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1 Centro Universitário Metodista Izabela Hendrix Curso: Bacharel em Teologia Disciplina: Introdução à Filosofia Professor: Antonio Carlos Ferrarezi A Filosofia Moderna: Concepções Morais e Éticas A Concepção Grega de Moral Na filosofia grega clássica, os sofistas rejeitaram a tradição mítica, afirmando que os princípios morais resultavam das convenções estabelecidas pela própria sociedade. Também na mesma linha de pensamento de oposição aos fundamentos míticos e religiosos, Sócrates se contrapôs aos pensadores sofistas e propunha que os fundamentos morais devessem ser buscados na natureza humana. Vários discursos socráticos, transformados em texto por Platão, apresentam as discussões socráticas que tratavam das virtudes e da natureza do bem e, em geral, sinalizam a convicção socrática de que a virtude se identifica com a sabedoria, enquanto que, por outro lado, o vicio se identifica com a ignorância. Portanto, partindo desse pressuposto, a virtude pode ser aprendida, pensava a filosofia grega clássica com base em Sócrates e Platão. No texto platônico A Alegoria da Caverna, na Obra A República, Platão reforça essa ideia de que o sábio é o homem que foi capaz de se libertar das cadeias das sombras e da ignorância, dirigindo-se para fora da caverna, onde pode contemplar o sol, a verdadeira realidade, a luz do conhecimento verdadeiro e, em última instância, a ideia do bem. Segundo Platão, no seu Mundo das Ideias, a Ideia do Bem é a que ocupa o lugar principal e superior na hierarquia das Idéias. “Portanto, alcançar o bem se relaciona com a capacidade de compreender bem. Só o filósofo atinge o nível mais alto de sabedoria, só a ele cabe a virtude maior da justiça e, portanto, lhe é reservada a função de governar”, 1 pensava Platão. As virtudes menores, também importantes para a cidade e para a sociedade, ficariam sob a responsabilidade dos artesãos, comerciantes, trabalhadores comuns e soldados defensores da polis. Aristóteles, herdeiro do pensamento platônico, porém autor de um sistema oposto ao idealismo e dualismo platônico, ao propor a concepção da realidade e do real como o constituinte último da realidade, aprofundou a discussão a respeito das questões éticas. Para Aristóteles, o homem busca a felicidade, não compreendendo felicidade como prazeres e riqueza, mas, diferentemente dessa idéia, para Aristóteles a felicidade estaria na vida teórica e contemplativa, cuja realização plena se dá no desenvolvimento da racionalidade. Para Aristóteles, a essência do homem é a racionalidade. Podemos afirmar que o pensamento comum aos filósofos gregos clássicos é a concepção de que a virtude resulta do trabalho reflexivo, da sabedoria, do controle racional dos desejos e das paixões. 2 1 MARTINS, Maria Helena Pires. ARANHA, Maria Lúcia de Arruda. Filosofando: Introdução à Filosofia. 2ª ed. São Paulo: Moderna, 2000, p. 284. 2 Cf. MARTINS, M. H. P., op. Cit., p. 284. 2 No período helenista da filosofia grega, os filósofos se ocuparam predominantemente com as questões morais, destacando-se duas principais linhas de pensamento: 1. o hedonismo, do grego hedoné, que quer dizer prazer, afirmando que o bem se encontra no prazer. Todavia, contrariamente ao que possa parecer à primeira vista, Epicuro (341-270 a.C.), o principal representante do hedonismo grego, considerava que os prazeres do corpo são causas de seu sofrimento e ansiedade. Assim, Epicuro propõe que a alma despreze os prazeres materiais e privilegie os prazeres espirituais, como, por exemplo, aqueles referentes à amizade; 2. o estoicismo, do estóico Zeno de Citio (336 – 264 a.C.), que defendia a tese de que os prazeres devem ser desprezados de um modo geral, posto que seriam a fonte de muitos males. Assim, as paixões deveriam ser eliminadas, pois só produzem sofrimento ao homem. Por isso, a vida virtuosa do homem sábio do homem