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E&P de Petróleo nas Bacias Pará Maranhão e Foz do Amazonas

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ 
INSTITUTO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO MAR E PETRÓLEO 
ENGENHARIA DE EXPLORAÇÃO E PRODUÇÃO DE PETRÓLEO 
 
 
 
ANA KAROLINA LACERDA LOBO 
BEATRIZ DOS SANTOS SANTANA 
LORENA CARDOSO BATISTA 
 
 
 
 
 
 
EXPLORAÇÃO E PRODUÇÃO DE PETRÓLEO NAS BACIAS 
FOZ DO AMAZONAS E PARÁ-MARANHÃO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Salinópolis, Pará 
2018 
Ana Karolina Lacerda Lobo 
Beatriz dos Santos Santana 
Lorena Cardoso Batista 
 
 
 
 
EXPLORAÇÃO E PRODUÇÃO DE PETRÓLEO DAS BACIAS FOZ DO 
AMAZONAS E PARÁ-MARANHÃO 
 
 
 
 
Revisão bibliográfica apresentada como requisito 
para avaliação da disciplina de metodologia 
cientifica da Universidade Federal do Pará. 
Orientador: Dr. Edson de Andrade Araújo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Salinópolis, Pará 
2018 
ANA KAROLINA LACERDA LOBO 
BEATRIZ DOS SANTOS SANTANA 
LORENA CARDOSO BATISTA 
 
 
EXPLORAÇÃO E PRODUÇÃO DE PETRÓLEO DAS BACIAS FOZ DO 
AMAZONAS E PARÁ-MARANHÃO 
 
 
Relatório Final, apresentado a Universidade 
Federal do Pará, como parte das exigências 
para obtenção de aprovação na disciplina de 
metodologia cientifica. 
Aprovado em: ____/____/____ 
 
 
Banca Examinadora 
 
 
Prof. Dr. Edson de Andrade Araújo 
Universidade Federal do Pará 
 
 
 
 
 
________________________________________________________ 
Prof. Dr. Thiago Rafael da Silva Moura 
Universidade Federal do Pará 
 
 
 
 
Salinópolis, Pará 
2018 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Chegou ao fundo do poço? 
Não desanime. Ainda há alguma chance 
de por aí existir petróleo. 
Mauro Sérgio de Morais 
 
 
 
 
 
Resumo 
O litoral Norte/Nordeste Brasileiro tem se apresentado como uma região promissora 
para exploração e produção de petróleo. Nesses locais, como as bacias Pará-
Maranhão e na Foz do Amazonas, estudos preliminares indicam a possibilidade da 
existência de quantidades significativas de hidrocarbonetos, despertando o potencial 
de produção desta área. Além disso, a exploração e produção de hidrocarbonetos 
podem implicar no desenvolvimento sustentável, econômico, social, entre outros 
itens. Contudo, as informações relacionadas às respectivas áreas são superficiais e 
se encontram dispersas implicando em problemas de reconhecimento real da 
situação de exploração e produção de petróleo nesses locais. Dessa forma, o 
objetivo deste trabalho é apresentar uma revisão geral da exploração das bacias da 
foz do Amazonas e Pará-Maranhão através de uma minuciosa revisão bibliográfica. 
Palavras-chave: Bacia sedimentar; foz do Amazonas; Pará-Maranhão; exploração; 
produção. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Abstract 
The North / Northeast Brazilian coast has presented itself as a promising region for 
exploration and production of oil. At these sites, such as the basin Pará-Maranhão 
and the basin Foz do Amazonas, preliminary studies indicate the possibility of 
significant amounts of hydrocarbons, thus awakening the production potential of this 
area. In addition, the exploration and production of hydrocarbons may imply 
sustainable, economic and social development, among other things. However, the 
information related to the respective areas are superficial and are dispersed implying 
problems of real recognition of the situation of exploration and production of oil in 
these places. Thus, the objective of this work is to present a general review of the 
exploration of the basins of the mouth of Amazonas and Pará-Maranhão a thorough 
bibliographical revision. 
Key-Words: Sedimentary basin; the mouth of the Amazon; Pará-Maranhão state; 
exploration; production. 
 
 
 
