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Comunicação Organizacional contexto histórico e características fundamentas

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Comunicação Organizacional contexto histórico e características fundamentas 
Desde a pré-história, o ser humano busca soluções para se comunicar e emitir mensagem inteligíveis aos seus receptores. Quando ainda não havia o domínio da fala, os homens utilizavam recursos da comunicação não verbal e desenhavam, nas paredes das cavernas, cenas do seu cotidiano. Com passar dos anos a comunicação evoluiu desenvolvendo a escrita e a comunicação oral passando por diferentes sistemas linguísticos; atualmente, existe inúmeros recursos de transmissão de mensagens Ex (os gadgets). O que é gadgets: São dispositivos eletrônicos de pequeno porte, como celulares, smartphones, etc; mini aplicativos que tentam simplificar a vida dos usuários. Podemos afirmar que comunicação é inerente ao ser humano e se manifesta de variadas formas: por meio da escrita, da oralidade, da Língua brasileira de sinais (Libras), de Signos, de símbolos, a mais difundida classificação sobre os signos – os quais não tem nada a ver com questões astrológicas – é baseada nos estudos de semióticas desenvolvidos pelo filósofo americano Charles Sanders Peire (1995), os signos podem ser compreendidos como representações de algo a que é atribuído valor, sentido ou significado para alguém. De maneira superficial, o signo é composto por duas partes: a sensorial chamada significante, e a compreensível, denominada significado. O equilíbrio entre as partes é chamado significação. Para Peire os signos são classificados ícones, símbolos, índices. Os ícones dizem a respeito ás fotografias, as estátuas, aos desenhos etc. já símbolos podem ser caracterizados por logo tipos símbolos matemáticos, por exemplo. Os índices por sua vez estabelecem a associação de algo por meio de uma experiência, como pegadas na areia, gestos que denotam mau cheiro e locais lotados. Da arte (escultura, gravura, música, grafite etc.). Essas diferentes situações de interação social ocorrem níveis diversos, ambientes formais e informais. A comunicação acontece tempo todo de várias maneiras: entre pessoas, entre instituições, entre pessoas e instituições entre um grupo fechado, entre multidão, entre conterrâneos, entre estrangeiros, entre um mesmo grupo de conhecimento, entre pessoas deferentes gêneros ou credos etc. O ser humano sempre procura formas de noticia fatos de comunicar esses acontecimentos exemplo por fotografias, escrita, radio, e televisão mídias responsáveis por comunicar fim da guerra a chegada do homem na lua, aumento do valor do litro de leite, tantas outras informações importantes. Conceito de comunicação humana como interação social tem três formas são elas: a interpessoal, a de massa e a organizacional. A interpessoal ocorre durante uma conversa informal companheiro, os pais, os amigos etc. conversa pode ser direta (no intervalo das aulas ou em uma festa exemplo) ou mediada (por meio de rede social ou de um e-mail, telefone de uma carta ou até mesmo de livro exemplo a autora do livro). A comunicação de massa requer, necessariamente, um meio que consiga atingir grandes populações. Ela sempre mediada, seja um post em uma rede social, seja uma matéria publicada em um telejornal conhecido. Para que a população entenda a mensagem transmitida, geralmente, são utilizados vocabulários simples, comuns á maioria das pessoas e linguagens visual e sonora de fácil compreensão. A comunicação de massa tem ser feita pelos meios de comunicação a fim de atingir e alcançar as multidões. Comunicação de massa é sempre mediada ou mediatizada. Comunicação organizacional diferente das anteriores abrange as instituições é sempre formal e exige um intermediário. Essa forma de comunicação acontece nas escolas, nas empresas e nos órgãos públicos, por exemplo. Na instituição a comunicação organizacional – pensada para os públicos interno – externo – é focal da chamada comunicação integrada pois engloba as áreas de relações públicas, estratégias, marketing, publicidade, assessoria de imprensa, design, entre outras. “Comunicação organizacional, comunicação empresarial e comunicação corporativas são terminologias usadas indistintamente no Brasil para designar todo o trabalho de comunicação levado a efeito pelas organizações sem geral”. Formas diferente minifesta comunicação organizacional: campanhas publicitárias, releases de assessoria de imprensa, e-mails, reuniões, jornais-murais, e-mail marketing, informativos, newsletters, entre outras. 
 Contexto histórico da Comunicação Organizacional no Brasil
No Brasil começou a realmente estruturar o cenário da comunicação organizacional na década 1960. Á época, o país passava por um regime militar, que implantou a estrutura da comunicação vigiada em todos os níveis institucionais e sociais. Nas empresas os setores recursos humanos foram atingidos em cheio pela pratica da delação para servir ao regime militar sobre as práticas e costumes dos trabalhadores.
