro no cumprimento de atos processuais no territ—rio nacional. 
 
40.! (CESPE Ð 2016 Ð PC-PE Ð POLêCIA CIENTêFICA Ð DIVERSOS 
CARGOS Ð ADAPTADA) 
A lei processual penal n‹o admite o uso da analogia ou da interpreta‹o 
extensiva, em estrita observ‰ncia ao princ’pio da legalidade. 
 
41.! (CESPE Ð 2016 Ð TJ-AM Ð JUIZ - ADAPTADA) 
O princ’pio do juiz natural tem origem no direito anglo-sax‹o, constru’do 
inicialmente com base na ideia da veda‹o do tribunal de exce‹o. 
Posteriormente, por obra do direito norte-americano, acrescentou-se a exigncia 
da regra de competncia previamente estabelecida ao fato, fruto, provavelmente, 
do federalismo adotado por aquele pa’s. O direito brasileiro adota tal princ’pio 
nessas duas vertentes fundamentais. 
 
42.! (CESPE Ð 2016 Ð TJ-AM Ð JUIZ - ADAPTADA) 
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 O direito ao silncio ou garantia contra a autoincrimina‹o derrubou um dos 
pilares do processopenal tradicional: o dogma da verdade real, permitindo que 
o acusado permanea em silncio durante a investiga‹o ou em ju’zo, bem como 
impedindo de forma absoluta que ele seja compelido a produzir ou contribuir com 
a forma‹o da prova ou identifica‹o pessoal contr‡ria ao seu interesse, 
revogando as previs›es legais nesse sentido. 
 
43.! (CESPE Ð 2015 Ð TJDFT Ð TƒCNICO) 
Acerca da aplicabilidade da lei processual penal no tempo e no espao e dos 
princ’pios que regem o inquŽrito policial, julgue o item a seguir. 
Por fora de mandamento constitucional, o exerc’cio do contradit—rio deve ser 
garantido ainda no curso do inquŽrito policial, n‹o obstante a sua natureza 
administrativa e prŽ-processual. 
 
44.! (CESPE Ð 2015 Ð TRE-RS Ð ANALISTA JUDICIçRIO Ð ADAPTADA) 
Lei processual que, de qualquer modo, altere rito procedimental, de forma a 
favorecer o acusado, aplica-se aos atos processuais praticados antes de sua 
vigncia. 
 
45.! (CESPE Ð 2015 Ð TRE-RS Ð ANALISTA JUDICIçRIO Ð ADAPTADA) 
Expressamente previsto na Constitui‹o Federal, o princ’pio do promotor natural 
garante a todo e qualquer indiv’duo o direito de ser acusado por —rg‹o imparcial 
do Estado, previamente designado por lei, vedada a indica‹o de acusador para 
atuar em casos espec’ficos. 
 
46.! (CESPE Ð 2015 Ð DPE-RN Ð DEFENSOR PòBLICO Ð ADAPTADA) 
De acordo com o CPP, a analogia equivale ˆ norma penal incriminadora, protegida 
pela reserva legal, raz‹o pela qual n‹o pode ser usada contra o rŽu. 
 
47.! (CESPE Ð 2015 Ð DPE-RN Ð DEFENSOR PòBLICO Ð ADAPTADA) 
No sistema inquisitivo, a confiss‹o Ž considerada a rainha das provas e 
predominam nele procedimentos exclusivamente escritos. 
 
48.! (CESPE Ð 2015 Ð DPE-RN Ð DEFENSOR PòBLICO Ð ADAPTADA) 
A lei processual penal veda a interpreta‹o extensiva para prejudicar o rŽu. 
 
49.! (CESPE Ð 2015 Ð DPE-RN Ð DEFENSOR PòBLICO Ð ADAPTADA) 
A interpreta‹o extensiva Ž um processo de integra‹o por meio do qual se aplica 
a uma determinada situa‹o para a qual inexiste hip—tese normativa pr—pria um 
preceito que regula hip—tese semelhante. 
 
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 50.! (CESPE Ð 2015 Ð DPE-RN Ð DEFENSOR PòBLICO Ð ADAPTADA) 
Para o uso da analogia, Ž importante considerar a natureza do diploma de onde 
se deve extrair a norma reguladora. 
 
51.! (CESPE Ð 2015 Ð TJDFT Ð JUIZ - ADAPTADA) 
No Estado democr‡tico moderno n‹o h‡ espao para a aplica‹o do princ’pio 
processual denominado favor rei, que contraria o jus libertatis do acusado. 
 
52.! (CESPE Ð 2014 Ð CåMARA DOS DEPUTADOS Ð TƒCNICO 
LEGISLATIVO) 
Ainda que o contradit—rio e a ampla defesa n‹o sejam observados durante a 
realiza‹o do inquŽrito policial, n‹o ser‹o inv‡lidas a investiga‹o criminal e a 
a‹o penal subsequente. 
 
53.! (CESPE Ð 2014 Ð CåMARA DOS DEPUTADOS Ð ANALISTA 
LEGISLATIVO) 
Ë luz do CPP e da jurisprudncia do STJ, julgue o seguinte item, relativo ˆ pris‹o, 
aos recursos, aos atos e aos princ’pios processuais penais. 
Dado o princ’pio tempus regit actum, as normas processuais penais tm aplica‹o 
imediata, n‹o alcanando crimes ocorridos em data anterior ˆ sua vigncia. 
 
54.! (CESPE Ð 2014 Ð CåMARA DOS DEPUTADOS Ð ANALISTA 
LEGISLATIVO) 
Acerca da prova no processo penal, julgue o item abaixo. 
A teoria dos frutos da ‡rvore envenenada, de origem norte-americana e 
consagrada na CF, proclama a m‡cula de provas supostamente l’citas e 
admiss’veis, obtidas, todavia, a partir de provas declaradas nulas pela forma 
il’cita de sua colheita. 
 
55.! (CESPE Ð 2014 Ð TJDFT Ð JUIZ Ð ADAPTADA) 
O Poder Judici‡rio caracteriza-se pela est‡tica: dizer o que seja de direito a 
partir de impulso externo. 
 
 
56.! (CESPE Ð 2013 Ð PG-DF Ð PROCURADOR) 
No que se refere ˆ lei processual penal no espao e no tempo, julgue os itens que 
se seguem. 
A aplica‹o do princ’pio da territorialidade, previsto na lei processual penal 
brasileira, poder‡ ser afastada se, mediante tratado internacional celebrado pelo 
Brasil e referendado internamente por decreto, houver disposi‹o que determine, 
nos casos que ele indicar, a aplica‹o de norma diversa. 
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57.! (CESPE Ð 2013 Ð PG-DF Ð PROCURADOR) 
No que se refere ˆ lei processual penal no espao e no tempo, julgue os itens que 
se seguem. 
A lei processual penal ser‡ aplicada desde logo, sem preju’zo da validade dos 
atos instrut—rios realizados sob a vigncia de lei processual anterior, salvo se esta 
for, de alguma maneira, mais benŽfica ao rŽu que aquela. 
 
58.! (CESPE Ð 2013 Ð TJ-RN Ð JUIZ Ð ADAPTADA) 
De acordo com o princ’pio da presun‹o de inocncia, o juiz n‹o deve receber 
denœncia quando houver, alŽm da prova da materialidade do crime, apenas 
ind’cios de autoria. 
 
59.! (CESPE Ð 2013 Ð TJ-RN Ð JUIZ Ð ADAPTADA) 
Em raz‹o do princ’pio da especialidade, a existncia de lei especial que verse 
sobre determinado procedimento impede a aplica‹o do CPP, ainda que de forma 
subsidi‡ria. 
 
60.! (CESPE Ð 2013 Ð TJ-RN Ð JUIZ Ð ADAPTADA) 
Dado o princ’pio da territorialidade, o CPP Ž aplicado em todo territ—rio nacional, 
inclusive no que se refere aos processos da competncia da justia militar. 
 