Lista de Imagens 
 
Figura 1 - Distribuição dos sistemas petrolíferos ................................................................. 10 
Figura 2 - Bacias sedimentares brasileiras ......................................................................... 11 
Figura 3 - Relações entre rocha geradora, reservatório e selante ....................................... 14 
Figura 4 - Localização dos setores e blocos ofertados na 11ª rodada ................................. 15 
Figura 5 - Áreas prioritárias para a conservação da biodiversidade .................................... 16 
Figura 6 - Pluma de sedimentação do rio Amazonas, com a localização dos blocos 
e setores ofertados na 11° rodada da ANP .......................................................................... 16 
Figura 7 - Mapa de localização da bacia Pará-Maranhão ................................................... 17 
Figura 8 - Sucessos exploratórios análogos ........................................................................ 18 
Figura 9 - Localização do Bloco da Foz do Amazonas ........................................................ 19 
Figura 10 - Localização do Bloco do Pará-Maranhão .......................................................... 19 
Figura 11 - Blocos ofertados da Pará-Maranhão ................................................................. 20 
Figura 12 – Localização dos blocos da Foz do Amazonas na 4º Rodada de Licitações ...... 21 
Figura 13 - Localização dos blocos do Pará-Maranhão na 4º Rodada de Licitações ........... 22 
Figura 14 – Localização dos setores da Foz do amazonas na 5º rodada de licitações. ...... 22 
Figura 15 - Localização dos setores da Foz do amazonas na 6º rodada de licitações ........ 23 
Figura 16 - Localização dos setores do Pará-Maranhão na 6º rodada de licitações ............ 23 
Figura 17 - Localização dos setores da Foz do Amazonas na 7º rodada de licitações ........ 24 
Figura 18 - Localização dos setores do Pará-Maranhão na 7º rodada de licitações ............ 24 
Figura 19 - Localização dos setores do Pará-Maranhão na 8º rodada de licitações ............ 25 
Figura 20 - Localização dos setores do Pará-Maranhão na 9º rodada de licitações ............ 26 
Figura 21 - Localização dos setores da Foz do Amazonas na 11º rodada de licitações ...... 27 
Figura 22 - Localização dos setores do Pará-Maranhão na 11º rodada de licitações .......... 27
Lista de Abreviações e Siglas 
 ANP Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis 
 MMA Ministério do Meio Ambiente 
 API American Petroleum Institute
 
Sumário 
1. Introdução ................................................................................................................................ 10 
2. Aspectos Teóricos ..................................................................................................................... 12 
 2.1 Rochas geradoras ...................................................................................................................... 12 
 2.2 Migração .................................................................................................................................... 12 
 2.2.1 Trapa ou Armadilha................................................................................................................ 13 
 2.3 Rochas-reservatório .................................................................................................................. 13 
 2.4 Rochas Selantes ......................................................................................................................... 13 
 2.5 Sincronismo ............................................................................................................................... 132.6 Bacias sedimentares .................................................................................................................. 14 
 2.6.1 Bacia da Foz do Amazonas ..................................................................................................... 14 
 2.6.1.1 Exploração de Hidrocarbonetos na Foz do Amazonas ....................................................... 15 
 2.6.2 Bacia Pará-Maranhão ............................................................................................................. 17 
 2.7 Rodadas de Licitações ............................................................................................................... 18 
 1º Rodada de licitações ................................................................................................................ 18 
 2º Rodada de Licitações ............................................................................................................... 19 
 3º Rodada de Licitações ............................................................................................................... 20 
 4º Rodada de Licitações ............................................................................................................... 20 
 5º Rodada de Licitações ............................................................................................................... 21 
 6º Rodada de Licitações ............................................................................................................... 22 
 7º Rodada de Licitações ............................................................................................................... 24 
 8º Rodada de Licitações ............................................................................................................... 25 
 9º Rodada de Licitações ............................................................................................................... 25 
 11º Rodada de Licitações ............................................................................................................. 26 
3. Metodologia ............................................................................................................................. 28 
4. Conclusão .................................................................................................................................. 29 
5. Referência Bibliográfica ........................................................................................................... 30 
6. Cronograma .............................................................................................................................. 32 
 
 
 
 
 
P á g i n a | 10 
 
1. Introdução 
 Considerado algo bem difícil de ser entendida, a distribuição do petróleo no 
mundo é considerada também bastante desigual (Figura 1). A maior concentração 
de jazidas petrolíferas está em países extremamente pobres em riquezas naturais, 
geralmente cobertos por desertos e selvas, já a menor concentração está localizada 
em países de clima temperado e com grandes riquezas naturais. Assim, as áreas 
com baixa produção, acabam tendo uma dependência dos países hegemônicos do 
petróleo. Tal fato é decorrente da geologia do subsolo, ou seja, da distribuição das 
bacias sedimentares que ocorreu a dezenas e centenas de milhões de anos atrás. 
 
Figura 1 - Distribuição dos sistemas petrolíferos 
Fonte: Elaborada por E. J. Milani et.al. 
 
 Uma bacia sedimentar possui diversos elementos que controlam sua 
existência e formam suas características, assim destaca-se que ela é muito 
importante para formação do conceito de sistema petrolífero. Tal conceito tem como 
objetivo esclarecer e dar sentido a existência, de maneira adequada, as diversas 
províncias petrolíferas conhecidas. 
 Com a evolução tectono-sedimentar da margem continental brasileira 
ocorreu o desenvolvimento desses elementos, cuja presença é fundamental para 
que uma determinada região seja atrativa na produção petrolífera. Desse modo, 
devido a características e condições físico-químicas da área estudada e a 
descoberta de hidrocarbonetos no litoral da Guiana Francesa em 2010 e 2011, 
despertou-se ainda mais a atenção para o provável potencial de formação geológica 
no litoral amapaense. 
 