sábio, que vive de acordo com a natureza e a razão, consiste em resignadamente o destino e o sofrimento. É importante destacar que “as teorias estóicas foram bem aceitas pelo cristianismo ainda na época do Império Romano, tendo fecundado as ideias ascéticas do período medieval”.3 O filósofo e teólogo Santo Agostinho, nos Séculos IV e V, elaborou importante síntese intelectual unindo o pensamento filosófico de Platão com as bases do pensamento cristão, tendo recebido também significativa influência do pensamento estóico. A síntese agostiniana se tornou importantíssimo referencial teórico para a formação do pensamento ocidental por toda a Idade Média, superado apenas no Século XIII, com a introdução do pensamento filosófico e teológico de São Tomás de Aquino, com bases aristotélicas e cristãs. A Moral Iluminista Por toda a Idade Média predominou a visão religiosa e teocêntrica de Moral e Ética. Os valores religiosos impregnavam todo o sistema moral e ético da sociedade européia ocidental. Assim, os critérios do bem e do mal estavam intimamente vinculados à fé e dependiam da esperança da vida após a morte, afirmação fundamental da religiosidade cristã. “Na perspectiva religiosa os valores são considerados transcendentes, porque resultam de doação divina, o que determina a identificação do homem moral com o homem temente a Deus” 4 e essa era a tônica da moralidade medieval. Era considerado moral o homem crente e temente a Deus, ou seja, o ser moral implicava em ser religioso. Porém, na Modernidade, a partir de presença e do trabalho de filósofos como Nicolau Maquiavel e René Descartes, dar-se-ia o rompimento dessa situação e as bases do pensamento racionalista moderno levariam a um processo que culminaria no movimento filosófico identificado como Ilustração, ou Iluminismo, no Século XVIII. Nicolau Maquiavel, muito antes do Iluminismo, no Século XVI, já propunha a criação de um sistema moral e ético totalmente desvinculado dos valores religiosos, ou seja, um sistema moral e ético não impregnado dos valores da moral religiosa cristã. Maquiavel propunha assim um sistema moral e ético leigo, laico, laicizado, o que podemos chamar de moral laica. Além disso, também como um indicativo desse processo de dessacralização dos sistemas, Maquiavel propunha que a política fosse trabalhada como 3 MARTINS, M. H. P., op. Cit., p. 284. 4 MARTINS, M. H. P., op. Cit., p. 284. 3 uma categoria autônoma e independente, também desvinculada dos sistemas religiosos, característica que foi marcante durante a Idade Média. Segundo a proposta iluminista de moral, os fundamentos dos valores não deve se encontrar em Deus, mas sim no próprio homem. “O movimento intelectual do Século XVIII conhecido como Iluminismo ... exalta a capacidade humana de conhecer e agir pela luz da razão, critica a religião que submete o homem à heteronomia, que o subjuga a preconceitos e o conduz ao fanatismo. Rejeita toda tutela que resulta do principio de autoridade. Em contraposição, defende o ideal de tolerância e autonomia”.5 Conforme destaca Marcondes (2002), o pressuposto básico do Iluminismo consistiu em afirmar que todos os homens são dotados de uma espécie de luz natural, ou, em outras palavras, de uma racionalidade, uma capacidade natural para aprender, capacitando-o a conhecer a realidade e a agir de forma totalmente livre e adequada para a realização dos seus fins. Assim pensando, a tarefa da filosofia, da ciência e da educação seria o de abrir caminhos para o desenvolvimento e para a realização da racionalidade humana, eliminando todos os obstáculos quese apresentarem e que possam impedir o desenvolvimento do homem. Portanto, “o Iluminismo possui um caráter pedagógico enquanto projeto de formação do indivíduo” (p. 202). O Iluminismo, ou Século das Luzes, propõe assim a capacidade do homem construir sua própria moralidade a partir da autonomia, em contraposição ao sistema