Além disso sistema de comunicação das empresas estavam assentes em estruturas organizacional tradicionais, acostumadas com modelos da administração nada arrojados, dinâmicos ou flexíveis. Essa comunicação interna era feita de maneira vertical, sempre partindo do alto escalão para base (chamado chão de fábrica). Modelo engessado resumia a boletins, revistas, fabris, jornais e murais objetivo eram de informar somente assuntos básicos sobre previdência ou promover a integração dos funcionários. Os comunicados era regidos pelos próprios patrões ou profissionais da área de jornalismo que não tinham vivencia em empresas, apenas nas mídias tradicionais. Não havia a cultura da comunicação empresarial, muito menos equipes de relações públicas que pudessem traçar estratégias para setor de comunicação das instituições. Com fundação da associação Brasileira de Comunicação Empresarial (Aberje), em outubro de 1967, esse panorama começou a se modificar, passando – se a pensar e a produzir em outros termos que não no mesmo padrão e estilo dos veículos de comunicação. Aberje passou a organizar o segmento de comunicação e implantou uma série de ações afirmativas que culminaram no reconhecimento e na profissionalização da carreira de jornalistas e de relações – publicas, ainda que subordinados ás áreas de gestão de pessoas. Com a redemocratização do país na década de 1980, os setores de comunicação organizacional se viram diante de novos desafios: fugir da visão tecnicista e funcionalista dos comunicados regidos até então e assumir os interlocutores – partidos políticos e sindicatos – que eram proibidos durante o regime militar. Momento exigiu que as empresas mudassem sua postura diante do consumidor final, alterando a maneira como comunicavam sua filosofia e as novidades em seus produtos e serviços, bem como seu posicionamento ante a concorrência. Mais que comercializar o produto, era preciso vender a imagem. Transparência, profissionalismo e dialogo era, palavras – chave do momento. As empresas passaram a investir em setores especializados de comunicação integrada, pois era preciso alinhar a imagem aos novos rumos da sociedade: mais flexível, mais moderno e menos tecnicista. Com a mudanças as multinacionais passaram a contratar brasileiros para os cargos de gerencia, visto que tais profissionais davam atenção aos processos de comunicação interna ainda se aproximavam da imprensa. Foram feitos os primeiro media trainings e manuais voltados á comunicação e relações públicas para executivos. Na década 1990, fim do regime de exceção e também da guerra fria, o Brasil e o mundo sofreram transformações em diversos esferas, principalmente no que diz respeito á globalização. Os setores de comunicação das empresas passaram por uma estruturação produtiva, deixando de ser apenas uma politica interna para investir na relacionamento com sociedade e outros públicos. Em âmbito mundial as barreiras rompidas após a queda do muro de Berlim permitiram ás instituições expandir a oferta de soluções em comunicação empresarial. Segundo autor Nassar Furlanetto e Figueiredo (2009,p. 9, grifo nosso): “È nesse período histórico que acomunicação organizacional trabalha com temas como a Qualidade total, a Reengenharia, o Benchmarking o downsizing e o fim do emprego dentre outros” O que é bechmarking tem o objetivo de melhorar as funções e processos de uma determinada empresa, além de ser um importante aliado para vencer a concorrência, uma vez que o benchmarking analisa as estratégias e possibilita a outra empresa criar e ter ideias novas em cima do que já é realizado. O que é Downsizing, que em português significa “achatamento”, é uma técnica conhecida em todo o mundo e que visa a eliminação de processos desnecessários que engessam a empresa e atrapalham a tomada de decisão, com o objetivo de criar uma organização mais eficiente e enxuta possível. Sua atuação é focada na área de recursos humanos (RH) da empresa. Na década de 2000, tecnologia mostrou a força da comunicação em seu grau mais elevado. Internet, as redes social e os gadgets (smartphones, tablets, relógios e óculos integrados á rede mundial de computadores, por exemplo) delinearam uma nova forma de relacionamento entre instituições e stakeholders. Nesse cenário, fortalecimento dos diferentes atores sócias no âmbito da comunicação organizacional – entidades reguladoras, organizações não governamentais (ONGs), consumidores etc. comunicação digital das empresas, estes passaram a ter papel fundamental nos processo de elaboração e regulação de mensagens, assumindo, assim o caráter de mediador, lembrando que todos são comunicadores, tanto para o bem quanto para mal. Exemplo de presença de marca no ambiente digital é a rede ponto frio. Com perfil ativo nas redes sociais, quem fala em nome da empresa é seu mascote – o pinguim – responsável pela interação entre a loja e os consumidores. Para isso, ele se apropria de uma linguagem informal, tratando as pessoas como amigas e fazendo – se valer dos assuntos do momento, como novelas e notícias. Diálogo direto com consumidor tornou – se sucesso e, em 2012 o Ponto Frio vendeu R$ 20 milhões sem qual quer investimento em mídia, apenas por meio das postagens do Pinguim em suas redes sociais (Mello, 2013). Porém, a estratégia desenvolvida pelo Ponto Frio não pode ser considera uma fórmula. Cada organizacional deve compreender qual é o seu público antes de partir para as ações de comunicação e marketing. 
Afinal, quem é esse profissional da comunicação organizacional?
A partir do final do século xx, um contato maior entre as diversas culturas mundiais. Segundo Vasconcelos (2007, p. 1), “um conjunto de propostas de convivência democracia

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