P á g i n a | 11 
 
Figura 2 - Bacias sedimentares brasileiras. 
Fonte: Elaborado pelos autores E. J. Milani, J. A. S. L. Brandão, P. V. Zalán e L. A. P. Gamboa. 
 
 Assim sendo, entrando em sua parte histórica, a exploração de petróleo no 
Brasil possui três grandes fases: o período pré-petrobras, basicamente de atividades 
de reconhecimento; a etapa em que a Petrobras teve exclusividade na exploração; e 
a fase atual, sob a vigência da Nova Lei do Petróleo, caracterizada por intensas 
atividades em que várias companhias nacionais e estrangeiras atuam tanto em 
áreas anteriormente trabalhadas como em desafiadoras novas fronteiras. 
 O presente trabalho analisa os blocos e setores localizados na região da 
Bacia da Foz do Amazonas (litoral do Amapá) e na Bacia Pará-Maranhão, os quais 
foram ofertados juntos em algumas rodadas de licitações promovidas pela Agência 
Nacional do Petróleo (ANP). 
 
 
 
 
 
 
 
P á g i n a | 12 
 
2. Aspectos Teóricos 
 
 Ao longo de muito tempo, a indústria petrolífera foi gradualmente percebendo 
que para se encontrar jazidas de hidrocarbonetos de volume significativo era 
necessário que vários requisitos geológicos ocorressem simultaneamente nas 
bacias sedimentares. O estudo destas características e a simulação preliminar das 
condições ótimas para a existência de quantidades significativas, afim de atenuar o 
risco exploratório envolvido nas perfurações de poços, foram consolidados em um 
único conceito: o de sistema petrolífero (Magoon & Dow, 1994). Um sistema 
petrolífero ativo compreende a existência e o funcionamento com sincronia de quatro 
elementos (rocha geradora, rochas reservatório, rocha selante e trapa) e dois 
fenômenos geológicos dependentes do tempo (migração e sincronismo). 
 
 2.1 Rochas geradoras 
 A existência de uma acumulação, em determinado tempo geológico, de 
quantidades significativas de matéria orgânica, com qualidade adequada, 
depositadas junto com sedimentos, ocasiona a formação de uma rocha geradora, 
elemento primordial para a existência de hidrocarbonetos em grandes quantidades. 
São essas rochas que, sujeitadas a determinadas pressões e temperaturas, geram o 
petróleo em subsuperfície. Rochas geradoras são normalmente constituídas de 
material sedimentar de granulometria muito fina (fração argila), tais como folhelhos. 
 A princípio, quanto maior a quantidade de matéria orgânica, mais capacidade 
a rocha terá de gerar grandes quantidades de petróleo. Entretanto, a incorporação 
desta matéria orgânica na rocha deve vir acompanhada da preservação de seu 
conteúdo original, rico em compostos de Carbono e Hidrogênio. A temperatura na 
qual a rocha está gerando o petróleo, também influenciará no tipo de óleo gerado. 
De início, o óleo gerado é bastante viscoso, à medida que a temperatura aumenta, o 
óleo gerado vai ficando mais fluido e a quantidade de gás vai aumentando. 
. 
2.2 Migração 
 Uma vez gerado o petróleo, para que se haja uma acumulação é necessário 
que ele migre até se deparar com algum tipo de armadilha geológica. Tal processo 
ocorre quando o volume dos fluídos gerados se torna maior do que o querogênio 
original da rocha dita geradora, fazendo com que esta se torne supersaturada em 
hidrocarbonetos. Com isso, a pressão excessiva dos fluídosfaz com que a rocha 
geradora se frature, permitindo assim que ocorra sua expulsão. 
 Portanto, a viagem que os fluídos fazem até a chegada em um local que 
possui porosidade e outras características que o deixe apto para armazenamento, 
recebe o nome de migração. 
P á g i n a | 13 
 
2.2.1 Trapa ou Armadilha 
Outro requisito necessário para que haja a formação de uma jazida petrolífera 
é que os fluídos tenham o seu caminho interrompido por trapas (armadilhas) capaz 
de aprisiona-los. Este aprisionamento pode ser denominado trapeamento estrutural, 
estratigráfico ou misto. 
 
2.3 Rochas-reservatório 
Após ser gerado e ter migrado, o petróleo é acumulado em uma rocha 
conhecida como rocha-reservatório, esta deve ser portadora de espaço poroso onde 
o petróleo será armazenado e, depois, será extraído. Tais rochas, geralmente, são 
os arenitos e calcarenitos, porém, todas as rochas que contêm espaço intergranular 
também podem servir, em algumas vezes, de rocha-reservatório, como as ígneas e 
metamórficas. Os valores mais comuns de porosidade das destas rochas variam de 
5% a 35%. Ademais, as rochas porosas servem como rotas para migração dos 
fluidos de petróleo. 
 
2.4 Rochas Selantes 
Com os fenômenos de geração, migração e reservatório, os fluidos 
petrolíferos devem encontrar uma situação de impermeabilização, para impedir o 
seu escapamento. Normalmente, esse fato é promovido por rochas selantes, 
situadas acima do reservatório, impedindo assim que os fluidos escapem, 
aprisionando-os e formando uma acumulação. Rochas selantes têm como 
características a baixa permeabilidade e alta plasticidade, cuja transmissibilidade a 
fluidos seja menor que a do reservatório. 
 
