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Jogos Cooperativos

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Conceituando Jogos Cooperativos.
Os jogos cooperativos são jogos com uma estrutura alternativa onde os participantes jogam com o outro, e não contra o outro ( BROTTO FÁBIO OTUZI, 1997).
Os jogos cooperativos são jogos de compartilhar, unir pessoas, jogos que eliminam o medo do fracasso e que reforçam a confiança em se mesmo e nos outros. Todos podem ganhar e ninguém precisa perder ( BROTTO FÁBIO OTUZI, 1997).
Princípios Históricos dos Jogos Cooperativos
Os jogos cooperativos não são uma manifestação cultural recente, nem tampouco uma invenção moderna. Podem ser encontrados em algumas as “escavações arqueológicas”. A essência dos jogos cooperativos “começou há milhares de anos, quando membros das comunidades tribais se uniam para celebrar a vida” (ORLICK apud BROTTO, 2002, p. 47). O mais destacado arqueólogo dos jogos cooperativos, (ORLICK, 1989), entende que “eles representam o início de jogos com mais oportunidades, sem violações físicas ou psicológicas” (CORREIA MM, 2006, p. 153).
Comparação entre Jogos Cooperativos e Jogos Competitivos 
Jogos Cooperativos
Jogos Competitivos
Visão que “Tem para todos”
Visão que “só tem para um”
Objetivos comuns
Objetivos exclusivos
Jogar com
Jogar Contra
Descontração/Atenção
Preocupação/Tensão
Diversãopara Todos
Diversão à custa de alguns
A vitória compartilhada
A vitóriaé uma ilusão
Vontade de continuar jogando
Pressapara acabar com o jogo
Jogos Cooperativos: Tendência Pedagógica e/ou Conteúdo da Educação Física escolar
Darido (2001) apresenta os jogos cooperativos como uma nova tendência na Educação Física e afirma que eles “se constituem numa proposta diferente das demais” (p. 8) ao valorizar a cooperação em lugar da competição. Sugere um aprofundamento nas análises filosóficas e sociológicas e dos efeitos do capitalismo sobre a competição e cooperação na sociedade contemporânea em relação ao jogo. 
Correia (2003), elaborando um projeto pedagógico para uma escola municipal do estado do Rio de Janeiro, incluiu a proposta dos jogos cooperativos como uma tendência; porque essa se compatibilizava com as concepções holísticas e os princípios da cooperação, da inclusão e da coeducação que pretendia desenvolver. 
Competir 
Cooperar 
Competição x Cooperação
Freire (1999, p. 150) acredita que negar a competição é o mesmo que eliminar o esporte da Educação Física e considera “ser mais educativo reconhecer a importância do vencido e do vencedor do que nunca competir”. 
 Lovisolo (2001) afirma que o esporte não pode ser negado à escola nem aos alunos, porque ele é representante e componente da nossa cultura, e com ele a competição: “considero que a competição que se expressa em ganhar e perder é a alma do esporte” (p. 108) e “creio, portanto, que se há atividade esportiva na escola, algum grau de competição estará presente” (p. 109).
O tratamento pedagógico, para uma educação comprometida com a transformação das competições escolares, tem que partir de um novo olhar sobre as formas de organização, intenções educativas e metodologia, assim como seus conteúdos e critérios de avaliação, priorizando o sujeito no processo no ensino aprendizagem (TURPIN, 2002; DE ROSE Jr.; KORSAKAS, 2006).
De acordo com Scaglia, Montagner e Souza (2001), Barbieri (2001), Turpin (2002) e Mota (2003), não podemos pensar em competição, principalmente para crianças e jovens, sem que sejam conhecidos seus pressupostos e princípios pedagógicos. É a partir deles que especificaremos aquilo que irá ser valorizado na ação da prática educativa, no delineamento procedimental e didático-metodológico.
Debate sobre Jogos Cooperativos em Sala de Aula
Qual a importância dos Jogos Cooperativos nas aulas de Educação Física ?
Será que as crianças percebem a diferencia dos jogos cotidianos para jogos desenvolvidos nas aulas de Educação Física ?
 Os Jogos Cooperativos é visto como uma Tendência Pedagógica e/ou como conteúdo da Educação Física escolar ? Justifique ? 
 
Atividade para ser desenvolvida em sala de aula
Conclusão
Assim, estando dentre da escola como professor efetivo ou contratado, ministrando aulas “ conservadoras ” ou “ transformadoras “, selecionando conteúdos como um autônomo ou como um ser reflexivo, a Educação Física estará sempre contribuindo para os processos políticos da escola. Resta ao professor decidir que tipo de contribuição ele quer deixar para seus alunos e a qualidade do vínculo que estabelecerá com esse processo: autor ou um simples executor. Eis aí a dilema do qual não podemos nos eximir (BARBOSA 2010). 
Referências
BARBOSA CLA. Educação e Didática: Um diálogo possível e necessário. Petrópolis, RJ: Vozes, 2010. 
BROTTO FO. Jogos cooperativos: Para jogar Uns Com Os Outros e Venser... Juntos, 1997.
CORREIA, MM. Da realidade à utopia: uma proposta para a Escola Municipal Ary Schiavo. Niterói, 2003. Monografia (Trabalho apresentado para obtenção do grau de especialista em Educação Física Escolar) – Departamento de Educação Física, Universidade Federal Fluminense.
DARIDO, S. C. Os conteúdos da educação física escolar: influências, tendências, dificuldades e possibilidades. Perspectivas em Educação Física Escola, 2012, 2 (supl.1), p.5-25
FREIRE, J. B. Educação de corpo inteiro: teoria e prática da educação física. 4. ed. São Paulo: Scipione 1999.
LOVISOLO, H. Mediação: esporte rendimento e esporte da escola. Revista Movimento. Porto Alegre, ano VII, n. 15, p. 107-117. 2001

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