61.! (CESPE Ð 2013 Ð TJ-RN Ð JUIZ Ð ADAPTADA) 
O julgador poder‡ aplicar por analogia uma lei processual, para a solu‹o de 
quest‹o pendente no curso da a‹o penal. 
 
62.! (CESPE Ð 2013 Ð TJ-RN Ð JUIZ Ð ADAPTADA) 
Nova lei que altere as regras de intima‹o no processo penal tem aplica‹o 
imediata, tornando automaticamente inv‡lidas, nos processos em curso, todas as 
intima›es j‡ realizadas sob a forma da lei revogada. 
 
63.! (CESPE Ð 2013 Ð TJ-BA Ð TITULAR NOTARIAL - ADAPTADA) 
Aplica-se a lei processual penal desde logo, sem preju’zo da validade dos atos 
realizados sob a Žgide de lei anterior. 
 
64.! (CESPE Ð 2013 Ð TJ-ES Ð TITULAR NOTARIAL - ADAPTADA) 
Dado o princ’pio da busca da verdade real, que rege o processo penal, o juiz do 
processo pode esclarecer pontos obscuros, desde que circunscritos ˆs provas 
apresentadas pela acusa‹o e pela defesa, ˆ qual se atribui o ™nus probat—rio, 
n‹o sendo admitida, conforme a jurisprudncia dos tribunais superiores, a 
atividade instrut—ria do juiz no processo penal. 
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65.! (CESPE Ð 2013 Ð TJ-ES Ð TITULAR NOTARIAL - ADAPTADA) 
A recusa do acusado em se manifestar durante seu interrogat—rio poder‡ gerar 
presun‹o do reconhecimento do crime a ele imputado, em face do livre 
convencimento do juiz. 
 
66.! (CESPE Ð 2013 Ð SEGESP-AL Ð PAPILOSCOPISTA) 
Acerca do processo penal brasileiro, julgue os itens subsecutivos. 
A lei processual penal tem aplica‹o imediata, sem retroagir, independentemente 
de seu conteœdo ser mais benŽfico para o acusado. 
 
67.! (CESPE Ð 2013 Ð POLêCIA FEDERAL Ð DELEGADO) 
ƒ apresentada uma situa‹o hipotŽtica, seguida de uma assertiva a ser julgada 
em rela‹o ao inquŽrito policial e suas peculiaridades, ˆs atribui›es da Pol’cia 
Federal e ao sistema probat—rio no processo penal brasileiro. 
JosŽ foi indiciado em inquŽrito policial por crimede contrabando e, devidamente 
intimado, compareceu perante a autoridade policial para interrogat—rio. Ao ser 
indagado a respeito de seus dados qualificativos para o preenchimento da 
primeira parte do interrogat—rio, JosŽ arguiu o direito ao silncio, nada 
respondendo. Nessa situa‹o hipotŽtica, cabe ˆ autoridade policial alertar JosŽ 
de que a sua recusa em prestar as informa›es solicitadas acarreta 
responsabilidade penal, porque a lei Ž taxativa quanto ˆ obrigatoriedade da 
qualifica‹o do acusado. 
 
68.! (CESPE Ð 2013 Ð TJ-RR Ð TITULAR NOTARIAL Ð ADAPTADA) 
ƒ il’cita a prova de crime obtida por meio de intercepta‹o telef™nica 
judicialmente autorizada nos autos de inquŽrito policial destinado ˆ apura‹o de 
outro crime. 
 
69.! (CESPE Ð 2013 Ð TJ-RR Ð TITULAR NOTARIAL Ð ADAPTADA) 
Pelo princ’pio constitucional da publicidade, que rege as decis›es proferidas pelo 
Poder Judici‡rio, os atos processuais dever‹o ser pœblicos, sendo absolutamente 
vedada a restri‹o de sua cincia por terceiros que n‹o participem da rela‹o 
processual. 
 
70.! (CESPE Ð 2013 Ð TJ-RR Ð TITULAR NOTARIAL Ð ADAPTADA) 
Ainda que seja nomeado defensor dativo pelo juiz, o denunciado deve ser 
intimado para oferecer contrarraz›es ao recurso interposto pelo MP contra a 
decis‹o que tenha rejeitado a denœncia, sob pena de nulidade. 
 
71.! (CESPE Ð 2013 Ð TJ-RR Ð TITULAR NOTARIAL Ð ADAPTADA) 
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 O interrogat—rio do acusado, por constituir exerc’cio do direito de defesa, n‹o 
pode ser por ele dispensado, sob pena de nulidade. 
 
 
72.! (CESPE Ð 2013 Ð TJ-PB Ð JUIZ LEIGO Ð ADAPTADA) 
De acordo com o princ’pio da imediatidade, ser‹o exercidos sob a disciplina de 
legisla‹o superveniente os atos processuais de processo em andamento ainda 
n‹o iniciados. 
 
73.! (CESPE Ð 2013 Ð TJ-PB Ð JUIZ LEIGO Ð ADAPTADA) 
Em rela‹o ˆ aplica‹o de lei processual penal no espao, o princ’pio da 
territorialidade Ž a regra geral, exceto em caso de crime contra a vida ou a 
liberdade do presidente da Repœblica, crime contra a administra‹o pœblica e de 
delito de genoc’dio cometidos no estrangeiro. 
 
74.! (CESPE Ð 2013 Ð TJ-PB Ð JUIZ LEIGO Ð ADAPTADA) 
A lei processual penal posterior que, de qualquer modo, favorea o agente dever‡ 
ser aplicada aos fatos anteriores, ainda que decididos por sentena condenat—ria 
transitada em julgado. 
 
75.! (CESPE Ð 2013 Ð TJ-PB Ð JUIZ LEIGO Ð ADAPTADA) 
De acordo com o entendimento majorit‡rio, a lei processual penal posterior e 
mais gravosa ao rŽu n‹o deve ser aplicada a fatos cometidos na vigncia de 
norma anterior, em decorrncia do princ’pio tempus regit actum. 
 
76.! (CESPE Ð 2013 Ð TJ-PB Ð JUIZ LEIGO Ð ADAPTADA) 
Os prazos iniciados na vigncia de determinada norma processual penal, em 
nenhuma hip—tese, poder‹o ser afetados por norma processual posterior. 
 
77.! (CESPE Ð 2013 Ð PC-BA Ð INVESTIGADOR) 
Julgue os itens seguintes, considerando os dispositivos constitucionais e o 
processo penal. 
A presun‹o de inocncia da pessoa presa em flagrante delito, ainda que pela 
pr‡tica de crime inafian‡vel e hediondo, Ž raz‹o, em regra, para que ela 
permanea em liberdade. 
 
78.! (CESPE Ð 2013 Ð PC-BA Ð INVESTIGADOR) 
Julgue o item seguinte, considerando os dispositivos constitucionais e o processo 
penal. 
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 O direito ao silncio consiste na garantia de o indiciado permanecer calado e de 
tal conduta n‹o ser considerada confiss‹o, cabendo ao delegado inform‡-lo desse 
direito durante sua oitiva no inquŽrito policial. 
 
79.! (CESPE Ð 2013 Ð PC-BA Ð INVESTIGADOR) 
Julgue os itens seguintes, considerando os dispositivos constitucionais e o 
processo penal. 
De acordo com a CF, a inviolabilidade do sigilo de correspondncia e 
comunica›es telef™nicas poder‡ ser quebrada por ordem judicial para fins de 
investiga‹o criminal ou instru‹o processual penal. 
 
80.! (CESPE Ð 2013 Ð TJDFT Ð TƒCNICO) 
O condenado pela pr‡tica do crime de estupro que recorrer da sentena penal 
condenat—ria n‹o poder‡ ser considerado culpado da infra‹o enquanto n‹o 
transitar em julgado sua condena‹o. 
 
81.! (CESPE Ð 2013 Ð TJDFT Ð TƒCNICO) 
Em processo penal, ninguŽm pode ser forado a produzir prova contra si mesmo. 
Por outro lado, a recusa em faz-lo pode acarretar presun‹o de culpabilidade 
pelo crime. 
 
