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ADVOCACIA 
 
Av. Benjamin Constant, 1025, sala 103 – Centro – Lajeado/RS CEP 95.900-000 
Contatos: (051) 3729-6240 r.brenner@uol.com.br 
OAB – 79.508 
 
EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ FEDERAL DO JUIZADO ESPECIAL FEDERAL 
DA SUBSEÇÃO JUDICIÁRIA DE LAJEADO/RS 
 
 
URGENTE 
 
ANTECIPAÇÃO DE TUTELA 
 
 
 
MAURINA DAS GRAÇAS SOARES, brasileira, analfabeta, 
portadora do RG nº 3048396166, inscrita no CPF sob nº. 
427.557.940-20, residente e domiciliado na Rua Ibiaçu, nº. 426, 
bairro Santo Antônio, município de Lajeado/RS CEP. 95900-00 
vêm, perante Vossa Excelência, por sua procuradora, propor 
 
AÇÃO PARA CONCESSÃO DE AMPARO ASSISTENCIAL 
(SOCIAL) A PESSOA PORTADORA DE DEFICIÊNCIA 
 
Contra o INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL – 
INSS, Autarquia Federal com sede na rua Benjamin Constant, n. 
973, Centro, em Lajeado/RS, pelos motivos de fato e de direito que 
passa a relatar. 
 
1. DOS FATOS 
A Autora é portadora de Lombalgia Crônica Paravertebral com Irradiação 
para MMII Bilateral associado a Marcha Antálgica Refratária ao Tratamento Conservador, 
realizado em coluna lombar evidenciando Espondiloartrose L3-L4-L-5-S1 com Estenose do Canal 
Medular e Foramens (CID M54.5). Atualmente conta com 55 anos de idade, tendo nascido em 
13/06/1958, e encontra-se impossibilitada de exercer qualquer atividade, seja ela laborativa, seja 
ela para sua sobrevivência, conforme comprovam os documentos em anexo. 
Devido à incapacidade de vida da parte autora para os atos costumeiros, 
ela precisa de auxílio diário com os afazeres domésticos, bem como para sua higiêne pessoal. Esse 
auxílio é executado pelo seu esposo Sr. Luiz Soares, que acaba ficando impossibilitado de 
trabalhar com vínculo empregatício. 
A autora sequer consegue deitar e levantar da cama sem auxílio, para 
tomar banho precisa do apoio do marido, bem como para realizar as refeições diárias e cozinhar. 
O núcleo familiar da autora é composta por ela e seu esposo, que 
sobrevivem com o auxílio de uma cesta básica doada mensalmente pela APAE de Lajeado e da 
comunidade em geral, sem renda fixa mensal. 
A autora gasta em torno de R$ 110,00 (cento e dez reais) com água e luz, 
os demais mantimentos como alimentos e roupas são doados por pessoas solidárias da 
comunidade, em vista das dificuldades em que a autora e seu marido vivem. 
A autora não mantém a condição de segurada devido ao fato de que, antes 
da enfermidade incapacitante esta se dedicava aos cuidados do filho Marcelo Luis Soares, que era 
portador de autismo, porem nos últimos anos com a incapacidade da Requente, ela e o filho 
necessitavam de cuidados. Todavia, a criança veio a falecer em 19/11/2013, até então a família 
sobrevivia do benefício concedido ao menor, com o óbito deste o benefício foi cessado pela 
autarquia, ficando o núcleo familiar da autora sem nenhuma renda. 
Frente a tais fatos, em 10/12/2013 a Autora encaminhou requerimento de 
benefício de amparo assistencial a pessoa portadora de deficiência, tendo sido, após, indeferido 
sob o argumento de que não preenchia o requisito do art. 20, §2º da Lei 8.742/93, ou seja, não há 
incapacidade para a vida independente e para o trabalho. 
Contudo, o indeferimento do benefício assistencial pleiteado é totalmente 
arbitrário, diante das dificuldades e necessidades apresentadas pelas enfermidades as quais a 
autora é portadora. 
É clara a situação incapacitante enfrentada pela Autora, cuja deficiência a 
impede de exercer qualquer atividade de forma independente, já que permanece em constante 
tratamento médico e necessita de intervenção cirúrgica com urgência, não possuindo, assim, meios 
para manter sua subsistência. 
É o que se verifica no teor do Laudo Médico ora juntado: 
“Declaro que a paciente acima está em acompanhamento 
neurocirúrgico por apresentar quadro de lombalgia crônica 
paravertebral com irradiação para MMII bilateral associado a marcha 
antálgica refratária ao tratamento convervador. Realziado RM coluna 
lombar evidenciando espondiloartrose L3-L4-L5-S1 com estenose 
do canal medular e foramens. Decorrente a isso, necessário 
afastamento de suas atividade por período indeterminado até 
resolução da patologia. CID: M54.5”. 
Conforme se demonstrará a seguir, é direito da parte autora se ver assistida 
pelo benefício ora requerido, uma vez que cumpre com as condições legais para a sua concessão, a 
saber: insuficiência da renda familiar, bem como sua condição de deficiente. 
Diante desse quadro, necessária se faz a concessão do benefício de amparo 
assistencial. 
 
