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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MONTES CLAROS CENTRO DE CIENCIAS E BIOLÓGICAS E DA SAÚDE CURSO DE GRADUAÇÃO EM ODONTOLOGIA Inervação da face e dos dentes Docente: Daniela Veloso Acadêmicos: Anna Cáudia de Oliveira Souza Arthur Henrique Rocha de Oliveira Jordana Iara Cruz Marcella Vieira Mauro Costa Barbosa Rfaella Calxto Vieira Praes Os doze pares de nervos cranianos Os doze pares de nervos cranianos I- Nervo Olfatorio II- Nervo óptico III- Nervo óculo-motor IV- Nervo troclear Os doze pares de nervos cranianos V- Nervo Trigêmeo Fibras motoras Fibras sensitivas VI- Nervo Abducente Os doze pares de nervos cranianos VII- Nervo Facial : Motor para os músculos da expressão facial . Paladar para os ⅔ anteriores da língua . VIII- Nervo Vestibulococlear Os doze pares de nervos cranianos IX-Nervo Glossofaringeo: Motor para a faringe. Sensitivo para o ⅓ posterior da língua (incluindo paladar). X- Nervo Vago: Motor para a faringe e a laringe Os doze pares de nervos cranianos Sensitivo para faringe, laringe, traqueia, esôfago, vísceras do tórax e abdome. XI- Nervo acessorio XII- Hipoglosso Fonte: NETTER, 2000. Nervo trigêmeo Nervo trigêmeo Fibras Aferentes ou Sensitivas Fibras Eferentes ou motoras Nervo trigêmeo Mais importante nervo odontológico Maior dos nervos cranianos Mais importante nervo sensitivo da face e couro cabeludo Origem Divisão Fonte: MyBodyFabulous Nervo Oftálmico Nervo Oftálmico Trajeto 1ª subdivisão: ramo meníngeo 2ª subdivisão nervo frontal, nervo nasociliar e nervo lacrimal. Nervo Oftálmico Nervo Frontal: N. supraorbital N. supratroclear Nervo nasociliar : Nervos longos ciliares Nervo Oftálmico N. etmoidal posterior N. etmoidal anterior Nervo lacrimal Nervo Oftálmico Regiões inervadas: Couro cabeludo. Seio frontal. Pálpebra superior. Mucosa nasal. Bulbo. Conjuntiva. Saco e glândula lacrimal. Nervo maxilar Nervo Maxilar Origina-se na margem convexa do gânglio trigeminal entre o nervo olftálmico e mandibular. Sai do crânio pelo forame redondo e logo alcança o alto da fossa pterigopalatina. É exclusivamente sensitivo. Fonte: Human & Animal Health Illustrations, NATOIMAGES Nervo Maxilar A divisão maxilar emite ramos em quatro regiões: Intracraniana. Fossa pterigopalatina. Canal infraorbital. Terminais da face. Nervo Maxilar Ramos intracranianos Nervo meníngeo médio: inervação sensorial da dura-máter. 24 Fonte: NETTER, 2000. , 2000 Nervo Maxilar Ramos na fossa pterigopalatina Divide-se em três ramos cutâneos: Nervo zigomático. Nervos pterigopalatinos. Nervo alveolar superior e posterior. Nervo Maxilar O nervo zigomático origina-se na fossa pterigopalatina e pentra pela fissura orbital inferior. Zigomaticotemporal: Este nervo, inerva a pele sobre a têmpora. Zigomaticofacial: Este nervo, inerva a pele sobre a proeminência da bochecha. Fonte: Human & Animal Health Illustrations, NATOIMAGES Nervo Maxilar Nervos pterigopalatinos: Parte da fossa pterigopalatina para o gânglio pterigopalatino onde emite vários ramos menores e maiores: Fonte: NETTER, 2000. Nervo Maxilar Ramos orbitais: Sensibilidade da órbita e do seio esfenoidal. Ramos faríngeo: Sensibilidade da faringe, tuba auditiva e seio esfenoidal. Nervo Maxilar A partir do gânglio origina-se os ramos maiores: Nervo Palatino Nervo Esfenopalatino Fonte: NETTER, 2000. Nervo Maxilar Nervo palatino: Dirige-se inferiormente, ocupando o canal palatino, onde se divide em: Nervo palatino maior Nervo palatino menor Nervo Maxilar Nervo palatino maior: Canal e forame palatino maior, dirigindo-se até o 1° molar, inervando a mucosa do palato duro até a região dos pré-molares ou caninos. Nervo palatino menor: Canal e forame palatino menor, inervando a mucosa do palato mole. Fonte: Schünke Nervo Maxilar Nervo Esfenopalatino, penetra na cavidade nasal pelo forame esfenopalatino e emite os seguintes ramos: Nervo nasopalatino: Inerva de canino a canino. Ramo nasal posterior superior. Ramo nasal posterior