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Direito internacional Estácio

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CAS O S CON C RE TOS – DI RE I TO IN T E RNACIO NAL 
SEMANA 1
1 C a s o c o n c r e t o 1 O DIP e interdependência e cooperação entre Estados “Os Estados Unidos desistiram de apelar da decisão da Organização Mundial do Comércio (OMC) que deu vitória ao Brasil no processo contra as medidas antidumping aplicadas pelo governo americano na exportação de suco de laranja brasileiro. Com isso, as sobretaxas ao produto nos últimos quatro anos terão de ser retiradas em um prazo máximo de nove meses, to rnando o produto novamente com petitivo." Essa foi a primeira vez que os EUA desistiram de um processo na OMC antes de esgotar todas as possibilidades de apelação. O fato foi comemorado pelo Itamaraty como uma inclinação do governo americano de rever uma prática comum nas relações comer ciais, o chamado "zeroing" ou "zeramento". Com base no texto acima, retirado da página da Organização Mundial do Comércio (http://www.wto.org/spanish/news_s/news11_s/news11s.htm), discorra sobre a vertente do Direito Internacional que se ocupa da relação j urídica apresentada, seu objeto e a relevância da questão na contemporaneidade. 
R: a vertente é o direito internacional público que tem como objeto estudar as relações entre os sujeitos de direitos internacional, como por exemplo dos estados, organizações internacionais e indivíduos. E tem sua importância pois, cada vez mais o mundo está globalizado e os Estados passam a ser interdependentes. 
C a s o c o n c r e t o 2 
O DIPRI e a globalização. Convenção de Direito Internacional Privado de Haia Uma organização mundial... Com mais de 60 Estados m embros representando todos os continentes, a Conferência de Haia de D ireito Internacional Privado é um a organização intergovernamental de caráter global. Mescla de diversas tradições jurídicas, ela desenvolve e oferece instrumentos jurídicos multilaterais que correspondem às necessidades mundiais. Um crescente número de Estados não -membros está aderindo às Convenções da Haia. Assim, mais de 120 países participam hoje nos trabalhos da Conferência. Que estende pontes entre os sistemas jurídicos... As situações pessoais, familiares ou comerciais que est ão relacionadas a mais de um país são habituais no mundo moderno. Estas podem ser afetadas pelas diferenças que existem entre os sistemas jurídicos vigentes nesses países (...) (Disp onível na íntegra em http://www1.stf.gov.br/convencaohaia/conferenciaDireito/conferenciaDireito.asp>). Com base no texto acima, retirado do site do STF, discorra sobre a vertente do D ireito Internacional que se ocupa da relação jurídica apresentada, seu o bjeto e a relevância da questão na contemporaneidade. 
R: o dir eito internacional privado tem como objeto estudar as relações jurídicas que possuem conexão internacional pois, com o fenômeno da globalização, cada v ez mais surgem relações jurídicas que ligam diversos sistemas jurídicos. Desta forma, o DiPri é o direito que rege situações que possuem conexão i nternacional, ou seja, que ligam mais de um sistema jurídico. Isto ocorre em razão do mundo globalizado. 
Q U E S T Ã O O B J E T I V A : Sobre o direito internacional privado pode-se afirmar: (XI CONCURSO JUIZ FEDERAL 2006 1ª REGIÃO) 
Letra – (C) - c) O direito internacional uniformizado é fruto de entendimento entre Estados e que se concentram nas atividades econômicas de natureza internacional; 
SEMANA 2 C a s o C o n c r e t o 
 1 Considere o texto abaixo feito a partir da compilação de obras de importantes doutrinadores: O eminente jurista Celso de Albuquerque Mello via no pensamento de Ignácio Ramonet a melhor desc rição da sociedade internacional após a queda d o muro de Berlim. Segundo esta descrição: “Após 1989 já houve cerca de 60 conflitos armados com mais de 17 milhões de refugiados. As 225 maiores fortunas do globo representam 1000 bilhões de euros, que é o eq uivalente à renda anual de 45% dos mais pobres da população mundial (2,5 bilhões de pessoas). As pessoas estão mais ricas que os Estados. As 15 pessoas mais ricas ultrapassam o PIB da África Subsaárica. Em 1960 os 20% da população que vivia nos países mais ricos tinham uma ren da 30 vezes superior a dos 20% mais pobres. Em 1995 a renda é 80 vezes superior. Para atender às necessidades sanitárias e nutricionais fundamentais custaria 12 bilhões de euros, isto é, o que os habitantes dos EUA e União Européia gas tam por ano em perfume e menos do que gastam em sorvete. Morrem a nualmente 30 milhões de pessoas por fome. Esta é uma arma política, uma arma de guerra e cria o "charité business". As fusões de empresa têm permitido diminuir o número de empregos. Cada uma das 100 principais empres as globais vende mais do que exporta cad a um dos 120 países mais pobres. As 23 empresas mais importantes vendem mais que o Brasil. Elas controlam 70% do comércio mundial.(Cf. MELLO, Celso D. de Albuquerque. Curso de Direito Internacional Público. Rio de Janeiro: Renovar, 14 ed, vol I, 2002, p.57).” O texto acima descreve as consequências danosas de uma inserção internacional assimétrica feita a partir de relações verticalizadas com relação aos centros mundiais de poder, representados pelos países desenvolvidos. É melancólica aquela imagem dos gastos com perfumes e sorvetes no mundo desenvolvido em comparação com as necessidades básicas de saúde, educação e alimentação no mundo periférico. Igualmente forte, o registro de que as pessoas estão mais ricas do que os Estados nacionais. Tudo isso a refletir a complexa sociedade internacional contemporânea. A partir da leitura do texto, disserte acerca das características da sociedade internacional que são idealmente apo ntadas pela m elhor doutrina do direito internacional e que encontram respaldo na Carta na ONU e em outros documentos internacionais. Aberta, paritária, universal e descentralizada. 
