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ASSENTAMENTO E REBOCO DE TIJOLOS CERAMICOS COM FUNÇÃO NÃO ESTRUTURAL Italo Poffo, Lucas Bitencourt, Vitor Damasceno, Gustavo Oliveira, Bruno Wippel Centro Universitário Católica de Santa Catarina – Campus Joinville Engenharia Civil – Turma 01/2016– Disciplina de Construção Civil I 1 INTRODUÇÃO Uma obra é composta por inúmeras etapas e uma das principais é a execução das paredes que devem ser executadas com o máximo de precisão para evitar irregularidades e possíveis problemas futuros. Esta pratica traz a oportunidade de executar de uma parede de alvenaria com função não estrutural de tijolos de cerâmica e seu respectivo acabamento, seguindo a NBR 8545, dando uma noção melhor de como utilizar os equipamentos e materiais necessários para levantar a mesma. 2 REVISÃO DA LITERATURA Segundo Yazig (2014) as condições iniciais para o inicio do assentamento, é a impermeabilização e nivelação das vigas baldrames além da laje, que deve estar livre desimpedida e apta para receber carga. Com essa etapa concluída, podemos dar inicio na execução da parede, e para isso devesse escolher a utilização da junta a prumo, que não é muito recomendada, ou a junta de amarração, como mostra na figura 1. Figura 1 – Juntas a prumo e Juntas de Amarração “As juntas de assentamento, que podem variar de 1 a 2 cm de espessura, devem ser em amarração para fins de distribuir adequadamente as tenções, movimentações térmicas, sempre com defasagem de meio bloco ou unidade, para fins de modulação das fiadas, e também para facilitar a passagem de instalações nos seus septos (furos). (SALGADO, 2014, p. 120)” Além disso como nos diz a norma 8545 “4.1.6 Recomenda-se chapiscar a face da estrutura (lajes, vigas e pilares) que fica em contato com a alvenaria” (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, 1984, p.6) Assim que concluída a parede se da inicio o reboco e para isso utilizaza se a norba 7200, que diz a necessidade do chapisco com tempo de cura de três dias, abrindo exceções para cidades com temperaturas acima de 30º para dois dias. Além disso cita a importância das mestras: “9.2.2 O plano de revestimento será determinado através de pontos de referência dispostos de forma tal que a distância entre eles seja compatível com o tamanho da régua a ser utilizada no sarrafeamento. Nestes pontos, devem ser fixadas taliscas de peças planas de material cerâmico, com argamassa idêntica à que será empregada no revestimento. (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, 1998, p.6)” 3 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL 3.1 MATERIAIS E EQUIPAMENTOS: • Nível bolha • Prumo metálico • Colher de pedreiro • Pincel • Desempenadeira • Desempenadeira de Espuma • Caixa plástica para argamassa • Amostras de bloco cerâmico (tijolos maciços, tijolos furados, elementos vazados). • Pano limpo • Areia • Água • Argamassa pré-misturada para assentamento de tijolos cerâmicos • Caixilho confeccionado em madeira para alvenaria em seu interior • Régua de alumínio 3.2 PROCEDIEMNTO EXECUTIVO: 01 – Escolher um tijolo de bloco cerâmico para fazer a parede, separar a quantidade necessária de peças; 02 – Preparar a argamassa na caixa plástica – proceder a mistura do pó de argamassa com água até ficar na consistência desejada; 03 – Proceder com o pincel a molhagem prévia onde os blocos serão assentados. 04 – Aplicar uma camada de argamassa na base do caixilho e assentar os tijolos da extremidade (se acaso os tijolos poderão ser quebrados com a colher de pedreiro para obter as dimensões especificadas da parede) 05 – Assentar a primeira fiada de blocos cerâmicos (verificar o nível); 06 – Repetir sucessivamente o processo 07- Após terminar a parede, aplicasse a mistura do chapisco, com agua, argamassa pronta e areia. 08 – Com ajuda da desempenadeira, aplicar o chapisco onde haverá o reboco. 09- Após secar o chapisco iniciasse o processo de reboco da parede, misturando agua na argamassa pronta. Após a mistura executasse as mestras para definir a espessura do reboco, que neste caso era a própria caixaria. 10 – Aplicasse a argamassa na parede com o auxilio de colher e desempenadeira de pedreiro seguindo a espessura das mestras. 11- Deixar a argamassa puxar, isso serve para que a argamassa perca um pouco de agua para conseguir sarrafear a massa. 12 - Após a massa puxar iniciasse o sarrafeamento de baixo para cima seguindo e cruzando a régua entre as mestras com a régua de alumínio, para que o pano de reboco fique no prumo e bem acabado. 13- Primeiramente desempenar a parede com a desempenadeira normal, para corrigir as imperfeições restantes da régua, após isso usar a desempenadeira com esponja para poder proporcionar um reboco liso e bem acabado. 4 RESULTADOS E DISCUSSÕES De maneira geral o resultado da equipe foi muito satisfatório como é mostrado na Figura 2, se teve a oportunidade de aprender a manusear as ferramentas exigidas para a execução e todos os processos executivos necessários para o assentamento de paredes de tijolos cerâmicos com função não estrutural, entretanto podes se citar algumas dificuldades presentes no decorrer da execução, como na aplicação da argamassa na parede dando inicio ao reboco, o que gerou muitas imperfeições após passar a régua de alumínio, que pode ser corrigido posteriormente. Figura 2 - Conclusão do Assentamento 5 CONSIDERAÇÕES Neste trabalho se propôs, como objetivo geral, elaborar uma parede de tijolos cerâmicos com função não estrutural, além do acabamento com reboco de acordo com as especificações das normas 8545 e 7200, que acabou fornecendo uma troca de informações que permitisse além da discussão, conhecer melhor as maneiras de execução. Para que o trabalho não se limitasse à teoria, nos forneceu a oportunidade de executa-lo, o que torna nosso conhecimento na área ainda mais empírico. REFERÊNCIAS ESENTAÇÃO DE TRABALHOS YAZIGI, Walid. A Técnica de Edificar. 14. ed. São Paulo: Pini, 2014. SALGADO, Julio. Técnicas e Práticas Construtivas para Edificação. 3. Ed. São Paulo: Érica, 2014. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 8545: Execução de Alvenaria Sem função Estrutural de Tijolos e Blocos Cerâmicos. Rio de Janeiro, p. 6 1984. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 7200: Execução de revestimento de paredes e tetos de argamassas inorgânicas - Procedimento Rio de Janeiro, p. 06. 1998.
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