inferior. Fonte: Schünke Nervo Maxilar Ramo alveolar superior posterior: trajeto descendente pela superfície posterior da maxila. Penetram nas foraminas alveolares e através de canalículos intra-ósseos e alcançam os dentes. Nervo Maxilar Inervam: Molares superiores( exceto da raiz mésio-vestibular do 1° molar). Periodonto. Gengiva vestibular na região destes molares. Fonte: LATER-RUIZ 4TA, Ed (2011) Nervo Maxilar Ramos no canal infraorbital: Penetra na órbita pela fissura orbital inferior. Percorre o sulco e o canal infra-orbital e emerge face pelo forame infra-orbital. Nervo Maxilar Ramo alveolar superior médio: Raiz mésio vestibular do 1° molar superior. Pré-molares superiores Periodonto. Gengiva vestibular da área. Tecido osseo da maxila. Fonte: LATER-RUIZ 4TA, Ed (2011) Nervo Maxilar Ramo alveolar superior anterior, alcançam a face através de canais ósseos na parte anterior da maxila. Caninos e incisivos superiores. Periodonto. Gengiva vestibular dessa região. Tecido ósseo da maxila. Parte da mucosa do seio maxilar. Fonte: LATER-RUIZ 4TA, Ed (2011) Nervo Maxilar Na ausência do nervo alveolar superior médio, forma-se um plexo nervoso. Inervar todos os dentes superiores e seus tecidos de suporte. Fonte: NETTER, 2000. Nervo Maxilar Plexos Dentários: Ramos terminais dos nervos alveolares na região e que vão inervar as raízes dos dentes (tanto na maxila quanto na mandíbula). Emergem dos plexos: Nervos dentários Ramos interdentais Ramos inter-radiculares. Nervo Maxilar Ramos para a face, vão oferecer inervação sensorial. Ramos palpebrais inferiores. Inervando a pele. Ramos nasais externos. Inervando a pele. Ramos labiais superiores. Inervando a membranas e mucosa. Fonte: NETTER, 2000. Fonte: NETTER, 2000. Fonte: NETTER, 2000. Nervo Mandibular Nervo mandibular Sensitivo ou aferente e motor ou eferente. Sai do crânio pelo forame oval. As fibras eferentes inervam os músculos da mastigação. Divide-se parte anterior (porção menor) e posterior (porção maior) Nervo mandibular Da parte anterior surgem os nervos da musculatura da mastigação, em parte mistos: Nervo massetérico Nervos temporais profundos Nervo pterigoideo lateral Nervo pterigoideo medial Nervo bucal Fonte: NETTER, 2000. Fonte: NETTER, 2000. Fonte: NETTER, 2000. Nervo mandibular A parte posterior é predominantemente sensitiva e tem como ramos: Nervo auriculotemporal Nervo lingual Nervo alveolar inferior Fonte: NETTER, 2000. Fonte: NETTER, 2000. Aneuria No caso de falta de percepção sensitiva do trigêmeo, encontra-se uma ausência de sensibilidade na região de inervação da raiz sensitiva. Ocorre de forma unilateral ou bilateral. Dores na face e maxilar Neurite leve: Periodontites apicais Pulpite Alveolite Dores na face e maxilar Neuralgia sintomática. Neuralgia idiopática. Fonte: goo.gl/XDXAKP Nervo Facial Nervo Facial Nervo Facial: Sensitivo Motor Nervo Facial Origem Emergem da ponte e penetram na parte petrosa do temporal, através do meato acústico interno. Se fundem em um tronco único. Nervo Facial Trajeto Emerge do sulco bulbo-pontino,entra no meato acústico interno para entrar no canal facial. Dobra no gânglio geniculado formando o joelho do nervo facial, e emite: Nervo Petrosal maior Músculo Estapédio Corda Timpânico. Sobotta Nervo Facial Encerra o crânio pelo forame estilomastoideo, e da ramos musculares para: Estilo-Hióideo Ventre posterior do digástrico Nervo Facial Entra na glândula parotida , e divide - seem 5 ramos: Temporal Zigomático Bucal Marginal mandibular Cervical Nervo Facial Paralisia Facial A paralisia facial é um distúrbio ou uma paralisia total de todos, ou alguns, músculos da expressão facial. Classificada como: Central Periférica. Nervo Facial Paralisia Central da Face São interrompidos neurônios que se estendem da parte inferior do giro pré-central. Nunca falha todo o facial, mas principalmente a parte inferior a fronte pode ser franzida, e o olho pode ser fechado. Fonte: Gilden Nervo Facial Paralisia Periférica Facial Todos os músculos da