 C A S O C O N C R E T O 2 “...Precisamos nos assegurar de estarmos oferecendo às nossas forças militares e de segurança os meios para realizarem suas missões, nos locais aos quais são enviadas. É nesse aspecto que a França e o Reino Unido trabalham em parceria por intermédio de 
um conjunto de sistemas, o que é útil não só para nossas forças, mas também para nossas indústrias, nossas economias e nossas populações. Uma etapa importante s erá vencida hoje, com a assinatura de um protocolo de acordo que lança nossa cooperação sobre nossos futuros porta-aviões pelos próximos 12 meses. Mas existem também numerosos programas importantes como, por exemplo, o sistema PAAMS (Principal Anti Air Missile System), o míssil ar-ar Meteor e o avião de transporte A 400M..” (Artigo da ministra francesa da defesa, Michèle Alliot-Marie, e do ministro brit ânico da defesa, John Reid, publicado no jornal “Le figaro”(Paris, 6 de março de 2006). Analise o texto e os aspectos que destaca, dissertando sobre as fo rças que atuam na relação entre as pessoas de Direito Internacional e sua importância na modelagem da sociedade internacional, em especial sobre os três sentidos de Fred Halliday para o termo “ sociedade internacional” - realismo, transnacionalismo e homogeneidade. Bélica, p olítica, religiosa, econôm ica, utilizando dessas f orças para te r maior poder de barganha na ordem internacional.
 SEMANA 3
 Ca s o C o n c r e t o 1 
 O litígio se d á entre Portugal e Índia. O primeiro Estado aparelhou perante a Corte Internacional de J ustiça procedimento ju d icial internacional contra o Estado indiano, relativo a certos direitos de passagem pelo território deste último Estado de súditos portugueses (militares e civis), assim como de estrangeiros autorizados por Portugal com a intenção de dirigir-se a pontos encravados situados perto de Damão, para acesso aos encraves de Dadra e Nagar- Aveli. O Estado português alega que havia um costume [internacional] local que concedia um direito de passagem pelo território indiano a seus nacionais e às forças armadas até Dadra e Nagar- Aveli. A alegação de fundo é a de que o E stado indiano quer anexar estes dois territórios portugueses, ferindo seus direitos soberanos sobre eles. Os indianos sustentam que, segundo o Tratado de Pooma, realizado em 1779 entre Portugal e o governante de Maratha e posteriores decretos exarados por este governante, os direitos portugueses não consis tiam na soberani a sobre os mencionados encraves, para os quais o direito de passagem é agora reclamado, mas apenas num "imposto sobre o rendimento". Quando o Reino Unido se tornou soberano naquele território em lugar de Maratha, encontraram os portugueses ocupando as vilas e exercendo um governo exclusivo. Os britânicos ace itaram tal posição, não reclamando qualquer tipo de soberania, como sucessores de Maratha, mas não fizeram um reconhecimento expresso de tal situação ao Estado português. Tal soberania foi aceita de forma tácita e subseqüentemente reconhecida pelo Estado indiano, portanto as vilas D adra e Nagar- Aveli foram tidas como territórios encravados portugueses, em território indiano. A petição portuguesa coloca a questão que o direi to de passagem foi largamente utilizado durante a soberania bri tânica sobre o Estado indiano, o mesmo ocorrendo no perí odo pósbritânico. Os indianos alegam que mercadorias, com exceção de armas e munições, passavam livremente entre o Porto de Damão (território p ortuguês) e ditos encraves, e que exerc eram seu soberano poder de regulamentação impedindo q ualquer tipo de passagem, desde a derrubada d o governo português em d itos encraves. (Pereira, L. C. R. Costume Internacional: Gênese do Direito Internacional. Rio de Janeiro: Renova, 2002, p. 347 a 349 – Texto adaptado). Diante da situação acima e dos dados apresentados, responda:
 1) De acordo com entendimento da Corte Internacional de Justiça, qual a fonte de direito internacional Público é aplicável a fim de dar solução ao litígio? Aplica-se a fonte dos costumes internacionais. 
2) Como ela é definida? O costume é definido como uma prática reiterada aceita como sendo direito. 
3) Qual o elemento que a torna norma jurídica? É fo rmado por dois elementos, o uso e opnius iuris, o costume é aceito por um elemento psicológico, é um elemento subjetivo é a cren ça da obrigatoriedade do costume. 
 C a s o c o n c r e t o 2 -
 Com base no conceito de sujeito de direito internacional e no de uma sociedade internacional aberta, como defende Celso Mello, discorra sobre a posiç ão do ser humano como sujeito de Direitos, refletindo sobre sua personalidade e sobre sua capacidade para agir no plano internacional. O indivíduo é sujeito de direito internacional pois ele tem capacidade ativa e capacidade passiva. A primeira, ocorre quando o indivíduo pode denunciar o Estado po r violação de direitos humanos, como por exemplo um meca nismo do sistema da OEA. Os países que firmaram o pacto de são José da co sta rica deram a possibilidade ao indivíduo de fa zer uma denúncia contra o Estado por violação dos direitos elencados n o pacto. Esta denúncia é fe ita à comissão interamericana de direitos humanos, e caso seja aceita o Estado vai ser julgado e responsabilizado internacionalmente perante a corte inte ramericana de direitos humanos. Na capacidade passiva o ind ivíduo po de resp onder p or crim es contra a humanidade, crimes de guerra e crimes de genocídio perante o TPI (tribunal penal internacional). Desde que os Estados fa çam p arte e tenham ratificado o tratado de Roma. É importante frisa que em ambos os casos, a jurisdição internacional não substitui a jurisdição interna, mas sim a complementa. 
Q U E S T Ã O O B E J T I V A Segundo o Art. 38 do Estatuto da Corte Internacional de Justiça, são fontes do direito internacional as convenções internacionais... 
D) o costume internacional, os p rincípios gerais de direito, as de cisões judiciárias e a doutrina, de f orma auxiliar, admitindo, a inda a po ssibilidade de a Corte decidir ex aequo et bono, se as partes concordarem.