82.! (CESPE Ð 2013 Ð TJDFT Ð OFICIAL DE JUSTI‚A) 
Considerando os princ’pios aplic‡veis ao direito processual penal e a aplica‹o da 
lei processual, julgue os itens a seguir. 
A autodefesa, que, pelo princ’pio da ampla defesa, Ž imposta ao rŽu, Ž 
irrenunci‡vel. 
 
83.! (CESPE Ð 2013 Ð TJDFT Ð OFICIAL DE JUSTI‚A) 
Considerando os princ’pios aplic‡veis ao direito processual penal e a aplica‹o da 
lei processual, julgue os itens a seguir. 
A ado‹o dos princ’pios da territorialidade e da imediatidade obsta, em qualquer 
hip—tese, a aplica‹o da lei processual penal a crimes ocorridos fora do territ—rio 
nacional e a ultratividade da norma processual. 
 
84.! (CESPE Ð 2013 Ð TJ-PI Ð TITULAR NOTARIAL - ADAPTADA) 
A lei Ž fonte imediata do processo penal, e, dado o princ’pio da reserva legal, aos 
estados-membros Ž vedado sobre ele legislar. 
 
85.! (CESPE Ð 2013 Ð TJ-PI Ð TITULAR NOTARIAL - ADAPTADA) 
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 A iniciativa do juiz em trazer aos autos, de of’cio, elementos para formar seu livre 
convencimento viola o princ’pio da imparcialidade e contraria o sistema 
acusat—rio. 
 
86.! (CESPE Ð 2013 Ð TRE-MS Ð ANALISTA JUDICIçRIO - ADAPTADA) 
A Constitui‹o Federal de 1988 (CF) n‹o admite ju’zo ou tribunal de exce‹o, 
raz‹o por que a atual estrutura do Poder Judici‡rio n‹o prev justias 
especializadas em determinada matŽria. 
 
87.! (CESPE Ð 2013 Ð TRE-MS Ð ANALISTA JUDICIçRIO - ADAPTADA) 
A garantia de que ninguŽm ser‡ considerado culpado atŽ o tr‰nsito em julgado 
da sentena penal condenat—ria significa que mesmo quem for preso em flagrante 
cometendo homic’dio ser‡ possuidor da presun‹o de inocncia. 
 
88.! (CESPE Ð 2013 Ð TRE-MS Ð ANALISTA JUDICIçRIO - ADAPTADA) 
Ao assegurar o contradit—rio, a ampla defesa e a publicidade aos acusados em 
geral, a CF imp™s a observ‰ncia de tais garantias n‹o s— durante o processo 
penal, mas desde o inquŽrito policial. 
 
89.! (CESPE Ð 2013 Ð TRE-MS Ð ANALISTA JUDICIçRIO - ADAPTADA) 
Por fora do princ’pio tempus regit actum, o fato de lei nova suprimir determinado 
recurso, existente em legisla‹o anterior, n‹o afasta o direito ˆ recorribilidade 
subsistente pela lei anterior, quando o julgamento tiver ocorrido antes da entrada 
em vigor da lei nova. 
 
90.! (CESPE Ð 2013 Ð TRE-MS Ð ANALISTA JUDICIçRIO - ADAPTADA) 
A nova lei processual penal aplicar-se-‡ imediatamente, invalidando os atos 
realizados sob a vigncia da lei anterior que com ela for incompat’vel. 
 
91.! (CESPE Ð 2013 Ð TRE-MS Ð ANALISTA JUDICIçRIO - ADAPTADA) 
O princ’pio da imediatidade da lei processual penal abarca o transcurso do prazo 
processual iniciado sob a Žgide da legisla‹o anterior, ainda que mais gravosa ao 
rŽu.92.! (CESPE Ð 2013 Ð TRE-MS Ð ANALISTA JUDICIçRIO - ADAPTADA) 
A lei processual penal posterior, que de qualquer modo favorecer o agente, 
aplicar-se-‡ aos fatos anteriores, ainda que decididos por sentena condenat—ria 
transitada em julgado. 
 
93.! (CESPE Ð 2013 Ð TRE-MS Ð ANALISTA JUDICIçRIO - ADAPTADA) 
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 De acordo com o princ’pio da territorialidade, aplica-se a lei processual penal 
brasileira a todo delito ocorrido em territ—rio nacional, sem exce‹o, em vista do 
princ’pio da igualdade estabelecido na Constitui‹o Federal de 1988. 
 
94.! (CESPE Ð 2012 Ð TJ-AC Ð TƒCNICO JUDICIçRIO) 
Com base na aplica‹o e interpreta‹o da lei processual, bem como do inquŽrito 
policial, julgue os itens a seguir. 
A lei processual penal n‹o admite interpreta‹o extensiva ou aplica‹o anal—gica, 
mas pode ser suplementada pelos princ’pios gerais de direito. 
 
95.! (CESPE Ð 2012 Ð TJ-AC Ð TƒCNICO JUDICIçRIO) 
Com base na aplica‹o e interpreta‹o da lei processual, bem como do inquŽrito 
policial, julgue os itens a seguir. 
A lei processual penal aplicar-se-‡ desde logo, sem preju’zo da validade dos atos 
realizados sob a vigncia da lei anterior. 
 
96.! (CESPE Ð 2012 Ð TJ-AC Ð TƒCNICO JUDICIçRIO) 
A respeito da pris‹o e da liberdade provis—ria, bem como das disposi›es 
constitucionais acerca do Direito Processual Penal e da a‹o de habeas corpus, 
julgue os itens subsequentes. 
Aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral 
s‹o assegurados o contradit—rio e ampla defesa, com os meios e recursos a ela 
inerentes. 
 
97.! (CESPE Ð 2012 Ð TJ-AC Ð TƒCNICO JUDICIçRIO) 
A respeito da pris‹o e da liberdade provis—ria, bem como das disposi›es 
constitucionais acerca do Direito Processual Penal e da a‹o de habeas corpus, 
julgue os itens subsequentes. 
As provas obtidas por meios il’citos s‹o inadmiss’veis no processo. 
 
98.! (CESPE Ð 2012 Ð TJ-AC Ð TƒCNICO JUDICIçRIO) 
Acerca dos princ’pios aplic‡veis ao direito processual penal e da aplica‹o da lei 
processual no tempo e no espao, julgue o item seguinte. 
A extraterritorialidade da lei processual penal brasileira ocorrer‡ apenas nos 
crimes perpetrados, ainda que no estrangeiro, contra a vida ou a liberdade do 
presidente da Repœblica e contra o patrim™nio ou a fŽ pœblica da Uni‹o, do Distrito 
Federal, de estado, de territ—rio e de munic’pio. 
 
99.! (CESPE Ð 2012 Ð TJ-AC Ð TƒCNICO JUDICIçRIO) 
Acerca dos princ’pios aplic‡veis ao direito processual penal e da aplica‹o da lei 
processual no tempo e no espao, julgue o item seguinte. 
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 A aplica‹o da lei processual no tempo Ž regida pelo princ’pio da imediatidade, 
com incidncia nos processos em andamento, n‹o tendo efeitos retroativos, ainda 
que norma posterior possa ser mais benŽfica ao rŽu. 
 
100.! (CESPE Ð 2012 Ð TJ-AC Ð TƒCNICO JUDICIçRIO) 
Acerca dos princ’pios aplic‡veis ao direito processual penal e da aplica‹o da lei 
processual no tempo e no espao, julgue o item seguinte. 
O princ’pio da presun‹o de inocncia ou da n‹o culpabilidade subsiste durante 
todo o processo e tem o objetivo de garantir o ™nus da prova ˆ acusa‹o atŽ 
declara‹o final de responsabilidade por sentena penal condenat—ria transitada 
em julgado. 
 