2.5 Sincronismo 
 Fenômeno responsável por fazer com que todos os elementos, como as 
rochas, envolvidos no sistema petrolífero, se desenvolvam em uma escala de tempo 
adequada para formação e acumulação das jazidas de petróleo, ou seja, todos os 
elementos devem seguir uma ordem e estar em sincronia para que haja a formação 
do óleo (figura 3). 
 
 
 
 
 
P á g i n a | 14 
 
Figura 3 - Relações entre rocha geradora, reservatório e selante. 
 
Fonte: Livro Fundamentos de Engenharia de Petróleo, J. E. THOMAS. 
 
2.6 Bacias sedimentares 
 Entende-se que a maior parte das jazidas de petróleo do mundo está em 
bacias sedimentares, pois ao longo de muitos anos a matéria orgânica encontrada 
no subsolo sofreu um processo de decomposição, em função da ação de bactérias e 
da baixa quantidade de oxigênio, dando origem ao petróleo e ao gás natural. Por 
conseguinte, segundo o Plano Plurianual de Estudos Geológicos, elaborado pela 
Agência Nacional do Petróleo, dentre as áreas de maior potencial para possuir 
reservas de petróleo, a chamada Margem Equatorial é a mais promissora. Dentre 
essa região, algumas bacias encontram-se localizadas no litoral Norte/Nordeste 
brasileiro: as bacias Foz do Amazonas e Pará-Maranhão. 
 
2.6.1 Bacia da Foz do Amazonas 
 A Bacia da Foz do Amazonas corresponde à mais extrema bacia ao norte da 
margem continental brasileira, localizando-se em frente ao litoral do Estado do 
Amapá e parte do litoral noroeste do Pará. A bacia possui uma área total de 268.000 
km². A fase de exploração desta área iniciou-se durante as décadas de 1970 e 
1980, em águas rasas. Entretanto, o processo exploratório na Bacia da Foz do 
Amazonas foi retomado no final do ano de 1990, a partir de uma breve campanha de 
perfuração de quatro poços exploratórios, sendo três em águas profundas (entre 
2001 e 2004). 
 Apesar das muitas perfurações de poços, apenas três estão localizados em 
águas profundas, no cone do Amazonas. As seções da Fase Drifte (Neocretáceo) e 
da Fase Rifte (Eocretáceo) só foram amostradas por poços em águas rasas na 
porção noroeste da bacia. Os dados apresentados para a Fase Drifte são frutos de 
reinterpretação de dados dos poços existentes e, particularmente, os poços de 
águas profundas permitiram uma reinterpretação deste banco de dados sob a luz 
P á g i n a | 15 
 
dos avanços científicos das últimas duas décadas e tal fase transcorre até os dias 
atuais. 
 
2.6.1.1 Exploração de Hidrocarbonetos na Foz do Amazonas 
 A ANP aposta que a bacia da Foz do Amazonas pode apresentar potencial 
semelhante ou mesmo superior às bacias africanas (ANP, 2007). Além disso, dados 
da ANP (2013) mostram que os óleos identificados nessa bacia são leves e de boa 
qualidade (de até 44° API – medida de densidade). 
 Segundo dados da 11° rodada de licitações (ANP), no litoral do Amapá foram 
ofertados num total de quatro setores totalizando 97 blocos (figura 4) em uma área 
de 44.550 Km², sendo uma área coberta por unidades de conservação de proteção 
integral. O Ministério do Meio Ambiente (MMA) utiliza alguns critérios de importância 
biológica - insuficientemente conhecida, alta, muito alta e extremamente alta – e 
classifica como urgência as áreas estudadas como: “alta”, “muito alta” e 
“extremamente alta” (Figura 5). Dentre os 97 blocos ofertados, 83 localizam-se em 
uma área classificada como “extremamente alta” para a conservação da 
biodiversidade. 
 
Figura 4 - Localização dos setores e blocos ofertados na 11ª rodada. 
 Fonte: Elaborado pelos autores Orleno Marques da SILVA JUNIOR; Alessandra MAGRINI. 
 
P á g i n a | 16 
 
Figura 5 - Áreas prioritárias para a conservação da biodiversidade 
Fonte: Elaborado pelos autores Orleno Marques da SILVA JUNIOR; Alessandra MAGRINI. 
 
