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aula 2 de economia

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MACROECONOMIA
PROF. SIMONE SCHMITZ
CONTAS NACIONAIS
As contas nacionais seguem um conjunto de princípios adotados por todos os países, elas têm por objetivo mensurar os principais agregados econômicos de uma economia.
PIB (Produto Interno Bruto)
PNB (Produto Nacional Bruto)
RN (Renda Nacional)
A ONU, trabalha no sentido de aperfeiçoar e padronizar as contas nacionais, de forma que estejam disponíveis informações relevantes dos países que as elaboram e que seja possível de comparar as economias do mundo.
MÉTODO DO VALOR ADICIONADO
Embora as contas nacionais retratem o valor dos bens e serviços destinados ao consumidor final, é possível saber a contribuição de cada empresa para o Produto Nacional.
No exemplo a seguir, o produtor agrícola produz trigo e o vende por um valor de R$ 380,00, se ele fosse o único produtor deste país, o valor do PIB seria de R$ 380,00.
O produtor vende para o Moinho de trigo, que compra o trigo e reutiliza na produção de farinha e vende por R$ 588,00, então o PIB seria de R$ 588,00.
No mundo real, o valor adicionado é calculado a partir das notas fiscais emitidas pelas empresas.
METODO DO VALOR ADICIONADO
PRODUTOAGRÍCOLA
PRODUTO AGRÍCOLA
DESPESAS
RECEITAS
Salários 192
Vendas de trigo para o Moinho 338
Juros 72
Aluguéis 48
Lucros 26
TOTAL 338
TOTAL 338
MÉTODO DO VALOR ADICIONADO
MOINHO DE TRIGO
MOINHO DE TRIGO
DESPESAS
RECEITAS
Salários 120
Venda de farinha para padaria 588
Juros 24
Aluguéis 36
Lucros 70
Compra de trigo do produtor 338
TOTAL 588
TOTAL 588
MÉTODO DO VALOR ADICIONADO
PADARIA
PADARIA
DESPESAS
RECEITAS
Compra de farinha do moinho 588
Vendas de pães 939
Salários 144
Consumidores finais
Juros 48
Aluguéis 72
Lucros 87
TOTAL 939
TOTAL 939
PIB VERSUS PNB
PIB é o somatório de todos os bens e serviços finais produzidos dentro do território nacional em um dado período, valorizados os preços de mercado, sem levar em consideração se é ou não produzido por empresas nacionais.
PNB é o somatório de todos os bens e serviços finais produzidos por empresas que são de propriedade nacionais.
O PIB é maior que o PNB pois a quantidade de empresas multinacionais no Brasil é muito superior as empresas brasileiras.
Para converter o PIB em PNB é preciso deduzir o valor das rendas enviadas ao exterior e somar as rendas recebidas do exterior: os juros, os lucros e os royalties.
PIB REAL X PIB MONETÁRIO
O PIB real é calculado de forma a excluir os efeitos da inflação, para isso é necessário estabelecer um ano base, por exemplo, se quisermos saber o PIB de 2010, multiplicaremos a produção de 2010 pelos preços de 2010, e a produção de 2011 pelos preços de 2010 e descontamos a inflação acumulada de um ano para o outro para saber do crescimento efetivo do país neste período.
O PIB monetário é o valor divulgado pelos órgãos de imprensa, ele representa o valor da produção do país num período multiplicado pelos preços no mesmo período do ano.
PIB COMO BEM-ESTAR
O PIB não mede adequadamente o bem-estar da coletividade porque não registra a economia informal, não considera distribuição de renda, não considera os custos sociais derivados do crescimento econômico.
Em função destas limitações a ONU calcula o Índice de Desenvolvimento Humano que leva em conta: expectativa de vida, nível de alfabetização, grau de instrução e renda, mortalidade infantil, leitos hospitalares e consumo de calorias e proteínas per capita.
O PAPEL DO ESTADO NA ECONOMIA
De acordo com Rossetti (1995) o Estado tem três deveres a cumprir:
Proteger a sociedade da agressão e da invasão por outras sociedades independentes.
Proteger cada membro da sociedade da injustiça e da opressão, praticando uma adequada administração da justiça.
Manter obras públicas.
Mas o Estado passou a assumir um papel ativo no cenário econômico, pois ele estimula a capacidade de consumo de toda a sociedade.