101.! (CESPE Ð 2012 Ð TJ-AC Ð TƒCNICO JUDICIçRIO) 
Acerca dos princ’pios aplic‡veis ao direito processual penal e da aplica‹o da lei 
processual no tempo e no espao, julgue o item seguinte. 
ƒ assegurado, de forma expressa, na norma fundamental, o direito de qualquer 
acusado ˆ plenitude de defesa em toda e qualquer espŽcie de procedimento 
criminal. 
 
102.! (CESPE Ð 2012 Ð TJ-RO Ð ANALISTA PROCESSUAL Ð ADAPTADA) 
N‹o h‡ previs‹o legal do contradit—rio na fase de investiga‹o e a sua inexistncia 
n‹o configura viola‹o ˆ Constitui‹o Federal (CF). 
 
103.! (CESPE Ð 2012 Ð TJ-RO Ð ANALISTA PROCESSUAL Ð ADAPTADA) 
Em determinados crimes Ž permitido ao juiz a iniciativa da a‹o penal 
condenat—ria, como no caso de procedimentos especiais, a exemplo do processo 
e julgamento dos crimes de falncia. 
 
104.! (CESPE Ð 2012 Ð TJ-RO Ð ANALISTA PROCESSUAL Ð ADAPTADA) 
No conflito entre o jus puniendi do Estado, de um lado, e o jus libertatis do 
acusado, a balana deve se inclinar a favor do primeiro, porquanto prevalece, em 
casos tais, o interesse pœblico. 
 
105.! (CESPE Ð 2012 Ð TJ-AL Ð AUXILIAR JUDICIçRIO - ADAPTADA) 
Em respeito ao princ’pio constitucional da legalidade, n‹o s‹o admitidas, no que 
concerne ˆ lei processual penal, interpreta‹o extensiva ou aplica‹o anal—gica. 
 
106.! (CESPE Ð 2012 Ð TJ-AL Ð AUXILIAR JUDICIçRIO - ADAPTADA) 
Nova lei processual penal tem aplica‹o imediata, devendo ser desconsiderados, 
quando de sua edi‹o, os atos realizados sob a vigncia da lei anterior. 
 
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 107.! (CESPE Ð 2012 Ð TJ-AL Ð AUXILIAR JUDICIçRIO - ADAPTADA) 
O CPP aplica-se em todo o territ—rio brasileiro, inclusive aos processos da 
competncia da justia militar. 
 
108.! (CESPE Ð 2012 Ð TJ-BA Ð JUIZ - ADAPTADA) 
A lei processual aplica-se de imediato, devendo-se respeitar, entretanto, a data 
em que o crime foi praticado e observar a pretens‹o punitiva j‡ estabelecida. 
 
109.! (CESPE Ð 2012 Ð TJ-BA Ð JUIZ - ADAPTADA) 
Aplica-se ˆs normas processuais penais o princ’pio da extraterritorialidade, visto 
que s‹o consideradas extens‹o do territ—rio nacional as embarca›es e aeronaves 
pœblicas a servio do governo brasileiro, onde quer que se encontrem. 
 
110.! (CESPE Ð 2012 Ð TJ-AC Ð JUIZ Ð ADAPTADA) 
Em rela‹o ˆ aplica‹o da lei no espao, vigora o princ’pio da absoluta 
territorialidade da lei processual penal. 
 
111.! (CESPE Ð 2012 Ð TJ-AC Ð JUIZ Ð ADAPTADA) 
De acordo com o princ’pio da aplica‹o imediata da lei processual penal, os atos 
j‡ realizados sob a vigncia de determinada lei devem ser convalidados pela lei 
que a substitua. 
 
2! EXERCêCIOS COMENTADOS 
 
01.! (CESPE Ð 2018 Ð ABIN Ð OFICIAL TƒCNICO DE INTELIGæNCIA Ð 
çREA 02) 
Acerca dos princ’pios gerais, das fontes e da interpreta‹o da lei 
processual penal, bem como dos sistemas de processo penal, julgue o 
item que se segue. 
A publicidade, a imparcialidade, o contradit—rio e a ampla defesa s‹o 
caracter’sticas marcantes do sistema processual acusat—rio. 
COMENTçRIOS: Item correto, pois no sistema acusat—rio os atos s‹o pœblicos, 
o Juiz deve ser imparcial e devem ser respeitados o contradit—rio e a ampla 
defesa. 
Portanto, a AFIRMATIVA ESTç CORRETA. 
 
02.! (CESPE Ð 2018 Ð ABIN Ð OFICIAL TƒCNICO DE INTELIGæNCIA Ð 
çREA 02) 
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 Acerca dos princ’pios gerais, das fontes e da interpreta‹o da lei 
processual penal, bem como dos sistemas de processo penal, julgue o 
item que se segue. 
O C—digo de Processo Penal, a jurisprudncia eos princ’pios gerais do 
direito s‹o considerados fontes formais diretas do direito processual 
penal. 
COMENTçRIOS: Item errado, pois a jurisprudncia e os princ’pios gerais do 
direito n‹o s‹o fontes formais diretas (ou imediatas) do direito processual penal, 
embora haja quem inclua as sœmulas vinculantes dentre as fontes formais 
diretas. De toda forma, a quest‹o est‡ errada. 
Portanto, a AFIRMATIVA ESTç ERRADA. 
 
03.! (CESPE Ð 2018 Ð ABIN Ð OFICIAL TƒCNICO DE INTELIGæNCIA Ð 
çREA 02) 
Acerca dos princ’pios gerais, das fontes e da interpreta‹o da lei 
processual penal, bem como dos sistemas de processo penal, julgue o 
item que se segue. 
A lei processual penal vigente ˆ Žpoca em que a a‹o penal estiver em 
curso ser‡ aplicada em detrimento da lei em vigor durante a ocorrncia 
do fato que tiver dado origem ˆ a‹o penal. 
COMENTçRIOS: Item correto, pois esta Ž a regra prevista no art. 2¼ do CPP, 
que trata do princ’pio da imediata aplica‹o da lei processual, ou princ’pio do 
Òtempus regit actumÓ. Assim, a lei processual a ser aplic‡vel durante o processo 
Ž a lei que estiver vigorando neste momento, e n‹o a lei que vigorava no 
momento do fato criminoso. 
Portanto, a AFIRMATIVA ESTç CORRETA. 
 
04.! (CESPE Ð 2018 Ð STM Ð ANALISTA JUDICIçRIO Ð çREA 
JUDICIçRIA) 
A respeito dos princ’pios constitucionais e gerais do direito processual 
penal, julgue o item a seguir. 
NinguŽm ser‡ processado nem sentenciado, sen‹o pela autoridade 
competente, em respeito ao princ’pio constitucional do juiz natural. 
COMENTçRIOS: Item correto, pois esta Ž a exata defini‹o do princ’pio do Juiz 
natural, previsto no art. 5¼, LIII da CF/88: 
Art. 5¼ (...) LIII - ninguŽm ser‡ processado nem sentenciado sen‹o pela autoridade 
competente; 
Portanto, a AFIRMATIVA ESTç CORRETA. 
 
05.! (CESPE Ð 2018 Ð STM Ð ANALISTA JUDICIçRIO Ð çREA 
JUDICIçRIA) 
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 A respeito dos princ’pios constitucionais e gerais do direito processual 
penal, julgue o item a seguir. 
A garantia, aos acusados em geral, de contraditar atos e documentos 
com os meios e recursos previstos atende aos princ’pios constitucionais 
do contradit—rio e da ampla defesa. 
COMENTçRIOS: Item correto, pois, de fato, o princ’pio do Contradit—rio 
estabelece que os litigantes em geral e, no nosso caso, os acusados, tm 
assegurado o direito de contradizer os argumentos e documentos trazidos pela 
parte contr‡ria e as provas por ela produzidas. 
J‡ o postulado da ampla defesa estabelece que n‹o basta dar ao acusado cincia 
das manifesta›es da acusa‹o e facultar-lhe se manifestar, se n‹o lhe forem 
dados instrumentos para isso. 
Portanto, a AFIRMATIVA ESTç CORRETA. 
 