2. DO DIREITO 
A pretensão da Demandante é tutelada pelo artigo 20 da Lei 8.742/93, que 
assim dispõe: 
 
Do Benefício de Prestação Continuada 
 
 Art. 20. O benefício de prestação continuada é a garantia de 1 (um) salário 
mínimo mensal à pessoa portadora de deficiência e ao idoso com 65 (sessenta e 
cinco) anos ou mais e que comprovem não possuir meios de prover a própria 
manutenção e nem de tê-la provida por sua família. 
 § 1
o
 Para os efeitos do disposto no caput, entende-se como família o conjunto de 
pessoas elencadas no art. 16 da Lei n
o
 8.213, de 24 de julho de 1991, desde que vivam sob 
o mesmo teto. (Redação dada pela Lei nº 9.720, de 30.11.1998) 
 § 2º Para efeito de concessão deste benefício, a pessoa portadora de deficiência é 
aquela incapacitada para a vida independente e para o trabalho. 
 § 3º Considera-se incapaz de prover a manutenção da pessoa portadora de 
deficiência ou idosa a família cuja renda mensal per capita seja inferior a 1/4 (um quarto) 
do salário mínimo. 
 
O benefício de prestação continuada previsto na Lei n. 8.742/93 - a qual 
regulamentou o artigo 203, inciso V, da Constituição Federal - pressupõe, além da impossibilidade 
de o cidadão prover sua própria manutenção, ou tê-la provida por sua família, a configuração de 
incapacidade “para a vida independente e para o trabalho” (§ 2º, do artigo 20, da citada lei). 
 
3. DA ANTECIPAÇÃO DE TUTELA 
Sabidamente a antecipação dos efeitos da tutela jurisdicional depende da 
presença de dois requisitos: (1) a verossimilhança da alegação e, (2) o risco de dano irreparável ou 
de difícil reparação, conforme preconiza o artigo 273 do Código de Processo Civil. 
 
3.1. DA VEROSSIMILHANÇA 
A verossimilhança das alegações se faz presente. 
A incapacidade da Autora, que é portadora de Lombalgia Crônica, a 
composição do grupo familiar e seus rendimentos indicam que a família é composta pela Autora e 
por seu esposo, o qual não possui renda suficiente para arcar com as despesas médicas de que a 
autora necessita, assim como os demais gastos da família, condição esta que se agravou após 
junho de 2011, quando o esposo da autora perdeu seu emprego, devido à necessidade de constante 
acompanhamento à Autora. 
Atente-se que o requisito econômico há de ser entendido como um limite 
objetivo. A avaliação da miserabilidade do grupo familiar em questão deve levar em consideração 
as peculiaridades do caso concreto, estimando as despesas com medicação, alimentação, moradia, 
higiene, e com o tratamento contínuo pelo que a Autora vem sendo atendida. 
Acerca dos critérios para aferição da pobreza, assim tem decidido o TRF4: 
BENEFÍCIO ASSISTENCIAL. PORTADOR DE DEFICIÊNCIA. CONDIÇÃO 
SOCIOECONÔMICA. MISERABILIDADE. PREENCHIMENTO DE REQUISITOS. 
RENDA FAMILIAR. ART. 20, §3º, DA LEI 8.742/93. RELATIVIZAÇÃO DO 
CRITÉRIO ECONÔMICO OBJETIVO. STJ E STF. PRINCÍPIOS DA 
DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA E DO LIVRE CONVENCIMENTO DO 
JUIZ. TUTELA ESPECÍFICA. IMPLANTAÇÃO DO BENEFÍCIO. 
1. O direito ao benefício assistencial previsto no art. 203, V, da Constituição Federal 
e no art. 20 daLei 8.742/93 (LOAS) pressupõe o preenchimento de dois requisitos: 
a) condição de pessoa com deficiência ou idosa e b) condição socioeconômica que 
indique miserabilidade; ou seja, a falta de meios para prover a própria subsistência 
ou de tê-la provida por sua família. 
2. O Superior Tribunal de Justiça, ao julgar o REsp 1.112.557 representativo de 
controvérsia, relativizou o critério econômico previsto no art. 20, §3º, da Lei 
8.742/93, admitindo a aferição da miserabilidade da pessoa deficiente ou idosa por 
outros meios de prova que não a renda per capita, consagrando os princípios da 
dignidade da pessoa humana e do livre convencimento do juiz. 
3. Reconhecida pelo STF, em regime de repercussão geral, a inconstitucionalidade 
do §3º do art. 20 da Lei 8.742/93 (LOAS), que estabelece critério econômico objetivo, 
bem como a possibilidade de admissão de outros meios de prova para verificação da 
hipossuficiência familiar em sede de recursos repetitivos, tenho que cabe ao julgador, 
na análise do caso concreto, aferir o estado de miserabilidade da parte autora e de sua 
família, autorizador ou não da concessão do benefício assistencial. (...). TRF4, AC 
0007115-45.2013.404.9999, Quinta Turma, Relator Luiz Carlos de Castro Lugon, D.E. 
03/12/2013. 
 