 Outro fator ambiental é a forte influência do Rio Amazonas, já que ao 
desaguar traz quantidades significativas de sedimentos, formando uma gigantesca 
pluma superficial nas águas. Caso haja derramamento de óleo, tal fator tem como 
problemática a consequência ambiental em ecossistemas, o que acarretaria uma 
provável inibição do processo de limpeza da área e ocasionaria a dispersão do óleo 
ao longo da pluma (figura 6). 
Figura 6 - Pluma de sedimentação do rio Amazonas, com a localização dos blocos e setores 
ofertados na 11° rodada da ANP. 
 Fonte: Elaborado pelos autores Orleno Marques da SILVA JUNIOR; Alessandra MAGRINI. 
P á g i n a | 17 
 
2.6.2 Bacia Pará-Maranhão 
 Com localização exclusivamente marítima, a Bacia petrolífera Pará-
Maranhão possui aproximadamente 48.000 km² de extensão e tem limites 
imprecisos com as Bacias de Barreirinhas e Foz do Amazonas (figura 7), haja vista 
que não é sabida a divisão das feições tectônicas localizadas nesta área. Ademais, 
a bacia se situa completamente em uma parcela oblíqua da margem continental de 
coordenadas noroeste e sudeste, nestes trechos a geometria de deformação se 
caracteriza com separação ortogonal. 
 Existem autores que se destacam com trabalhos consideráveis a respeito 
desta bacia, exemplos deles são Zanotto e Szatmari (1994), Brandão e Feijó (1994) 
e Silva (2007), assim como trabalhos feitos pela empresa Petrobras. Entretanto, a 
origem e evolução desta bacia é um ponto que não se tem muitas informações. 
 A bacia é de idade cretácea e se estende para águas rasas e profundas a 
partir da plataforma de ilha de Santana, localizada a oeste. Seu potencial foi ainda 
mais despertado com o sucesso análogo das bacias localizadas na margem africana 
(figura 8). 
 
 
 
 Figura 7 - Mapa de localização da bacia Pará-Maranhão 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Elaborado pela autora PINHEIRO, G. L. 
 
P á g i n a | 18 
 
Figura 8 - Sucessos exploratórios análogos 
Fonte: Brasil rounds 
 Sabe-se, ainda, que aexploração de hidrocarbonetos nesta área teve seu 
auge nas décadas de 70 e 80, com descoberta de óleo leve no poço 1-PAS-11 e que 
a bacia teve seu último poço perfurado em 1993, depois disso as informações a 
respeito de poços e da geologia de tal área se tornaram muito escassas. 
 
2.7 Rodadas de Licitações 
 As Rodadas de Licitações para Exploração, Desenvolvimento e Produção de 
Petróleo e Gás Natural são o único meio legal que o governo tem para conceder o 
direito de exercício dessas atividades econômicas no Brasil. As rodadas 
são realizadas periodicamente pela Agência Nacional do Petróleo (ANP) desde 
1997, quando foi promulgada a Lei do Petróleo. Antes da Lei do Petróleo, explorar 
petróleo e gás no Brasil era exclusividade da Petrobras. De acordo com a legislação 
atual, a União pode contratar empresas estatais e privadas para realizar essas 
atividades (G1, 2007). 
 
 1º Rodada de licitações 
 A primeira rodada de licitações foi realizada nos dia 15 e 16 de junho de 
1999 e já nesta rodada a bacia da foz do Amazonas foi ofertada (Figura 9), a 
primeira rodada de licitações tinha um formato diferente onde não se subdividia em 
setores e sim o bloco inteiro era ofertado, nesta rodada cinco empresas mostraram 
interesse pela bacia da Foz do Amazonas sendo elas: Esso, Petrobras, Shell, British 
Borneo e a vencedora da rodada BP. O interesse das empresas na região era 
bastante grande, mas estudos iniciais não demostraram ser efetivos para 
P á g i n a | 19 
 
prosseguimento da exploração da região tanto que nenhum poço chegou a ser 
perfurado. 
 
 Figura 9 – Localização do Bloco da Foz do Amazonas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Fonte: Brasil-Rounds 1º Rodada de licitações. 
 
 2º Rodada de Licitações 
 A segunda rodada de licitações foi realizada no dia 7 de junho de 2000 e 
uma das bacias ofertadas foi a do Pará-Maranhão (Figura 10) onde esta teve um 
bloco ofertado, houve interesse inicial de duas empresas sendo elas: Queiroz 
Galvão e a vencedora da rodada a The Coastal Corporation. Não houve indícios de 
maior exploração da área sendo o bloco devolvido no prazo estimulado pela ANP. 
 Figura 10 – Localização do Bloco do Pará-Maranhão 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
P á g i n a | 20 
 
 
 Fonte: Brasil-Rounds 2º Rodada de Licitações. 
 3º Rodada de Licitações 
 A terceira rodada de licitações foi realizada nos dias 19 e 20 de junho de 
2001, nesta rodada foram ofertados 3 blocos da bacia Pará-Maranhão (Figura 11), 
destes blocos dois se localizavam em águas profundas (BM-PAMA-2 & BM-PAMA-3) 
e um em águas rasas (BM-PAMA-4). Como ofertas obtiveram-se: Para o bloco BM-
PAMA-2 teve apenas uma única oferta feita pela empresa PanCanadian Petroleum 
Limited, o bloco BM-PAMA-3 teve oferta de três empresas sendo elas: Petróleo 
Brasileiro, PanCanadian Petroleum e a vencedora Phillips Petroleum Company e 
para o ultimo bloco BM-PAMA-4 não houve nenhuma oferta. 
 
