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AULA 1 HISTORIA DE ENFERMAGEM

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HISTÓRIA DA ENFERMAGEM
Por que estudar a História da Enfermagem ?????
Cuidar X Enfermagem
Enfermagem surge a partir do momento em que há relação de cuidado.
DESENVOLVIMENTO HISTÓRICO DAS PRÁTICAS DO CUIDAR
O desenvolvimento das práticas do cuidar estão relacionados às estruturas sócio-econômicas e políticas.
Retrospectivas das Práticas de Saúde: 
Práticas de Saúde Instintivas
Práticas de Saúde Mágico-Sacerdotais
Práticas de Saúde no Alvorecer da Ciência
Práticas de Saúde Monástico Medievais
Práticas de Saúde Pós-Monásticas
Práticas de Saúde no Mundo Moderno
1- Práticas de Saúde Instintivas
Nômades
Cultivo da Terra
Formação das Tribos
 Homem – Patriarcais Mulheres - Cuidar
 (Instinto)
	 Cura resultando em poder
 Homem se apodera de tal poder (misticismo + conhec.)
2-Práticas de Saúde Mágico-Sacerdotais
Prática de Saúde relacionada a Prática Religiosa
(luta de milagres contra os demônios causadores dos males do corpo e do espírito)
Sacerdotes têm o poder de cura, vida e morte
	
Cura–Milagroso Morte–Indigno de viver
3- Práticas de Saúde no Mundo Moderno
Prática desenvolvida nos templos (santuários e escolas)
Criação de escolas para o ensino da arte de cuidar (Itália)
 Das escolas saiam elementos que trabalhavam nas cortes
(Classe Abestada)
	
Pobres eram assistidos pelos sacerdotes
(Existência de ambulatórios gratuitos e preceitos legais da época que difundiam hospitalidade e amparo aos pobres)
3- Práticas de Saúde no Alvorecer da Ciência
Final do séc. V e início do séc. VI a.c o mundo Grego sofre mudanças morais e espirituais
Progressos da Ciência e da Filosofia desviam as elites de velhas crenças e o individualismo predomina
Prática de Saúde antes mística e sacerdotal baseia-se agora na experiência, no conhecimento da natureza e no raciocínio lógico (causa e efeito)
Período denominado Hipocrático
Evolução da Grécia em relação à saúde
Não há evidências da prática de Enf. (tarefa praticada por feiticeiros, sacerdotes e mulheres dotadas de aptidão com conhecimentos sobre ervas e preparo de remédios)
OBS: Hindus – exigiam asseio, habilidade, inteligência, pureza e dedicação dos que lidavam com os doentes.
4- Práticas de Saúde Monástico Medievais
Período marcado pelas Guerras Bárbaras (devastação da Europa e queda do Império Romano
Grandes epidemias de sífilis e lepra e também desastres naturais (terremotos e inundações)
Superstições e crendices voltam a prosperar (progresso da religião cristã)
Igreja detém o monopólio moral, intelectual e financeiro
Conhecimentos de saúde restritos ao Clero (Desvinculados do interesse científico)
Leigos movidos pela fé assistem aos pobres e enfermos (Criação de várias Congregações em prol da assistência religiosa acompanhada da assistência à fé)
Concílios religiosos determinam as construções de hospitais na área dos Mosteiros e Igrejas, sob a direção religiosa
Primeiros Hospitais foram para os monges. Mais tarde outros para estrangeiros, pobres e enfermos.
Precárias condições de higiene
Prática da enfermagem começa a aparecer a partir do surgimento das ordens religiosas pela motivação cristã que movia as mulheres para a caridade, proteção e assistência aos enfermos
Moral e condutas rígidas as jovens que se submetiam aos treinamentos de Enfermagem (virgens, viúvas) 
Conhecimentos transmitidos através das práticas vivenciadas
Período que legitimou valores como abnegação, espírito de serviço e obediência como herança dessa época (Enfermagem sacerdócio)
 
5- Práticas de Saúde Pós-Monásticas
Declínio do Feudalismo
Aparecimento das Monarquias
Renascença surge na Itália (humanismo)
Práticas de saúde avançam para objetividade da observação e experimentação
Priorizado estudo do organismo humano, seu comportamento e doenças
	
Universidades se multiplicam
Práticas de saúde passam das mãos dos clérigos para as mãos dos leigos
 Nobres- médicos graduados
Burgueses e artesãos – Médicos com formação técnica razoável
 Pobres – curandeiros e barbeiros
Enfemagem permanece enclausurada hosp. religiosos
Reforma Protestante (Inquisição)
Hospitais Cristãos fechados – religiosas expulsas
Substituição por mulheres de baixo nível moral e social (tarefas domésticas)
Desprestígio da enfermagem
Hospitais viram depósitos de doentes

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