da heteronomia que marcou a moral medieval. O princípio de autoridade, muito presente na teoria do conhecimento da Idade Média, consistia em aceitar ou rejeitar novas teses apresentadas tomando-se como referência principal as chamadas autoridades na linha do conhecimento, a saber: a Bíblia, os grandes filósofos da Antigüidade Clássica Grega, os grandes filósofos e teólogos da Patrística, os principais documentos da Igreja Católica, o próprio Papa. O Iluminismo se apresenta como um movimento de superação de todo esse sistema considerado medieval e arcaico. Immanuel Kant A expressão máxima do pensamento iluminista está em Immanuel Kant (1724 – 1804), filósofo alemão (Estado Prussiano) do Século XVIII que escreveu importantes obras através das quais desenvolveu sua teoria moral. A obra e o pensamento filosófico de Kant são considerados um importante marco e referencial na Filosofia Moderna. Em sua obra Crítica da Razão Pura, Kant tem por objetivo principal investigar as condições de possibilidade do conhecimento, discutindo o modo pelo qual, na experiência do conhecimento, sujeito e objeto se relacionam e em que condições essa relação pode ser considerada legítima. Analisando a capacidade humana do conhecimento, Kant, na referida obra, distingue duas formas de conhecimento: o empírico, que se constrói a partir de relação com os objetos e das experiências, de um lado e, de outro, o conhecimento puro. O empírico seria o conhecimento a posteriori, 5 MARTINS, M. H. P., op. Cit., p. 284. 4 enquanto que o conhecimento puro, dado somente pela razão a partir de bases aprioristicas do pensamento, seria o conhecimento a priori. 6 Na obra Crítica da Razão Prática Kant analisa a razão prática como o instrumento para compreender o mundo dos costumes e orientar o homem em sua ação. “Analisando os princípios da consciência moral, Kant conclui que a vontade humana é verdadeiramente moral quando regida por imperativos categóricos”. 7 Kant entende o imperativo categórico como sendo a ação moral resultante apenas da estrita noção de dever, sem condicionamentos externos. Portanto, o imperativo categórico seria incondicionado, absoluto. Significa a ação moral que se dá pela estrita consciência do dever moral, e não pela influência de condicionamentos religiosos ou externos de qualquer natureza. Por exemplo: a ação de alguém que faz o bem ou que deixa de fazer o mal pela pura consciência do dever – imperativo categórico – e não porque faria o bem pensando numa possível recompensa divina ou, por outro lado, deixaria de fazer o mal com medo da punição da justiça dos homens e do castigo divino. O imperativo categórico de Kant era a sua premissa metafísica, a base a priori de toda a ação moral. “De forma análoga às categorias da razão pura, ela oferece uma estrutura para nosso pensamento ético (razão prática) ... O imperativo categórico de Kant afirma: “Aja somente de acordo com um princípio que desejaria que fosse ao mesmo tempo uma lei universal”. 8 Esse princípio levou Kant a acreditar que todos deveríamos agir de acordo com o nosso dever, e não conforme nossos sentimentos. Podemos concluir do imperativo categórico kantiano que todos deveriam agir da mesma forma, independentemente de seu temperamento ou tarefa. O sistema ético de Kant levou-o a acreditar que não deveríamos, em hipótese alguma, mentir. Essas teorias especialmente voltadas para o campo da moral e da ética estão apresentadas em suas obras A Crítica da Razão Prática, Metafísica dos Costumes e Fundamentação da Metafísica dos Costumes, onde Kant afirma a necessidade de se formular uma filosofia moral pura, desprovida de toda e qualquer base empírica, por isso chamada de a priori ou apriorística. É no domínio da razão prática que, segundo Kant, somos livres, isto é, que se coloca a questão da liberdade e da moralidade. Segundo a visão kantiana a ética é estritamente racional, bem como