 Figura 11 – Blocos ofertados da Pará-Maranhão 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Fonte: ANP 
 
 
 
 
 4º Rodada de Licitações 
 A quarta rodada de licitações foi realizada 19 e 20 de junho de 2001, nesta 
rodada ambas as bacias tiveram blocos ofertados sendo um total cinco blocos 
ofertados, sendo dois para as bacias Foz do Amazonas (Figura 12) e três para a 
bacia Pará-Maranhão (Figura 13). Nenhum dos blocos teve ofertas, devido ao 
pouco desenvolvimento nas rodadas anteriores. 
 
P á g i n a | 21 
 
Figura 12 – Localização dos blocos da Foz do Amazonas na 4º Rodada de Licitações 
Fonte: Brasil-Rounds-4 
 
Figura 13 - Localização dos blocos do Pará-Maranhão na 4º Rodada de Licitações 
Fonte: Brasil-Rounds-4 
 
 5º Rodada de Licitações 
 A quinta rodada de licitações foi realizada nos dias 19 e 20 de agosto de 
2003, tendo um total de 908 e blocos ofertados no total, sendo dois setores em 
águas rasas pertencentes à Foz do Amazonas com 156 blocos (Figura 14). Nesta 
rodada a ANP divulga o total de 93 poços já perfurados na região sendo 60 poços 
perfurados pela Petrobras e outros 33 para empresas que atuaram sobre contrato 
P á g i n a | 22 
 
com clausula de risco e com esses poços perfurados constatou-se a existência de 
duas acumulações sub-comerciais de gás. Os resultados com a venda dos setores 
foi excelente, haja vista, que na ultima rodada a bacia não possuía nenhuma oferta, 
então para o bloco (SFZA-AR1) foram arrematados 11 setores todos para Petrobras 
e para o bloco (SFZA-AR2) houve apenas um setor arrematado também para 
Petrobras. 
 
Figura 14 – Localização dos setores da Foz do amazonas na 5º rodada de licitações. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Fonte: Brasil-Rounds-5 
 
 6º Rodada de Licitações 
A sexta rodada de licitações foi realizada nos dias 16 e 17 de agosto de 2004, 
no total foram ofertados 913 blocos em 29 setores, tanto em terra quanto no mar. 
Para a área da Foz do Amazonas (Figura 15) foram ofertados 144 blocos em dois 
setores sendo localizados ambos em águas rasas e para área da Pará-Maranhão 
foram ofertados 24 blocos em dois setores, sendo ambos localizados em águas 
profundas (Figura 16). 
Foram arrematados 9 blocos na bacia da Foz do Amazonas localizados 
apenas em um único setor (SFZA-AR2) sendo todos para Petrobras e na região da 
Pará-Maranhão foram arrematados 3 blocos (SPAMA-AP1) todos para Petrobras.O 
prazo mínimo para exploração foi de seis anos e de acordo com os programas 
P á g i n a | 23 
 
exploratórios mínimos previa-se o investimento de R$ 2 bilhões apenas na fase 
inicial de exploração sendo este valor o total para todas as bacias. 
 Segundo a ANP, até o momento de apresentação da ata da sexta rodada, a 
bacia da Foz do Amazonas apresentavam 3 acumulações sub-comerciais de óleo e 
gas e nenhum poço perfurado enquanto a área da Pará-Maranhão apresentava 
apenas uma área de acumulação sub-comerciais de óleo e um poço perfurado na 
região. 
 
 Figura 15 - Localização dos setores da Foz do amazonas na 6º rodada de licitações. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Fonte: Brasil-Rounds-6 
 
 Figura 16 - Localização dos setores do Pará-Maranhão na 6º rodada de licitações. 
 Fonte: Brasil-Rounds-6 
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 7º Rodada de Licitações 
 A sétima rodada de licitações foi realizada nos dias 17, 18 e 19 de outubro 
de 2005, foram ofertados 1.134 blocos em 17 áreas de acumulação, sendo dois 
setores pertencentes a Foz do Amazonas com 135 blocos (Figura 17) e mais dois 
setores pertencentes a Pará-Maranhão com 21 blocos (Figura 18). Nenhum dos 
setores obteve nenhuma oferta, devido a grande investidora das bacias (Petrobras) 
ter arrematado blocos importantes na ultima rodada de licitações. 
 Figura 17 - Localização dos setores da Foz do Amazonas na 7º rodada de licitações. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Fonte: Brasil-Rounds-7 
 
 Figura 18 - Localização dos setores do Pará-Maranhão na 7º rodada de licitações. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Brasil-Rounds-8 
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 8º Rodada de Licitações 
 
A oitava rodada de licitações estava programada para acontecer nos dias 28 
e 29 de novembro de 2006, porém nas apresentações no dia 28 a rodada foi 
suspensa devida uma liminar judicial, apesardisso, foi ofertado dois setores da 
região do Pará-Maranhão com 21 blocos (Figura 19) e devido os problemas que 
ocorreram nenhuma oferta chegou a ser realizada. 
 