 
SEMANA 4 C a s o C o n c r e t o 1 
 Inimiga natural do bom senso, a intolerância costuma fazer entre inocentes a maior parte de suas vítimas. O atentado terrorista contra a missão diplomática da Organização das Nações Unidas no Iraque, na terça-feira passada (19 de Agosto de 2003), não foge desse padrão: atingiu um organismo internacional que trabalhava pela paz, pela ordem e para mitigar os males das pessoas. A explosão matou 23 pessoas, de diversas nacionalidades, todas elas empenhadas em pavimentar o caminho para a consolidação de um governo capaz de colocar o país de pé. Uma das vítimas era a força motora desse esforço – o brasileiro Sérgio Vieira de Mello, de 5 5 anos, chefe da representação da ONU no Iraque, que desde junho vinha 
desempenhando, com a peculiar competência, justamente o papel que se espera da s Nações Unidas, qual seja, o de promover um mínimo de entendimento entre partes aparentemente incompatíveis. Eram 4 e meia da tarde quando uma betoneira amarela parou debaixo da janela de seu escritório em Bagdá. Detonada por um fanático suicida, a carga de 700 quilos de explosivos derrubou parte do prédio. Sob os escombros, imobilizado por uma viga que lhe esmagou as pernas, Vieira de Mello chegou a fazer ligações de seu telefone celular, mas não resistiu e sangrou até a mo rte antes que o resgate chegasse já no começo da noite. "Um grande defensor da paz e da reconciliação assassinado em um ato de niilismo", descreveu com precisão o editorial do jornal The New York Times. No que se refere ao tema Responsabilidade Internacionais, responda: 
 a) A Organização das Nações Unidas teria o dever de reparar os danos causados, já que o diplomata estava a serviços da ONU? Explique. A responsabilidade é da ONU pois o Sérgio não era diplomata brasileiro, não representando os interesses do pa ís em nada, e sim exercia o ca rgo de funcionário da ONU. O Brasil seria responsável se ele fosse diplomata. 
b) O Brasil teria o dever de reparar os danos causados, já que o diplomata representava o País no exterior? Explique: 
Q U E S T Ã O O B J E T I V A No âmbito do direito internacional, a so berania, importante característica do palco internacional, significa a possibilidade de:
Igualdade entre países, independentemente de sua dimensão ou importância econômica mundial. 
SEMANA 5 C A S O C O N C R E T O 
Diante da consulta feita pelo Brasil ao órgão de solução de controvérsias de determinada Organização Internacional, decide o órgão no sentido de considerar abusiva a prática de medidas antidumping ? tem como objetivo neutralizar os efeitosdanosos à indústria nacional causados pelas importações o bjeto de dumping, por meio da aplicação de alíquotas específicas, ad valorem ou de uma combinação de ambas - aplicadas pelos EUA na exportação de suco de laranja brasileiro de laranjas pelo Brasil, determinando que "as sobretaxas ao produto nos últimos quatro anos terão de ser retiradas em um prazo máximo de nove meses, tornando o produto novamente competitivo". Essa foi a primeira vez que os EUA desistiram de um processo na OMC antes de esgotar to das as possibilidades de apelação. O fato foi comemorado pelo Itamaraty como uma inclinação do governo americano de rever uma prática comum nas relações comerciais, o chamado "zeroing" ou "zeramento". Com relação a hipótese acima, responda justificadamente: 
1) Qual é a organização internacional cujo órgão de solução de controvér sias teria competência para deliberar sobre o caso em questão? Fundamente. 
R: O órgão seria a OMC. Porque a OMC tem como finalidade solucionar controvérsia sobre as tarifas no âmbito do mercado internacional.
 2) Teria a Corte Internacional de Justiça competência para decidir a controvérsia sobre a prática de medidas antidumping? Explique e justifique. R: Sim, em caso decorresse de um tratado registrado no secretariado da ONU. 
3) A decisão proferida obriga os EUA? Se negativa a resposta, porque então cumpre a decisão? Justifique sua resposta. R: Sim, pois a decisão da OMC se torna obrigatória aos Estados envolvidos. 
 Q U E S T Ã O O B J E T I V A A Conferência de Bretton Woods (1944), realizada no ocaso da Segunda Guerra Mundial, é considerada um marco na história do D ireito Internacional no século XX porque (Exame de Ordem 2010.3, Questão 99) 
Letra (A) - estabeleceu as bases do sistema econômico e financeiro internacional, por meio da criação do B anco Mundial? BIRD, do Fundo Monetário Internacional ? FMI e do Ac or do Geral de Tarifas Aduaneiras e Comércio? GATT. 
Q U E S T Ã O O B J E T I V A 
 Constitui objetivo da Organização Mundial do Comercio (Exame de Ordem 2009.2, questão 12) Letra (A) -Solucionar controvérsias sobre tarifas do comercio internacional.
SEMANA 6 
C a s o C o n c r e t o 1 
 O País GAMA celebra com os países BETA e DELTA tratado sobre pesquisa genética em seres humanos, com o objetivo de desenvolver novos medicamentos contra a AIDS. O tratado dispõe que as pesquisas serão realizadas na região da África subsaariana, onde há grande incidência da doença. A comunidade internacional, condenando o tratado celebrado, pugna por sua nulidade, exigindo sua revogação. Com base no co nceito de norma internacional e nas teorias que discutem seus fundamentos, explique o fundamento para a nulidade da norma internacional em questão, discorrendo sobre suas características e sua relevância para o 
Direito Internacional Contemporâneo. Responda fundamentando na doutrina e na Convenção de Viena sobre Tratados. O tratado deve se r considerado nulo, pois seu objeto é ilícito, o u seja, ferindo normas jus cogens, de forma que está ferindo direitos humanos. 
C a s o c o n c r e t o 2 Após o s atentados do 11/09 os EUA adotaram uma postura peculiar no tratamento das questões envolvendo o terrorismo mundial, culminando com a prisão de supostos envolvidos, os quais eram detidos em prisões co ntroladas pelos EUA, dentre as quais aquela situada em Guantánamo, em Cuba. Os EUA celebram então com a Inglaterra, sua aliada na luta contra o terrorismo, tratado prevendo a cooperação entre os dois Estados para desenvolvimento de métodos não ortodoxos para obtenção de informações secretas junto aos supostos terroristas presos. Alegam os EUA que o tratado, que prevê medidas de co mbate ao terrorismo islâmico, seria uma forma de proteger seus cidadãos de violações aos Direitos Humanos. A França, sendo co ntraria a tais medidas, leva o caso à Corte Internacional de Justiça. Com relação a situação hipotética acima, responda: O tratado internacional é válido nos termos descri tos? Explique e fundamente sua resposta. O tratado não é valido, pois viola normas de direitos humanos, tendo seu objeto ilícito, tornando-se um tratado nulo (Art. 53 da convenção de Viena).