universal, ou seja, não está restrita a preceitos de caráter pessoal ou subjetivo, nem a hábitos culturais ou sociais. Portanto, os princípios éticos derivam da racionalidade humana. Os princípios da razão prática são leis universais que definem os nossos deveres. Assim, os princípios morais resultam da razão prática e se aplicam a todos os indivíduos, em qualquer circunstância. Segundo MARCONDES (2002), a ética kantiana pode ser considerada uma ética do dever. O objetivo fundamental de Kant foi, portanto, estabelecer os princípios a priori ou apriorísticos universais e imutáveis da moral. O dever consiste na obediência a uma lei que se impõe em caráter universal a todos os seres racionais. Esse é o elemento fundamental do imperativo categórico kantiano. 9 6 Cf. MARCONDES, Danilo, Iniciação à História da Filosofia, Rio de Janeiro, Jorge Zahar Editor, 2002, 7ª ed., p. 209, e NOVA CULTURAL, Coleção Os Pensadores – Immanuel Kant, Ed. Nova Cultural, 1996, p. 7. 7 MARTINS, M. H. P., op. Cit., p. 285. 8 STRATHERN, Paul, Kant em Noventa Minutos, Rio de Janeiro, Jorge Zahar Editor, 1997, p. 31. 9 Cf. MARCONDES, Danilo, Iniciação à História da Filosofia, Rio de Janeiro, Jorge Zahar Editor, 2002, 7ª ed, p. 213. 5 O pensamento de Kant foi importante para fornecer as categorias da moral racional iluminista racional, de bases naturais, dessacralizada, desprovida da interferência da religiosidade e da moral cristã, portanto, leiga, secularizada, acentuando o caráter pessoal da liberdade. Entretanto, a partir do último quarto de século do Século XIX e ao longo de todo o Século XX, filósofos começaram a se posicionar de modo contrário à moral formalista kantiana estabelecida na razão universal e iniciaram uma reflexão filosófica buscando encontrar o homem concreto da ação moral. Foi nessa direção que caminharam pensadores como Karl Marx (1818-1883), Friedrich Nietzsche (1844-1900) Sigmund Freud (1856-1939), Soren Kierkegaard (1813-1855) e os filósofos existencialistas de modo geral. 10 Karl Marx: a Moral como Superestrutura No Século XIX, com a chegada da Revolução Industrial e a expansão do capitalismo como forma moderna de produção e geração de riquezas, as relações entre os capitalistas e as classes trabalhadoras assumiram posições extremamente antagônicas, criando assim as condições sócio-política-econômicas para o surgimento dos movimentos de massa e de classes. Foi nesse contexto que foram lançadas as bases para o surgimento de duas novas ciências modernas, a saber, a Sociologia e a Economia. A nova sociedade moderna, industrial e capitalista, precisava ser pensada, analisada, os novos fenômemos precisavam ser teorizados, surgindo assim a reflexão sociológica. As novas relações econômicas e sociais vividas concretamente pelos homens precisavam ser pensadas e sistematizadas teoricamente. Foi nesse contexto que se deu a importante contribuição do pensamento filosófico de Karl Marx. “Foi original a contribuição feita por Marx que, ao desenvolver a teoria do materialismo dialético, considera que o ser social determina a consciência, ou seja, o modo de produção da vida material condiciona o desenvolvimento da vida social, política e intelectual em geral”. 11 Esse ponto de vista de Marx significa que as manifestaçõesda consciência humana, isto é, as artes, a filosofia, a religião, as ideologias, a moral, tudo seria, no campo da superestrutura, o reflexo das relações que os homens estabelecem na sociedade para produzir a sua existência, ou subsistência e, portanto, mudam de acordo com os modos de produção. Portanto, a forma como a sociedade produz sua subsistência e as relações de produção estariam na base do campo das idéias, das ideologias, da moral. Segundo essa análise marxista, a produção econômica da sociedade teria força determinante na formação da Cultura, das Ideologias, da Consciência. Equivale a dizer: a infra-estrutura da sociedade