Nesse mesmo sentido, é a orientação consolidada do Superior Tribunal de 
Justiça: 
 
BENEFÍCIO DE PRESTAÇÃO CONTINUADA. LOAS. ASSISTÊNCIA SOCIAL. 
PREVISÃO CONSTITUCIONAL. AFERIÇÃO DA CONDIÇÃO ECONÔMICA POR 
OUTROS MEIOS LEGÍTIMOS. VIABILIDADE. PRECEDENTES. PROVA. 
REEXAME. IMPOSSIBILIDADE. SÚMULA N.° 7/STJ.INCIDÊNCIA. 
REPERCUSSÃOGERAL. RECONHECIMENTO. SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. 
SOBRESTAMENTO. NÃO APLICAÇÃO. 
1. Este Superior Tribunal de Justiça pacificou entendimento no sentido de que o 
critério de aferição da renda mensal previsto no § 3.° do art. 20 da Lei n.° 8.742/93 
deverá ser observado como um mínimo, não excluindo a possibilidade de o julgador, 
ao analisar o caso concreto, lançar mão de outros elementos probatórios que 
afirmem a condição de miserabilidade da parte e de sua família. 
2. "A limitação do valor da renda per capita familiar não deve ser considerada a 
única forma de se comprovar que a pessoa não possui outros meios para prover a 
própria manutenção ou de tê-la provida por sua família, pois é apenas um elemento 
objetivo para se aferir a necessidade, ou seja, presume-se absolutamente a 
miserabilidade quando comprovada a renda per capita inferior a 1/4 do salário 
mínimo." (...). AgRg no REsp 1267161/PR, Rel. Ministro OG FERNANDES, SEXTA 
TURMA, julgado em 13/09/2011, DJe 28/09/2011. 
 
Fica claro que a autora tem direito a receber o benefício ora postulado, já 
que preenche todos os requisitos estabelecidos no art. 20 da lei 8.742/93, uma vez que é pessoa 
deficiente, incapacitada para o trabalho e, assim, para a vida independente, não possuindo meios 
de prover a própria manutenção e nem de tê-la provida por sua família. 
 
3.2. DO DANO IRREPARÁVEL 
O dano irreparável é evidente no caso presente. A benesse guerreada 
possui caráter alimentar. O marido da Postulante encontra-se desempregado, o que não se coaduna 
com os ditames de Justiça Social preconizados pela Constituição Federal de 1988. Nesse sentido 
traz-se o seguinte precedente: 
 
BENEFÍCIO ASSISTENCIAL. CRITÉRIO OBJETIVO DE AFERIÇÃO DE 
MISERABILIDADE DO GRUPO FAMILIAR (RENDA PER CAPITA DE ¼ DO 
SALÁRIO MÍNIMO) NÃO É A ÚNICA FORMA DE DEMONSTRAR ESSA 
CONJUNTURA. MENOR QUE DEVE SER SUBMETIDA A CUIDADOS 
ESPECIAIS. CONDIÇÕES DE VIDA PRECÁRIAS. ANTECIPAÇÃO MANTIDA. 
1. Se é verdade que a constitucionalidade do critério objetivo previsto no art. 20, §3º, 
da Lei 8.742/93 para demonstração da condição de miserabilidade, para fins de 
concessão de benefício assistencial, já foi declarada pelo Supremo Tribunal Federal 
na ADI nº 1.232-1/DF, a existência dessa possibilidade de comprovação trazida no 
referido dispositivo não elide outras maneiras de se certificar a conjuntura pessoal 
idônea a garantir o recebimento do amparo pleiteado. 
(...) 3. Tendo o benefício assistencial como paradigmas norteadores uma série de 
princípios fundamentais que balizam o Estado Democrático de Direito - dentre os 
quais, evidentemente, o da dignidade da pessoa humana (art. 1º, III, CF) e o direito à 
vida (art. 5º, caput, CF) -, sem falar no direito social de assistência aos 
desamparados (art. 6º, CF) e os objetivos da assistência social previstos no art. 203, I 
a IV, da Constituição, a ausência de lei regulamentando a sua concessão observando as 
condições reais do requerente desse amparo, portanto, implica inconstitucionalidade por 
omissão do legislador em sua inércia em estabelecer mecanismos legais que procedam em 
tal sentido, mas que pode ser sanada mediante interpretação que coadune a redação da Lei 
8.742/93 com os ditames inscritos neste documento. 4. Evidente, no caso dos autos, a 
precariedade das condições de vida da agravada e sendo manifesta a necessidade de 
receber o amparo governamental com urgência para sobreviver, deve ser mantido o 
provimento hostilizado atacado por intermédio deste agravo de instrumento, a que, via de 
conseqüência, é negado provimento. TRF4, AG 2004.04.01.053882-8, Sexta Turma, 
Relator p/ Acórdão João Batista Pinto Silveira, DJ 11/01/2006. 
 