 Q U E S T Ã O O B J E T I V A 
 Com relação à chamada ?norma imperativa de Direito Internacional geral?, ou jus cogens, é correto afirmar que é a norma (IV Exame Unificado da OAB/RJ, questão 17) 
(B) reco nhecida pela comunidade inte rnacional como aplicável a to dos os Estados, da qual nenhuma derrogação é permitida.
SEMANA 7
 C a s o C o n c r e t o 1 
 Hungria e Checo slováquia (atual República Checa) celebraram em 1977 um tratado internacional para construção e funcionamento do sistema de esclusas GabcikovoNagymaros que estava destinado a ampla utilização dos recursos do ramo BratislavaBudapest e do Rio Danúbio, para exploração de recursos hídricos, energia, transporte, agricultura e outros setores da economia nacional das partes contratantes. No tratado, as partes comprometeram-se a garantir a preservação da qualidade da água do Rio Danúbio e do meio ambiente vinculado a co nstrução do sistema. Em 1989 a Hungria suspendeu e depois abandonou as obras por conta das intensas criticas que o projeto sofreu no país e, em 1991, a Checoslováquia adotou a v ariante C, co locando em prática uma solução provis ória que 
consistia no desvio unilateral do curso do Danúbio em seu te rritório e a construção de um dique. Por conta da realização dos planos da variante C a Hungria emitiu uma nota verbal através da qual rescindia o Tratado de 1977. Com base no tema da execução, suspensão e extinção dos tratados, analise o caso acima e responda fundamentadamente: 
1) Pode a Hungria suspender e depois descumprir o tratado pactuado? Qual seria o efeito da nota verbal de rescisão? A Hungria não pode descumprir o tratado. Entretanto, caso ele de scumpra, pelo fato de serem apenas 2 Estados, o tratado se extinguirá automaticamente. 
 2) O ato unilateral da Checoslováquia viola o tratado? O ato unilateral viola o tratado, uma vez que o pactuado entre o s dois Estados era diferente, sendo assim, devido ao descumprimento o tratado é extinto automaticamente. 
3) Qual(ais) o(s) princípio(s) internacional(ais) violado(s)? Explique-o(os) e fundamente-o (os) Neste caso foi violado o principio da boa fé entre as partes e o pacta sunt servanda, uma vez que uma das partes realizou ato unilateral no qual não estava descrito no tratado e devido a tal ato prejudicou a outra parte. 
 C A S O C O N C R E T O 2
 O País Alfa não-membro da União Européia (UE) celebra tratado com a República Tcheca, membro da referida Organização, cujo objeto, dentre outros, é o desenvolvimento econômico e social da região. No entanto, o tratado, negociado sob a condução ardilosa de Alfa, induzindo à assinatura nas m esmas circunstâncias pelo plenipotenciário Tcheco, é ratificado por seu chefe de Estado, que desconhecia o ambiente das negociações e da conseqüente assinatura. Quando da execução do Tratado, a República Tcheca percebe a existência de uma cláusula na qual o Estado Tcheco se submeteria à nova cooperação, abdicando de qualquer compromisso internacional anterior. O Tratado celebrado é válido? Po de Alfa ser responsabilizado pelos prejuízos causados?Explique justificadamente, fundamentando ainda sua resposta na norma jurídica pertinente. Houve vício de consentimento (dolo), logo, apesar de válido, po derá ser anulado. Art. 49 c/c 48 . Q U E S T Ã O O B J E T I V A Julgue os itens abaixo, relativos aos tratados internacionais. 
A) Co nsiderando que o consentimento mútuo constitui condição de validade dos tratados internacionais, terá plena validade o tratado que, no momento de sua co nclusão, conflite com norma imperativa de direito internacional geral, de conformidade com o que estabelece a Convenção de Viena sobre o Direito dos Tratados. FALSO
 B) Não é juridicamente possível a exclusão, do âmbito de aplicação territorial de tratado internacional, de parte do território de um ou de ambos os Estados pactuantes. VERDADEIRO 
C) Segundo a Convenção de Viena sobre Tratados de 1969 é vício de consentimento o erro de direito. VERDADEIRO .
 Q U E S T Ã O O B J E T I V A O direito dos tratados, até meados do século XX, sempre fo i regulado, via de regra, pelo costume internacional. Porém, o trabalho desenvolvido pela Comissão de Direito Internacional das Nações Unidas, resultou na elaboração e conclusão da Convenção de Viena sobre Direito dos Tratados, celebrada em 22 de m aio de 1969, tendo entrado em vigor em 27 de janeiro de 1980. Tal instrumento internacional se justificava pelo fundamental papel que os trata dos significaram e significam na história das relações internacionais, bem como pela importância, cada vez m aior, dos tratados como fonte do Direito Internacional e como meio de desenvolver a cooperação pacífica entre as Nações. Sob o prisma da Convenção de Viena sobre Direito dos Tratados, é co rreto afirmar, quanto a elaboração, conclusão e entrada em vigor dos tratados internacionais, EXCETO: 
 (A) Nem todos os Estados têm capacidade para concluir tratados. 
 (B) Uma pessoa é considerada representante de um Estado para a adoção ou autenticação do texto de um tratado ou para expressar o consentimento do Estado em obrigar -se por um tratado se apresentar plenos poderes apropriados ou a prática dos Estados interessados ou outras circunstâncias indicarem que a intenção do Estado era considerar essa pessoa seu representante para esses fins e dispensar os plenos poderes. 
(C) Em virtude de suas funções e independentemente da apresentação de plenos poderes, são, dentre outros, considerados representantes do seu Estado: o s Chefes de Estado, os Chefes de Governo e os M inistros das Relações Exteriores, para a realização de todos os atos relativos à conclusão de um tratado. (D) Um ato relativo à co nclusão de um tratado praticado por uma pessoa que, nas formas ordinárias e expressas de representação estatal previstas pela da Convenção de Viena sobre Direito dos Tratados, não pode ser considerada representante de um Estado para esse fim, não produz efeitos jurídicos, a não ser que seja confirmado, posteriormente, por esse Estado. 