METAS ESTRUTURAIS
Tais metas pretendem alterar a estrutura econômica do país, ou seja, a distribuição da atividade econômica por setor de atividade: setor primário (atividade agrícola e extrativista) setor secundário (atividade industrial) e setor terciário (serviços em geral).
Mudar a estrutura econômica de um país não é algo fácil e não pode ser atingido a curto prazo.
O Brasil até o início do século XX, tinha uma estrutura econômica agrário-exportadora, ou seja, produtos agrícolas de exportação: açúcar, algodão, borracha, cacau e café.
METAS CONJUNTURAIS
São metas passíveis de serem atingidas no curto prazo, pois é a situação atual do país.
Implica o conjunto de circunstâncias econômicas pelas quais o país se encontra.
As metas conjunturais mais desejáveis são o pleno emprego e a estabilidade dos preços.
Estabilidade dos preços significa inflação sob controle e pleno emprego significa uma situação em que os recursos produtivos são utilizados na sua capacidade máxima (mão-de-obra, máquinas e equipamentos) sem ociosidade.
POLÍTICA ECONÔMICA
Por política econômica entende-se o conjunto de ações tomadas por um governo para atingir determinados fins econômicos, sejam eles de curto ou de longo prazo.
Essas ações são estruturadas sobre as leis e princípios econômicos desenvolvidos pela ciência econômica.
As políticas econômicas afetam e são afetadas pelas políticas públicas e elas não devem entrar em conflito entre si.
Para atingir a estabilidade macroeconômica no curto prazo, o Estado tem à sua disposição: a política fiscal, monetária, cambial, comercial e de rendas.
POLÍTICA FISCAL
A política fiscal compreende dois conjuntos de medidas: a política de gastos públicos, que compreende o controle de gastos do governo, e a política tributária, que diz respeito à arrecadação de impostos.
A diminuição dos gastos públicos é importante para a redução da demanda agregada, pois com a redução do ritmo da atividade pública, a renda disponível para o consumo das famílias não aumenta, impedindo uma elevação brusca da demanda por mercadorias e serviços.
Por outro lado, a elevação de impostos reduz ainda mais a renda disponível, sendo esse mais um desestímulo à demanda agregada.
POLÍTICA MONETÁRIA
A inflação e o desemprego também podem ser combatidos por meio do controle da moeda.
O incremento da quantidade de moeda em circulação, por elevar a renda, pode estimular o consumo e, os níveis de emprego, contudo, se a quantidade de moeda posta em circulação for excessiva, haverá inflação.
A moeda manual é composta pelo papel-moeda e pelas moedas metálicas em poder do público.
A moeda escritural corresponde aos depósitos à vista na rede bancária.
A emissão de moeda cabe ao Banco Central.
Os depósitos compulsórios representam uma parcela dos depósitos à vista que os bancos comerciais devem colocar à disposição do Banco Central, controlando a rapidez da multiplicação da moeda.
POLÍTICA CAMBIAL E COMERCIAL
A política cambial irá definir a maneira pela qual o valor da moeda nacional será determinada em relação à moeda estrangeira, através do regime de taxas cambiais fixas(definido pelo Banco Central) ou o regime de taxas cambiais flutuantes(depende do mercado de câmbio).
A política comercial compreende um conjunto de medidas que visam aumentar as exportações e restringir as importações.
As políticas comerciais são controladas pela Organização Mundial do Comércio, pois estamos na era da globalização e as exportações são inevitáveis.
POLÍTICA DE RENDAS
A política de rendas consiste na interferência do governo nos preços e salários praticados pelo mercado, no intuito de atender a interesses sociais, o governo tem a capacidade de interferir nas forças do mercado e impedir o seu livre funcionamento.
É o que ocorre quando o governo realiza um tabelamento de preços com o objetivo de controlar a inflação.
TÍTULOS PÚBLICOS
Letra do Tesouro Nacional (taxa fixa).
Letra Financeira do Tesouro (taxa SELIC).
Nota do Tesouro Nacional série B: acrescida de juros definidos no momento da compra.
Nota do Tesouro Nacional principal (IPCA).
Nota do Tesouro Nacional série C (IGP-M).
Nota do Tesouro Nacional série F: rentabilidade prefixada paga semestralmente.
DÍVIDA LÍQUIDA DO SETOR PÚBLICO
Compreende o total de dívidas do governo, incluindo os títulos públicos emitidos, descontados os créditos a receber.
No final de 2010, esta dívida somava R$ 1.450.709 milhões o que corresponde a 40,1% do PIB.