06.! (CESPE Ð 2018 Ð STM Ð ANALISTA JUDICIçRIO Ð çREA 
JUDICIçRIA) 
A respeito dos princ’pios constitucionais e gerais do direito processual 
penal, julgue o item a seguir. 
A lei n‹o poder‡ restringir a divulga‹o de nenhum ato processual penal, 
sob pena de ferir o princ’pio da publicidade. 
COMENTçRIOS: Item errado, pois a publicidade no processo n‹o Ž absoluta, 
podendo ser limitada a publicidade, em alguns casos, na forma do art. 93, IX da 
CF/88: 
Art. 93 (...) IX todos os julgamentos dos —rg‹os do Poder Judici‡rio ser‹o pœblicos, e 
fundamentadas todas as decis›es, sob pena de nulidade, podendo a lei limitar a presena, 
em determinados atos, ˆs pr—prias partes e a seus advogados, ou somente a estes, em 
casos nos quais a preserva‹o do direito ˆ intimidade do interessado no sigilo n‹o prejudique 
o interesse pœblico ˆ informa‹o; (Reda‹o dada pela Emenda 
Constitucional n¼ 45, de 2004) 
Com se v, essa publicidade NÌO Ž absoluta, podendo sofrer restri‹o. A isso 
se chama de publicidade restrita. 
Essa possibilidade de restri‹o est‡ prevista, ainda, no art. 5¡, LX da CRFB/88: 
Art. 5¼ (...) LX - a lei s— poder‡ restringir a publicidade dos atos processuais quando 
a defesa da intimidade ou o interesse social o exigirem; 
Portanto, a AFIRMATIVA ESTç ERRADA. 
 
07.! (CESPE Ð 2018 Ð PC-MA Ð ESCRIVÌO DE POLêCIA) 
A disposi‹o constitucional que assegura ao preso o direito ao silncio 
consubstancia o princ’pio da 
a) inexigibilidade de autoincrimina‹o. 
b) verdade real. 
c) indisponibilidade. 
d) oralidade. 
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 e) coopera‹o processual. 
COMENTçRIOS: A previs‹o constitucional que assegura o direito ao silncio 
nada mais Ž que uma manifesta‹o do princ’pio da veda‹o ˆ autoincrimina‹o 
(ou inexigibilidade de autoincrimina‹o), que estabelece que ninguŽm pode ser 
compelido a produzir prova contra si mesmo. 
Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA ƒ A LETRA A. 
 
08.! (CESPE Ð 2017 Ð TRF1 Ð TƒCNICO JUDICIçRIO) 
A lei processual penal dever‡ ser aplicada imediatamente, sem que isso 
prejudique a validade dos atos realizados sob a vigncia da lei anterior, 
tampouco constitua ofensa ao princ’pio da irretroatividade. 
COMENTçRIOS: Item correto, pois esta Ž a regra prevista no art. 2¼ do CPP, 
que trata do princ’pio da imediata aplica‹o da lei processual, ou princ’pio do 
Òtempus regit actumÓ. 
Portanto, a AFIRMATIVA ESTç CORRETA. 
 
09.! (CESPE Ð 2017 Ð TRE-TO Ð ANALISTA JUDICIçRIO Ð çREA 
JUDICIçRIA Ð ADAPTADA) 
N‹o se aplica o princ’pio da retroatividade da lei mais benŽfica ˆs normas 
de car‡ter h’brido ou normas mistas. 
COMENTçRIOS: Item errado, pois em rela‹o ˆs normas h’bridas, ou mistas, 
n‹o se aplicam as regras da lei processual penal no tempo, e sim as regras de 
aplica‹o da lei penal no tempo, dentre as quais se encontra o princ’pio da 
retroatividade da lei mais benŽfica. 
Portanto, a AFIRMATIVA ESTç ERRADA. 
 
10.! (CESPE Ð 2017 Ð TRE-TO Ð ANALISTA JUDICIçRIO Ð çREA 
JUDICIçRIA Ð ADAPTADA) 
Norma que altere o C—digo de Processo Penal e crie nova hip—tese de 
suspens‹o do prazo prescricional n‹o deve ser aplicada a fatos ocorridos 
em data anterior a sua vigncia. 
COMENTçRIOS: Item correto, pois em rela‹o ˆs normas heterot—picas (normas 
de direito material inseridas em lei processual) n‹o se aplicam as regras da lei 
processual penal no tempo, e sim as regras de aplica‹o da lei penal no tempo, 
dentre as quais se encontra o princ’pio da retroatividade da lei mais benŽfica e 
da IRRETROATIVIDADE DA LEI PENAL MAIS GRAVOSA. Neste caso, temos 
evidentemente uma norma PENAL inserida em lei processual (pois se refere ˆ 
extin‹o da punibilidade). Desta forma, tal norma seguir‡ as regras de aplica‹o 
da lei penal no tempo e, por ser mais gravosa (j‡ que cria nova hip—tese de 
SUSPENSÌO do prazo prescricional), n‹o ser‡ aplicada aos fatos ocorridos antes 
de sua entrada em vigor. 
Portanto, a AFIRMATIVA ESTç CORRETA. 
 
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 11.! (CESPE Ð 2017 Ð PC-MT Ð DELEGADO DE POLêCIA) 
O princ’pio da paridade de armas (par condicio) 
a) n‹o Ž aplic‡vel ao processo penal brasileiro em face do sistema 
acusat—rio. 
b) se aplica ao processo penal de forma absoluta. 
c) Ž tambŽm denominado princ’pio do contradit—rio. 
d) Ž exercido sem restri›es no ‰mbito do inquŽrito policial. 
e) Ž mitigado na a‹o penal pœblica pelo princ’pioda oficialidade. 
COMENTçRIOS: Alguns autores sustentam que o princ’pio da igualdade 
processual (ou paridade de armas ou par conditio) Ž mitigado na a‹o penal 
pœblica, pois nela o MP atua em duas frentes, como acusador imparcial e como 
fiscal da lei (custos legis), criando um descompasso entre acusa‹o e defesa, o 
que n‹o ocorre na a‹o penal privada, em que a fun‹o de acusar Ž atribu’da ao 
ofendido, atuando o MP apenas como fiscal da lei. 
Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA ƒ A LETRA E. 
 
12.! (CESPE Ð 2014 Ð TJ/SE Ð TƒCNICO) 
Julgue os itens seguintes, conforme o entendimento dominante dos 
tribunais superiores acerca da Lei Maria da Penha, dos princ’pios do 
processo penal, do inquŽrito, da a‹o penal, das nulidades e da pris‹o. 
Conforme o STF, viola o princ’pio da presun‹o de inocncia a exclus‹o 
de certame pœblico de candidato que responda a inquŽrito policial ou a 
a‹o penal sem tr‰nsito em julgado de sentena condenat—ria. 
COMENTçRIOS: Item correto. Este Ž o entendimento do STF: 
(...) 3. A jurisprudncia da Corte firmou o entendimento de que viola o princ’pio da 
presun‹o de inocncia a exclus‹o de certame pœblico de candidato que responda a 
inquŽrito policial ou a‹o penal sem tr‰nsito em julgado da sentena condenat—ria. 4. 
Agravo regimental n‹o provido. 
(ARE 753331 AgR, Relator(a): Min. DIAS TOFFOLI, Primeira Turma, julgado em 
17/09/2013, ACîRDÌO ELETRïNICO DJe-228 DIVULG 19-11-2013 PUBLIC 20-11-
2013) 
Portanto, a AFIRMATIVA ESTç CORRETA. 
 