SEMANA 8
 C a s o C o n c r e t o 1 Em 2009, Maria fo i nomeada depositária judicial de dois automóveis - marca Fiat - (zero quilômetro) pelo juízo da 2ª Vara de Fazenda Pública da Comarca de São José dos Campos/SP). Em 2010, depois de não atender a ordem judi cial de exibição dos v eículos, Maria fo i intimada pessoalmente para apresentá-los no prazo de 48, sob pena de prisão. Maria alega ter se confundido ao assinar o termo de penhora de depósito, já que à época não estava mais nos quadros da empresa proprietária dos carros penhorados. D iante da ameaça à sua liberdade de locomoção, Maria impetra habeas corpus alegando que a prisão civil do depositário infiel constitui violação aos direitos humanos, em especial à Convenção Americana de D ireitos Humanos (art. 7º, 7) e ao Pacto Internacional de Direitos Civis e Políticos (art. 1 1). A ordem é denegada pelo Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo e, após os recursos cabíveis, o remédio passa a apreciação do STF. Com relação à questão acima colocada responda:
 1) Procede o argumento de Maria de que a prisão civil do depositário infiel viola Tratados de Direitos Humanos? Explique. Sim pois o pacto de são josé da costa rica, ratificado pelo brasil, proíbe a prisão civil do depositário infiel, súmula vinculante 25
 2) Como no Brasil se dá a relação entre o Direito Internacional e o direito interno? Explique e fundamente sua resposta. O Brasil adota a teoria dualista, en tão o tratado para ser incorporado ao ordenamento precisa se r tran sformado em d ireito interno, p or mei o de decreto executivo. 
3) Qual o entendimento da jurisprudência a respeito do status dos tratados de direitos humanos na ordem jurídica brasileira. Fundamente. Caso os tratados de direitos humanos forem aprovados pelo quórum de emenda, terão status de normas constitucionais. Caso não sejam aprovados por este quórum serão considerados normas supralegais. 
C A S O C O N C R E T O 
 2 Em 2005 foi negociado um tratado de proteção ao meio ambiente entre 30 Estados numa Conferência realizada no Japão. O te xto elaborado foi aprovado por um quórum de 3/5 dos presentes, como decido pelos Estados e expresso em cláusula incluída no texto. Em fa se de assinatura, apenas 10 Estados assinaram o co mpromisso internacional por seus plenipotenciários habilitados, 5 apenas o rubricaram e os outros 15, manifestaram seu consentimento por representantes sem carta de plenos poderes. Decidiram os Estado s pela prorrogação da fase de assinatura por 30 dias, ao fim dos quais o acordo deveria ser ratificado. Passados o s 30 dias, as m anifestações expressas por rubrica foram co nfirmadas, mas os Estados cujos representantes não portavam cartas de plenos poderes não apresentaram o 
exigido do cumento. O tratado foi ratificado pelos 30 Estados. Um Estado Y, que assinou e ratificou o acordo vai à Corte Internacional de Justiça pleitear a exclusão dos 5 Estados que não apresentaram carta de plenos poderes, alegando que não houve a assinatura e assim o tratado não teria efeitos com relação a eles. Procede a alegação do Estado Y? Justifique e fundamente sua resposta. A falta da ca rta de plenos poderes, ne ste caso, não invalida o tratado pois os Estados ratificaram posteriormen te o tratado. Desta forma o tratado é válido, art. 8º
SEMANA 10 C a s o c o n c r e t o Em outubro de 2004 a Comissão Interamericana de Direitos Humanos submeteu à Corte Interamericana de D ireitos Humanos uma demanda contra o Brasil pela v iolação aos direitos consagrados no art. 4º, 5º, 8º e 25º da Convenção Americana de Direitos Humanos. Alegou -se que D. Ximenes supostamente estaria sob condições sub -humanas em sua hospitalização, por motivo de tratamento psiquiátrico, em um centro de saúde que operava pelo SUS (S istema Único de Saúde). Constava das informações colhidas que D. Ximenes teria sido alvo de golpes e ataques contra sua integridade física por parte dos funcionários da casa de repouso. A Comissão Interamericana ressaltou a v ulnerabilidade em que se encont ram as pessoas com problemas psiquiátricos no Brasil e a obrigação especial do Estado de zelar pela proteção das pessoas que se encontram sob os cuidados de um centro de saúde que integra o SUS. Diante da hipótese acima, responda: 
 1) A Co rte Interamericana de DD HH temjurisdição para decidir a questão? Justifique e fundamente. Sim, desde que seja esgotada a e sfera interna (princípio da complementariedade). O Brasil se subm eteu ao pacto de são josé da costa rica quando ratificou o tratado e con sequentemente submeteu ao sistema interamericano de direitos humanos da OEA
. 2) Pode a Corte determinar a reparação dos danos causados a D. Ximenes sem que tenha sido interposto e esgotado os recursos da jurisdição interna? Justifique e fundamente. Não p ois de acordo com o princípio da complementariedade, tem que se esgotar a e sfera interna, exceto se o próprio Estado impe dir o esgotamento, porém é necessário que se comprove. 
 3) O Brasil se obriga a cumprir o que for determinado pela Corte? Explique e justifique. 
Sim se submete porque ratificou o tratado.
 Q U E S T Ã O O B J E T I V A Em relação ao direito internacional dos direitos humanos, julgue C(certo) ou E (errado).
