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1a Questão Diz respeito ao principio da isonomia: Em âmbito processual, significa restabelecer o equilíbrio entre as partes, e possibilitar a sua livre e efetiva participação no processo, como corolário do princípio do devido processo legal. Ninguém será privado da liberdade ou dos seus bens sem o devido processo legal. Constitui projeção do direito constitucional à informação e suporte para a efetividade do contraditório, garantindo o controle da sociedade sobre a atividade jurisdicional desenvolvida. Todas as decisões do Poder Judiciário devem ser fundamentadas, sob pena de serem consideradas nulas de pleno direito. O princípio se impõe como uma garantia fundamental essencial, possibilitando o início da relação processual e permitindo-se invocar a tutela do Estado Ref.: 201602100331 2a Questão De acordo com os princípios constitucionais do processo civil, assinale a opção correta. O direito fundamental à publicidade estabelece que os atos processuais são públicos e divulgados oficialmente, ressalvada a proteção à intimidade ou o interesse social. Quaisquer atos judiciais realizados pelo magistrado devem ser motivados, sob pena de afronta ao princípio constitucional da motivação. O princípio do duplo grau de jurisdição está expresso na Constituição e refere-se ao direito à obtenção de um novo julgamento por órgão de mesma hierarquia ou superior. O princípio constitucional da ampla defesa representa o direito do réu de participar do processo para se defender de acusações, inaplicável ao autor, já que não tem necessidade de se defender. O princípio da razoável duração do processo aplica-se exclusivamente aos processos que tramitam no Poder Judiciário. Ref.: 201601887122 3a Questão Em 12/03/2014 Esmeralda moveu ação judicial em face de Anastolfo visando receber o valor de dez mil reais decorrentes de contrato de compra e venda inadimplido. Sabe-se que Anastolfo foi devidamente citado para oferta de defesa. Dez dias após a citação e antes de ofertar a sua defesa passou a viger no país nova norma processual, a qual estabelecia que os prazos para oferta de defesa seriam de somente cinco dias e não mais de quinze como referia a lei anterior. No que tange a aplicabilidade desta nova norma processual, assinale a alternativa correta: A nova norma processual terá aplicabilidade imediata porém não atingirá os atos já praticados de modo que não irá alterar o prazo de defesa de Anastolfo pois no Brasil adotamos o sistema de isolamento de atos. nenhuma das respostas acima está correta. A nova lei processual terá aplicabilidade imediata de modo que todos os processos em andamento serão por ela atingidos. Sesta forma o prazo de oferta de Anastolfo seria regido pela nova lei. nova norma processual terá aplicabilidade imediata porém não atingirá os atos já praticados de modo que não irá alterar o prazo de defesa de Anastolfo pois no Brasil adotamos o sistema de fases processuais. A nova norma processual não terá aplicabilidade aos processos em andamento, incidirá somente nos processos que futuramente venham a ser distribuídos. Explicação: É a regra expressa no art. 1046 do CPC. A lei processual atinge o processo já instaurado e não retroage para alcançar atos já praticados. Ref.: 201602104622 4a Questão Dentro do estudo da dimensão espacial e temporal da norma processual, qual o princípio, com fundamento na soberania nacional, determina que a lei processual pátria é aplicada em todo o território brasileiro, ficando excluída a possibilidade de aplicação de normas processuais estrangeiras diretamente pelo juiz nacional. Da territorialidade. Da impessoalidade. Da competência. Do acesso à justiça. Da legalidade. Ref.: 201601414177 5a Questão Questão. Assinale a alternativa correta, que diga respeito à natureza das leis processuais: Normas privadas, dispositivas e autônomas normas públicas, cogentes e instrumentais. Normas públicas, dispositivas e instrumentais normas privadas, instrumentais e autônomas; Ref.: 201601938028 6a Questão Em ação de conhecimento proposta por Cristina em face do Município de Friburgo, objetivando a condenação do réu ao pagamento de pensão.O magistrado que julgou procedente o pedido, sem contudo fundamentar a sua sentença.Diante desta situação podemos afirmar que restou violado o princípio: a) da duração razoável do processo; c) da motivação das decisões judiciais; b) do juiz natural; d) da isonomia. Explicação: A motivação da