13.! (CESPE Ð 2014 Ð TJ/SE Ð TƒCNICO) 
Julgue os itens subsequentes, ˆ luz do disposto no C—digo de Processo 
Penal (CPP) e do entendimento dominante dos tribunais superiores 
acerca da a‹o penal, do processo comum, do MinistŽrio Pœblico, das 
cita›es e das intima›es. 
O princ’pio do promotor natural, expresso na CF, visa assegurar o 
exerc’cio pleno e independente das atribui›es do MinistŽrio Pœblico, 
repelindo-se a figura do promotor por encomenda. 
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 COMENTçRIOS: O item est‡ correto. Embora haja vozes em contr‡rio, a 
doutrina majorit‡ria entende que o princ’pio do Promotor natural existe e est‡ 
materializado no art. 5¼, LIII da Constitui‹o: 
Art. 5¼ (...) 
LIII - ninguŽm ser‡ processado nem sentenciado sen‹o pela autoridade competente; 
PorŽm, n‹o h‡ consenso quanto a estar expresso ou impl’cito tal princ’pio. 
Quando a CF utiliza o termo ÒprocessadoÓ, h‡ quem entenda que se refere ˆ 
figura do membro do MP (da’ porque alguns sustentam ser princ’pio 
expressamente previsto). Tal princ’pio visa a evitar que haja escolha de Promotor 
(mais r’gido ou menos r’gido) de acordo com o ÒclienteÓ (o infrator). 
Portanto, a quest‹o foi ANULADA. 
 
14.! (CESPE Ð 2014 Ð TJ/CE Ð TƒCNICO) 
Com rela‹o ˆ aplica‹o da lei processual no tempo, assinale a op‹o 
correta. 
A) Lei processual penal anterior ˆ nova lei continuar‡ a ser aplicada nos 
processos que se iniciaram sob a sua vigncia. 
B) Nova lei processual penal retroage para alcanar os atos praticados 
na vigncia da lei processual penal anterior. 
C) Nova lei processual penal tem incidncia imediata nos processos j‡ 
em andamento. 
D) Atos processuais realizados sob a vigncia de lei processual penal 
anterior ˆ nova lei ser‹o considerados inv‡lidos. 
E) Nova lei processual penal ser‡ aplicada apenas aos processos que se 
iniciarem ap—s a sua publica‹o. 
COMENTçRIOS: A Lei processual penal tem sua aplica‹o regida pelo princ’pio 
tempus regit actum. Assim, ela Ž aplicada apenas enquanto vigora. Uma vez 
revogada, a lei nova Ž IMEDIATAMENTE aplicada aos processos em curso, para 
os atos processuais futuros, obviamente, n‹o afetando, portanto, os atos 
processuais que j‡ foram validamente praticados sob a Žgide da lei antiga. 
Vejamos: 
Art. 2o A lei processual penal aplicar-se-‡ desde logo, sem preju’zo da validade dos 
atos realizados sob a vigncia da lei anterior. 
Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA ƒ A LETRA C. 
 
15.! (CESPE Ð 2014 Ð TJ/CE Ð TƒCNICO) 
Lei processual penal 
A) n‹o admite interpreta‹o sistem‡tica. 
B) n‹o admite aplica‹o anal—gica. 
C) n‹o admite o suplemento dos princ’pios gerais de direito. 
D) n‹o deve ser interpretada sempre restritivamente. 
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 E) n‹o admite interpreta‹o extensiva. 
COMENTçRIOS: A Lei processual penal admite, por expressa previs‹o no art. 
3¼ do CPP, a interpreta‹o extensiva, a aplica‹o anal—gica e o suplemento dos 
princ’pios gerais de Direito. Vejamos: 
Art. 3o A lei processual penal admitir‡ interpreta‹o extensiva e aplica‹o anal—gica, 
bem como o suplemento dos princ’pios gerais de direito. 
Assim, de plano, erradas as alternativas B, C e E. 
A alternativa A est‡ errada porque a lei processual penal tambŽm admite 
interpreta‹o sistem‡tica, como qualquer outra lei, pois ela deve ser interpretada 
ˆ luz das demais normas que formam o ordenamento jur’dico p‡trio. 
A alternativa correta Ž a letra D, pois nem sempre a lei processual dever‡ ser 
interpretada restritivamente, embora haja casos em que isso seja poss’vel. A 
interpreta‹o a ser utilizada ir‡ variar caso a caso, para a melhor extra‹o do 
sentido da norma. 
Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA ƒ A LETRA D. 
 
16.! (CESPE Ð 2014 Ð CåMARA DOS DEPUTADOS Ð ANALISTA 
LEGISLATIVO) 
Ë luz dos princ’pios fundamentais de direito constitucional positivo 
brasileiro, julgue o item a seguir. 
Intercepta›es telef™nicas Ñ comumente chamadas de grampos Ñ e 
grava›es ambientais realizadas por autoridade policial, sem 
autoriza‹o judicial, ainda que em situa›es emergenciais, constituem 
viola›es aos princ’pios estruturantes do estado democr‡tico de direito 
e da dignidade da pessoa humana. 
COMENTçRIOS: Item correto, pois o sigilo das comunica›es telef™nicas Ž 
inviol‡vel, salvo, por ordem judicial, para fins de investiga‹o criminal ou 
instru‹o processual penal, nos termos do art. 5¼, XII da Constitui‹o: 
Art. 5¼ (...) 
XII - Ž inviol‡vel o sigilo da correspondncia e das comunica›es telegr‡ficas, de dados 
e das comunica›es telef™nicas, salvo, no œltimo caso, por ordem judicial, nas 
hip—teses e na forma que a lei estabelecer para fins de investiga‹o criminal ou 
instru‹o processual penal; (Vide Lei n¼ 9.296, de 1996) 
Assim, a viola‹o a tal direito constitui-se em verdadeira viola‹o aos princ’pios 
basilares do Estado Democr‡tico de Direito. 
Portanto, a AFIRMATIVA ESTç CORRETA. 
 
17.! (CESPE Ð 2014 Ð TJ/CE Ð TƒCNICO) 
Com base no disposto na Constitui‹o Federal de 1988 acerca do 
processo penal, assinale a op‹o correta. 
A) O contradit—rio e a ampla defesa s‹o assegurados apenas aos 
litigantes em processos judiciais. 
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 B) A pr‡tica de racismo configura crime imprescrit’vel, para o qual se 
admite a concess‹o de fiana. 
C) As provas obtidas por meios il’citos, desde que produzidas durante 
inquŽrito policial, poder‹o ser admitidas no processo. 
D) Os crimes hediondos, a pr‡tica de tortura, o terrorismo e o tr‡fico 
il’cito de entorpecentes s‹o crimes inafian‡veis. 
E) A institui‹o do jœri ter‡ competncia para julgar os crimes dolososcontra a vida e o latroc’nio. 
COMENTçRIOS: 
A) ERRADA: O contradit—rio e a ampla defesa s‹o assegurados aos litigantes em 
processo judicial ou administrativo, bem como aos acusados em geral. Vejamos: 
Art. 5¼ (...) 
LV - aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral 
s‹o assegurados o contradit—rio e ampla defesa, com os meios e recursos a ela 
inerentes; 
B) ERRADA: Trata-se de crime inafian‡vel e imprescrit’vel. Vejamos: 
Art. 5¼ (...) 
XLII - a pr‡tica do racismo constitui crime inafian‡vel e imprescrit’vel, sujeito ˆ pena 
de reclus‹o, nos termos da lei; 
C) ERRADA: S‹o inadmiss’veis no processo as provas obtidas por meios il’citos, 
independentemente da fase em que tenham sido produzidas. Vejamos: 
Art. 5¼ (...) 
LVI - s‹o inadmiss’veis, no processo, as provas obtidas por meios il’citos; 
D) CORRETA: O item est‡ correto, conforme previs‹o contida no art. 5¼, XLIII da 
CRFB/88: 
Art. 5¼ (...) 
XLIII - a lei considerar‡ crimes inafian‡veis e insuscet’veis de graa ou anistia a 
pr‡tica da tortura , o tr‡fico il’cito de entorpecentes e drogas afins, o terrorismo e os 
definidos como crimes hediondos, por eles respondendo os mandantes, os executores 
e os que, podendo evit‡-los, se omitirem; 
E) ERRADA: O item est‡ errado, pois apesar de o Jœri, de fato, possui competncia 
para o processo e julgamento dos crimes dolosos contra a vida, o LATROCêNIO, 
ou seja, roubo com resultado morte, n‹o Ž crime doloso contra a vida, mas crime 
contra o patrim™nio, motivo pelo qual n‹o Ž julgado pelo Tribunal do Jœri. 
Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA ƒ A LETRA D. 
 