- O direito de Haia, assim chamado por ter seus fundamentos nas quatro co nvenções internacionais ocorridas nessa cidade, destina-se à proteção das vítimas de conflitos armados — feridos, enfermos, prisioneiros de guerra, náufragos, população civil e militares que est ejam fora de combate. FALSO 
2- O Direito Internacional Humanitário, campo das ciências jurídicas com o objetivo de prestar assistência às vítimas de guerra, surgiu, efetivamente, com a primeira Convenção de Genebra, em 1864. VERDADEIRO
- Atualmente, a garantia da eficácia dos direitos humanos compete principalmente à Corte Europeia do s Direitos Humanos, com sede em Estrasburgo, na França, e à Corte Interamericana de Direitos Humanos, sediada em São José da Costa Rica. VERDADEIRO 
4 - A Corte Interamericana de Direitos Humanos profere sentenças recorríveis pelos interessados, as quais declaram even tual violação de direito protegido por tratado, não lhe competindo, no caso concreto, determinar pagamento de indenização à parte lesada. FALSO 
SEMANA 9 C a s o C o n c r e t o A Co rte Internacional de Justiça (CIJ) da ONU emitiu parecer declarando que o muro que Israel está construindo na Cisjordânia é ilegal, uma vez que viola leis internacionais. Outra conclusão foi que o governo israelense não pode usar a segurança como justificativa para a construção. De acordo com a corte, a obra deverá ser imediatamente suspensa e derrubada nos trechos já erguidos, uma vez que a conclusão da obra equivaleria à anexação de terras palestinas, ferindo o direito dos palestinos à autodeterminação. Seguindo o entendimento da Corte Internacional de Justiça, a Assembleia Geral da ONU emitiu a Resolução RES/ES-10/15 de 2 de Agosto de 2004. Com relação à Resolução da Assembleia Geral da ONU e ao parecer emitido pela Corte Internacional de Justiça, responda: 1) Qual a natureza dos apontados atos internacionais? Explique R: Decisão da assembleia g eral é uma Recomendação e não tem caráter obrigatório. E uma decisão da corte é uma jurisprudência. 
2) São eles considerados fontes formais do Direito Internacional? Justifique e fundamente. R: Não, estão foras do rol de fontes primárias do direito internacional. 3) Os referidos atos obrigam os Estados? Por quê? Explique e justifique. R: A recomendação não obriga os Estados e a decisão da corte obrigam. 4) Os Estados vem cumprindo atos desta natureza? Explique. R: Se o ato for obrigatório deverá s er cumprido, j á em c aso de recomendação será discricionário seu cumprimento. Q U E S T Ã O O B J E T I V A Acerca das organizações internacionais, julgue os seguintes itens. 
 1- As organizações internacionais são instituídas por m eio de um tratado multilateral, denominado tratado constitutivo, que em geral estabelece os objetivos e as regras para a instituição dos principais órgãos e dispõe sobre os direitos e deveres dos Estados membros. - VERDADEIRO 
 2- As organizações internacionais dispõem, necessariamente, de uma única sede, estabelecida por meio de tratado bilateral com um dos Estados -membros, denominado acordo da sede. - FALSO 
3- Às o rganizações internacionais são concedidos priv ilégios e imunidades similares aos dos Estados. - VERDADEIRO 
4- A receita das o rganizações internacionais resulta basicamente das contribuições (cotizações) dos Estados-membros, estabelecidas de acordo com o princípio da capacidade contributiva. - VERDADEIRO 
 5- Em razão de sua própria natureza, as organizações internacionais não estão sujeitas a ação de responsabilidade internacional. - FALSO 
Q U E S T Ã O O B J E T I V A Comparando-se as instituições de direito internacional público com as típicas do direito interno de determinado país, percebe-se que, no direito internacional, (39º Exame da OAB/RJ, questão 11) 
LETRA D - Há cortes judiciais com jurisdição transnacional. 
SEMANA 10 C a s o C o n c r e t o 
 Em outubro de 2004 a Comissão Interamericana de Direitos Humanos submeteu à C orte Interamericana de D ireitos Humanos uma demanda contra o Brasil pela v iolação aos direitos consagrados no art. 4º, 5º, 8º e 25º da Convenção Americana de Direitos Humanos. Alegou -se que D. Ximenes supostamente estaria sob condições sub -humanas em sua h ospitalização, por motivo de tratamento psiquiátrico, em um centro de saúde que operava pelo SUS (Sistema Único de Saúde). Constava das informações colhidas que D. Ximenes teria sido alvo de golpes e ataques contra sua integridade física por parte dos funcionários da casa de repouso. A Comissão Interamericana ressaltou a v ulnerabilidade em que se encontram as pessoas com problemas psiquiátricos no Brasil e a obrigação especial do Estado de zelar pela proteção das pessoas que se encontram sob os cuidados de um centro de saúde que integra o SUS. Diante da hipótese acima, responda: 1) A Co rte Interamericana de DDHH tem jurisdição para decidir a questão? Justifique e fundamente. R: Sim, desde que seja esgotada a esfera interna (princípio da complementariedade). O brasil se s ubmeteu ao pacto de são josé da costa rica quando ratificou o tratado e consequentemente submeteu ao sistema interamericano de direitos humanos da OEA. 
 2) Pode a Corte determinar a reparação dos danos causados a D. Ximenes sem que tenha sid o interposto e esgotado os recursos da jurisdição interna? Justifique e fundamente. R: Não pois de acordo com o princí pio da c omplementariedade, tem que se esgotar a esfera interna, exceto se o próprio Estado impedir o esgotamento, porém é necessário que se comprove. 
3) O Brasil se obriga a cumprir o que for determinado pela Corte? Explique e justifique. R: Sim se submete porque ratificou o tratado. 
Q U E S T Ã O O B J E T I V A Em relação ao direito internacional dos direitos humanos, julgue C(certo) ou E (errado) . 
1 - O direito de Haia, assim chamado por ter seus fundamentos nas quatro co nvenções internacionais ocorridas nessa cidade, destina-se à proteção das vítimas de conflitos armados — feridos, enfermos, prisioneiros de guerra, náufragos, população civil e militares que estejam fora de combate. - FALSO 
- O Direito Internacional Humanitário, campo das ciências jurídicas com o objetivo de prestar assistência às vítimas de guerra, surgiu, efetivamente, com a primeira Convenção de Genebra, em 1864. - VERDADEIRO 
- Atualmente, a garantia da eficácia dos direitos humanos compete principalmente à Corte Europeia do s Direitos Humanos, com sede em Estrasburgo, na França, e à Corte Interamericanade Direitos Humanos, sediada em São José da Costa Rica. - VERDADEIRO 
- A Corte Interamericana de Direitos Humanos profere sentenças recorríveis pelos interessados, as quais declaram eventual violação de direito protegido por tratado, não lhe competindo, no caso concreto, determinar pagamento de indenização à parte lesada. - FALSO 
SEMANA 11 C A S O C O N C R E T O 
 M. Munbassa é procurado internacionalmente por ter alistado e recrutado m enores de 15 anos nas forças armadas nacionais, utilizando-as para participar ativamente das hostilidades praticadas no conflito armado ocorrido de 2002 e 2003 na República do Congo. M. Munbasse foi localizado em 2008 pela Interpol, em Paris, França. Com relação ao caso acima, baseado em dados reais, responda: 
 a) M. Munbassa praticou algum crime previsto pelo Direito Internacional? Qual( ais)? Fundamente sua resposta. Sim. Crimes de guerra e crimes contra a humanidade, que estão previstos no tratado de Roma que cria o TPI. 
