03 - consorcio modular wolkswagen - Caio

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1. Qual o risco de a VW tornar-se com o tempo, uma empresa vazia de competências na fabricação de caminhões e tornar-se dispensável na rede de suprimentos? 
Como forma de reduzir esse risco, a VW detem todo o planejamento estratégico (compra peças que não são dos parceiros, detém a posse de equipamentos em comum utilizados, realiza as atividades de projetos, desenvolvimento, certificação de veículo, qualidade e pós venda, por exemplo). Enquanto isso, os parceiros da linha de montagem são responsáveis pelo processo produtivo que é controlado pela VW. Como os parceiros são conhecidos da Volkswagem em outros negócios e tem-se a necessidade de confiança, até mesmo o risco de repassar informações estratégicas para fornecedores que mantém relações com os concorrentes, diante da conjuntura vivida de não possuir competência para a manufatura, se tornou menor face aos benefícios advindo desta parceria.
2. Se a ideia do consórcio modular é tão boa e representou sucesso comercial para a VW no mercado de caminhões, pelo menos nos 10 anos iniciais, por que não foi seguida nas plantas subsequentes da VW, inauguradas no Brasil? 
A VW não detinha competência na manufatura de caminhões, foi uma decisão influenciada pelo principal executivo de operações da VW, o ritmo da produção de caminhões (70 por dia) é mais lento do que de automóveis (1.700 por dia), a tecnologia de produto e processo em caminhões é mais estável do que em carros leves.
As plantas subsequentes eram: uma fábrica de motores e outra inaugurada para montar veículos Gold e Audi A3. A primeira estava relacionado a um produto chave no processo produtivo do veículo e a segunda, apesar de em grande parte terceirizada, os principais módulos do veículo continuam sendo de responsabilidade da VW (motor e transmissão). Esta é uma forma da VW garantir a confiabilidade dos seus produtos para o cliente. (projetos modulares híbridos)
3. Se uma empresa modulista causa uma parada de linha no consórcio modular, com correspondente prejuízo para todos, ela não é responsabilizada e por contrato não pode ser acionada judicialmente pelas outras por perdas incorridas. Quais os prós e contras desta forma de conduzir os relacionamentos entre os parceiros do consórcio? 
Como o pagamento aos parceiros somente são realizados quando da montagem final, entre a checagem de qualidade 7 e 8, de acordo com a quantidade de problemas do período e como os prejuízos incorridos fruto de parada da linha de produção no consórcio modular seriam compartilhados, vê-se como vantagem todos compartilham do mesmo objetivo. Como desvantagem, se vê a impunidade pelo prejuízo imputado ao grupo.
4. Você acha possível criar uma situação similar à customização em massa para a produção de caminhões em Resende? Descreva brevemente como isso poderia ser feito. 
Devido o ritmo da produção de caminhões (70 por dia) ser mais lento do que de automóveis (1.700 por dia) e a tecnologia de produto e processo em caminhões ser mais estável do que em carros leves seria possível a customização em massa através do layout de produção e produtos em módulos independentes, facilitando a realocação e montage, respectivamente e uma cadeia logística integrada a fim de flexibilizar o atendimento, desde o pedido até a entrega do produto final.
5. Como os parceiros da rede de suprimentos da VW Resende colaboram com a inovação dos projetos de novos produtos da empresa?
	Colaboram com a responsabilidade pela produção, fazendo com que a VW possa ter tempo e foco para pensar de forma estratégica em inovação, processos e melhorias futuras para a empresa.