mímica do lado atingido são paralisados. Devido ao bloqueio do músculo orbicular da boca, a boca não pode ser fechada em bico. Fechamento incompleto dos lábios, e salivação pelos ângulos da boca. Fonte: Gilden NERVO GLOSSOFARÍNGEO NERVO GLOSSOFARÍNGEO Sai do crânio pelo forame jugular. Nervo misto: Aferente. Eferente. NERVO GLOSSOFARÍNGEO Fibras aferentes: Sensitivo geral (núcleo espinal do nervo trigêmeo) Gustação (núcleo solitário). Terço posterior da língual. Laringe. NERVO GLOSSOFARÍNGEO Úvula. Tonsila. Tuba auditiva. Seio e corpo carotídeos. NERVO GLOSSOFARÍNGEO Fibras eferentes: Leva informações motoras para a Glândula parótida (núcleo salivatório inferior). Músculo constritor superior da faringe e estilofaríngeo. Nervo Hipoglosso Nervo Hipoglosso Sai do crânio pelo canal do hipoglosso. Nervo essencialmente motor. Disturbios do Hipoglosso: Paralisia Espástica. Paralisia Flácida. Perda de sensibilidade a dor e temperatura. Southern Afr J Anesth Analg. 2003 Anatomia e anestesia 96 Anatomia e anestesia Fibras sensitivas do nervo trigêmeo ao tálamo e à area somestésica do córtex cerebral. Existem variações anatômicas entre os pacientes. Não é possivel padronizar as técnicas de anestesia, mas é possivel adaptá-las a cada condição. 97 Anatomia e anestesia Anestesia regionais em odontologia são do tipo: Infiltração local ou terminais infiltrativas: onde foi depositado. Bloqueio de campo ou anestesia regional: mais extensa , dada nos maiores ramos de um nervo. Bloqueio do nervo troncular: proximidade de um tronco, distante do local da inervação. Fonte: MALAMED; 2005 Anatomia e anestesia Bloqueio dos nervos alveolar superior médio, através do forame infra-orbital. Apenas 28% da população Areas anestesiadas: Polpas do primeiro molar superior. Polpas do segundo pré-molares superior. Tecidos periodontais vestibulares Osso sobre estes dentes. 100 Fonte: MALAMED;2005 Anatomia e anestesia Bloqueio dos nervos alveolares superiores posteriores, através tuberosidade da maxila, antes de penetrarem nos forames alveolares. Áreas anestesiadas: Polpas do 3°, 2° e 1° molares superiores. Tecido periodontal vestibular subjacente. Osso subjacente. Fonte: MALAMED;2005 Anatomia e anestesia Bloqueio do nervo alveolar anterior (nervo infra-orbital), através do forame infra-orbitário (abaixo da incisura infra-orbitára). Áreas anestesiadas : Polpas do incisivo central superior até o canino superior. 72% as polpas dos pré-molares superiores e raiz 1° molar. Labio superior. Fonte: MALAMED; 2005 Anatomia e anestesia Anestesia do palato duro, intervenção na mucosa da palatina ou em associação com alveolares superior. Na região do forame palatino é menos traumatica a anestesia. Fica a um cm medialmente ao 3° molar. Nervo palatino maior anestesiado nesse local. Fonte: MALAMED;2005 Anatomia e anestesia O nervo nasopalatino é anestesiado através do forame incisivo. A fossa incisiva faz aumentar o espaço subjacente e acomodar melhor o líquido. Fonte: MALAMED Anatomia e anestesia Na mandíbula do adulto, a lâmina vestibular do processo alveolar é espessa. Prefere-se usar infiltrações locais para anestesiar os incisivos inferiores. Nas crianças é bastante porosa. Anatomia e anestesia Bloqueio do nervo alveolar inferior, é feito com o plano oclusal mandibular quase horizontal com o plano solo. 15% - 20% de falhas. A puntura deve ser feita entre a prega pterigomandibular e o tendão do temporal. Fonte: MALAMED Anatomia e anestesia Bloqueio do nervo mentoniano, pouco usada. Alternativa de bloqueio do nervo alveolar inferior. Ao se injetar o líquido no forame mentoniano (abaixo do 2°molar), difunde-se pelo canal. Fonte: MALAMED Referências MADEIRA, Miguel Carlos. Anatomia da face:bases anátomo- funcionais para a práticaodontológica. 8. ed. São Paulo: Sarvier, 2012. MALAMED, Stanley. Manual de Anestesia Local. 6ª Edição. Rio de Janeiro; Elsevier, 2013. NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
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