sentença deve ser analisada como exercício de lógica da atividade jurisdicional e a submissão, como ato processual, ao Estado de Direito e às garantias constitucionais previstas no art. 5º da CF/1988, trazendo consequentemente a imparcialidade do juiz, a publicidade das decisões judiciais passando pelo princípio constitucional da independência jurídica do magistrado que pode decidir com sua livre convicção, desde que motive as razões de seu convencimento. Ref.: 201602097839 7a Questão ( DPE-RO/2015/ Técnico da Defensoria Publica - Oficial de Diligência) O princípio constitucional do juiz natural identifica o juiz competente para o julgamento da causa com base em regras estabelecidas previamente à ocorrência do fato em questão. Esse princípio garante a imparcialidade da própria pessoa do juiz. Nesse sentido, o nosso ordenamento jurídico: proíbe que se ajuíze novamente uma mesma demanda quando a primeira foi extinta por carência de ação; admite que os juízes sejam substituídos, de ofício, pelo Presidente do Tribunal para julgar as demandas, em casos de repercussão nacional. proíbe a instituição de juízo ou tribunal de exceção; admite que se escolha o juízo da causa por foro de eleição; proíbe a criação de varas especializadas nas comarcas; Explicação: A resposta correta é ¿proíbe a instituição de juízo ou tribunal de exceção;¿. Com previsão constitucional no art. 5º, XXXVII e LIII, da Constituição Federal, o princípio processual do juiz natural há de ser analisado sob duas vertentes: em relação ao órgão jurisdicional que julgará e à sua imparcialidade. Assim, quanto ao órgão julgador, subsiste a garantia de julgamento pelo juiz natural, o juiz competente segundo a Constituição. Isso significa que a competência para o julgamento deve ser predeterminada pelo Direito. O Princípio do Juiz Natural possui o intuito de (i) evitar os odiosos tribunais de exceção que já se apresentaram nas ditaduras; e (ii) garantir que não haverá nenhum tipo de ingerência na escolha do juiz que julgará a causa. Ref.: 201601943784 8a Questão Sobre os princípios aplicáveis ao Direito Processual Civil, analise as proposições a seguir. I. É vedada a adoção, pelo juiz, da técnica de fundamentação per relationem, por não restar atendida, nessa hipótese, a exigência constitucional de motivação das decisões. II. O princípio da eventualidade, contrário à regra da preclusão, possibilita às partes o mais amplo exercício das faculdades processuais em todas as fases do procedimento. III. A inobservância, pelo juiz, do princípio da adstrição, tem o condão de gerar ofensa aos princípios constitucionais do contraditório e da ampla defesa. IV. A legislação brasileira contempla situações em que o juiz está autorizado a agir de ofício, mitigando-se, nessas hipóteses, o princípiodispositivo. Estão CORRETAS as proposições: a) I e II apenas. b) II, III e IV apenas. c) III e IV apenas. d) I e III apenas. Explicação: Princípio da congruência ou adstrição refere-se à necessidade do magistrado decidir a lide dentro dos limites objetivados pelas partes, não podendo proferir sentença de forma extra , ultra ou infra petita . É defeso ao juiz proferir sentença, a favor do autor, de natureza diversa da pedida, bem como condenar o réu em quantidade superior ou em objeto diverso do que lhe foi demandado. Ao princípio dispositivo costuma-se contrapor o princípio inquisitivo, segundo o qual compete ao juiz o poder de iniciativa probatória para a determinação dos fatos postos pela parte como fundamento de sua demanda. Mesmo nos sistemas mais comprometidos com o princípio dispositivo, a lei confere ao juiz amplos poderes para a investigação dos fatos da causa, especialmente nas demandas que versem sobre direitos indisponíveis - tais como nas ações matrimoniais -, tornando-se sensivelmente atenuado o princípio da disponibilidade do material probatório pelas partes. A marca da inquisitoriedade de um processo é dada, segundo a doutrina tradicional e corrente, em aderência ao significado literal do termo (inquirir = indagar, investigar). Daí que o juiz, não vinculado a julgar secundum allegata et probata a partibus, pode livremente buscar os fatos ou indagar sobre a verdade dos fatos colocados na base do seu provimento. Portanto, o Juiz, mesmo de ofício, está autorizado a investigar o fundamento dos fatos surgidos no processo e, tanto quanto necessário, trazê-los à luz para a correta aplicação da lei.
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