b) Poderia ele ser julgado por alguma jurisdição supranacional? Qual? Fundamente. Sim o próprio tribunal penal internacional. 
c) Po deria a instância supranacional atuar independentemente da provocação da jurisdição estatal? Justifique e fundamente. É necessário que h aja a provocação, podendo até mesmo ser provocada por outro estado, segue o princípio da complementariedade. 
d) A França teria que obrigatoriamente entregar Munbassa? Explique e justifique Se ela ratificou o tratado , te ria obrigatoriedade de entregar o culpado, porém se não ratificou não teria esta obrigação.
 Q U E S T Ã O O B J E T I V A 
Acerca de tribunais internacionais e de sua repercussão, assinale a opção correta: D) O Estatuto de Roma, que criou o Tribunal Penal In ternacional, estabelece uma diferença entre entrega e extradição, operando a primeira entre um Estado e o mencionado tribunal e a segunda, entre Estados.
 
Q U E S T Ã O O B J E T I V A O asilo diplomático é um instituto latino-americano de direito internacional e te m por objetivo a proteção de pessoas perseguidas por m otivos ou delitos políticos. São locais de asilo, segundo a Convenção de Caracas, de 1954, (33º Exame da OAB, questão 93) A) legações, navios de guerra e acampamentos ou aeronaves militares.
SEMANA 12 C A S O C O N C R E T O 
 Em 2007, após a tomada do poder em Gaza pelo Hamas, grupo islâmico radical, Israel e o Egito passaram a isolar – m anu militari - econômica e comercialmente a faixa de Gaza. As fronteiras foram totalmente fechadas, só sendo permitidos carregamentos com suprimentos humanitários, que são fiscalizados minuciosamente. Israel alega que as medidas foram tomadas com a finalidade de enfraquecer o poder do Hamas. Em 2010, as medidas foram abrandadas com a abertura da fronteira de Rafah pelo Egito, mas a passagem só está franqueada a circulação de pessoas e não de mercadorias. Com relação à medida coercitiva tomada por Israel e Egito, responda:
 1) Trata-se de qual medida coercitiva, representativa do uso da força contra Gaza? Explique e justifique R: Boicote econômico. 
 2) Esta medida é aceita pelo Direito Internacional? R: A própria carta da ONU autoriza. 
 3) E se houvesse impedimento de entrada de suprimentos humanitários? Explique, justifique e fundamente. R: Não pode impedir atendimento prioritário porque viola normas direitos humanos. 
Q U E S T Ã O O B J E T I V A 
 O modo jurídico de solução de controvérsias pelo qual os Est ados delimitam o objeto da mesma, escolhem o s juízes, determinam as fontes do direito que podem ser utilizadas no processo e se comprometem a cumprir a decisão, mediante acordo, é a (33º Exame da OAB, questão 96) (D) - ARBITRAGEM 
 SEMANA 13 C A S O C O N C R E T O Em junho de 2009, uma c onstrutora brasileira assina, na Cidade do Cabo, África do Sul, contrato de empreitada com uma empresa local, tendo por objeto a duplicação de um trecho da rodovia que liga a Cidade do Cabo à capital do país, Pretória. As contratantes elegem o foro da comarca de São P aulo para dirimir eventuais dúvidas. Um ano depois, as partes se desentendem quanto aos critérios técnicos de medição das obras e não conseguem chegar a uma solução amigável. A construtora brasileira decide, então, ajuizar, na justiça paulista, uma ação rescisória com o objetivo de colocar termo ao contrato. Com relação ao caso hipotético acima, responda: - No que tange à competência internacional, o poder judiciário brasileiro (Comarca da São Paulo, capital) é competente para conhecer e julgar a lide? Justifique e fundamente.
 R: sim, pois é caso de competência concorrente disposto no art. 21 NCPC. 
 C A S O C O N C R E T O 2 
 Teck SPA S/A requer ao STJ a homologação de sentença arbitral estrangeira proferida em 22 de outubro de 2004 por Paul Anderson, árbitro membro da L. C. Association (Inglaterra), que condenou A.A Gerais L tda., empresa estabelecida no Brasil, no pagamento de US$ 416.323,77 em razão de descumprimento de contrato de fornecimento de algodão cru. Apreciado o pedido de homologação pelo Pleno do STJ, uma vez que houve impugnação do Ministério Público e manifestação do representante da A.A Gerais Ltda., o mesmo foi indeferido com base nos artigos 3º, 4º e 5º da lei 9307/96 (lei de arbitragem) que estabelece como condição de eficácia da via arbitral a expressa manifestação por escrito das partes acerca da opção pela arbitragem, anuência que deve ser expressa e específica em relação à cláusula compromissória. Apurou o STJ que não havia assinatura ou visto qualquer da A.A. Geral na cláusula de eleição da via arbitral, nada que fosse prova da manifesta declaração autônoma de vontade da requerida de renunciar à jurisdição estatal em favor da arbitral. Com relação ao caso acima responda:
 1) É necessária a homologação de laudos arbitrais internacionais? Justifique Fundamente. 
R: sim, é necessário pois laudos arbitrais são também considerados sentenças estrangeiras, logo precisam ser homologados pelo STJ. 
 2) Quais são os requisitos a serem apreciados para que o laudo seja homologado? Explique -os fundamentadamente. R: Os requisitos estão no art. 5º da resolução nº 9 do STJ. 
3)Está correta a decisão do STJ? 
R: Está c erto, pois não foi feito a chamada cláusula compromissória, que se dá anuência das partes em relação a decisão por arbitragem. 