 Figura 19 - Localização dos setores do Pará-Maranhão na 8º rodada de licitações. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Fonte: Brasil-Rounds-8] 
 
 9º Rodada de Licitações 
 A nona rodada de licitações foi realizada dia 27 de novembro de 2007, foram 
ofertados 271 blocos em 14 setores, sendo dois setores ofertados para bacia Pará-
Maranhão sendo 47 blocos ofertados (Figura 20). Para o setor (SPAMA-AR1-NF) 
obtiveram se cinco blocos arrematados, sendo quatro blocos para Petrobras e um 
bloco para OGX, para o setor (SPAMA-AR2-NF) foram quatro blocos arrematados 
todos para OGX. Nesta rodada de licitações uma grande empresa mostrou interesse 
na área equatorial da margem brasileira, isso é devido aos bons de índices que os 
estudos mostrados pela Petrobras vinham mostrando. 
 A data de assinatura dos contratos foi no dia 5 de junho. Para que os futuros 
concessionários possam ajustar as garantias financeiras a serem apresentadas. 
 
P á g i n a | 26 
 
Figura 20 - Localização dos setores do Pará-Maranhão na 9º rodada de licitações. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Brasil-Rounds-9 
 
 11º Rodada de Licitações 
A 11ª Rodada de Licitações foi realizada no dia 14 de maio de 2013 foram 
ofertados 289 blocos, localizados em 23 setores de 11 bacias sedimentares, o 
leilão alcançou o objetivo de atrair empresas de pequeno e médio porte, além de 
grandes companhias petrolíferas. 
Destes foram ofertados blocos nos quatro setores da Foz do Amazonas 
(Figura 21) sendo dois setores em águas rasas e outro dois em águas profundas 
e mais dois setores para bacia Pará-Maranhão (Figura 22) todos em águas 
profundas, no total das bacias foram 103 blocos sendo, 97 localizados para região 
da Foz do Amazonas e 6 blocos para região Pará Maranhão. Deste total, apenas 
16 blocos foram arrematados, 14 blocos na bacia da foz do Amazonas pelas 
empresas: Total (5), Brasoil (3), BHP Billiton (2), BP (1), OGX (1), QG (1) e 
Ecopetrol (1) para a bacia foz do Amazonas; e 2 blocos na bacia Pará-Maranhão 
pela empresa QG (2). 
 Essa rodada foi de extrema importância pois empresas de grande, médio e 
pequeno porte visaram grande interesse na região após as novas descobertas de 
hidrocarbonetos na Guiana Francesa. A rodada apesar de bem sucedida, teve 
problemas com o licenciamento ambiental, pois com a descoberta de um novo 
coral próximo a região de exploração o IBAMA não emitiu seu licenciamento 
ambiental, fazendo com que a ANP suspendesse o prazo limite do final de 2017 
para o final de 2020, esperando que todos os problemas de licenciamento 
estejam resolvidos; tal fato foi maléfico para região já que a empresa Total 
demonstrava interesse em iniciar o estagio inicial de exploração. 
P á g i n a | 27 
 
Figura 21 - Localização dos setores da Foz do Amazonas na 11º rodada de licitações. 
Fonte: Brasil-Rounds-11 
 
Figura 22 - Localização dos setores do Pará-Maranhão na 11º rodada de licitações. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Brasil-Rounds-1 
P á g i n a | 28 
 
3. Metodologia 
 A metodologia utilizada no presente trabalho foi uma minuciosa revisão 
bibliográfica, a qual caracteriza-se como uma análise ampla de publicações de uma 
determinada área do conhecimento, e considera como um de seus instrumentos de 
pesquisa as publicações científicas em periódicos e livros. 
 Por conseguinte, a revisão de literatura foi realizada por meio de pesquisas 
acadêmicas e bibliográficas, utilizando artigos e trabalhos científicos, sites 
relacionados ao assunto proposto e uma ampla análise de dados. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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4. Conclusão 
 O petróleo é uma das fontes de energia mais utilizadas no planeta, sua 
importância leva a necessidade da busca por novas fronteiras com elevada 
capacidade de produção. Em consequência disso, as regiões com menor potencial 
de produção possuem uma forte dependência dos países com grande produtividade 
de hidrocarbonetos. 
 Em países emergentes, como o Brasil, a procura por regiões atrativas na 
produção petrolífera maximizou-se. Essa busca teve como descoberta um grande 
potencial na margem equatorial brasileira, nas bacias situadas no litoral 
Norte/Nordeste. Elas são a Foz do Amazonas e a Pará-Maranhão; ambas são 
caracterizadas por estarem em uma área com alta biodiversidade e apresentarem 
uma possível capacidade de exploração petrolífera. 
 Em função do potencial previsto, esses locais entraram em concessão em 
algumas rodadas de licitações promovidas pela ANP onde as bacias obtiveram 
pontos altos e baixos, mas conforme observado recentemente às bacias tem 
despertado interesse em diversas empresas, devido as recentes descobertas de 
hidrocarbonetos em regiões com condições similares as bacias, portanto, neste 
estudo avaliou-se o potencial para o desenvolvimento nas bacias citadas. 
 
