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Manobras e Recursos Fisioterapêuticos para Expansão Pulmonar

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Manobras e Recursos Fisioterapêuticas para Expansão Pulmonar 
 
Indicação 
 Atelectasia 
 Hipoxemia PaO2 (< 60mmHg); 
 Portadores de dçs neuromusculares 
 Lesados medulares 
 Profilaxia da Insuficiência Respiratória 
 P.O. de cirurgias torácicas e/ou abdominais; 
 Prevenção de complicações pulmonares em pacientes acamados 
 Adjuvante para remoção de secreção brônquica 
 
Objetivos 
 
 Recuperar volumes e capacidades pulmonares 
 Prevenir ou reexpandir áreas colapsadas 
 Manter integridade das trocas gasosas 
 Prevenir acúmulo de secreções pulmonares 
 Mobilizar caixa torácica 
 Facilitar a expectoração de secreções pulmonares 
 Favorecer a mobilidade diafragmática 
 Favorecer a drenagem torácica (em derrames pleurais) 
 Pós - operatório 
- Estas técnicas incluem manobras: * manuais, *orientadas pelo fisioterapeuta e 
utilizadas com aparelhos; 
1) PROPRIOCEPÇÃO DIAFRAGMÁTICA 
Objetivos: 
- Favorecer a mecânica diafragmática; 
- Estimular a propriocepção do padrão diafragmático; 
2) INSPIRAÇÃO FRACIONADA 
O fisioterapeuta deve solicitar ao paciente que realize uma inspiração seguida 
de uma apneuse (pausa inspiratória) e assim sucessivamente até a CPT. 
- A fração utilizada é até três. 
OBS: ao fracionar a inspiração aumenta-se o volume pulmonar e a pausa 
realizada faz com que a ventilação colateral favoreça a distribuição do 
fluxo gasoso, fazendo com que o paciente mobilize um volume de ar 
maior na próxima incursão ventilatória; 
- “É possível expandir zonas pulmonares basais, aumentando a CRF e o VRI, 
promovendo uma maior distensão alveolar.” 
Cuello e cols. 
3) SUSTENTAÇÃO MÁXIMA DA INSPIRAÇÃO 
- A sustentação máxima da inspiração (SMI) é uma técnica que pode ser 
utilizada associada às outras técnicas reexpansivas; 
- Alguns autores citam aparelhos como forma de SMI, por exemplo: os 
incentivadores ventilatórios; 
- A técnica consta em se manter uma apneuse (pausa ao final da inspiração) 
por, aproximadamente, 5 a 10 segundos. 
O objetivo desta pausa é manter o ar por mais tempo nas VA, de forma a 
promover uma melhor ventilação pulmonar. 
- A maior aplicação da técnica está em pacientes submetidos a cirurgias 
torácica e abdominal. 
Azeredo, 2002. 
OBS: alvéolos lesionados levam mais tempo para se expandir; 
4) INCENTIVADORES VENTILATÓRIOS 
- Existem basicamente dois tipos de incentivadores: a fluxo e a volume; 
- Sua função é estimular o paciente a realizar inspirações mais profundas por 
meio de aparelhos que proporcionam um feedback visual; 
 
4.1) Incentivador à Fluxo 
• Este tipo de incentivador favorece a utilização de fluxos de ar altos num 
pequeno espaço de tempo por parte do paciente. 
• Fluxo Turbilhonar; 
• O paciente deve inspirar de forma que as três bolinhas do aparelho subam 
por aproximadamente 5 a 10 seg. 
• Favorecendo o treinamento do músculo acessório da inspiração; 
Respiron 
4.2) Incentivador à Volume 
- Este tipo de incentivadores gera menos trabalho ventilatório e altera menos a 
biomecânica ventilatória do paciente. 
- A inspiração realizada pelo paciente gera fluxos mais baixos, num intervalo de 
tempo maior. 
- Este tipo de técnica está mais relacionado à utilização da musculatura 
diafragmática e tem boa indicação em pacientes no pós-operatório de cirurgia 
abdominal, torácica e cardíaca, pois sua utilização gera menos dor; 
Voldyne 
5) EPAP (Pressão Positiva Expiratória nas Vias Aéreas) 
• O sistema é composto por uma válvula unidirecional acoplada a uma 
máscara facial e um gerador de PEEP (resistor); 
(Bruno Presto) 
• A terapia com EPAP é a forma mais simples de ofertar PEEP (pressão 
positiva expiratória final) em respiração espontânea; 
• Paciente sentado, com tronco levemente inclinado para frente apoiando 
MMSS sobre a mesa; 
• Tempo de aplicação 15 min., 2 X ao dia; 
OBS: variação da PEEP de acordo com o quadro do paciente. 
Os objetivos EPAP são: * aumentar a CRF, *favorecer a troca gasosa,* 
desobstrução pulmonar, * treinamento da musculatura expiratória. 
- Alguns estudos comprovam a eficácia da utilização da EPAP, no pós-
operatório, a fim de evitar atelectasias. 
 
6) EDIC - exercícios de fluxo inspiratório controlado 
 
 Direcionamento do fluxo inspiratório até a CPT associado ao 
alongamento do peitoral e todo gradil costal 
 Pode associar ao Espirômetro de incentivo 
 
7) EXERCÍCIOS DE COMPRESSÃO E DESCOMPRESSÃO 
 
 Objetivo de aumentar a negativação da área específica, direcionando e 
aumentando o fluxo e volume de ar 
 Expiração prolongada 
 Compressão torácica 
 Descompressão brusca no início da fase inspiratória 
 
Este exercício favorece tanto a reexpansão pulmonar quanto a desobstrução 
das vias aéreas e a expectoração. Terapeuta coloca a mão na base inferior das 
últimas costelas do paciente. Enquanto o paciente expira o fisioterapeuta faz 
uma compressão torácica para dentro e para baixo, e posteriormente uma 
descompressão súbita quando o paciente inicia a inspiração. Isto gera uma 
elevação no fluxo da expiração e uma variação súbita de fluxo durante a 
inspiração. 
 
8) MANOBRA DE BLOQUEIO TORÁCICO 
 
Atingir regiões pulmonares comprometidas pela deficiência ventilatória. Este 
exercício consiste na aplicação de uma força através das mãos do 
fisioterapeuta no final da expiração, em um dos hemitórax do paciente, fazendo 
com que o volume de ar colocado nas vias aéreas do paciente ocupe 
principalmente o hemitórax contralateral ao bloqueio, permitindo assim maior 
expansão deste. Está indicado para quadros de atelectasias encontradas no 
pulmão não bloqueado, durante a ventilação mecânica.

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