Q U E S T Ã O O B J E T I V A 
Jogador de futebol de um importante time espanhol e titular da seleção brasileira é filmado por um celular em uma casa noturna na Espanha, em avançado estado de embriaguez. O vídeo é veiculado na internet e tem grande repercussão no Brasil. Temeroso de ser cortado da seleção brasileira, o jogador ajuíza uma ação no Brasil contra o portal de vídeos, cuja sede é na Califórnia, Estados Unidos. O juiz brasileiro (Exame da Ordem 2010.2, questão 93) Letra – 
(B) terá c ompetência porque os danos à imagem ocorreram no Brasil. ( art. 21, III NCPC)
 SEMANA 14 C A S O C O N C R E T O
 Em junho de 2009, uma construtora brasileira assina, na Cidade do Cabo, África do Sul, contrato de empreitada com uma empresa local, tendo por objeto a duplicação de um trecho da rodovia que liga a Cidade do Cabo à capital do país, Pretória. As contratantes elegem o foro da comarca de São P aulo para dirimir eventuais dúvidas. Um ano depois, as partes se desentendem quantoaos critérios técnicos de medição das obras e não conseguem chegar a uma solução amigável. A construtora brasileira decide, então, ajuizar, na justiça paulista, uma ação rescisória com o objetivo de colocar termo ao contrato. Com relação ao caso hipotético acima, responda
: 1) Qual deverá ser o método de solução adotado pelo juízo que conhecerá do pedido? Explique e justifique. R: Deverá verificar se há conexão internacional e conflito de normas. 
 2) Qual será a lei aplicável ao caso? Justifique e fundamente R: Será a lei do local onde o contrato foi assinado, da África do Sul, porém a competência será da justiça brasileira. 
Q U E S T Ã O O B J E T I V A As leis de outro país produzirão efeitos em nosso território se: (Exame da OAB 2004, questão 16): 
LETRA (A) - Não ofenderem a soberania nacional, a ordem pública e os bons costumes; 
SEMANA 15 C A S O C O N C R E T O
 O caso P ulp Mills on the river Uruguay refere-se a uma disputa entre a Argentina e o Uruguai a respeito da perm issão pelo governo uruguaio da construção de uma fábrica de celulose da empresa ENCE no rio Uruguai, que passa pelos dois territórios. Sob o argumento de que a atividade de fabricação da celulose iria poluir o rio, a Argentina pleiteia junto à Corte Internacional de Justiça a suspensão da co nstrução da fábrica, fundamentando seu pedido na violação de princípios internacionais do meio ambiente. Com relação ao caso acima, discorra sobre a proteção internacional do meio ambiente e em especial sobre o princípio m ais fortemente aplicável ao caso.
 R: A proteção internacional do meio ambiente começou em 1972 com a conferência de Estocolmo que cr iou a de claração de Estocolmo em que o meio ambiente se tornou um direito fundamental. Posteriormente tivemos em 1992 a conferência do Rio, que cri ou a declaração do Rio e criou o conceito de desenvolvimento sustentável, dentre outros princípios. Dez anos depois tivemos a Rio +10 em joanesburgo, onde foi discutido temas pontuais do meio ambiente, como energia, poluição, água, diversidade, entre outros. E por fim em 2012 tivemos a Rio +20 que reiterou todos os princípios discutidos nas conferências anteriores. No caso concreto o princípio melhor aplicável é o dos recursos naturais compartilhados. 
 Q U E S T Ã O O B J E T I V A Acerca do direito internacional ambiental, julgue C(certo) ou E(errado) os seguintes itens. 
1 - Na Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, realizada em 1992, no Rio de Janeiro, fo i adotada a D eclaração do Rio sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, constituída de 27 princípios, todos de natureza obrigatória. - CERTO 
 2 - A Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança de Clima, de 1992, da qual o Brasil é parte, tem po r objetivo, em termos gerais, estabilizar as concentrações de gases de efeito estufa na atmosfera. - ERRADO 
3 - A Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança de Clima, de 1992, criou, como seu ó rgão supremo, a Co nferência das Partes, sendo que, na Terceira Conferência, realizada em Kyoto, no Japão, foi aprovado o Protocolo de Kyoto, que estabelece a m eta média de 6% da redução da emissão de gases de efeito estufa pelos países industrializados, a ser cumprida no período entre 2008 e 2012. – 
CERTO Q U E S T Ã O O B J E T I V A A Declaração do Rio de Janeiro sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, firmada em 1992 diante da Convenção que leva o mesmo nome (também conhecida como Rio -92), prevê em seu Princípio nº 15 que os Estados devem adotar medidas de proteção ao meio ambiente de acordo com suas capacidades. Quando houver ameaça de danos graves ou irreversíveis, a ausência de certeza científica absoluta não será utilizada como razão para o adiamento de medidas economicamente viáveis para ev itar a degradação ambiental. Nesse caso, estamos diante do princípio de Direito Ambiental: LETRA (D) - da precaução. 
SEMANA 16 C A S O C O N C R E T O 
 O petroleiro “APOLO”, navio mercante de bandeira canadense, carregado com 10 mil toneladas de óleo diesel navega a cerca de 9 milhas da costa brasileira quando é interceptado pelas autoridades brasileiras que exigem que o navio deixe esta faixa de navegação. Está correto o procedimento brasileiro? Explique, justifique e fundamente a sua resposta. 
R: Er rado, pois o navios possuem o direito de passagem i nocente, desde que esta não seja prejudicial a paz. 
 Q U E S T Ã O O B J E T I V A Assinale a opção correta 
Letra (D) - O direito de passagem i nocente e o direito de sobrevôo c onstituem restrições costumeiras à soberania do Estado sobre o seu território e estão garantidos a quaisquer navios e aeronaves.
 Q U E S T Ã O O B J E T I V A Julgue C(certo) ou E(errado) os itens abaixo, relativos ao direito do mar. 
O Brasil é signatário da Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar, de 1982. - CERTO 
O Brasil ajusto u o seu direito interno aos preceitos da Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar por meio da Lei n.º 8.617, de 1993, que reduziu a do ze milhas a largura do mar territorial brasileiro e adotou o conceito de zona econômica exclusiva para as 188 milhas adjacentes. - ERRADO 
 3- Os Estados sem litoral beneficiam-se do direito de participar, em base eqüitativa, do aproveitamento do excedente dos recursos v ivos das zonas econômicas exclusivas dos seus vizinhos. - CERTO

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