determina a sua superestrutura. Dessa forma, Marx inaugura uma nova linha de pensamento para tratar da questão da Moral, diferentemente dos procedimentos e interpretações tradicionais, que viam a construção da Moral a partir de valores considerados universais e aceitos em todos os tempos. Segundo Martins (2000), “Marx busca recuperar o homem concreto na atividade produtora que determina relações de produção muito específicas conforme o tempo e o lugar” (p. 286). Essa leitura proposta por Marx lhe permitiu observar que, onde existe sociedade estratificada, com interesses opostos e conflitantes, conforme 10 Cf. MARTINS, M. H. P., op. Cit., p. 285. 11 MARTINS, M. H. P., op.cit., p. 285. 6 destaca Martins (2000), “a moral da classe dominante predomina, impõe-se sobre a classe dominada e torna-se instrumento ideológico para manter a dominação” (p. 286). Marcondes (2002) salienta que, segundo a análise marxista, a ideologia e uma forma de dominação que gera uma falsa consciência, ou uma consciência ilusória produzida por mecanismos que apresentam determinadas representações das classes dominantes como sendo a verdadeira realidade, produzindo uma aparente legitimação das condições existentes em determinada sociedade e em determinado tempo histórico. Esse quadro produz assim uma forma de alienação da consciência humana de sua real situação de existência, por onde passam as relações de produção, ou seja, a existência que se constrói a partir das relações de produção, a partir da dinâmica do trabalho no sistema capitalista. Portanto, a tarefa da filosofia crítica seria a de desmascarar a ideologia, revelando o processo pelo qual ela é produzida e desfazendo as ilusões por ele geradas. No entendimento de filósofo Karl Marx, somente na sociedade mais fraterna, onde não haja a exploração de uma classe sobre outra, é que se poderia esperar a construção de uma moral autêntica. Portanto, para Marx, as condições para a moral verdadeira só existiriam na sociedade sem Estado e sem propriedade privada. Mesmo que a moral se refira ao nível do pessoal e do individual, o pensamento marxista analisa que não é possível viver moralmente numa sociedade em que não se instale da ordem da justiça social. 12 Nietzsche: A Transvaloração dos Valores Nietzsche (1844-1900) fez a crítica da moral tradicional afirmando a transvaloração de todos os valores, denunciando o que ele chamou de falsa moral. Segundo Nietzsche, a falsa moral é a moral advinda do pensamento socrático-platônico e da tradição da religião judaico-cristã. A falsa moral, segundo Nietzsche, seria a moral decadente, de rebanho, de escravos, cujos valores seriam a bondade, a humildade, a piedade e o amor ao próximo. Conforme destaca Martins (2000), a moral de escravos nega os valores vitais, resultando na passividade do homem, na procura da paz e do repouso, tornando o homem enfraquecido e diminuído em sua potência. Segundo Nietzsche, o homem deve ser capaz de afirmar-se, construindo uma moral positiva, que se fundamenta no sim à vida. O homem que consegue superar-se é o super homem, isto é, além do homem, sobre-humano, que transpõe os limites do humano, conforme destaca Martins (2000). Na visão crítica da moral cristã elaborada por Nietzsche, o ideal ascético resultante do sistema religioso cristão e da filosofia tradicional nega a alegria da vida e propõe a mortificação como meio para alcançar a outra vida num mundo superior do além. 12 Cf. MARTINS, M.H.P., op.cit. p. 286. 7 Referências Bibliográficas: MARCONDES, Danilo. Iniciação à História da Filosofia. 7ªed. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2002. MARTINS, Maria Helena Pires. ARANHA, Maria Lúcia de Arruda. Filosofando: Introdução à Filosofia. 2ªed. São Paulo: Moderna, 2000. STRATHERN, Paul. Kant em Noventa Minutos. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1997.
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