18.! (CESPE Ð 2015 Ð DPE-PE Ð DEFENSOR PòBLICO) 
Acerca de aspectos diversos do processo penal brasileiro, o pr—ximo item 
apresenta uma situa‹o hipotŽtica, seguida de uma assertiva a ser 
julgada. 
Alberto e Adriano foram presos em flagrante delito. O juiz que analisou 
a pris‹o em flagrante concedeu a Alberto a liberdade provis—ria mediante 
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 o recolhimento de fiana arbitrada em um sal‡rio m’nimo. Quanto a 
Adriano, foi-lhe decretada a pris‹o preventiva. Antes que o autuado 
Alberto recolhesse o valor da fiana e que a DP impetrasse habeas corpus 
em favor de Adriano, entrou em vigor lei processual penal nova mais 
gravosa, que tratou tanto da fiana quanto da pris‹o preventiva. Nessa 
situa‹o, a lei processual penal nova que tratou da fiana aplicar-se-‡ 
desde logo, sem preju’zo da validade dos atos realizados sob a vigncia 
da lei anterior. Entretanto, ˆ pris‹o preventiva aplicar-se-‹o os 
dispositivos que forem mais favor‡veis ao interessado. 
COMENTçRIOS: O item est‡ errado. A Doutrina n‹o Ž un‰nime, mas prevalece 
o entendimento de que as normas relativas ˆ liberdade do infrator (normas 
relativas ˆ pris‹o, liberdade provis—ria, fiana, etc.) s‹o normas Òprocessuais-
materiaisÓ. Neste caso, n‹o seria aplic‡vel o princ’pio do tempus regit actum, e 
sim as normas de direito penal acerca da aplica‹o da lei no tempo. 
Desta maneira, a lei nova n‹o seria aplicada aos fatos criminosos praticados antes 
de sua entrada em vigor, pois Ž lei mais processual-material mais gravosa (lei 
processual com conteœdo de direito material). 
Portanto, a AFIRMATIVA ESTç ERRADA. 
 
19.! (CESPE Ð 2015 Ð TJDFT Ð TƒCNICO) 
Acerca da aplicabilidade da lei processual penal no tempo e no espao e 
dos princ’pios que regem o inquŽrito policial, julgue os itens a seguir. 
Em rela‹o ˆ aplica‹o da lei processual penal no espao, vigora o 
princ’pio da territorialidade. 
COMENTçRIOS: A lei processual penal vigora em todo territ—rio nacional, nos 
termos do art. 1¼ do CPP, com as ressalvas ali delineadas, o que configura a 
aplica‹o do princ’pio da territorialidade da lei processual penal. 
Portanto, a AFIRMATIVA ESTç CORRETA. 
 
20.! (CESPE Ð 2015 Ð TJDFT Ð TƒCNICO) 
Acerca da aplicabilidade da lei processual penal no tempo e no espao e 
dos princ’pios que regem o inquŽrito policial, julgue os itens a seguir. 
Nova lei processual que modifique determinado prazo do recurso em 
processo penal ter‡ aplica‹o imediata, a contar da data de sua vigncia, 
aplicando-se inclusive a processo que esteja com prazo recursal em 
curso quando de sua edi‹o. 
COMENTçRIOS: Item errado. No processo penal vigora o princ’pio do tempus 
regit actum, ou seja, a lei nova ser‡ aplicada aos processos em curso, mas apenas 
em rela‹o aos ATOS PROCESSUAIS FUTUROS, nos termos do art. 2¼ do CPP. No 
que tange ˆ lei nova que altera prazo recursal, ela s— ser‡ aplicada aos recursos 
futuros. Se j‡ est‡ fluindo o prazo recursal, n‹o se aplica a lei nova, pois este 
prazo j‡ comeou a correr sob a vigncia da lei anterior. 
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 Importante ressaltar, todavia, que a Doutrina entende que a lei nova pode ser 
aplic‡vel a este prazo j‡ iniciado quando AUMENTAR o prazo (Ex.: Comeou a 
correr o prazo de um recurso, que Ž de 15 dias. Surge, durante o prazo, uma lei 
nova, aumentando para 30 dias o prazo deste recurso. Neste caso, poderia ser 
aplicada). 
Portanto, a AFIRMATIVA ESTç ERRADA. 
 
21.! (CESPE Ð 2011 Ð STM Ð ANALISTA JUDICIçRIO- EXECU‚ÌO DE 
MANDADOS) 
Os efeitos causados pelo princ’pio constitucional da presun‹o de 
inocncia no ordenamento jur’dico nacional incluem a invers‹o, no 
processo penal, do ™nus da prova para o acusador. 
CORRETA: Da presun‹o de inocncia (ou n‹o-culpabilidade) decorre que aquele 
que acusa dever‡ provar suas alega›es acusat—rias, a fim de demonstrar a culpa 
do acusado que, de in’cio, Ž considerado inocente. Assim, n‹o cabe ao rŽu provar 
sua inocncia, pois esta Ž presumida. 
Portanto, a AFIRMATIVA ESTç CORRETA. 
 
22.! (CESPE Ð 2011 Ð STM Ð ANALISTA JUDICIçRIO- EXECU‚ÌO DE 
MANDADOS) 
Entende-se por devido processo legal a garantia do acusado de n‹o ser 
privado de sua liberdade em um processo que seguiu a forma 
estabelecida na lei; desse princ’pio deriva o fato de o descumprimento 
de qualquer formalidade pelo juiz ensejar a nulidade absoluta do 
processo, por ofensa a esse princ’pio. 
ERRADA: Tendo sido obedecido o procedimento previsto em lei, n‹o h‡ viola‹o 
ao devido processo legal forma, podendo o acusado ser privado de sua liberdade 
e de seus bens. AlŽm disso, o descumprimento de uma formalidade pelo Juiz s— 
anular‡ o processo se trouxer preju’zo ˆs partes, pelo princ’pio do pas de nullitŽ 
sans grief. Sim, pois, imagine que o Juiz tenha negado ao acusado o direito de 
ouvir uma de suas testemunhas, mas ao final, tenha este sido absolvido. No caso, 
a atitude do magistrado, aparentemente violadora do devido processo legal, n‹o 
trouxe qualquer preju’zo ao rŽu. 
Portanto, a AFIRMATIVA ESTç ERRADA. 
 
23.! (CESPE Ð 2011 Ð STM Ð ANALISTA JUDICIçRIO- EXECU‚ÌO DE 
MANDADOS) 
N‹o se admite, por caracterizar ofensa ao princ’pio do contradit—rio e do 
devido processo legal, a concess‹o de medidas judiciais inaudita altera 
parte no processo penal. 
ERRADA: Em alguns casos, o Juiz dever‡ decidir sem antes ouvir a outra parte 
(no caso, o acusado), pois a efic‡cia da decis‹o pode ficar prejudicada se este 
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 tomarcincia prŽvia da medida, de forma que isto n‹o viola o princ’pio do devido 
processo legal. 
Portanto, a AFIRMATIVA ESTç ERRADA. 
 
24.! (CESPE Ð 2011 Ð STM Ð ANALISTA JUDICIçRIO- EXECU‚ÌO DE 
MANDADOS) 
O princ’pio da inocncia est‡ expressamente previsto na Constitui‹o 
Federal de 1988 e estabelece que todas as pessoas s‹o inocentes atŽ que 
se prove o contr‡rio, raz‹o pela qual se admite a pris‹o penal do rŽu ap—s 
a produ‹o de prova que demonstre sua culpa. 
ERRADA: Embora a quest‹o afirme corretamente que o princ’pio da presun‹o 
de inocncia est‡ previsto na Constitui‹o, erra ao afirmar que a mera produ‹o 
de prova contr‡ria ao rŽu possa autorizar sua pris‹o. A pris‹o do rŽu, como 
decorrncia de sua culpa, s— Ž admitida ap—s o tr‰nsito em julgado da sentena 
condenat—ria, nos termos do art. 5¡, LVII da CRFB/88. 
Portanto, a AFIRMATIVA ESTç ERRADA. 
 