No mesmo sentido manifesta-se a doutrina. Destaca-se a lição de Luiz 
Guilherme Marinoni: “[...] em determinados casos, não só a concessão, como também a 
negação, de uma liminar pode causar prejuízos irreversíveis. [...] Admitir que o juiz não pode 
antecipar a tutela, quando a antecipação é imprescindível para evitar um prejuízo irreversível 
ao direito do autor, é o mesmo que afirmar que o legislador obrigou o juiz a correr o risco de 
provocar um dano irreversível ao direito que justamente lhe parece mais provável” (A 
antecipação de tutela, 5ª edição, Malheiros, 1999, p. 177). 
O Professor Teori Albino Zavascki compartilha do mesmo entendimento. 
Diz, em sua obra Antecipação de Tutela, que a vedação inscrita no §2º do art. 273 “deve ser 
relativizada, sob pena de comprometer quase por inteiro o instituto da antecipação de tutela. 
Com efeito, em determinadas circunstâncias, a reversibilidade corre algum risco, notadamente 
quanto à reposição in natura da situação fática anterior” (2ª edição, Saraiva, 1999, p. 97). 
Sobejamente demonstrados os requisitos para a concessão da antecipação 
de tutela, imperioso se faz seu deferimento. 
Por fim, a análise da mesma deverá levar em consideração a 
morosidade processual, os prazos que possui a Autarquia, bem como o princípio 
constitucional fundamental da dignidade da pessoa humana (art. 1, III, CF/88). 
Como se vê, é necessário, já neste momento, que o Poder Judiciário, 
através desse nobre juízo, decida. E não basta aqui a mera decisão. Neste caso, a decisão, 
antes de qualquer outro argumento, desde logo, deverá ser justa. 
 
4. DO PEDIDO 
ANTE AO EXPOSTO, requer que se digne Vossa Excelência de receber a 
presente petição para: 
4.1. – Conceder à Autora o benefício da assistência judiciária gratuita, nos 
termos da Lei. 1.060/50, eis que a mesma é pessoa pobre e não possui 
condições financeiras de arcar com as despesas processuais; 
4.2. – Determinar a citação da autarquia ré, para contestar a presente ação, 
sob pena de revelia; 
4.3. – Considerar todos os meios de prova em direito admitidos, em 
especial a juntada de novos documentos e a oitiva de testemunhas; 
4.4. – Ao final, bem apreciando as razões e provas trazidas aos autos, 
JULGAR TOTALMENTE PROCEDENTE esta ação para condenar o 
INSS a conceder (implantar) o benefício amparo assistencial (social) a 
pessoa portadora de deficiência em favor da Autora, bem como apagar as 
parcelas vencidas e vincendas, a contar do indeferimento administrativo, 
devendo recair sobre as mesmas correção monetária e juros moratórios, até 
o efetivo pagamento; 
4.5. Condenar o INSS ao pagamento das custas processuais e honorários 
advocatícios, devendo estes ser fixados no percentual de 20% sobre o 
valor da condenação, conforme preconiza o art. 20 do Código de Processo 
Civil. 
 
Dá-se a causa o valor de R$ 10.618,69 (dez mil seiscentos e dezoito reais e 
sessenta e nove centavos), (valor da causa elaborado através do programa PROJEF, disponível no 
sítio da Justiça Federal, atualizado até dezembro de 2013, acrescido de 12 vezes o valor da 
prestação mensal, de acordo com a ordem do artigo 259, VI e art. 260, ambos do CPC.) 
 
Nestes termos, 
Pede e espera deferimento. 
Lajeado/RS, 13 de fevereiro de 2014. 
 
 
 
REGINA BRENNER ESTELA LENZ 
OAB/RS 79.508 OAB/RS 87.836

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