Para convencer potenciais investidores a direcionar seus recursos para a compra de títulos, o governo promete pagar um prêmio ao potencial investidor, ou seja, o pagamento de uma taxa de juros. 
TAXA SELIC
Taxa de juros praticada pelo governo sendo uma das mais elevadas do mundo a do Brasil.
Em outubro de 1997 o mundo passava pela Crise dos Tigres Asiáticos o que causou muita instabilidade nas finanças internacionais, para conter a fuga de capitais do Brasil, o governo tentou segurá-los elevando a taxa SELIC.
Em janeiro de 1999, o Brasil sofreu um ataque especulativo e os investidores internacionais perderam a confiança na economia brasileira e o governo optou pela taxa cambial flutuante.
No segundo semestre de 99 a taxa de juros se estabilizou e passou a ser usada para controlar a inflação.
TAXA DE JUROS E DÍVIDA PÚBLICA
Boa parte dos títulos do governo é corrigida pela taxa de juros, a nossa dívida pública, além de muito alta, cresce muito rapidamente.
Como grande parte das compras por parte das famílias é feita à prazo, uma taxa elevada de juros inibirá as vendas e a produção.
Os empresários serão desestimulados a investir, pois os empréstimos bancários a juros elevados irão corroer seus lucros.
A dívida interna do governo cresce mais rapidamente e dificulta a eliminação do déficit público.
DÍVIDA EXTERNA
Ao contrário da dívida interna, a dívida externa encontra-se equilibrada, na década de 80 passou a representar 50% do valor do PIB.
A partir de 2003, em função dos superávits da balança comercial e do incremento das reservas cambiais, a dívida externa passou a ter uma queda.
Em 2008 a dívida externa bruta somava U$ 200.192 milhões, mas o volume de reservas atingia U$ 193.783 milhões, ou seja , 12,7% do PIB.
O Brasil perdeu parte de sua capacidade de oferecer produtos e serviços à população e de realizar investimentos públicos em função do seu elevado grau de endividamento.
FUNÇÃO DA MOEDA
Instrumento de troca: função principal.
Denominador comum de valores: por meio da moeda é possível compara os valores de diferentes mercadorias.
Reserva de valor: quanto maior for a inflação de um país, mais rapidamente a moeda perde o valor e vice-versa.
MOTIVOS PARA RETER A MOEDA
Motivo transação: as pessoas preferem manter parte da sua renda para pagar suas contas e adquirir bens e serviços.
Motivo precaução: as pessoas preferem manter parte da sua renda para os imprevistos como doenças, desemprego, etc.
Motivo especulação: o público pode reter moeda para especular , pois a moeda tem a vantagem da liquidez imediata, ou seja, é aceita no mundo inteiro para troca de mercadorias.
INFLAÇÃO
A inflação consiste num aumento generalizado de preços, ou seja, é a perda do valor da moeda.
A inflação é resultante do desequilíbrio entre a demanda e a oferta.
Quando a demanda está em equilíbrio com a oferta, os preços tendem a permanecer estáveis.
Quando a demanda é superior à oferta, os preços sobem, gerando inflação: inflação de demanda.
Quando a oferta é maior que a demanda, os preços tendem a cair, gerando deflação.
Inflação inercial é uma situação especial em que a inflação não é gerada por uma demanda muito elevada ou por uma oferta reduzida, mas por uma indexação da economia.
BALANÇO DE PAGAMENTOS
O balanço de pagamento é composto por várias contas:
Transações correntes da balança comercial: exportações e importações de mercadorias.
Transações correntes da balança de serviços: viagens internacionais, seguros, transportes, rendas de capital, serviços governamentais, etc.
Transferências unilaterais: saldo em conta corrente, reinvestimento, empréstimo, financiamentos, amortizações, etc.
BALANÇA COMERCIAL
Mede os ingressos e saída de dólares do país decorrentes das importações e importações.
A extrema valorização do real frente ao dólar teve suas vantagens ao consumidor final, mas enquanto as importações cresciam, o ritmo das exportações era muito lento.
Essa valorização do Real tornou muitas mercadorias nacionais pouco competitivas no mercado internacional.
BALANÇA DE SERVIÇOS
Mede a entrada e saída de dólares decorrentes das importações e exportações de serviços.
Destaca-se o item Renda de Capitais, recentemente em função da sua representatividade tem sido apresentado de forma independente.
Renda de Capitais engloba as despesas com o pagamento de juros da dívida externa e a remessa de lucros e dividendos das empresas multinacionais instaladas no país.

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