25.! (CESPE Ð 2011 Ð STM Ð ANALISTA JUDICIçRIO- EXECU‚ÌO DE 
MANDADOS) 
A ado‹o do princ’pio da inŽrcia no processo penal brasileiro n‹o permite 
que o juiz determine, de of’cio, diligncias para dirimir dœvida sobre 
ponto relevante dos autos. 
ERRADA: Embora vigore no Brasil o princ’pio da inŽrcia (ne procedat iudex ex 
officio), isso n‹o impede que o Magistrado determine a realiza‹o de diligncias 
que repute necess‡rias ˆ elucida‹o de algum fato, em raz‹o do princ’pio da 
verdade real, que tambŽm vigora no processo penal. 
Portanto, a AFIRMATIVA ESTç ERRADA. 
 
26.! (CESPE Ð 2008 Ð PC-TO Ð DELEGADO DE POLêCIA) 
Impera no processo penal o princ’pio da verdade real e n‹o da verdade 
formal, pr—prio do processo civil, em que, se o rŽu n‹o se defender, 
presumem-se verdadeiros os fatos alegados pelo autor. 
CORRETA: No processo penal vigora o princ’pio da verdade material, que, em 
resumo, determina que o Juiz deve buscar trazer para os autos do processo a 
verdade dos fatos, esclarecendo pontos obscuros, atŽ mesmo atravŽs de 
diligncias determinadas de of’cio, sem que isso importe em quebra de sua 
parcialidade. 
Portanto, a AFIRMATIVA ESTç CORRETA. 
 
27.! (CESPE Ð 2011 Ð STM Ð ANALISTA JUDICIçRIO- EXECU‚ÌO DE 
MANDADOS) 
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 O dispositivo constitucional que estabelece serem inadmiss’veis as 
provas obtidas por meios il’citos, bem como as restri›es ˆ prova 
criminal existentes na legisla‹o processual penal, s‹o exemplos de 
limita›es ao alcance da verdade real. 
CORRETA: A busca pela verdade real Ž o princ’pio pelo qual deve haver um 
esforo no sentido de se obter a elucida‹o das quest›es a fim de que a verdade 
dos fatos seja alcanada. Entretanto, essa verdade n‹o pode ser obtida a 
qualquer custo, encontrando limites na lei, notadamente quando a obten‹o da 
prova possa ofender direitos fundamentais. 
Portanto, a AFIRMATIVA ESTç CORRETA. 
 
28.! (CESPE Ð 2013 Ð PRF Ð POLICIAL RODOVIçRIO FEDERAL) 
Tratando-se de lei processual penal, n‹o se admite, salvo para beneficiar 
o rŽu, a aplica‹o anal—gica. 
COMENTçRIOS: A aplica‹o anal—gica Ž perfeitamente admitida no processo 
penal, independentemente de beneficiar ou n‹o o rŽu, nos termos do art. 3¼ do 
CPP: 
Art. 3o A lei processual penal admitir‡ interpreta‹o extensiva e aplica‹o anal—gica, 
bem como o suplemento dos princ’pios gerais de direito. 
Portanto, a AFIRMATIVA ESTç ERRADA. 
 
29.! (CESPE Ð 2013 Ð DEPEN Ð AGENTE PENITENCIçRIO) 
Aos crimes militares aplicam-se as mesmas disposi›es do C—digo de 
Processo Penal, exclu’das as normas de conteœdo penal que tratam de 
matŽria espec’fica diversa do direito penal comum. 
COMENTçRIOS: O item est‡ errado, pois aos crimes militares aplica-se o C—digo 
de Processo Penal Militar, sendo aplic‡vel o CPP apenas de forma subsidi‡ria, 
conforme art. 1¼, III do CPP: 
Art. 1o O processo penal reger-se-‡, em todo o territ—rio brasileiro, por este C—digo, 
ressalvados: 
(...) 
III - os processos da competncia da Justia Militar; 
Portanto, a AFIRMATIVA ESTç ERRADA. 
 
30.! (CESPE Ð 2013 Ð DEPEN Ð AGENTE PENITENCIçRIO) 
A competncia do Senado Federal para o julgamento do presidente da 
Repœblica nos crimes de responsabilidade constitui exce‹o ao princ’pio, 
segundo o qual devem ser aplicadas as normas processuais penais 
brasileiras aos crimes cometidos no territ—rio nacional. 
COMENTçRIOS: De fato, em regra, aos crimes praticados no territ—rio nacional 
aplicam-se as normas de direito processual penal brasileiras. Contudo, no caso 
de crime de responsabilidade do Presidente da Repœblica, o julgamento compete 
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 ao Senado Federal, de acordo com seu regimento interno, e n‹o de acordo com 
o CPP. 
Isso est‡ previsto, inclusive, no art. 1¼, II do CPP. 
Portanto, a AFIRMATIVA ESTç CORRETA. 
 
31.! (CESPE Ð 2013 Ð DEPEN Ð AGENTE PENITENCIçRIO) 
Em regra, a norma processual penal prevista em tratado e(ou) 
conven‹o internacional, cuja vigncia tenha sido regularmente 
admitida no ordenamento jur’dico brasileiro, tem aplica‹o 
independentemente do C—digo de Processo Penal. 
COMENTçRIOS: O item est‡ correto, pois as normas de direito processual penal 
que estejam previstas em tratados internacionais e tenham sido devidamente 
inseridas no nosso ordenamento jur’dico passam a ter validade imediata, n‹o 
estando submetidas ao que prev o CPP, que tem sua aplica‹o afastada, nesta 
hip—tese, conforme prev o pr—prio art. 1¼, I do CPP: 
Art. 1o O processo penal reger-se-‡, em todo o territ—rio brasileiro, por este C—digo, 
ressalvados: 
I - os tratados, as conven›es e regras de direito internacional; 
Portanto, a AFIRMATIVA ESTç CORRETA. 
 
32.! (CESPE Ð 2013 Ð DEPEN Ð AGENTE PENITENCIçRIO) 
Considere que, diante de uma sentena condenat—ria e no curso do prazo 
recursal, uma nova lei processual penal tenha entrado em vigor, com 
previs‹o de prazo para a interposi‹o do recurso diferente do anterior. 
Nessa situa‹o, dever‡ ser obedecido o prazo estabelecido pela lei 
anterior, porque o ato processual j‡ estava em curso. 
COMENTçRIOS: As normas que alteram prazos recursais s‹o normas 
meramente processuais, de forma que n‹o retroagem. Assim, se j‡ se iniciou o 
curso do prazo recursal (sob a vigncia da lei antiga), o prazo permanece o 
mesmo, de forma que a lei processual penal somente afetar‡ os atos futuros 
(nunca os j‡ realizados nem os que estejam em andamento), conforme art. 2¼ 
do CPP. 
Todavia, apenas a t’tulo de registro, Ž importante ressaltar que a Doutrina 
entende que a lei nova pode ser aplic‡vel a este prazo j‡ iniciado quando 
AUMENTAR o prazo (Ex.: Comeou a correr o prazo de um recurso, que Ž de 15 
dias. Surge, durante o prazo, uma lei nova, aumentando para 30 dias o prazo 
deste recurso. Neste caso, poderia ser aplicada). 
Portanto, a AFIRMATIVA ESTç CORRETA. 
 
33.! (CESPE Ð 2013 Ð PC/BA Ð INVESTIGADOR) 
Julgue os itens subsequentes no que concerne ˆ legisla‹o processual 
penal. 
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 A lei processual penal tem aplica‹o imediata, raz‹o por que os atos 
processuais j‡ praticados devem ser refeitos de acordo com a legisla‹o 
que entrou em vigor. 
COMENTçRIOS: Pelo princ’pio do tempus regit

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