 
P á g i n a | 30 
 
5. Referência Bibliográfica 
 
 ANP INCLUI 23 BLOCOS NA SEGUNDA RODADA DE LICITAÇÕES. Disponível 
em: <http://www.anp.gov.br/brasil-
rounds/round2/pdocs/Papresent/press_release%20R2.pdf>. Acesso em: 15 nov. 
2017. 
 B. Geoci. Petrobras, Rio de Janeiro, v. 15, n. 2, p. 299-309, maio/nov. 2007. 
 B. Geoci. Petrobras, Rio de Janeiro, v. 15, n. 2, p. 321-329, maio/nov. 2007. 
 Brandão, J.A.S.L., and Feijó, F.J., 1994, Bacia do Foz do Amazonas: Boletim de 
Geociências da Petrobras (Rio de Janeiro), v. 8, no.1, p. 91–100. 
 Cunha, P.R.C., Gonzaga, F.G., Coutinho, L.F.C., and Feijó, F.J., 1994, Bacia do 
Amazonas: Boletim de Geociências da Petrobras, v. 8, no. 1, p. 47–55. 
 FABIONOVICZ, Rosemari. Bacia Pará-Maranhão. In: Rodada de Licitações ANP, 
11., 2013, Rio Janeiro. Bacia Pará-Maranhão... Rio de Janeiro: [s.n.], 2013. p. 1-
61. Disponível em: <http://www.brasil-rounds.gov.br/round11/index.asp>. Acesso 
em: 05 dez. 2017. 
 FIGUEREDO, J. et al. Late Miocene onset of the Amazon River and the Amazon 
deep-sea fan: Evidence from the Foz do Amazonas Basin.Geological Society of 
America, [S.l.], v. 37 , n. 7, p. 619- 622, jul. [2009]. Disponível em: 
<http://geomorphology.sese.asu.edu/Papers/Figueiredo_Amazon_2009.pdf.Aces
so em: 24 nov. 2017. 
 JUNIOR, Luís Ercilio. Estudo Sedimentologístico da bacia Maranhão. 1979. 52 p. 
Tese (Mestrado em Geologia) - Universidade Federal do Pará, [S.l.], 1999. 
 MILANI, E.J et al. PETRÓLEO NA MARGEM CONTINENTAL BRASILEIRA: 
GEOLOGIA, EXPLORAÇÃO, RESULTADOS E PERSPECTIVAS..Brazilian 
Journal of Geophysics, [S.l.], v. 18, n. 3, p. 351-396, dez. 2001. Disponível em: 
<http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0102-
261X2000000300012&script=sci_abstract&tlng=pt>. Acesso em: 15 nov. 2017 
 MILLIAM, J.D., 1979, Morphology and structure of Amazon upper continental 
margin: American Association of Petroleum Geologists Bulletin, v. 63, p. 934–950. 
 Pasley, M.A., Shepherd, D.B., Pocknall, D.T., Boyd, K.P., Andrade, V., and 
Figueiredo, J.J.P., 2005, Sequence stratigraphy and basin evolution of the Foz do 
Amazonas Basin, Brazil: Search and Discovery Article 10082: 
http://www.searchanddiscovery.net/documents/2005/pasley/index.htm?q=%2Btex
t%3Acyclicity (February 2009). 
 PRIMEIRA Rodada de Licitações. 1999. Disponível em: <http://www.brasil-rounds.gov.br/Resultado_Rodadas/RESUMO_round1_resultados.asp>. Acesso 
em: 10 jan. 2018. 
 RESULTADOS da Segunda Rodada de Licitações. Disponível em: 
<http://www.anp.gov.br/brasil-
rounds/round2/Pdocs/Pinicial/Presultados.htm#bmpama1>. Acesso em: 15 nov. 
2017. 
P á g i n a | 31 
 
 RESULTADOS da Terceira Rodada de Licitações. Disponível em: 
<http://www.anp.gov.br/brasil-rounds/round3/pdocs/pinicial/presultados1.htm#bm-
pama-3>. Acesso em: 04 dez. 2017. 
 SEGUNDA rodada de Licitações. Disponível em: <http://www.anp.gov.br/brasil-
rounds/round2/Pdocs/Pinicial/Pwelcome.htm>. Acesso em: 04 dez. 2017. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
P á g i n a | 32 
 
6. Cronograma 
 
 
Período/ 
Atividade 
 
24/10/17 
à 07/11/17 
 
 
08/11/17 
à 22/11/17 
 
23/11/11 
à 07/12/17 
 
08/12/17 
à 22/12/17 
 
23/12/17 
à 06/01/18 
 
07/01/18 
à 25/01/18 
 
Revisão da 
bibliografia 
 
x 
 
x 
 
x 
 
x 
 
 
Análise de 
dados 
 
x 
 
 
x 
 
 
Relatório de 
pesquisa 
 
x 
 
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Redação e 
formatação 
 
x 
 
 
 
Defesa dos 
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